Does It Is A Love Story ? escrita por James Malfoy


Capítulo 5
" Seu porto seguro não era tão seguro assim"


Notas iniciais do capítulo

Hey I'm back, não sei se mais alguém ainda está lendo essa história, se tiver então: SURPRESA, mais um capítulo depois de muuuuito tempo!
Espero que gostem :)



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— Lily! Fique quieta, eu não acho que é uma boa ideia todo mundo saber que metade da nossa família fica se pegando! Já não basta saberem de vocês dois,— disse Rose encarando os dois ruivos- ninguém mais pode saber da Nique e do James. 

— Mas... 

— Mas nada Lilian Luna. Você me ouviu: NINGUÉM! Ou seja, sem ficar fofocando, nem com os nossos primos sobre isso. Isso também vale pra você, Hugo. 

O ruivo revirou os olhos ao ouvir o que sua irmã mais velha havia dito. Arrumou sua camisa e saiu do quarto. 

— Como se eu ligasse pra todo esse drama familiar. Depois a gente se vê Lily. 

— Ah! Muito obrigado por estragar o meu momento com o Hugo, sabe quanto tempo demorou pra eu conseguir me livrar da Hanna Bones? Bem... foi muito tempo dedicado pra derrubar aquela garota. Além do mais, você estraga jogando uma notícia bombástica pra no final me dizer que não posso comentar com ninguém sobre isso! 

Rose não sabia o que dizer, sua cabeça estava muito confusa com tudo que estava acontecendo na sua vida. Lily, após esperar, inutilmente, por uma resposta de sua prima, revirou os olhos e saiu do quarto cochichando algo, provavelmente xingando Rose. Esta, sem saber o que fazer, bufou e sentou-se na cama, sem saber o que fazer. Havia muitas coisas passando pela cabeça da adolescente: dramas familiares e com amigos, preocupações com suas notas e desempenho na escola e, claro, sua relação com Scorpius Malfoy. 

A ruiva decidiu, por fim, deitar e dormir para tentar espairecer sua cabeça de todos aqueles pensamentos que a incomodavam. Porém, mal ela sabia que esses a incomodariam até em seus sonhos. 

" No sonho Rose estava sentada na biblioteca estudando, sozinha, com o único pensamento dela sendo: 'Eu preciso ser a melhor, não posso falhar!'. No entanto, enquanto estava lá com a cara no meio de uma pilha de livros, a garota ouviu um barulho, passos de pessoas entrando lá, algo muito estranho para aquele horário. Por um momento a ruiva achou que estava louca, pois procurava por alguém, mas não achava ninguém, então decidiu voltar a seus estudos. De repente surgiu uma voz: 

— Eu não acredito que você fez isso! — Era a voz de seu primo James, o qual soava muito bravo. 

— Como se não bastasse nos espionar você sai por ai contando pra qualquer que você vê pela frente? Privacidade é algo pra ser respeitado, Rose! — Desta vez a voz era feminina, quando olhou para o lado viu que era sua prima Dominique, ela também soava bem irritada. 

— Eu... eu nunca.... 

A ruiva foi interrompida por uma voz que vinha de trás dela. 

— Você o quê? Você nunca tem intenção de fazer mal à ninguém? Bom não é o que parece né?!? Você é uma vadia destruidora, tudo o que você faz é destruir relacionamentos, talvez por invejar, já que você ama um Malfoy e, dentro da nossa família, isso é completamente errado! 

— Me d-des... Me desculpe... — A garota ficou em prantos, paralisada pelos comentários vindos de sua própria família. 

— Você está apaixonada pelo Scor? É por isso que você é minha amiga, pra conseguir ficar com ele? Patético Rose Weasley... — Dessa vez era seu primo, e melhor amigo, Albus, falando. 

A garota não sabia o que fazer, apenas chorava enquanto se desculpava com todos os seus familiares. 

— Patética mesmo. Sempre me iludindo, criando falsas esperanças e destruindo uma relação amorosa de uma de suas amigas mais próximas, Lysander, por ciúmes. 

Dois vultos apareceram do outro lado da sala. Eram os gêmeos Scamander. A voz vinha de Lorcan, o qual soava tão irritado quanto os outros naquele lugar, do seu lado estava sua irmã gêmea apenas concordando com tudo que Lorcan dizia. A expressão da loira era de muito rancor. Rose caiu da cadeira, não sabia mais o que dizer ou fazer. As únicas coisas que saia de sua boca eram pedidos de desculpas, inúteis, já que ninguém ligava para o que a ruiva tinha a dizer. 

De repente, enquanto todas aquelas vozes que a rodeavam estavam criticando todas as decisões da ruiva, uma pessoa entrou na sala. Esta pessoa se parecia com um cavalheiro de armadura brilhante, que veio para salva-la daquele pesadelo que vivia. Esse cavalheiro foi na direção da garota e quanto mais se aproximava dela, mais distantes aquelas vozes ficavam, até um momento em que nada mais fazia barulho, ela se sentiu em paz. 

— Tudo bem, agora você pode abrir os olhos, você está segura comigo. — Uma voz harmoniosa rompeu o silêncio que havia na sala. 

Só pelo tom aveludado e harmonioso da voz ela pôde perceber de quem era. Era Scorpius. Quando abriu os olhos e viu aqueles olhos verdes-esmeraldas brilhantes a olharem, ela teve a certeza de que estava finalmente segura. O garoto acariciava os cabelos longos e ruivos da garota, como se tentasse conforta-la, enquanto a mesma apenas fitava o rosto que ela admirava tanto: Aqueles cabelos dourados perfeitamente cuidados, aqueles olhos verdes encantadores, aquele sorriso malicioso e irresistível que sempre prendia a atenção da garota, afinal não era sempre que o garoto sorria. 

— Você tem ideia do quanto o eu amo o seu sorriso maravilhoso? Você deveria sorrir maiso, Scor, porque uma obra de arte foi feita para ser admirada e não escondida. 

— Você não deveria se preocupar quanto a isso, você sempre me verá sorrindo, pois você é o meu motivo de sorrir, você é a minha musa, a minha obra de arte!— O loiro disse isso enquanto acariciava o rosto de Rose. 

Os dois sorriram um para o outro naquele momento. Enquanto fitavam os olhos um do outro, eles se inclinaram para frente, prontos para se beijarem. No entanto algo fez o loiro parar. Ele não estava mais feliz, parecia preocupado com algo, ou então em dor. Segundos depois o garoto começou a se contorcer e gemer de dor. Rose não sabia o que fazer, ela estava extremante preocupada e confusa com o que estava acontecendo. 

— Scor??? O que esta acontecendo? Está tudo bem?— Sua voz estava extremamente trêmula e soava muito preocupada. 

Scorpius não era capaz nem de se mexer, muito menos de falar, apenas conseguia expressar dor e sofrimento em seu rosto. Rose não sabia o que fazer, tentou achar sua varinha para tentar salva-lo, mas não achou m seu bolso. 

— Procurando por isso querida?— Uma voz de um homem surgiu, acompanhando o vulto que surgira do nada no meio de seu paraíso, era uma voz familiar a ela— Quantos vezes tenho de dizer que eu odeio os Malfoy, que eu os considero uma desgraça posta na Terra. 

Ao ouvir que a voz teve a dizer ela teve a certeza de quem era: seu pai, Ronald Weasley. Rony estava segurando a varinha da filha, apontando-a na direção do Scorpius. 

— O que diabos você está fazendo com ele?... Não importa, apenas pare ele nunca fez nada de errado à você! Ele é uma pessoa boa. 

— Boa? Nenhum Malfoy é bom. Todos eles são cobras traiçoeiras, o pai dele é e ele também! Há um tempo atrás você o odiava, não venha me dizer que seus sentimentos por ele mudaram! 

— Você está certo... eles nunca mudaram, apenas se mostraram de verdade, pois sempre o amei, mas fui criada pra odiar os Malfoy, fui criada por você! Porém nós somos iguais, pai, somos diferentes e nem você, nem ninguém será capaz de me mudar, de mudar meus sentimentos com Scor! Se o pai dele errou com você, você resolverá com o pai dele, não com ele, não o leve a uma briga da qual ele não tem culpa nenhuma. 

— Você não entende, né? Igual à sua mãe, sempre tentando ver algo bom nas pessoas, mesmo essas pessoas sendo horríveis. A minha missão aqui é para livrar os meus filhos do mal que apenas um Malfoy é capaz de causar, tenho que salva-los e, para isso, devo elimina-lo. 

— Não, pai! Ele é bom, nunca fez mal à ninguém, ele sempre está disposto a ajudar os outros, como o Albus, por exemplo. Ele não é uma ameaça pra mim, ou pra ninguém. A única ameaça aqui é você.— Rose proferiu essas palavras com muita raiva enquanto chorava — Então, por favor, pare! 

— Me desculpe, filha, mas eu tenho que fazer o que eu acho que é melhor pra você e pra nossa família. E, para tal, devo mata-lo, mesmo que eu vá para Azkabam, pelo menos terei a certeza de que você estará salva, minha filha, meu bebê. 

Ronald apontou a varinha na direção do garoto, ignorando os berros da prórpia filha. Então lançou um feitiço, um feitiço extremamente poderoso e proíbido. Uma luz verde saiu da ponta da varinha e foi em direção ao loiro. Ao atingi-lo, o garoto parou de se mover, estava estático. A única coisa que Rose foi capaz de fazer foi berrar, berrar de dor, de ódio, de amor." 

Naquele momento Rose acordou perturbada, extremamente em choque, mal conseguia respirar direito. Uma mistura de suor e lágrimas escorriam pelo seu rosto, até que finalmente percebeu que aquilo era um sonho, na verdade estava mais para um pesadelo. Quando havia se tocado daquilo, ela começou a chorar bem baixo e a soluçar bem abafadamente para não acordar ninguém. Seu único pensamento era Scorpius e foi isso que a acalmou: aquele cabelo dourado, aquele par de olhos verdes e aquele sorriso charmoso. Seu porto-seguro que não era tão seguro assim, nem para ela, nem para ele.


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Notas finais do capítulo

Galerinhaa, se gostaram ou não, por favor deixem reviews, elas são muitos importantes para a construção dessa história, sendo uma crítica boa ou ruim, qualquer tipo de crítica é sempre bem vinda!
Beijos, James XD



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