A Arena De Fogo escrita por Aprendiz de Escritora


Capítulo 10
Treinamento – Dia 1


Notas iniciais do capítulo

Gente, obrigada pelas reviews, continuem mandando porque isso motiva muito a continuar escrevendo. (Ah, e antes que eu me esqueça, OI NATHAN o/ UHSAHUSAHUSAHUSA). Beijo pra vocês, espero que gostem!



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Fernanda

Eu acordei com o som do meu despertador.

6 horas. Meu treinamento começa às 8 horas... Acho que ainda daria tempo de fazer alguma coisa...

Eu entrei no banho e escovei meus dentes. Penteei o cabelo e os prendi em um rabo. Coloquei uma blusa e uma bermuda. Vesti meus tênis e saí para a cozinha.

Abri a geladeira e procurei pelo leite. Peguei uma xícara em um dos armários e procurei por alguma coisa pra que eu fizesse café. Nada. Ok, vai leite com chocolate mesmo...

Enquanto procurava o pão, ouvi uma porta se abrindo e logo depois se fechando. Eu olhei para a direção do barulho e vi Felipe de bermuda e camiseta, com o cabelo todo bagunçado e cara de quem acabou de acordar.

- Bom dia. – eu falei sorrindo.

- Bom dia... – ele falou sonolento. – Você quer ajuda?

- Não precisa... Só...

- Você precisa de ajuda sim. – ele riu.

- Tá, eu preciso. Eu não acho nada aqui.

- Senta aí, vai... – ele riu e indicou o banquinho.

- Não precisa.

- Senta.

- Au-au. – eu ri e logo me sentei.

- Tá... O que você costuma beber de manhã?

- Café com leite. Mas eu não consegui achar ca... – e antes mesmo deu terminar a frase ele já estava tirando uma máquina de café de dentro do armário. – É... Eu não vi isso...

Ele riu.

- Você sabe mexer nisso? – eu perguntei.

- Sei... Temos uma dessa lá em casa.

- Ui, ele tem uma dessas na casa dele. – eu ri enquanto o observava fazendo o café.

Ele foi perguntando o que eu queria até que ele terminou de pegar as coisas e disse:

- Se vira. – e riu.

- Valeu.

- Não foi nada.

Ele se sentou ao meu lado e começou a fazer seu lanche, e eu comecei a fazer o meu também.

- Como você sabe onde está tudo? – eu perguntei.

- Eu costumo comer bastante de noite. – ele riu.

- Por isso é gordo assim né... – eu indiquei a falta de gordura dele.

- Isso – ele apontou para sua barriga – é fruto de treinamento.

- Você joga o quê... Exatamente. Eu sei que você corre, o que mais você faz?

- De tudo. – ele riu. – Eu já fiz aula de muitas coisas, você pode me considerar um atleta.

Eu dei uma risadinha – Ah tá bom, então... Pelo menos você tem uma segunda coisa pra fazer. Se a banda não der certo, é só virar jogador de alguma coisa.

- Eu já pensei nisso... Mas a banda parece ser mais legal. Menos treino... Por mais que tenha as responsabilidades e tudo mais, eu acho que eu estaria fazendo uma coisa que eu gosto de verdade.

- Entendo... Você poderia me dar um dos seus talentos né? Eu num sei fazer nada. – eu ri. – Ah não ser encher o saco de todo mundo. Isso eu sei fazer direitinho...

- Eu percebi... – ele riu.

- Ei!

- É brincadeira.

- Uhum... Sei... – eu ri.

- É sério. – ele riu.

- Tá bom, eu acredito em você! – eu ri.

- Não parece.

- Mas eu acredito. – eu continuei rindo.

- Então para de rir.

- Não dá.

- Por quê?

- Porque eu to tendo um ataque de riso.

- Tá. Olha pra mim e fala séria que acredita em mim.

- Tá.

- Eu te desafio.

- Eu vou conseguir.

- Duvido muito.

- Se eu conseguir o que eu ganho?

- Eu até te levo no baile.

- Aí eu não quero nem tentar. Já quero perder. Ir com você? Nem morta. – eu ri.

- Nossa, muito obrigado. – ele riu.

- Mas sério, precisa ser alguma coisa que eu vá ganhar alguma coisa. – eu ri.

- Minha companhia já não é o suficiente?

- Não.

- Tá... Eu... Eu vou inscrever a banda pra apresentar na escola.

- Isso vocês vão fazer mesmo se eu não consegui. – eu continuei rindo.

- Ah é?

- É, eu vou obrigar vocês! – eu ri.

- Ah, entendi... Então tá bom né... Agora vai. Fala.

Eu olhei pra ele e comecei a rir.

- Para de olhar pra mim! – eu protestei.

- Como que eu vou saber se você não está rindo se eu não olhar pra você?

- Pela minha voz, ué!

- Não. Eu estar olhando pra você faz parte do desafio.

- Eu não lembro de você ter dito nada disso.

- Eu disse agora. Vai Fe! – ele riu.

- Tá. – eu respirei fundo. – Felipe. Eu... – e comecei a rir novamente. – Droga! – e soltei uma gargalhada.

- Vai logo!

- Tá bom... – eu respirei fundo três vezes e me concentrei profundamente. – Felipe, eu confio em você.

- Muito bom... – ele falou. – Agora eu vou ter que me inscrever...

- Vai mesmo... – eu sorri. – Agora você pode olhar pro outro lado, por favor?

- Por quê?

- Só olha pra lá.

Ele olhou e eu comecei a rir feito uma retardada.

- Entendi. – ele falou se virando. – Mas você já falou, não muda nada.

- De qualquer jeito. – eu falei.

Nós ficamos um momento em silêncio terminando o café da manhã, até que ele disse: - Me desculpe por ontem.

- Não, esquece isso Felipe, não foi culpa sua...

- Mas não era da minha conta... Eu não deveria ter perguntado.

- Você é amigo dele. E vocês não devem estar se falando direito também, você tinha um certo direito de vir perguntar...

- Tá bom então... Mas desculpe.

- Tudo bem.

Ele sorriu.

- Bom dia! – ouvi Nathália saindo do quarto dela. Ela veio saltitando até a bancada. – Vocês já terminaram o café? – ela perguntou.

- Na verdade sim. – Felipe falou.

- Ah... – ela pareceu desaminar um pouco. – Algum de vocês poderia ficar aqui comigo? Odeio tomar café sozinha.

- Claro. – eu falei antes de Felipe ir embora – Nós dois ficaremos aqui pra te fazer companhia, Nathy.

- Ah! Que bom! – ela se levantou e pegou uma xícara pra ela. – E aí, vocês já se conheciam antes? Vocês são bem próximos.

- Nós estudamos juntos. – eu respondi.

- Ah! Que legal! Isso é bom, não é? Conhecer alguém além de seus protetores... Estaremos todos treinando juntos, não queremos ficar isolados como... Bem... Caio. – ela baixou a voz. – Sabe, ontem eu tentei conversar com ele e ele foi tão grosso! Fechou a porta na minha cara e a trancou. Eu acho que nós não nos daremos muito bem... Não sei se vocês perceberam, mas nós somos completamente diferentes... – ela completou.

Eu e Felipe trocamos olhares discretamente, nós dois pensando a mesma coisa. Quem não teria percebido que eles são completamente diferentes?

- Vocês acordam sempre cedo assim? – ela perguntou.

- Na maioria das vezes sim. – Felipe respondeu.

- Ah! Que bom! – ela falou – Uma vez eu estava viajando e fiquei com os meus primos e eu tinha que ficar esperando um tempão para que eles finalmente pudessem tomar café da manhã comigo... Foi muito chato!... – ela parou de falar por um tempo. – Ei! Olha só que horas são!

- 7h30min, qual o problema? – perguntou Felipe.

- O treinamento não começa as 8? Precisamos chamar Caio! – ela falou e se levantou. – Ele provavelmente vai me xingar de novo, mas é uma boa chamar ele... Se não todos nós podemos chegar atrasados. Com licença. – ela falou e bateu na porta dele.

Nós paramos de olhar assim que ouvimos umas batidas na porta.

Felipe foi até a porta e a abriu.

- Bom dia, pessoal! – falou Maggie entrando.

- Bom dia, Maggie! – eu falei. – Tudo bom?

- Tudo sim, e com você? – ela perguntou.

- Também.

- Que bom. Espero que tenham dormido bem, eu trouxe as roupas de treinamento de vocês. Coloquem isso, e... Felipe... E... Caio – ela olhou para um menino alto e branquelo de cabelo preto apenas de bermuda que saía do quarto seguido por Nathy que estava super animada por ter conseguido tê-lo feito sair da cama. – Provavelmente vocês não vão gostar das calças, mas... É para o treinamento. Bem, eu vou indo. Beijos pra vocês. E boa sorte. Seus irmãos vão vir buscar vocês daqui a meia hora. – e saiu, fechando a porta atrás de si.

Eu peguei o pacote que ela havia deixado em cima da bancada da cozinha.

- Felipe, esse é seu. – eu entreguei um pacote. – Nathy. – entreguei para ela – Caio. – e entreguei para ele, que pegou e logo largou em uma cadeira.

- Entendi porque ela falou que nós não iríamos gostar. – falou Felipe, que segurou a calça em sua frente – Como eu vou entrar nesse negócio?? É justo demais!

Eu ri. – Se vira! Se troquem de uma vez, vocês ouviram, daqui a pouco vão vir nos buscar. Caio... Tome o café da manhã o mais rápido possível, por favor...

- Claro. – ele falou desanimado.

Nathalia o olhou de uma forma estranha, como se tentasse entende-lo, mas logo depois sorriu e disse – Vou me trocar, até daqui a pouco! – e saiu saltitando.

- É... Eu também vou. – falou Felipe e foi direto para o seu quarto ainda olhando para suas calças.

Eu observei Caio sentado na bancada e me sentei ao seu lado.

- E aí? – eu perguntei.

Ele olhou pra mim com o canto dos olhos e logo depois tomou um gole de café.

- Dormiu bem? – eu perguntei tentando iniciar uma conversa.

- Você não precisa fingir que quer falar comigo, pode ir se trocar, eu vou estar pronto no horário, Fernanda. – ele respondeu sem olhar pra mim.

Eu não sabia o que dizer. Apenas continuei ao seu lado observando-o.

- Você não vai? – ele falou olhando para mim.

- Você quer que eu vá? Você quer ficar sozinho? – eu perguntei.

Ele não respondeu apenas olhou para baixo e continuou tomando seu café.

Seus olhos azuis assim como os meus, mas não eram claros... Eram... Meio escuros... Não sei se o que faltava era um brilho em seu olhar, só sei que havia alguma coisa por trás dele, alguma história que explique que ele fosse desse jeito, ou ele apenas não queria incomodar... Não sei...

- São 7h45min, melhor você ir. – ele falou logo depois de olhar para o relógio. – Eu já estou acabando aqui. Vá. Eu estou pedindo pra você ir.

Eu olhei pra ele mais uma vez e refleti sobre ir ou não, mas como ele pedia pra eu ir, eu percebi que eu deveria ir de uma vez.

Eu fui até o meu quarto segurando a sacola e fechei a porta atrás de mim.

∙∙∙

- Tá bom. Nós vamos dividir vocês em duplas. – falou Isa, a namorada do Nicholas – Felipe e Fernanda, vocês treinam juntos até sexta. O mesmo para Caio e Nathalia. Nós iremos acompanha-los até a sala de treinamento e depois nos vemos em nossas aulas, está bem? – ela sorriu.

- Caio, Nathália, venham com a gente. – falou um menino e uma menina. Provavelmente os irmãos deles indo à nossa frente acompanhados por Caio e Nathalia.

- E vocês vêm com a gente. – falou Nicholas olhando para mim e Felipe.

Nós os seguimos.

- E aí? Como foi o primeiro dia de vocês? – perguntou Isa.

- Foi legal... – respondeu Felipe. – Nós tocamos juntos.

- O QUÊ??? – perguntou Nicholas olhando pra ele – Como você conseguiu que ela tocasse com você? – ele riu.

- Não sei... – ele admitiu e começou a rir também.

- Eu nem toquei... – falei – Eu apenas cantei, é diferente.

- Mas também é um milagre, né... – Isa riu.

- Mas é menos milagroso do que tocar... – eu sorri.

- É verdade... - falou Nicholas. – Bem... Vocês... Já falaram com seus treinadores, ou... Vocês querem que a gente entre com vocês?

- Fernanda conhece o Kevin né... – riu Felipe.

- Hmmm... Jura? – riu Nicholas.

- Aff, fiquem quietos os dois. Eu só conversei com ele quando ele estava entregando os convites para o baile. – me defendi.

- Uhum... Sei... – Nicholas riu mais uma vez e logo depois falou – Mas vocês precisam ir. Boa sorte, até depois! – ele sorriu e foi embora junto com a Isa.

Nós entramos na sala.

Ela era branca, com vários equipamentos desses de academia, e alguns que eu nunca havia visto em toda minha vida. Havia um grande espelho na lateral da sala, como em um estúdio de dança.

- Fernanda!... Felipe. – ouvi Kevin dizendo e me virei para olha-lo – Bom dia. – ele sorriu. O sorriso dele era realmente muito lindo.

- Bom dia. – respondi sorridente. – Viu, Felipe, outras pessoas também falam “bom dia” sorrindo.

Kevin riu.

- Bem... Eu vou... Prepara-los fisicamente para os combates... Algum de vocês frequenta alguma academia? Não? Tá. Melhor assim. Alguns guerreiros chegam aqui e acham que sabem mexer em todos os equipamentos, e depois ficam com problemas para executar alguns exercícios. Sinceramente, eu rio demais quando isso acontece. – eu ri do comentário – Odeio esse tipo de gente, eles ficam se achando demais por irem a uma academia. – ele riu.

- Por onde começamos então?... – perguntou Felipe tentando fazer com que nós dois parássemos de conversar.

- Vocês podem começar com um alongamento. Eu já venho, vou buscar minha mochila no refeitório. – ele sorriu e saiu da sala.

Eu me olhei no espelho e arrumei o meu cabelo.

Aquele uniforme de treinamento não era tão ruim. Era apenas um shorts e uma blusa pretos com detalhes azuis, e tênis. Era como uma roupa de ginástica.

Felipe, por outro lado, não pensava nisso.

- Mano, eu to me sentindo muito gay nessa roupa... – ele falou – Desde quando eu uso roupa colada no corpo? Como vocês conseguem? É irritante! – ele reclamava se olhando no espelho.

- Se eu fosse você – eu ri – não ficava reclamando disso. Talvez fique pior com o tempo.

- Você sabe de alguma coisa que eu não sei?

- Não... Mas as coisas podem piorar a ponto de você começar a usar calças coladas no corpo em dias normais.

- Isso – ele falou olhando pra mim – nunca vai acontecer.

- Ah... Vai saber...

- Isso não vai acontecer. – ele repetiu.

- Ok, então... – eu falei começando o alongamento. Ele logo se alongou também, e Kevin retornou para a sala.

- Já se alongaram bastante? Ou passaram a maior parte do tempo conversando?

Eu e Felipe trocamos olhares.

- Entendi... – Kevin riu – Mas tudo bem... Vamos começar por aqui.

Ele nos levou até um dos equipamentos e nos explicou o que tínhamos que fazer. Assim que começamos, ele ficava berrando atrás de nós para que nós pudéssemos nos movimentar mais rápido, e às vezes fazia com que nós tivéssemos que fazer mais esforço.

O treinamento podia se resumir em uma única frase: ME SALVA, JESUS!

- Não reclamem agora – falou Kevin rindo quando o treinamento acabou – Ainda vai ficar muito pior.

- Nossa... – comecei – Isso... É um ótimo incentivo. Muito obrigada.

Ele riu. – Mas depois que o treinamento acabar, vocês vão treinando aos poucos. Não é tão intenso quanto agora, só que vocês precisam ficar o mais fortes e no menor tempo possível, para que vocês tenham pelo menos uma habilidade.

- E por que ficar correndo feito um retardado poderia salvar a nossa vida? – perguntou Felipe e logo depois sorriu.

- Se você tirar 1 em uma prova, é melhor do que você tirar 0, não é?

- Claro... – ele respondeu.

- Então. É como em uma prova. Só que ao invés da recuperação, você perde a sua vida e não há uma segunda chance. – Kevin explicou.

- Kevin. Sua forma de falar é realmente animadora. – eu ri.

- Nunca se sabe em quem você pode confiar... Às vezes a pessoa que você menos suspeita e está estendendo as mãos para você, está segurando uma faca atrás das costas, apenas esperando para dar o golpe.

Nós ficamos em silêncio e ele olhou pra mim sério dentro dos meus olhos. Naquele momento eu tive um pouco de medo, mas logo depois ele riu e disse:

- Adoro assustar as pessoas! Vamos, eu preciso levar vocês para a sala de teoria, tá na hora de vocês aprenderem outras coisas. – ele sorriu.

Nós o seguimos. Kevin parecia ser legal... Bem legal...

∙∙∙

Ok. O treinamento não é TÃO ruim assim, eu estou completamente apaixonada pelo Kevin, nem penso mais no Jason, Felipe se tornou meu melhor amigo, Nathalia e Caio agora têm o mesmo nível de felicidade e eu acabei de dizer as maiores mentiras do mundo.

EU. ESTOU. MORTA.

Mortinha. Só falta eu parar de respirar.

Eu quase nem consegui tomar banho direito de tão cansada, minha vontade era cair na cama de uma vez daquele jeito mesmo (o que seria muito, muito nojento...). Depois que tivemos a aula com Kevin, nós tivemos ainda uma aulinha de História com o Nicholas, e algumas coisas teóricas com Isa – não me lembro de Ben ter citado ela na Reunião... Enfim. Logo depois tivemos um SUPER treinamento, onde nós aprendemos a focalizar a nossa energia para o lado da água. Eu nunca me achei tão ridícula em toda a minha vida.

Havia um guerreiro da Água que conseguia fazer tudo aquilo perfeitamente bem logo ao meu lado, e sabe o que eu conseguir fazer com a água? Eu consegui bebê-la. Só.

Parabéns pra mim.

Mas, Felipe também não havia conseguido fazer nada e, pelo que Nathalia me contou, eles haviam tido o treinamento com Bianca enquanto tínhamos aulas com o Nicholas, e nenhum dos dois conseguiu fazer nada também. Ela disse o quanto eles discutiram entre si no meio dos treinamentos. Deve ser uma cena engraçada. Nathalia toda feliz, ficando irritada. Não conseguia imaginá-la discutindo com alguém sobre qualquer coisa... Não sem rir...

Assim que saí do banho fui direto para a cama, sem olhar nenhuma das minhas redes sociais, ou as mensagens que haviam chegado no celular, que brilhava. Aliás, eu nem havia PERCEBIDO o quanto ele brilhava, só fui ver na manhã seguinte, mas não li nenhuma das mensagens. O pessoal lá em casa deve estar achando que eu morri por eu não estar enviando mensagens, mas eu estou “viajando”, por favor, eu não preciso tirar 300 fotos e postar todas no Facebook e responder todas as 400 mensagens que elas me mandam a cada 5 minutos...

Pelo menos eu penso assim... Elas provavelmente não...

Enfim.

Me lembrar de tudo aquilo me lembrava de Jason, e eu não queria me lembrar de Jason. Não queria nem um pouquinho. Além disso, Kevin estava sendo um lindo. Ele falou comigo na hora do almoço no refeitório e nós ficamos conversando por um longo tempo.

Ele era divertido. Eu gosto de pessoas divertidas.

Acho que poderia rolar... Acho que deveria rolar...



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