Sombras Inconstantes escrita por Guilherme Betat


Capítulo 7
Capítulo 7 - "Para Isadora".




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/279036/chapter/7

Acordei ás 10:00 Hrs e perdi a aula, então já que eu estava muito curiosa eu decidi procurar respostas do que eu era e também queria saber oque estava no quarto da minha mãe de noite, eu me levantei e dirigi-me ao banheiro escovei meus dentes e tomei banho, logo depois sai do banho e me arrumei, e aproveitei que minha mãe havia saído para ir na casa de uma amiga dela, e entrei no quarto dela que por sinal ela sempre esquecia de chaveá-lo. Para me certificar que não havia ninguém na casa, desci as escadas, fui à cozinha, abri a geladeira e tomei um pouco de suco de laranja, depois olhei pela janela da varanda que dava na garagem e o carro não estava lá. Então subi as escadas rapidamente, e o quarto dela estava com o mesmo cheiro de jasmim de sempre e a cama dela impecável mente arrumada, então, tive que tomar muito cuidado para ela não perceber que eu havia entrado lá. Então comecei pelos lugares mais óbvios, abri a gaveta da penteadeira dela e havia apenas jóias, mais só as básicas porque as verdadeiras estavam no cofre, então olhei em cima do guarda-roupa, depois abri o guarda-roupa e olhei em baixo das roupas dela com muito cuidado, revirei a gaveta de roupas intimas, olhei todos os bolsos dos casacos dela, então me sentei na cadeira que tinha no quarto dela. E fiquei pensando aonde eu poderia achar algo, então abri a gaveta das jóias falsas da minha mãe e me lembrei do cofre que ficava no fundo falso do guarda-roupas então logo abri o guarda-roupas bem rápido e eu sempre soube a senha que minha mãe disse que para emergências eu poderia pegar algum dinheiro, então coloquei a senha, e abri o cofre, lá tinha uma pequena caixinha, os anéis, colares e brincos de ouro, esmeraldas e rubis da minha mãe e uma quantia de mais ou menos uns 20 mil reais. Então abri a caixinha, que era uma caixinha branca e com um lacinho azul que dizia num cartãozinho em cima do laço “ PARA ISADORA”, quando abri tinha uma foto minha, do meu pai e da minha mãe, então uma lágrima rolou de meus olhos, eu rapidamente à limpei as lágrimas e havia uma carta que dizia: “Filha, se você está lendo isso é porque você já está preparada para saber da verdade, minha filha, eu não sou normal, eu sou um tenebrarum, que é uma espécie de vampiro das trevas, nasci no século XIV, fui mordido pelo Lord Holmies, Os Tenebrarum eram compostos por 4 vampiros, eu, Lord Holmies, Janet Holmies que era a esposa dele, e Dom Holmies. Vivi por anos com eles, mais cansei de ser um assassino pois eu sempre matava pessoas para sugar os sangues quentes e ferventes de seus corpos, foi então que depois de muitos anos, eu já estava cansado de viver essa vida obscura, e fugi para o Brasil, e foi onde conheci a sua mãe, ela fez eu me arrepender de todos os meus pecados, e eu aprendi a conter a minha sede, só que tive de comer carne crua, é o que recomendo para você, você tem alguns genes meus, eu passei alguns dons para você. Você é a minha única herdeira, e peço que me perdoe por não poder estar com você enquanto está em transformação, e peço perdão por abandonar você e a sua mãe, mais os vampiros Tenebrarum vieram para o Brasil atrás de mim, se cuide minha filha, e cuide de sua mãe por mim, eu amo vocês, e não deixem que a encontrem, leve sua vida como sempre levou, e na hora certa me comunicarei com você, contenha a sede, cuidado com o sol pois quando ele está muito quente vampiros podem desaparecer, coma carne crua, e você tem dons, saiba bem como usá-los. Amo você docinho.” Após ler comecei a chorar, peguei a caixinha para mim, guardei tudo, tranquei o cofre e fui para o meu quarto.. Ouvi um pouco de música e depois dormi.
Eu me acordei ás 13h00min com barulhos de passos na escada, então em um pulo eu corro até as escadas e vejo minha mãe passando rapidamente para sala de estar.Eu corro até a sala descalça e digo pra minha mãe:
- Eu sei de tudo..
- Tudo o que minha filha? - Ela pergunta muito preocupada.
- Tudo... Sobre eu ser uma vampira... - Quando eu termino de falar lágrimas escorrem dos meus olhos e eu completo a frase antes que ela fale algo dizendo:
- Eu li a carta do papai.- Eu termino de falar, subo as escadas correndo e me tranco no quarto.
Entrando no meu quarto eu me dirijo até a sacada e fico olhando para a rua, esperando algum carro passar para me distrair, então eu me deito novamente na minha cama e começo a ler meu livro, ele já estava no fim, eu lia umas 4 vezes a mesma página pois eu estava chorando muito e não conseguia me concentrar em nada, então eu decido mandar uma mensagem para o Nick para falar sobre o acontecido:
- " Nick eu descobri o que eu sou, e o que você se tornou.
"Logo recebo uma resposta:
- " Podemos nos ver para conversarmos sobre isso?".
Eu respondo:
- " Sim, Vamos no lugar que nos conhecemos, Bjs até ;* "
Então eu coloco uma sapatilha e fujo de casa pela sacada como eu sempre faço quando eu quero sair sem ninguém saber, eu caminho até o lago rapidamente e sozinha, chegando lá eu avisto Nick sentado de pés descalços e molhando seus pés no lago, então eu vou indo devagar atrás dele, coloco as mãos em seus olhos e digo:
- Quem você acha que é?
- Laura? - Ele responde rindo.
Eu lhe dou um leve tapinha, sento do seu lado e digo:
- Bobo...
- E o que você queria falar comigo mesmo?
- Nick me pergunta com o fundo dos seus olhos vermelhos.
- Eu descobri que eu sou uma vampira... E se eu te mordi tecnicamente... - Eu respondo insegura.
- Eu sabia que eu tinha me tornado algo diferente só não sabia o que... - Nick diz.
- Como assim? - Eu pergunto.
- Olhe. - Ele me diz levantando a mão e fechando seus olhos e no ritmo que ele levantava mais sua mão as águas da lagoa se agitavam e iam levantando junto com sua mão, e em um golpe rápido Nick fecha sua mão e toda água que havia se levantado cai de volta no lago.
- Na carta do meu pai dizia que temos habilidades especiais... Descobrimos a sua.
- Eu falo tirando o cabelo do meu olho.
- Você recebeu uma carta do seu pai? - Nick me pergunta.
- Tecnicamente eu achei e não recebi. - Eu respondo á ele.
- Como... - Antes que ele possa terminar o meu celular vibra, eu olho e tem uma mensagem não lida, e nela estava escrito:
-" Desculpe minha filha, por favor volte pra casa, beijos."
- Tenho que ir. - Eu digo pro Nick.
- Ok, Mais tarde nos vemos. - Ele diz.
Eu me dirijo pra minha casa lentamente, chegando perto da minha casa eu avisto uma praça, e aquela vontade de dançar, de extravasar, de colocar algo para fora estava vindo de novo, eu já estava associando isso a morder algo, meu pai disse "COMA CARNE CRUA" a onde eu encontraria carne crua ali? Mas nessa praça tinha uma menina sentada, então eu me aproximo dela lentamente e me sento do lado dela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sombras Inconstantes" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.