As Férias Da Vida De Marlene McKinnon escrita por Captain Natalie, The Winter Soldier, Malu Black


Capítulo 5
Ruffles


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Aqui é só a Lily. A Lene não vai poder postar hoje, e nem eu vou na próxima semana. Então resolvemos o seguinte: Eu postaria esse capítulo, e, semana que vem, ela vai postar a versão de Lene dele, e, se quiser adicionar mais coisas.
Espero que gostem! Pleease, deixem reviews, se gostarem! Desculpem se estiver meio pequeno, eu estou meio sem inspiração...
Beeeijos! Lil's
OBS: Já falei que eu sou uma graande fã do clichê? Pois é, então não estranhem se isso ficar um pouco previsível, mas vou tentar prevenir. :)



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POV Lily

Embaixo da mesa, além de estar um calor insuportável, estava sujo. Dava para ver chicletes pendendo da madeira acima de nós. E tudo por causa do insuportável do Potter e do insuportável #2, Sirius.

– Lene, nós temos que sair daqui. E agora. Vai que algo acontece e eles descobrem que estamos aqui?

– Como assim? Sair de onde? De Miami? Eu que não vou perder minha viagem por causa desses vermes.

Respirei fundo. A situação nem era tão grave assim. Só teríamos que esperar (embaixo daquela mesa miserável) até eles resolvessem sair do bar. Não era como se eles fossem passar a tarde lá, não era?

Eles passaram a tarde inteira no bar. O que eu estava de impaciente, a Lene estava de faminta. Marilyn fez o favor de passar a tarde no bar também, pois imaginem só se ela saísse, deixasse a mesa vaga, e o próximo cliente que chegasse: Surpresa! Duas garotas deprimidas aos seus pés (literalmente)!

A irmã de Marilyn, felizmente, tinha trazido um livro, que eu, muito feliz, estava lendo para passar o tempo. Já tinha aprendido a ignorar os chicletes quase tocando na minha cabeça, mas a Lene não parecia ter conseguido o mesmo feito. Ela, além de faminta (novidade) estava num humor péssimo. Resmungava muito frequentemente. Com o tempo passamos a esquecer dos nossos arredores e relaxamos mais.

Me arrependo profundamente disso.

Black havia saído de sua mesa, por algum motivo desconhecido, e, por um motivo mais desconhecido ainda, estava com um pacote de Ruffles na mão. Isso. Ruffles. A batata frita. Acho que é de se imaginar o que aconteceu a seguir.

Logo quando ele passou pelo lado da nossa mesa, Lene, com seu sexto sentido para batatas, pulou como um tigre para cima do pacote de Ruffles, que soltou-se rápido da mão de seu dono, que, ao sentir sua comida ser roubada, deve ter pensado que algum roedor mutante e com superforça e agilidade havia o assaltado, pois logo foi checar embaixo da mesa. E o que viu o fez cair para trás (literalmente, já que estava de joelhos).

Uma Lene possuída, descabelada, tentando (sem sucesso) abrir o pacote com os dentes, parecendo uma selvagem, com um olho tremendo. Devo admitir que até eu estava com medo dela.

– Ma-Marlene? – Sirius perguntou, pasmo. O que está fazendo aqui? – ele não me viu, pois tratei de correr para trás do balcão do barman. Potter não parecia ter percebido a parada repentina de seu amigo, ainda bem. Mas isso não faria diferença, já que Sirius já havia visto Lene. Enquanto eu pensava em jeitos mirabolantes de sequestrar Black e fazê-lo de refém até a viagem acabar, ouvi um grito seguido de um barulho de tapa vindo de baixo da mesa.

Agora é que Lene tinha percebido que quem a estava encarando era Black. Marilyn estava com uma expressão muito confusa, olhando para sua irmã, como se perguntando se a outra sabia o que se passava. Potter “acordou” e viu Sirius ajoelhado perto da mesa e franziu o cenho. E eu continuei no meu lugar onde o barman me encarava, provavelmente se perguntando se nos expulsava do bar ou não.

– Sirius, o que foi? – Perguntou Potter, vindo em direção a Sirius. Quando viu Lene, arregalou os olhos. Aquilo já estava parecendo uma exposição de zoológico. E Lyn no meio, ainda desinformada.

Resolvi extravasar a Grifinória em mim.

– Ei. Lene. Pode sair debaixo da mesa. – Falei. Vi Potter levantando a cabeça subitamente. Quando o mesmo fez contato visual comigo, deu um sorriso meio maníaco. Pronto, meu verão estava oficialmente arruinado. Lene saiu debaixo da mesa.

– Vamos nos sentar, como pessoas civilizadas? – Falei. Todos assentiram.

Sentamo-nos à mesa que estávamos dividindo com Marilyn e a irmã, que estavam estáticas.

– Bem, meninas... Esses são Potter e Black, da nossa escola. Os seres mais insuportáveis da face da Terra. – Falei. Lyn pareceu lembrar da nossa conversa no avião.

– Ah! Então você é o Potter? E o Citrus? Prazer em conhecê-los. Ela deu uma risadinha voltada para a Lene e para mim. Lene a lançou um olhar mortal.

– Citrus? – Black estranhou.

– É. Seu nome parece com o nome do suco. – Lyn respondeu.

– É mesmo, Citrus. E você tem cara de suco de “frutas tropicais”. – Falou Potter rindo. – Acho que seu apelido não é mais Padfoot.

– Você me paga, garota. – Black falou, brincando, para Lyn, enquanto fazia um sinal indiscreto com a mão para Potter, que o retribuiu com vigor. A irmã de Lyn estranhou que ninguém havia tapado seus olhos, como a tia dela faria.

– Lily tem cara de suco de morango. – Lene disse, simplesmente. Revirei os olhos.

– E você tem cara de suco de uva. – Retruquei.

– Potter tem cara de suco de tamarindo. – Marilyn falou.

Todos rimos.

– E você tem cara de coalhada. – Potter respondeu.

Depois de explicarmos uns para os outros como tínhamos parado lá, acabamos cada um tomando o seu suco respectivo. Eu não gostei muito do suco e morango, mas Marilyn teve menos sorte que eu, comendo coalhada. A única sortuda, na verdade foi Marlene, que estava prestes a arrancar meus cabelos por eu não tê-la dito que sabia de Potter e Black na Flórida.

Fomos cada um para sua respectiva casa/hotel, depois do clima de tolerância entre Lene e eu com Potter e Black ter se dissipado. Na verdade, rolaram tapas depois que eles fizeram piadinhas do tipo: “Ah, estavam com tantas saudades da gente que nós fomos o primeiro assunto de conversa com sua nova amiga...” O que completamente não era verdade.

Combinamos de não nos encontrarmos de novo até a volta às aulas, mesmo sabendo que, se dependesse de Potter e Black, isso nunca se cumpriria.

Nossa surpresa foi, ao chegarmos ao hotel da tia de Marilyn, vermos os ditos cujos na piscina, com a própria Marilyn.

Eu e Lene nos entreolhamos. Aquele ia ser um looongo dia.


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Notas finais do capítulo

Gente, desculpa. Está uma boooooosta. Mas eu escrevi isso com muuito sono. Espero que me perdoem. A Lene vai fazer uma versão melhor, espero, disso.
Beijos!
Lily.



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