O Retorno de Kira escrita por Perola, Hunter-nin


Capítulo 11
Inocência - Parte 3


Notas iniciais do capítulo

Música do cap: I’d Lie da Taylor Switch.



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O carro ganhava velocidade e se afastava da residência dos Matsudas. Yukiko, no banco do passageiro, observava a cidade encoberta pela escuridão da noite sem lua. A falta de sirenes, gritos, lágrimas e tristezas alegravam-na profundamente. Em momentos de reflexão como este é que percebia como era certo o que fazia.

- Quanto quer por seus pensamentos?

- Para você? Muito mais do que imagina.

- Está hostil. Ainda está pensando no que aconteceu mais cedo?

- Só quero que uma coisa fique bem clara Near. – Ela alegou mirando pelo canto do olho. – Eu não estou nisso por ser sua amiga e muito menos por querer ajudá-lo.

- Entendo. Posso saber por que então está participando da investigação?

- Para provar que sou filha de Yagami e que, mesmo assim, sou inocente.

- Aparenta estar bem confortável para quem acabou de descobrir que é filha de um assassino.

- Meu pai é Touta Matsuda. Foi ele quem me criou e me ensinou a diferença entre o certo e o errado. Contudo, não vou negar a genialidade que corre pelas minhas veias. Linda me contou sobre o quanto ele era esperto e até mesmo sobre seu respeito por ele. Sendo assim, é meu dever mostrar para esse tal de D-Kira que ele não tem a capacidade e nem o direito de agir sob o codinome do meu pai biológico. Kira fez muitas coisas erradas, mesmo sendo em prol da justiça. Ele matou pessoas inocentes e eu não permitirei que mais alguém ache que pode realizar o trabalho de um Deus. Eu que tenho o direito de usar esse nome não faço questão, mas também não autorizei ninguém a usá-lo.

Near a mirou quieto. A firmeza da garota enquanto falava sem olhá-lo era perceptível até mesmo para o mais idiota dos homens. Como ele poderia suspeitar de alguém com tamanho censo de honra e justiça? Então, por que não era capaz de baixar a guarda perto dela?

I don’t think that passenger seat

Acho que esse banco do passageiro

Has ever looked this good to me

Nunca pareceu tão bonito assim!

He tells me about his night

Ele me conta sobre a sua noite...

I count the colors in his eyes

Enquanto eu conto as cores dos seus olhos.

- Não podemos nos tratar como inimigos quando temos o mesmo objetivo.

- E o que queres que eu faça? Simplesmente esqueça e finja que não tentaram me prender a menos de 2h atrás?

Ele nada respondeu. Reconhecia a verdade bem diante de seus olhos. No entanto, nunca teve de pedir desculpas a ninguém e não sabia como começar. O fato de não se sentir culpado não ajudava em nada sua situação.

- Pode me dizer de onde veio o nome de D-Kira?

Near quase deixou transparecer o alivio que sentiu por Yukiko dar o primeiro passo no que, com um pouco de sorte, se tornaria o tratado de paz entre eles.

- Donkey-Kira.

A raiva inundou a alma da loira ao escutar tal atrocidade e ela teve de usar toda sua força para não demonstrar tal sentimento. A vontade de escrever o nome do detetive no caderno latejava em sua mão.

- Não acha um pouco ofensivo? – Perguntou imprimindo a sua voz uma curiosidade calma que estava longe de sentir.

- Somente um idiota para acreditar que está no mesmo nível de Kira.

Yukiko conseguiu acalmar um pouco a sensação ruim que a sufocava. Realmente, Near respeitava seu pai mais do que qualquer um e reconhecia a capacidade dele.

Don’t ever fall in love

Nunca se apaixonou de verdade...

He swears, as he runs his fingers through his hair

Ele jura, passando a mão em seu cabelo.

I’m laughing ‘cause I hope he’s wrong

Eu rio, porque torço para que ele esteja errado...

And I don’t think it ever crossed his mind

Acho que na verdade isso nunca passou por sua cabeça.

He tells a joke, I fake a smile

Ele conta uma piada, eu finjo que acho graça

But I know all his favorite songs

Mas sei todas as suas músicas favoritas!

- Sua namorada é que não deve gostar do tempo que você dedica a essa investigação.

- Eu não tenho namorada.

- Ah! Desculpa. É que como nunca vi uma aliança em sua mão, não pensei que fosse casado. Se bem que faria sentido não ter nada que pudesse delatar a existência dela e...

- Também não sou casado. – Ele a interrompeu.

- Vai me dizer que vive somente para o trabalho?

- Vai me dizer como uma analise do inimigo terminou na minha vida pessoal?

Near mirou a garota ao seu lado. Yukiko já o olhava diretamente e sem vergonha ou constrangimento. A confiança de quem não tem nada a esconder novamente o fazia crer que ela era inocente.

- Como eu vou saber? – Ela rebateu com outra pergunta.

- É você quem está fazendo as perguntas.

Yukiko abaixou a perna que se encontrava escorada no banco e sentou-se virada para frente, concentrada no caminho que chegava ao fim.

- Acho que só estou curiosa. Você passou meses me analisando e reparando em cada hábito meu, sempre em busca de alguma prova que me incriminasse. Acho que eu só queria te conhecer um pouco mais. Não é justo que você saiba tudo sobre mim e eu não saiba nada sobre você.

- Você já sabe mais até mesmo do que Linda.

Yukiko o olhou indecisa entre acreditar ou não nas palavras deles. Não se sentia como alguém intimo do jovem detetive, contudo era fácil imaginá-lo como alguém que não se abria com ninguém.

- Ainda assim. É estranho saber que você me conhece tão bem e eu sei tão pouco sobre você.

- Logo você se acostuma a essa condição.

- Pelo visto você não fez sua pesquisa corretamente, do contrário saberia que...

- Você nunca desiste? – Ele, novamente, a interrompeu. – Infelizmente eu sei disso e sei que será difícil convencê-la a não seguir em frente. Mas não pode me culpar por ter esperanças.

And I could tell you

E eu poderia te dizer

His favorite color's green

Que a sua cor preferida é o verde

He loves to argue

Ele adora discutir

Born on the seventeenth

Nasceu no dia 17.

His sister's beautiful

Sua irmã é linda

He has his father’s eyes

Ele tem os olhos do pai dele

And if you ask me if I love him…

E se me perguntar se o amo...

I’d lie

Eu mentiria...

- O que mais você sabe sobre mim?

- Isso é importante?

- Claro que sim.

- Não vejo o motivo.

- Eu preciso saber até onde fui investigada. Preciso saber até que ponto confia em mim. Ou continuarei fazendo perguntas até saber tudo sobre você.

Near suspirou pesadamente antes de responder o que ela tanto queria ouvir.

- Sua cor favorita é cinza, você odeia melancia, seu chocolate favorito é o amargo e flores, sem dúvidas, é o presente mais errado.

Ela o olhava sem esconder a surpresa.

- Quando está nervosa morde a unha do dedão e quando não sabe o que dizer morde o lábio inferior exatamente como está fazendo agora. Você é muito parecida com sua mãe, mas a semelhança se restringe ao físico. O urso de pelúcia, onde guarda seu diário, é seu maior tesouro. Adora ler Byron, odeia ser forçada a dançar músicas lentas e gosta de tentar me desconcertar com esse vestido.

- Você realmente prestou atenção em alguns detalhes. – Falou após alguns minutos em silêncio.

- Sei também que está mentindo o tempo todo. – Ela virou-se rapidamente assustada para seu acompanhante. – Você mente ao agir como uma criança, ao se comportar como uma adolescente comum e ao se fingir de mulher adulta.

- E o que eu sou então?

- Eu não sei. – O silêncio reinou no veiculo novamente, enquanto se aproximavam da casa em que a festa acontecia. – Mas gostaria que me mostrasse quem você é. – Ele falou repentinamente.

- Como?

- Sou seu amigo Yukiko. Não precisa mais mentir na minha frente.

O som da música alta invadiu seus ouvidos e seus olhos se mantinham presos no homem que saia do carro parado. Dando a volta no veiculo, Near se portou como um cavalheiro ao abrir a porta para a jovem.

- Obrigada. – Ela sorriu e não estranhou a mão em suas costas guiando-a para a investigação que teria inicio.

He looks around the room

Ele olha por volta da sala

Innocently overlooks the truth

E inocentemente, capta a verdade...

Shouldn’t I like your walk

Eu não deveria gostar do seu caminhar?

Doesn’t he know that i’ve had it memorized for so long

Será que ele não sabe que eu decorei faz muito tempo...

Sob os olhares atentos dos Shinigamis, ambos entram na pequena festa.

- Acalme-se Raiya. Você sabe o que acontece com quem interfere na vida dos humanos.

- Não pretendo perder minha vida por uma simples garota. Dispenso seus conselhos.

- Então esfria essa cabeça e vamos ver o que ela vai aprontar.

- Por quê? Ela nem mesmo aparenta lembra-se da nossa existência ou da Death Note.

- Ninguém vai acreditar em mim quando eu falar que você ficou morrendo de ciúme de uma humana.

- Eu não tenho motivos para sentir ciúmes dela.

- Então por que encara aquele homem com tanta raiva?

Raiya nem ao menos se prestou a responder e seguiu o casal que atraia os olhares dos presentes na festa. Afinal, não era comum Yukiko Matsuda aparecer nas reuniões dos colegas de colégio, muito menos acompanhada. A loira mirou os deuses da morte que a seguiam incansavelmente e, com apenas um olhar, respondeu a todas as duvidas deles.

Mais calmo, Raiya a observava voltar a encenar enquanto apresentava Near à dona da festa. Não havia razões para o que sentia, contudo era mais forte do que ele. A vontade de proteger a usuária do Death Note, o orgulho que sentia pelo brilhantismo dela e o medo de que algo naquele complexo plano desse errado... Era tudo tão novo que chega a assustá-lo. Ele sabia que um dia ela cairia. Todos caem. Essa era a realidade. Ao se envolver com o Death Note, se está fadado a uma queda. O Shinigami aceitava essa condição, só não aceitava o desejo de que esse dia demorasse a chegar.

He sees everything in black and white

Ele vê tudo em preto e branco,

Never let nobody see him cry

Nunca deixa que o vejam chorar.

I don’t let nobody see me wishing he was mine

E eu não deixo ninguém ver, que desejo que ele seja meu.

Yukiko cumprimentava a todos por quem passava, surpreendendo alguns com quem nunca conversou antes, puxando Near pela mão. O detetive sabia que deveria ficar atento aos rostos pelos quais passava, entretanto não era capaz de desviar sua concentração das mãos unidas.

A loira não demonstrava se importar com o fato de estar tão próxima dele. Rindo alegremente, o apresentava a todos os alunos. A falsa impressão da maioria era óbvia e ele sentia que precisa fazê-la entender a imagem que passavam.

- Você já percebeu o que está fazendo? – Ele sussurrou no ouvido da garota após puxá-la para perto de si.

- Te apresentando aos alunos do meu colégio? Era esse meu trabalho, não é? – Ela respondeu no mesmo tom de voz, se aproximando ainda mais do homem, descansando a mão que ainda estava solta sobre o peito e acariciando a camisa com as pontas dos dedos, impressionando-o.

- Se continuar assim, eles pensarão que estamos envolvidos. – Near resolveu por ser direto e levantou a cabeça para mirá-la nos olhos, transmitindo através do olhar toda a seriedade do assunto.

- Deixe que pensem. Você fez o favor de praticamente gritar com essa cena. – Ela sorriu e voltou a puxá-lo pela mão.

I could tell you

E eu poderia te dizer

His favorite color’s green

Que a sua cor preferida é o verde

He loves to argue

Ele adora discutir

Born on the seventeenth

Nasceu no dia 17.

His sister’s beautiful

Sua irmã é 7inda

He has his father’s eyes

Ele tem os olhos do pai dele

And if you ask me if I love him…

E se me perguntar se o amo....

I’d lie

Eu mentiria...

Entre tantas apresentações, ele notou que vários alunos possuíam vinculo com policiais. Desde filhos e afilhados, até somente vizinhos de primos. Contudo, Yukiko o alertou para um pequeno grupo de alunos em particular. Três garotos e uma garota que estavam sempre juntos. A jovem era a irmã caçula de uma das vítimas de Kira.

- Ela sempre esteve envolvida em problemas e já foi reprovada 3 vezes. O ruivo se uniu ao grupo há pouco tempo. Eles vivem dizendo que essa cidade não presta, que o Japão é governado por bandidos e adoram dizer que pessoas sujas devem morrer.

- Pessoas sujas? – Ele perguntou curioso e pela primeira vez concentrado em algo que não fosse sua acompanhante.

- Qualquer um que não seja politicamente, moralmente, eticamente entre vários outros mente, correto.

Perante a esclarecedora explicação, Near só foi capaz de direcionar seu olhar incrédulo para a loira. Yukiko nem ao menos se importou e continuou seu relato incansável, enquanto se aproximava, juntamente com o detetive, de uma mesa onde se tinha disposto várias bebidas diferentes. Naturalmente, ela se serviu de um pouco de coca-cola misturada com whisky e pretendia beber antes de ter seu drink roubado pelo homem.

- Seu pai me mata se souber que você bebeu isso na minha frente.

- Pensei que você não fosse babá de uma quase mulher adulta. – Ela provocou.

- E não sou. – Perante o sorriso dela, Near não resistiu à tentação de brincar. – Mas não posso permitir que crianças bebam bebidas alcoólicas.

Chocada, Yukiko rebateu rapidamente ao desafio. – Pois bem. Dê essa bebida a alguém que possa saboreá-la, então.

- Como?

- Se nem eu nem você podemos tomá-la, de que adianta segurar o copo?

- Por que eu não posso tomá-la?

- É tão lógico. Pessoas de idade sempre precisam tomar algum tipo de remédio e todos sabem que álcool e medicamentos não devem se misturar.

He stands there, then walks away

Ele fica ali parado, depois vai embora.

My God, if I could only say

Meu deus, se ao menos eu pudesse dizer

I’m holding every breath for you

Que todo o meu fôlego vai por ele...

Ambos se miravam isolados em seu mundo particular até que uma música nova começou a tocar. Sem nem identificar o som, ela se despediu alegando que iria dançar. No meio da sala e juntamente com outras garotas, Yukiko se aproveitava do curto vestido para provocar o homem, inocentemente.

Near tentava a ignorar e observava cada aluno diferente ao seu redor em busca do mais provável suspeito. Infelizmente, seus olhos o traiam e constantemente caiam sobre a loira que dançava de costas para ele. Dono das próprias reações, fingia com maestria o desinteresse. Entretanto, para ela eram claras as reações.

Pouco antes de uma nova melodia ter inicio, ele se afastava. No entanto, ela o surpreendeu ao se postar a sua frente e ficar na ponta dos pés para alcançar seu ouvido.

- Se não dançar, chamará a atenção de todo mundo. – Ela alegou conduzindo ambas as mãos dele para o próprio quadril.

- Eu não danço. – A voz levemente rouca falhou tentar se mostrar imutável.

- Essa é a pior desculpa que já ouvi de alguém que deve ser capaz de se infiltrar em qualquer situação. – Ela sorria jovialmente no ouvido dele, antes de se aproximar ainda mais do homem. – Dance comigo, Near.

As grandes mãos apertaram o vestido, deixando pequenas marcas na pele por baixo dele, segurando firmemente o quadril que começara a se mover em um rebolado lento e sensual. Yukiko parou no mesmo instante e o olhou confusa por seu plano ter falhado.

He’d never tell you, but he can play guitar

Ele nunca te disse, mas sabe tocar violão.

I think he can see through everything but my heart

Eu acho que ele consegue ver atravez de tudo, menos do meu coração...

First thought when I wake up is

O primeiro pensamento que me vem a cabeça ao acordar,

My God, he’s beautiful

É meu deus, como ele é lindo.

So I put on my make-up and pray for a miracle

Então, coloco a minha maquiagem... E rezo por um milagre...

Longe de ter dado errado, ela obteve mais sucesso do que seria capaz de imaginar. Near possuía os olhos totalmente focados na loira.

Ela sentia-o analisar cada parte de seu rosto e umedeceu os lábios na falha tentativa de ignorar a garganta seca. O ato, contudo, foi o ápice para o autocontrole do homem que era tentado a cada segundo desde que entrou no maldito carro de Matsuda. Sem ser mais capaz de responder por si, prensou a garota contra a parede mais próxima e a beijou repentinamente.

Totalmente surpresa, ela não o correspondeu de imediato. Rindo interiormente do nível que alcançou com o detetive inatingível, ela retribui com intensidade ao contato quando ele pediu para aprofundá-lo.

Timidamente, ela enlaçou o pescoço dele, trazendo-o para mais perto. Sentir as mãos deslizando pela lateral de seu corpo a fez estremecer. Por mais que fosse tudo uma encenação, não negaria que o beijo estava maravilhoso, muito menos que Near sabia a levar ao limite da razão.

Amor, ódio, fingimento, falsidade, inocência... Tantas mensagens eram transmitidas no pequeno contato que a mente se nublava e fugia da realidade com mais desespero.

Raiya observava de longe com a raiva consumindo-o. Nem mesmo a voz de Ryuuku chamando-o incessantemente era capaz de desviar sua atenção do que se passava com sua protegida. De alguma maneira, sabia que tudo o que se referia a Yukiko era de seu interesse. Não poderia perdoar o homem que ousou tocá-la e ela teria de se explicar por longas horas por ter se permitido ir tão longe. Não que fosse capaz de perdoá-la, pois nada justificaria tal ato, mas queria vê-la tentar até o fim de suas forças.

Yes I could tell you

E eu poderia te dizer

His favorite color’s green

Que a sua cor preferida é o verde

He loves to argue

Ele adora discutir…

Oh, and it kills me

E isso me mata!

His sister’s beautiful

Sua irmã é 7inda

He has his father’s eyes

Ele tem os olhos do pai dele

Após o lento rompimento do beijo pela falta de ar, ambos permaneceram de olhos fechados. Near foi o primeiro a abri-los e observou realizado a garota ainda de pestanas cerradas. Quando Yukiko o presenteou com a cor escura na qual ele mergulhava tão facilmente, ele só pode ver o medo refletido.

Sem dizer nada, a garota se afastou do homem o mais rápido que conseguiu e Near bateu com o punho contra a parede em que antes ela estava apoiada.

- “Como sou idiota...” – Ele se repreendia.

Sabia que a lembrança da tarde ainda estava viva na mente da garota e mesmo assim se aproveitou de um coração jovem. Ela deveria estar confusa e o odiando mais do que tudo nesse mundo. Ele não a culparia, já que nem mesmo se reconhecia.

O gosto do beijo ainda vivo em sua boca o fazia desejar por mais e o pensamento o fazia repudiar-se. Nunca pensou que ao morar temporariamente com a família Matsuda, fosse se envolver tanto com um deles.

And if you ask me if I love him…

E se me perguntar se o amo...

If you ask me if I love him…

E se me perguntar se o amo...

- Pensei que fossem namorados, por que fugiu depois daquele beijo? – Uma jovem morena se aproximava da loira.

- Nós não estamos juntos.

- Mas você gosta dele, não é Yukiko? – A garota perguntou curiosa.

I'd lie

Eu mentiria...

- Sim. – A loira respondeu após alguns segundos em silêncio, fazendo a outra sorrir.

 


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Notas finais do capítulo

O fim de Inocêcia e a first Kiss o/
Porém, não temam meus amados leitores, a fic não está nem um pouquinho perto do final ;)
Muita coisa ainda vai acontecer n.n
Para quem está estranhando a Yukiko, no próximo cap ela volta a ser ela mesma e termina essa onda de fingimentos. ;)
Essa garota ainda vai aprontar muito n.n
Beijos e até o próximo cap
—---------
01 de Agosto.
Somente no Fanfiction e, agora também, no Nyah.
O Retorno de Kira
Capítulo 11:
“VÉU TRANSLÚCIDO”



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