- Doce Sangue escrita por sakuraxjapan


Capítulo 1
O primeiro dia de aula




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Hoje vai ser meu primeiro dia na faculdade. Estou muito esperançosa. Jornalismo é algo que eu sempre quis desde pequena. E está na faculdade é a melhor época da vida. Dizem que é onde encontramos nosso futuro marido, futuros companheiros de trabalhado e amigos. A faculdade de Forks não é tão grande, só que tive que decidir em cursar aqui mesmo para continuar perto do meu pai.

“Já são 7 horas” Gritei assim que olhei para o relógio da cabeceira da minha cama. “Perfeito, primeiro dia de aula eu já vou chegar atrasada.” Meia hora depois eu já estava arrumada. Dei uma leve olhada no espelho para ter a certeza que não faltava nada. Nunca fui muito vaidosa, mais para o primeiro dia num lugar novo eu tinha que está bem apresentável.  Então desci as escadas.

“Já vai?” Perguntou meu pai que também já estava de saída.

“Já.” Respondi envergonhada. Pois ele me olhava com um olhar de “Atrasada de novo Bella?”

“Espero que chegue a tempo” Falou Charlie ironicamente.

“Vou chegar pai, nem que para isso eu precise roubar um carro” Eu tinha uma caminhonete, só que ela tava com problema e eu não poderia usar ela hoje, então conseqüentemente teria que pegar um ônibus.

“Tão engraçadinha. Não quero prender minha própria filha.” Ele riu e beijou minha testa. Meu pai era o chefe de policia da cidade. “Boa sorte filha.”

“Obrigada Pai.”

Já estava na parada de ônibus e nem sinal de um a caminho, nesse ritmo eu só chegaria à faculdade na minha festa de formatura. Tudo bem! Exagerei, não é para tanto.  

“Droga!” Reclamei quando chequei as horas, 10 minutos para a primeira aula.  Só podia ser eu mesma, chegar atrasada logo no primeiro dia. O que as pessoas iriam achar de mim? A primeira impressão é a que fica. Já tinha desistido da primeira aula. Não daria tempo mesmo. Então resolvi ir caminhado até a faculdade, se depender de esperar um ônibus, nem para a segunda aula eu chegaria a tempo, e faculdade não era tão longe assim.

Forks sempre foi uma cidade calma, o transito por ser tranqüilo passava certa segurança para o pedestre. Bom, pelo menos era isso o que eu pensava até hoje. De uma forma segura atravessei a pista, e pelo que vi não havia nenhum sinal de carro próximo de mim, isso me permitia continuei a atravessar até o outro lado da rua, porém segundos depois para minha surpresa, dei-me de cara com um barulho de freada me fazendo cair no chão, ao virar o rosto percebi que quase fui atropelada. Graças a Deus o carro conseguiu frear a tempo. Mais como eu não vi nem sinal dele agora? De onde ele surgiu? Com certeza o idiota do motorista estava correndo na maior velocidade. Sorte a dele não ter acontecido nada comigo, foi só um susto mesmo. Eu estava ainda sentada no chão verificando o pequeno corte que tinha no meu braço em conseqüência da queda quando o “Motorista” resolveu dá as caras.

“Você está bem?” Ele me perguntou ao descer do carro aproximando-se lentamente de mim. Não me dei o trabalho de olhá-lo cara a cara.  

“Pelo menos não estou morta. O que você tem na cabeça? Ameba? Ficou louco dirigindo a essa velocidade numa estrada que o limite é 40 km/h? Perguntei bastante irritada. E ainda mais por que ele nem teve a educação de me ajudar a levantar-me, quem ele pensava que era? Levantei minha cabeça para assim encará-lo, estava pronta para xingá-lo de todas as palavras que eu conhecia como ofensa, só que  ao mira-lo a única coisa que conseguir dizer foi:

 “Nossa!” Exclamei alto ao perceber sua beleza irreparável. Ele era lindo, tinha uma aparecia frágil como se fosse um boneco de porcelana que se manuseado de uma forma bruta quebraria. Posso até não ter morrido atropelada ao poucos instantes, mais com certeza morreria de infarto após o impacto de ver o homem mais perfeito a minha frente. Nunca havia visto tanta beleza num pessoa só. Mais algo fora sua aparecia me chamou a atenção. Ele parecia se afastar de mim a cada segundo. Seus olhos estavam fixando no pequeno corte em meu braço. E a expressão em seu rosto não era nada agradável. Só o que me faltava, o cara tinha pavor de sangue. Levantei-me rapidamente, pequei um lenço no meu bolso e coloquei sobre o corte. “Não precisa ficar com essa cara, é só um cortezinho. ”Eu disse já de pé. Ele continuava a não falar nada, só me olhava.

“Quer que eu te leve para um hospital?” Eu perguntei, ele parecia está passando mal. Olha que engraçado, eu que fui quase atropelada e o cara na minha frente que parecia está mal. Meu dia não tinha como piorar.

“Não precisa” Ele respondeu. Aleluia. Já ia achar que o gato comeu a língua dele. Todo esse estresse durou exatamente cinco minutos. Confesso que ainda tinha uma leve esperança de chegar a tempo para a primeira aula, mais depois disso tudo minhas esperanças sumiram.

“Bom, você me fez perder cinco minutos do meu valioso tempo, me lembre de agradecê-lo depois.” Retruquei ironicamente.  

“Para onde você estava indo?” Ele perguntou ainda desconfortável.

“Para a faculdade de Forks. Hoje ia ser meu primeiro dia de aula, mais vou chegar atrasada” Resmunguei.

“Entra no carro” Ele disse já abrindo a porta do carro para mim.

“Como?” Perguntei meio que surpresa.

“Eu te levo.” Ele insistiu ainda segurando a porta do carro.

“Ow!” Foi a única coisa que conseguir dizer, as coisas estava sendo fácil demais, entrar no carro de um homem que acabei de conhecer não me parecia boa idéia? E se ele fosse um aproveitador que abusaria de mim?  Bom, na verdade não seria má idéia. Ai meu Deus, no que eu estou pensado. “Obrigada, mais não precisa desviar seu caminho ate a faculdade para me agradar, você não me atropelou. Não se sinta obrigado a nada.”

“Mais eu também estou indo para lá.” Ele respondeu se aproximando de mim e me guiando delicadamente para mais perto do carro. O que me pareceu estranho foi o cuidado que ele estava tendo em não me tocar. Recusar uma carona dessas a essa atura seria insanidade minha. Aceitei sua proposta e entrei no carro, e pense num carro. Ele parecia ser aqueles playboyzinhos, filhos de papais ricos.     

“Você quer mesmo que eu te leve para a faculdade, ou prefere ir para o hospital vê esse corte em seu braço?” Ele perguntou enquanto colocava o cinto.   

“Na verdade eu prefiro ir para faculdade, mais acho que eu não vou chegar mais a tempo, quer dizer acho que nenhum de nos dois vamos né?” Respondi. Ele não falou nada, deu só um sorriso torto, insinuando que eu estava enganada. “Coloque seu cinto.” Ele mandou assim que apertou pé no acelerador.  

 Por incrível que pareça, em menos de 4 minutos já estávamos em frente à faculdade.   

“Quer me matar de novo é? Perguntei com a mão sobre meu peito enquanto ele terminava de estacionar o carro. Não me surpreendia em nada ele ter quase me atropelado mais cedo. “Pense num dia, primeiro quase morro atropelada, depois quase morro de infarto, e agora isso.” Retruquei irritada enquanto recuperava meu fôlego. Eu não estava acostumada com velocidade. O Maximo que ia na minha caminhonete era  40 km/h e já achava muito.  

“Infarto?” Ele me olhou confuso.

“Esquece” Eu disse revirando os olhos. “Só pensei alto.” Resmunguei enquanto descia do carro.  

“Não vai me agradecer?” Ele perguntou também descendo rapidamente do carro.

“Pelo que? Por quase ter me matado três vezes hoje?” Perguntei sarcasticamente enquanto andava em direção a porta da faculdade tentando ignorá-lo.

“Três?” Ele me olhou confuso de novo.

“Ai meu Deus!” Pesei para mim mesma. “Digo duas vezes. Não é por nada não, mais tenho que ir correndo para sala. Não quero ter arriscado minha vida desse jeito a toa.”

“Posso saber pelo menos seu nome?” Ele se colocando na minha frente, me obrigando a encará-lo de novo.   

“Bella Swan” Respondi.    

“Sou Edward Cullen.” Disse ele na forma mais galanteadora do mundo. Fiquei uns segundos hipnotizada com o olhar penetrante que ele possuía. Seus olhos pareciam ser de ouro. Nunca havia visto algo parecido. Seriam lentes de contato?

“Pensei que você estivesse atrasada.” Ele comentou num tom brincalhão. Foi então que percebi que o olhava de uma forma abobada.   

“Meu Deus!” Falei sacudindo levemente a cabeça. “Ta vendo, você já ia me fazer perder a aula de novo.” Então me afastei dele indo em direção a entrada da faculdade.

“Eu?” Ele perguntou parado enquanto me observando distanciar-me dele.  

Fiquei uns 5 minutos procurando o lugar da minha aula até finalmente achar. A aula já havia começando, pelo menos conseguir chegar a tempo. Assim que entrei na sala, a primeira pessoa que eu vi foi “ele” Edward Cullen, o garoto que quase me atropelou mais cedo. Como ele conseguiu chegar tão rápido? Estávamos agora apouco lá fora. Percebi que ele me encarava também, e isso me deixou extremamente envergonhada. Fora que era muita coincidência estamos no mesmo curso.

“Bom dia Senhorita” Falou O professor quando me viu parada feito boba na entrada da sala. “Não vai entrar?” Ele perguntou apontando em direção as cadeiras a sua frente.

“Claro professor.” Respondi envergonhada enquanto caminhava para a única cadeira vaga, que por coincidência de novo ficava ao lado da dele. Respirei fundo e sentei-me na cadeira. Minha paz só durou poucos segundos.

“Atrasada!” Ele comentou ao se inclinar para falar comigo. Eu não estava com um humor bom, então o encarei como se fosse fuzilá-lo só com o meu olhar.

“Hahaha! É para achar graça?” Perguntei sarcasticamente enquanto pegava meu caderno na minha bolsa. 

“Desculpa! Não resistir.” Ele respondeu numa forma divertida, mais só quem estava se divertindo aqui era ele.   

A aula seguiu bem, apesar de Edward está sentado ao meu lado, o ignorei de todos as maneiras possíveis.  Quarenta e cinco minutos depois o sinal tocou anunciando o fim da primeira aula. Finalmente. Precisava respira um pouco. Ao guardar minhas coisas dentro de minha bolsa sentir meu braço doer, foi então que me lembrei do corte, examinei-o e percebi que estava infeccionando.  

“Ai, esta doendo.” Choraminguei tocando levemente o lugar dolorido.  

“Você precisa tratar isso aí” falou alguém que estava atrás de mim. Pela voz já podia imaginar quem podia ser.

“OI, senhor não posso ver sangue que só falto desmaiar.” O Cumprimentei sarcasticamente. Edward só revirou os olhos ignorando meu pequeno comentário.

“Vamos para a enfermaria.” Ele me puxando delicadamente pelo meu braço, só que algo me chamou a atenção. Sua mão estava coberta pelo seu casaco. Era a segunda vez que eu tinha impressão que ele não queria me tocar. 

“Eu sei ir sozinha.” Puxei meu braço de volta de sua mão.

“Estou só tentando ser prestativo.” Ele observou sarcasticamente já se afastando um pouco, mais sem tira os olhos de mim.

“Pois não tente.” Repliquei secamente.  

“Essa irritação toda é pelo incidente de mais cedo?” ele me perguntou arqueando uma sobrancelha. Como se isso fosse pouco.

“Você chama aquilo de incidente? Você quase me matou.” O acusei.  Ele riu.

“Tudo bem. Desculpa por ter-la quase matado. Agora podemos ir à enfermaria?” Ele perguntou com suavidade.  Fingi que não escutei e mudei logo de assunto. Pois minha atenção estava em outra coisa.

“O que você tem na mão?” Perguntei apontado para sua mão coberta por seu casaco preto. Ele pareceu ter ficado atordoado com minha pergunta, foi então que antes que ele pudesse me responder, fomos interrompidos por uma garota baixinha que se aproximou chamando-o. Pareciam ser íntimos.   

Só continuo se comentarem viu?

Nada de ler e não comentar. ¬¬

beijos.

 

 


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