Edição 68 Dos Jogos Vorazes escrita por ValSky


Capítulo 1
Um Sonho Ruim


Notas iniciais do capítulo

Gente essa é a minha primeira fic entao porfavor me digam o que acham,mas pegem leve.



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Estou na arena, entre a vida e a morte, todo o meu sofrimento deve-se a pessoa a minha frente ao que se parece um adolescente de 16 anos com um olhar frio e mortífero sobre mim, sem forças para erguer minha espada e sem sinal do meu arco e minhas flechas estou perdida, o garoto não parece ter pena de matar, afinal esses são os Jogos Vorazes. E com um último suspiro sinto a faca rasgar minha pele e a morte vir ao meu encontro.

Acordo suando frio e assustada, o cheiro da maresia do Distrito 4 paira sobre o ar trazendo consigo um pouco da minha paz ausente.

Levanto, pois não aguento mais ficar na cama e sigo para um banho frio.

Sou Kris Beiley, filha de Jorge e Megan Beiley. Meu pai é prefeito do Distrito 4 enquanto minha mãe o ajuda em seus deveres. Toda a minha família sempre foi contra os jogos, porém meu pai no podia se manifestar, apesar de sua opinião, queria manter sua família segura o que não significava que eu e minha irmã Thara não tivéssemos chances de morrer a cada ano.

Esse é o último ano de Thara na colheita, brevemente ela estará livre. Eu por outro lado tenho meu nome pela primeira vez naquele maldito globo.

Nunca fui à menininha certinha que todos esperavam como filha do prefeito e meu pai se não demostra, mas já me disse um dia que o normal é chato.

A família Beiley tem uma amizade incrível com a família Odair. Meu pai sempre foi um grande amigo do pai de Finnick. Finnick sempre foi um tipo de irmão mais velho pra mim, era o tipo de pessoa sempre sorridente. Mas infelizmente eu disse ERA. Os jogos acabaram com aquele Finnick, ele se esforça e sempre me ajuda, mas agora é sempre mais alerta e demora a confiar. Descobri que Finn foi vendido como um objeto para as mulheres da Capital, como um brinquedo, mas eu nunca soube por quê.

Uma coisa interessante sobre as pessoas da Capital é que em minha opinião se os colocassem em jaulas eu facilmente classificaria como um zoológico. Acham que a moda é mudar de cor de pele a cada semana. MINHA GENTE ISSO É RIDÍCULO!

Mas voltando ao assunto. Tenho uma semana até a colheita, não suporto essa ideia. Então, já não aguentando mais ficar em casa, sigo rumo à praia.

Saio da minha casa sentindo a brisa leve bater contra meu rosto levemente bronzeado, meus cabelos castanhos rebeldes e olhos cor de mel herdei de meu pai, meu nariz arrebitado, sardas, boca grossa e minha estatura um pouco alta e magra para a idade herdaram de minha mãe. Treino pra esses benditos jogos há 5 anos então sou um pouco mais forte do que um menina normal da minha idade.

As ruas do Distrito 4 estão vazias pois ainda são 5:30 da manhã (obrigada pesadelo!). As ruas são enfeitadas por palmeiras e plantas tropicais, lojas aqui e ali, o chão formado por pedras brancas - nada chique somente essas pedrinhas como a beira de praia- polvilhadas pela areia trazida da caminhada e transportes das pessoas, as casas não são grande coisa, somente as da Vila dos Vitoriosos, – onde Finn mora desde que venceu a edição 65- mas o mar... O mar do Distrito 4 é uma das melhores paisagens que você pode ter. Privilegiado pelo azul mais profundo e ao mesmo tempo pelas aguas mais cristalinas e cheia de peixes. As plantas submarinas são realmente lindas também.

Como já disse nunca fui a menina mais certinha, eu nunca liguei muito pra dinheiro. Não importa de onde você vem, não importa o que você veste, o que realmente importa é como você é por dentro, como você trata as pessoas.

Todos esperam muito de mim por ser filha do prefeito, a maioria das vezes quero fugir, não aguento a pressão, por isso tenho meu esconderijo meu ponto de paz, eu descobri em um canto da praia, uma junção de pedras onde consigo com clareza observar o sol nascer e se por, assim como consigo ver o mar e a cidade, uma das vistas mais lindas que já presenciei, um pouco mais atrás do meu esconderijo, há uma arvore razoavelmente alta na qual subo e fico lá por horas e horas até ter de voltar para casa, eu sempre tive esse lugar só pra mim, para fugir das responsabilidades e conseguir esquecer o mundo cruel no qual vivemos. Bem na verdade pra mim e...

-Oi!

-AHHH!

-Calma Kris - diz Finnick rindo

Rindo! Esse idiota estava rindo do meu susto!

-Finn eu já falei pra não fazer isso! – falo irritada

-Aliás, Finn são 5:45, o que faz aqui? - pergunto

-O que você acha maninha? – maninha... Finnick me deu esse apelido a muito tempo pois nossas famílias estavam sempre juntas, somente ele e Thara me chamam assim.

- Pesadelos de novo? – pergunto envergonhada por gritar com ele

Ele assente.

Finn tem esses pesadelos desde que voltou da arena, ele diz que são lembranças que não vão embora, elas te atormentam pra sempre.

Ele foi o tributo mais novo a já ganhar os jogos, ele ganhou com 14 anos. Agora ele tinha 17 e eu tinha 12.

- Finn... – eu começo

- O que foi maninha?

- Você acha que eu posso ser escolhida? – pergunto com certo medo

- Kris, pode até ser que esse ano não tenha pessoas se voluntariando, mas eu acho muito difícil você ser escolhida. – ele admite, Finn prefere não mentir pra mim por isso acredito em suas palavras.

- Finn... – começo de novo cautelosamente, pois o assunto que eu vou tocar é muito delicado.

- Hun?

- Você acha que a Annie pode ser escolhida? – pergunto com medo da resposta

Ele da um longo suspiro

- Eu sinceramente não sei Kris...

- Finn eu te conheço e sei que fará de tudo pra que ela fique viva. Dentro ou fora da arena.

Ele sussurra algo que eu não entendo

- O que?

- Nada pequena, eu só tenho medo. Por vocês.

- Eu também Finn...

Não falamos mais sobre o assunto. Ficamos observando o mar até o momento que ele chama minha atenção:

- E você Kris, o que faz fora de casa a essa hora?

- O mesmo que você, mas acredito que os meus não são tão reais.

- Não te faz bem pensar nessas coisas Kris.

- Eu sei ta?! Eu não consigo controlar, o medo, a angustia e mais umonte de coisas. Estou cansada das pessoas dizerem o quão perfeita eu tenho que ser! Finn, na escola eu tenho 3 amigos! 3!

- Hey! Calma ai! Não vou deixar nada acontecer com você o.k.?

- O.K.!

Finnick sempre carregava um pedaço de corda com ele, sempre fazendo nós e refazendo de novo, ele disse que é uma forma de distração, então ele passou o resto do tempo até o Sol nascer me ensinando a fazer nós.

Observamos o sol nascer, então ele me lembra de que tenho de ir ao Centro de Treinamento ainda hoje. (Finn é o meu treinador, ele se ofereceu quando soube que eu começaria a treinar, pois assim treinaria com ele, mas eu fiquei com um instrutor temporário quando Finnick teve que ir aos jogos e depois à turnê da vitória, mas a 2 anos ele vem me treinando) Então levantamos e apostamos corrida até o Centro de Treinamento.


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Notas finais do capítulo

Me digam se gostaram,o que acharam e o que faltou ou o que voces nao entenderam
Kisses!!



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