– Amor você disse alguma coisa?! - Indaguei Diego assustada.
- Não amor, olha tu tá pirando né? - Ele disse meio preocupado.
- Ah, deixa, vamos que eu quero ir embora - Falei um pouco estressada.
Subimos na moto e Diego dirigiu até a esquina de minha casa para não fazer barulho, me levou até o portão, me deu um longo beijo e saiu em direção a esquina onde havia estacionado a moto. Fiz minha rota novamente até o quarto, tudo estava em ordem, e meu irmão havia parado de chorar. Tirei minhas roupas coloquei minha camisola logo em seguida fitei o relógio e eram exatamente 2:59, me deitei e depois fiquei pensando no que estava acontecendo para eu ouvir aquela voz estranha... Não encontrei respostas possíveis para aquele acontecimento , então me lembrei do pequeno pingente que eu havia encontrado, me levantei de minha cama à procura de minha calça Jeans, revirei os bolsos e o encontrei, peguei-o e depois me deitei, fiquei olhando o pingente e imaginando de quem seria, quando de repente ouvi um minha porta se abrindo, meu coração acelerou,de repente ouvi uma voz infantil , doce e ao mesmo tempo assustada:
- Belle, Belle, posso dormir com você? Tem alguém no meu quarto.- Disse Cristopher segurando seu cobertor do Batman muito assustado.
Coloquei o pingente em baixo do meu travesseiro, me levantei e disse:
- Como assim Cristopher? - Falei pegando a sua mãozinha e o trazendo para dentro de meu quarto.
- Tem uma menininha mexendo nos meus brinquedos, estou com medo! - Cristopher falou e começou a chorar, eu o peguei no colo e fui indo em direção ao quarto dos meus pais quando ouvi a porta de meu quarto se fechar soando como um estrondo pela casa inteira, apressei meus passos para a porta dos quarto de meus pais e bati na porta:
- Toc, toc, toc ! paaai, mãaae, o Cris tá chorando e com medo! - Eu falei tentando disfarçar o meu pavor, ouvi minha mãe se levantar, abrir a porta e me olhar com cara de cansada e dizer:
- Vá dormir Belle, eu cuido dele, obrigada. - Minha mãe falou com tom suave e cansado, pegando o Cristopher do meu colo.
- Tudo bem mãe. - Eu lhe disse tentando transparecer calma.
Minha mãe levou o Cristopher para seu quarto e fechou a porta, em seguida eu fui andando em direção a porta do meu quarto com um pouco de medo, e assim que fui encostar minhas mãos na maçaneta da porta e a porta simplesmente se abriu, senti vontade de gritar, eu estava completamente aterrorizada. Mais não queria mostrar que era infantil como o meu irmãozinho pois apesar de eu ter 17 anos meus pais ainda não me achavam madura o bastante para ter um relacionamento. Então entrei no meu quarto me deitei, coloquei os fones nos ouvidos e coloquei All Time Low - Break you little heart no volume máximo.
Me acordei no dia seguinte, fui ao banheiro fazer minhas higienes as 7 Horas da manhã como de costume, escovei meus dentes na frente do espelho e sem querer deixei a tampinha do creme dental cair no chão, me abaixei para pega-la, em seguida olhei para o espelho e estava escrito através do vapor de água do espelho "NÃO IREI TE ABANDONAR", em seguida olhei novamente e havia desaparecido as palavras do espelho, depois disso eu fiquei meia tonta, voltei para o meu quarto abri meu guarda-roupa escolhi as roupas mais básicas que tinha, depois daquela noite eu estava sem forças pra me produzir toda , peguei minha mochila e fui para a esquina de minha casa onde Di estava a minha espera escondido.Eu chego perto dele e ele me beija intensamente , como sempre e depois diz:
- Oi amor ! - Diego
- Tudo bem ? - eu
- Siim e contigo? - Diego
- Não , eu estou ouvindo uns barulhos , Ruídos e uma voz ... - Eu
- Amor Não delíra. - Diego
- Vamos então ... - eu.
Subimos na moto dele ele coloca o capacete em minhas mãos e eu boto em minha cabeça, e em questão de poucos minutos estamos '' No lugar mais chato do mundo ''.
Desta vez Thays não estava a minha espera, ela estava sentada na escada da escola no maior tédio.
Eu dou um beijo em Diego e saio correndo em direção a Thays..
- Oque houve meu amor? - eu
- Nada não , é só o tédio mesmo . - Thays
- Vamos entrar então - eu
- Siim , estava só te esperando . - Thays
Entramos na sala de aula, passamos o dia inteiro na sala de aula , fomos para o intervalo o dia estava correndo normal e intediado como sempre até que na aula de Literatura eu estava copiando as lições do quadro e derrepente eu ouço a mesma voz doce e infantil da noite passada dizendo :
- '' Não Vou Te Abandonar belle''.
Eu me arrepio toda , da cabeça aos pés , eu olho para o lado esquerdo e não vejo nada , quando olho para o lado direito uma coisa me chama atenção eu forço os olhos pra enxergar e quando eu consigo enxergar eu vejo uma menina loira , obscura com camizola branca e sem os olhos parada um pouco atráz do lado de fora da janela.Eu fiquei pasma sem reação , eu não sabia oque faser então fechei os olhos e quando eu abro os olhos um vento horrível abre a porta da sala de aula com toda a força eu dou um pulo da cadeira e olho para a janela novamente e no vidro está escrito ...
-'' Não Te Abandonarei ''.
Eu fico em estado de choque , eu não sei oque faser novamente .
- Oque houve Belle? - Thays.
- Não nada - Eu disse sabendo que se eu falasse algo ela iria me chamar de louca ou algo do tipo.
Depois disso passaram-se todas as aulas normalmentes , mais eu ainda estava tensa.
Eu sai da escola me despedi da thays e fui para o carro do meu pai.
- Olá Isabelle . - disse Erick
- Oii pai - Eu disse revirando os olhos e direcionando meu olhar para janela do carro.
Quando eu estou quase dormindo no carro eu avisto uma coisa branca correndo ao lado do carro , e depois sumir ao meu lado.
Eu pulo do banco do carro derrepente , eu olho para o outro lado e a menina loira , de camizola e sem olhos está sentada ao meu lado , eu dou um grito:
- Pai me tira daqui porfavor porfavor... !
Erick para o carro pra mim dar uma respirada e me acalmar.
Quando eu olho para o lado , eu vejo a praça...
Quando vi que era a praça tentei disfarçar para meu pai não notar o meu pavor.
- Filha, o que está acontecendo? Você nunca agiu assim - Ele fez uma longa pausa e por fim continuou:
- Você, oh, não, você está grávida Isabelle? A minha garotinha . quem é ele? EU exijo respostas agora!
- Paaaai, relaxa, eu nunca fiz essas coisas, e quando você parar de me tratar feito criança você vai conhecer ele, eu só estou um pouco estressada ultimamente é só isso.
Acho que podemos voltar para o carro.
Meu pai apenas acentiu com a cabeça e permaneceu calado como sempre até o final do trajeto de casa. Desci do carro e meu pai voltou para o trabalho. fui direto para a cozinha beber um copo de água, e então vi o bilhete de mamãe em cima da mesa " Filha, dei folga para Matilde,(Matilde era á nossa empregada, ela trabalhava em minha família à anos) levei o cristhoper no psicólogo pelo ocorrido na noite passada, seu celular está dentro da primeira gaveta da cômoda do seu quarto, voltarei mais tarde e seu pai só chegará à noite depois da reunião, não me decepcione mais mocinha, te amo. Beijos Mamãe." 
 Fiquei aterrorizada de início por estar sozinha em casa, porém muito feliz por recuperar meu celular. Abri a geladeira e peguei um a jarra com suco de laranja, peguei um copo no balcão e o servi com o suco. Dei um longo suspiro e bebi o suco, terminei e o coloquei em cima da mesa, em seguida subi para meu quarto. Chegando lá, abri a gaveta da cômoda e peguei meu celular e comecei a pular, quando de repente ouvi um barulho que vinha da cozinha era o barulho do copo se quebrando e estilhaçando vários pedaçinhos no chão, revirei os olhos e desci para lá, quando estava no último degrau da escada ouvi a porta de meu quarto bater forte três vezes sem parar.
Sem pensar duas vezes sai correndo porta a fora, chorando e procurando o número da Thays no meu celular, assim que encontrei liguei imediatamente para ela:
- Alô, Belle? - Disse Thays com voz de cansada.
- Thays, eu preciso de ajuda, tem coisas estranhas acontecendo e eu não sei o que fazer, eu estou com medo! - Eu disse, deixando rolar algumas lágrimas pelo meu rosto.
- Calma, Calma Belle, quer que minha mãe me deixe aí na sua casa? - Disse ela com um tom preocupado em sua voz.
- Não, aqui não é seguro eu preferia ir para aí. - Falei, ainda muito atordoada.
- Ok, eu e minha mãe chegaremos aí em alguns minutos, tente se acalmar. - Ela disse com voz reconfortante.
- Tudo bem, obrigado. - Eu lhe disse, e por fim desliguei. A mãe de Thays é uma ótima pessoa, Thays é filha única e a mãe dela é a Dona Elisa Artista Plástica, mais trabalha em casa. Já o Pai de Thays o Sr. Carlos é sócio de meu pai na empresa.
Eu procurei na agenda telefônica MÃE .
Liguei :
- Mãe , eu estou com muito medo de ficar aqui sozinha eu vou dormir na casa da Thays ta bom ?
- Sim está tudo bem meu amor .. - Rebecca.
Eu desliguei meu celular , e pensei que precisava levar roupas , mais não ia entrar naquela casa amaldiçoada ...Quando eu avistei o carro de Thays na frente de casa eu gritei :
- Já volto ...Eu entrei correndo subi as escadas e abri meu guarda roupa , escolhi um pijama bonitinho , um vestido básico e roupas intimas , coloquei tudo na minha mochila , corri para o banheiro peguei minha escova de dentes e botei na mochila também , eu fechei a mochila e quando eu ia descendo as escadas eu ouvi um grito muito alto e fino que fez com que quebrassem todos os porta retratos copos e vidros dentro de casa , eu sai correndo de dentro da casa quando eu cheguei no portão eu cai e olhei para casa , eu avistei todas as luzes se apagando...
Eu juntei tudo que estava no chão e corri para dentro do carro de Thays.
- Oque houve Belle ? me conte tudo ... - Thays
- Tah , Foi assim , Eu fui na praça com Dih , eu achei um pingente muito lindo , mais esse não é o caso , eu acho que algum espírito ou algo do tipo ficou atrás de mim depois que eu fui naquela praça. - eu expliquei.
- Isso é perigoso . - Thays
- Você acreditou mesmo ? - eu perguntei
- Siim , acredito nessas coisas . - Thays responde.
A mãe de Thays não deu nenhum pouco de importância para nossa conversa, eu abracei a Thays e ela me confortou. Quando chegamos na casa de Thays fomos direto para o quarto dela, nos sentamos em sua cama e Thays disse:
- Porque você foi tão tarde para Praça Belle? Isso não se faz.
- Disse ela com voz autoritária e ao mesmo tempo preocupada.
- Eu sei que foi errado, mais amiga, você vai entender quando tiver seu namorado e não tiver aonde ir com ele - Eu disse tentando remover os nós em minha garganta.
- Tudo bem, esse não é o caso, eu quero saber o que você vê.- Disse ela me olhando de um jeito observador.
- Então, eu ouço sussurros, ruídos de uma garotinha, e eu já vi ela, ela é loirinha, pequena, usa uma pequena camisola e não tem olhos. - Falei atordoada.
- Minha nossa! - Thays falou assustada.
Logo em seguida prosseguiu - Temos de descobrir o que ela quer, de onde ela veio e porque com você.
- Sim, mais como? - Falei com a voz quase falhando.
- Vamos procurar, pesquisar - Falou ela, com tom solucionador.
Então ela pegou seu Notebook, digitou o site do Google.
- Não estamos brincando Thays! - Eu falei nervosa.
- Eu também não, mais também não estou à fim de ir lá naquela biblioteca que nunca resolve os problemas e por isso foi inventada a internet e...
- Tá bom! Continue.. - Eu lhe disse.
Então ela digitou "Formas de se comunicar com um espírito" e surgiram vários sites mais um em especial dizia " SE COMUNIQUE ATRAVÉS DO JOGO DO COPO. " então ela clicou nesse e apareceu as regras, clicou para imprimir a folha, quando de repente um sopro de vento passou pela sua janela e sussurrou com voz doce e infantil:
- Não importa aonde você esteja Belle, eu estarei com você.
Eu comecei a chorar, e perguntei para Thays:
- Você ouviu?
- Ouvi. - Respondeu-me ela chocada.
Se passaram 10 segundos permanecemos caladas, logo depois a Dona Elisa abre a porta e diz, meninas, venham lanchar. Nos duas mexemos a cabeça em um sinal de sim, saímos do quarto, sem falar nada, a mãe de Thays era muito divertida e começou a falar com agente sobre várias coisas e nos distraímos, rimos, conversamos, e quando eram 19 horas recebi um sms." Amor tive alguns problemas com a moto, amanhã não poderemos nos ver, eu te amo muito, na hora do seu recreio eu vou te ligar, beijos se cuida, Di. "Fiquei um pouco chateada, pois eu sinto muita falta do meu namorado, mais entendi, continuei a conversar com a Dona Elisa e com a Thays, nos jantamos, e hoje era o dia das reuniões mais extensas da empresa em que o pai da Thays e o meu pai chegavam no mínimo a uma hora em casa. Quando eram 21 horas eu e Thays subimos para o quarto com um pouco de receio mais não parecia não haver mais nada lá, trocamos nossas roupas por pijamas, nos dissemos Boa Noite e dormimos, pelo resto da noite tudo foi tranquilo.