-Podem entra. – Disse Mark a Hanna e Jack que esperavam na porta.
- Nossa...! Essa casa que agente alugou? – Disse Hanna fascinada com a casa.
- Não, ela é minha. – Disse Mark – Herança de família, meus pais deixaram pra mim.
- E onde eles estão agora? – Perguntou Hanna olhando os detalhes da casa.
- No céu... eu acho. – Disse Mark friamente. – O que importa é que não precisamos ficar em nem um lugar imundo.
- Isso ai garoto! – Disse Jack se jogando no sofá.
- Uma vez na vida você deu uma dentro. – Disse Hanna.
- Compraram as roupas?- Perguntou Mark. Hanna fez que sim com a cabeça.
- Eu vou pra escola. Trago a Anita quando voltar. Se preparem – Disse Mark pegando a mochila.

...

Mark foi para a escola, no caminho relembrava o tempo que estudava, nas suas escolhas, na sua família. Aquela casa lhe trazia lembranças recente de sua mãe, e das reclamações do seu pai. Quando ainda era humano odiava a vida que tinha, mas agora que era um vampiro se arrependia de cada dia que desejou ter outra vida. Fora, que se lembra de sua vida antiga lhe trazia lembrança Jeniffer...  ‘‘Jeniffer... ’’ pensou Mark. Apesar de fazer um bom tempo, a morte de Jeniffer ainda doía muito em Mark, foi uma história que ele não conseguiu terminar, era um vazio que ele nunca iria preencher.
- Oi lindo. – Disse Nicole a Mark, que nem tinha percebido que chegou a escola.
- Há.. Oi Nicole! – Disse Mark surpreso. Nicole se oferecia para ele com um decote V, sitiam de renda e um pirulito, Mack não conseguiu evitar o riso.
- Do que esta rindo? – Perguntou Nicole sem jeito, se olhava atentamente atrás de algum erro.
- Nada .. Piada velha que lembrei agora. – Menti-o Mark.
- Tá. Olha sei que não somos amigos, mas o John do terceiro ano vai der uma festinha, eu pensei em te chamar. A maioria da turma vai assim você conhece todo mundo melhor e a mim também. – Disse Nicole provocante com o pirulito.
- Não seria bom, o que pensariam se nos visem junto? Acharam você muito oferecida é fácil. Como seu AMIGO, não quero isso pra você – Disse Mark com uma piscada de olho no final.
- Já que você é meu amigo, deixa eu te contar um segredinho. – Disse Nicole encostando Mark no canto de uma parede. – Eu sou bem fácil, para aqueles que merecem. – Disse Nicole num sussurro na orelha de Mark. Toque da entrada. – Pense bem em gato. - Disse Nicole para Mark, que não conseguiu evitar um pequeno sorriso no canto da boca.

Nicole saiu para a aula como se tivesse ganhado um troféu, Mark tinha sorrido pela forma que ela tinha deixado seu pescoço exposto, e pelo cheiro do sangue, que fervia pela excitação. Mas  pensava em outra pessoa, Anita. Foi para aula mais não a achou. Na hora do recreio pensou em encontra-la, procurou bem, mas não encontrou. Foi quando viu Rebeca, sentada em uma mesa devorando o almoço.
- Oi Rebeca! Anita veio hoje? – Disse Mark sentando ao seu lado.
- Oi gato! Não, ela me disse que estava mau hoje, e não viria – Disse Rebeca.
- Ela esta bem? – Disse Mark preocupado.
- Não sei ... – Disse Rebeca com uma cara de duvida.
- Sabe... Você poderia me levar lá, na casa dela, meio que EU e VOCÊ,  só pra ver se ela tá melhor mesmo. – Disse Mark sem jeito.
- Sei danadinho ... tudo bem eu te vejo na saída. – Disse Rebeca.
Mark resistiu-o as aulas de física e de biologia, e também a Nicole que não largava o pirulito. Tinha que fazer esse esforço, afinal era pra ver Anita. Hora da saída, “já não era sem tempo” pensou Mark. Encontrou Rebeca na saída  foram juntos ver Anita.

....

A campainha toca.
- Bom dia Senhora Philips! Como esta Anita. – Disse Rebeca a mãe de Anita.
- Oi Rebeca. Ela esta lá em cima. – Disse a Sr. Philips. Rebeca entrou puxando Mark com sigo.
- Há essa é nosso amigo da escola. Mark. – Disse Rebeca. Mark cumprimentou a mãe de Anita. – Não tem nem um problema se subirmos, não é?
- Não, podem ir... – Disse a Sr. Philips
 Rebeca já conhecia o caminho direitinho, e Mark a seguia. A porta do quarto de Anita estava semiaberta, Anita estava deitada ainda de pijama como seu notebook.
Rebeca deu três toques de leve na porta. – Posso entra.
- Já disse que não quero nada mãe. – Disse Anita sem tirar os olhos do computador ( ou PC).
-Eu trouxe o Mark de sobremesa, tem certeza que não quer ? – Disse Rebeca.
- Rebeca! – Disse Anita surpresa. – Mark! – Disse Anita espantada. Com o susto Anita caio no outro lado da cama.
- Estar bem ? Perguntou Rebeca entrando no quarto.
Anita respondeu com um sinal positivo com o polegar. Anita estava preocupada com a sua aparência, ainda estava de pijama com uma cara amassada, fora o seu cabelo que estava solto e embaraçado. Aproveitou o momento que estava por traz da cama e deu uma ajeita. Morria de vergonha em aparecer daquele jeito para Mark.
- No que estava mexendo? – Disse Rebeca pegando o PC de Anita. – Vampiros, lendas, demônios... Que coisas esquisitas.
- Me devolve Rebeca. – Disse Anita levantando as presas.
- Olha isso Mark .. – Disse Rebeca dando o pc para Mark, que percebendo o constrangimento de Anita, apenas fechou sem olhar.
- Nossa você ainda usa seu pijama de ursinho, achei que tinha um baby doo – Disse Rebeca.
Anita estava vermelhas de vergonha, não acreditava que ela estava falando isso na frente de Mark.
- Agente, passou aqui pra ver se você estava melhor.   – Disse Mark tentando fugir da situação.
- Na verdade, foi ideia do Mark ele sim estava preocupado com você. – Disse Rebeca.
- É ... foi que... Lembra você disse que iria na minha casa hoje e... em fim ... eu fiquei sim preocupado. – Disse Mark sem jeito.
- Há lembro desculpa. Eu fiquei indisposta hoje. Ai pode ser outro dia ? – Disse Anita.
- Claro. – Disse Mark.
Ouvi um silencio..
- Eu já vou tá tchau .. – Disse Mark.

Rebeca lhe levou até a porta, e Mark se foi. Anita reclamou um pouco sobre Rebeca trazer Mark sem esperar, mas logo as duas fizeram as pazes.
Mark voltou pra casa sem Anita, e explicou a Hanna e a Jack o que tinha acontecido, esperava que amanhã  pode-se traze-la.