Casamento Conveniente escrita por manuele seddie


Capítulo 3
Ansiedade...


Notas iniciais do capítulo

gostaria de agradecer a todos que estao acompanhdo e desculpar pela demora.
Escolhi essa música para capitulo 03
Damien Rice - cannoball
There's still a little bit of your ghost your witness
There's still a little piece of your face i haven't kissed
You step a little closer each day
Still i can't see what's going on
Ainda há um pouco de seu fantasma seu testemunho
Há ainda um pequeno pedaço de seu rosto que eu não beijei
Você pisa um pouco mais a cada dia
Ainda assim eu não posso ver o que está acontecendo



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Londres,

Inglaterra 1826


O Duque Fredward Benson, chegava pela manhã em sua mansão, após mais uma de suas noitadas nos clubes de Londres. Após a morte de seu pai, que morrera devido a uma queda a cavalo, Freddie herdara o titulo nobre de Duque, assim como fora obrigado a assumir os negócios da família.

Após o ocorrido, ele se dividia entre o trabalho, clubes, jogos de azar, bebidas e mulheres. Um homem alto, forte e bonito, além de uma fortuna irrisória, Freddie, era o solteiro mais cobiçado pelas damas da sociedade londrina, apesar de seu comportamento libertino. Ele não se permitia pensar em casamento, não se via preparado para abandonar a vida de solteiro muito menos as amantes. Com muitos assédios, planos e armadilhas de damas solteiras mães casamenteiras, Freddie
evitava bailes de apresentações de damas à sociedade e sabia reconhecer tais planos constrangedores para fazê-lo casar.

Sua mãe Marissa Benson, vivia em uma das casas de campo da família, mas costumava passar algumas temporadas em Londres com o filho. Após a morte de seu marido Marissa, pedia constantemente netos ao filho e reclamava muito de estar sozinha, mas Freddie se negava a tal pedido de sua mãe.

Após banhar-se e se arrumar Freddie chega à sala de jantar para tomar seu café da manhã e encontra sua mãe já sentada á mesa.

– Bom dia querido!

– Bom dia mãe! – disse Freddie, indo até sua mãe e lhe dando um beijo no rosto.

– oh... Freddie, que aparência horrível, tem que parar com noitadas em clubes, antes que morra de estafa. – reclamou a mãe juntando as sobrancelhas ao olhar para ele.

– por favor, mãe, não vamos discutir minha vida agora. – reclamou ele se sentando e tomando seu café.

– está bem.

– o que a senhora esta fazendo aqui hoje, se só costuma vir no verão. – perguntou Freddie entretido com sua refeição.

– Eu vim para presenciar a apresentação da filha de uma das minhas amigas à sociedade, a
senhorita Samantha Puckett, pois eu acho que essa promete marcar sua presença! – disse senhora Marissa sorrindo.

Freddie sentiu o coração, parar no momento em que ouvira àquele nome. Aquele nome lhe
lembrou de seus 15 anos, o dia em beijou aquela garota de cabelos loiros e os olhos azuis como o oceano. Ainda não conseguira entender por que ela saiu correndo daquele jeito, após o momento lindo que viveram. E quele momento ainda assombrava as suas noites de sono.

– Você lembra-se dela Freddie? – perguntou senhora Marissa.

Freddie percebeu que sua mãe lhe fizera uma pergunta, só não conseguira ouvir devido
aos pensamentos que estavam em outro lugar.

– hã? O quê?

– eu perguntei se você lembra-se de Samantha Puckett?

– a- acho que sim.

– ela e sua prima Carly Shay, serão apresentadas á sociedade londrina, e como fui muito amiga de Pam quando jovens e fomos apresentadas juntas, não poderia deixar de presenciar à de sua filha.

Freddie ficou imaginando como seria reencontrar aquela garota, seria que ela teria mudado? Isso com certeza sim, já devia ser uma mulher agora. Será que ficara mais bonita? Talvez.

Senhora Benson continuou falando sobre bailes e apresentações. O que incomodava muito o Freddie. Então para fugir da conversa inventou que tinha assuntos para resolver com seu amigo Brad Prentice pela manha.

Chegando á casa do amigo o encontra no escritório bebendo uísque, o que seria mais comum o Freddie esta fazendo. Estranhando tal comportamento Freddie pergunta:

– o que deu em você, Brad para estar bebendo uma hora desta?

– Estou me sentindo nervoso, quer me acompanhar?

– Está bem, enquanto isso me diz o motivo da bebida?

– lembra-se de duas garotas que conhecemos em uma festa quando tínhamos 15 anos?

–sim – respondeu Freddie.

– elas estão em Londres.

– minha mãe me disse. E você esta nervoso com isso?

– Eu estou nervoso por que nunca esqueci senhorita Carly Shay, e agora ela está aqui para debutar, não sei se ela ainda se lembra de mim?

Freddie já estava rindo da forma como amigo agia.

– do que você está rindo? – perguntou Brad ficando nervoso.

– você esta está parecendo uma criança apaixonada. E você nem sabe como esta garota deve estar, se estiver careca ou perdeu todos os dentes... Se isso realmente tiver acontecido esse seu nervosismo em relação a ela vai ficar ainda mais patético. – disse Freddie rindo.

– isso não é brincadeira, Freddie.


– tudo bem. Mas só tem uma solução para esse seu dilema, é ir a algum baile que ela com certeza ira comparecer, simples.

– como simples, sendo que nós vivemos fugindo de bailes e damas solteiras, claro que por razões diferentes, mas eu não sei diferenciar armadilhas de matronas como você.

–já que o problema é esse, eu irei com você para lhe proteger. – disse Freddie.

– obrigado Freddie.

– é para isso que servem os amigos.

Mas Freddie não estava fazendo somente pelo amigo, mas também por si mesmo. Ele tinha que admitir para si mesmo que estava tão curioso para ver a senhorita Samantha Puckett, quanto o amigo para ver senhorita Carly Shay.





– não acredito que estamos em Londres para debutar! – dizia Carly Shay próxima à janela de seu quarto enquanto conversava com Samantha Puckett.

– pra falar a verdade estou, um pouco ansiosa para ir às festas. – falou Sam.

– minha tia disse que iremos assim que tivermos vestidos e acessórios lindos e maravilhosos. Espero que eu tenha sorte em me casar com uma pessoa que me ame e eu também o ame. E você Sam, o que pensa?

– você sabe que não tenho muita escolha em relação a isso. Preciso conseguir um marido que seja rico, senão, eu e minha mãe estaremos na total miséria.

– é, sinto muito. Não acredito que seu pai tenha feito tantas dividas em jogos, capaz de penhorar todos os bens, e agora mesmo morto vocês continuam pagando por isso.

Disse Carly abraçando Sam.

– minha mãe merece ser feliz, e eu vou fazer de tudo por ela. – disse Sam, sentindo os olhos se encherem de lágrimas.



Desde á morte de John a vida da família Puckett mudara drasticamente, pois ele deixara dividas de jogos e penhorado todos os bens da família, nisso perderam tudo, só restando à residência de campo em que Sam crescera. Senhora Puckett se manteve por 15 anos com a herança herdada de seus pais. Mas o dinheiro foi acabando e com isso há um 5 anos tiveram que dispensar todos os empregados, e elas mesmas se encarregaram dos serviços domésticos. Desde então elas recebem ajuda financeira do Barão Spencer Shay, mas mesmo com ajuda ainda precisam economizar, pois Pam tem esperança que sua filha faça um bom casamento para lhes tirarem da penúria, economizara no que pode para que sua filha pudesse debutar em Londres.

Visto todo o sofrimento de sua mãe para mantê-las Sam, desejou nunca se casar para não passar pelo mesmo que sua mãe. Mas para terem onde viver e comer, a salvação seria casar-se, e com um homem que tenha bastante dinheiro.


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Notas finais do capítulo

obrigada por lerem deixem reviews, beijos!!



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