Amor Eterno escrita por Cate Cullen


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Ultimo capítulo.
Espero que gostem.



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Esme desce até à sala. Carlisle está sentado no sofá a ver as notícias. Puxa-a imediatamente para o seu colo e dá-lhe um beijo.
- Como estás?
- Agora estou bem.
- O teu irmão saiu.
- Ele disse que ia ver a Isabella.
- Que relação é que eles teem? – pergunta curioso.
- Nenhuma. Mas o Edward bem gostava.
- Pode ser que a convença a dizer a verdade. – diz Marcus. – A polícia continua sem descobrir nada.
- O culpado é o James. – afirma Carlisle.
- A polícia também o interrogou e não descobriu nada.
- Claro que ele nunca admitiria.
Nesse instante batem à porta.
Victoria passa pela sala apressada.
- Nunca vi ninguém com tanta pressa de abrir uma porta. – murmura Carmen fazendo Sue rir.
À porta da sala aparece James. Victoria está atrás dele.
Carlisle levanta-se.
- Não o devia ter deixado entrar. – diz Carlisle sério.
Victoria não diz nada.
- Não estás em posição de decidir se me deixas entrar ou não. – tira uma arma do cinto das calças.
Carlisle põe-se à frente de Esme.
James começa a andar pela sala.
- Agora meu caro primo parece que terás de assinar este documento. – poisa o documento em cima da mesa. – Passas as tuas propriedades para o meu nome.
- Nunca. – afirma Carlisle.
James agarra Esme pelo braço puxando-a para mais junto dele. Encosta-lhe a arma ao pescoço.
- E agora mudas de ideias? – pergunta com um sorriso cínico.
- Larga-a. – ordena. – Deixa-a em paz. Ela não tem nada a ver com isto.
- Agora vais pensar duas vezes antes de dizeres que não. – roça a arma no pescoço dela.
- Deixa-a, por favor. – pede Carlisle.
- Assina e eu deixo-vos em paz. – sorri. – Agora senão assinares…
- Eu assino. – levanta as mãos. – Mas não lhe faças mal, por favor.
- Ela é assim tão importante para ti? – pergunta ironicamente. – És capaz de passar as tuas propriedades todas para meu nome em troca da vida dela?
- James deixa-a e eu assino.
- Assina e eu deixo-a.
Carlisle pega numa caneta e no documento.
Ouvem-se sirenes da polícia.
- Quem chamou a polícia? – pergunta James.
- Ninguém. – murmura Sue. – Estamos todos aqui.
- Alguém deve ter chamado, senão eles não estavam a caminho. Victoria!
Victoria tira uma arma do cinto das calças.
- Quem é que chamou a polícia? Se ninguém se acusar a nossa querida Esme morre.
- Pára, James, eu já disse que assinava deixa-a em paz. – implora Carlisle.
- Dizes que assinas e depois chamas a polícia.
- Ninguém chamou polícia nenhuma.
Ouve-se os carros do lado de fora. A porta é aberta pelo Edward que tem a chave e a polícia entra pela sala dentro.
Isabella começa a chorar ao ver a cena que podia ter sido evitada e que por culpa dela não foi.
Edward passa o braço pela cintura.
- Está tudo bem. Não tens culpa, Bella. Não te culpes.
Ela assente sem estar convencida.
- Largue a refém. – ordena um polícia.
- Se dão mais um passo eu mato-a. – avisa.
Esme está a chorar. Não por ela, pelo filho e por ver o rosto de Carlisle tão aflito.
- O senhor vai preso, é melhor largar a refém e entregar-se. – continua um dos polícias.
- Nem pensem. Eu mato-a se se aproximam.
Nesse momento Edward corre até James e dá-lhe um encontrão. James dispara assim que o vê aproximar-se, mas o tiro vai para o teto sem acertar na Esme. Ela corre para os braços de Carlisle que a abraça com força e dá-lhe pequenos beijos na cabeça.
A polícia trata de James e Victoria.
- Está tudo bem agora, meu amor. – murmura Carlisle. – Não chores, está tudo bem.
- Também estás a chorar. – acusa ela.
- Tive tanto medo de te perder, a ti e ao nosso bebé. Se eu vos perdesse aos dois eu morria.
- Tive tanto medo que ele dispara-se e mata-se o nosso filho.
Ele aperta-a contra si.
- Amo-te tanto. – poe a mão sobre a barriga dela. – Amo-vos tanto aos dois.
- E nós a ti. – murmura ela.
Beijam-se.
- Disseste-me uma vez que o amor na tua família nunca tinha triunfado. – sorri. – Desta vez triunfará. Desta vez seremos felizes.
Nesse instante aparece uma mulher, a Esme fantasma, a descer as escadas. Todos olham na direção dela. Agora já não são só o Carlisle e a Esme a conseguirem vê-la, são todos. No fundo da escada está o belo Carlisle fantasma, o primeiro Duque. Estende-lhe a mão, ela coloca a mão na dele. Delicadamente ele leva a mão dela aos lábios. E depois beijam-se apaixonadamente e tão depressa como apareceram desaparecem num clarão de luz.
- O amor deles também triunfou. – murmura Marcus. – Tal como a lenda diz, quando o amor triunfar na família Cullen, Carlisle e Esme poderão ser felizes eternamente.
- Parece que vão deixar de vaguear pela casa. – diz Carlisle olhando para o sitio onde eles desapareceram.
- Vou sentir a falta deles. – murmura Esme.
- Talvez nos voltem a aparecer, um dia. – sugere.
- Até lá seremos felizes.
- Para sempre.
Beijam-se.

1 Ano Depois…

Carlisle e Esme estão no jardim com a filha, Rosalie. Uma menina fofa e pequenina de cinco meses. Tem uns cabelinhos louros como os do pai e uns olhos muito verdes como os da mãe.
Carlisle e Esme casaram em Junho, dois meses depois do nascimento da filha. Agora em setembro é a vez de Edward e de Isabella.
Isabella foi a julgamento e acabou por ser liberta. James, Victoria e Riley estão presos e ficarão lá por muitos anos. Edward e Isabella começaram a namorar pouco tempo depois e agora estão todos na festa do casamento em casa de Carlisle e Esme.
- Olha a minha sobrinha linda! – brinca Edward fazendo cócegas na barriga da menina que ri.
Esme sorri beijando a bochecha rosada da filha.
- O tio é um brincalhão não é linda?
Edward sorri.
- E ela gosta muito de mim. – faz uma careta para a menina que ri. – Sou o seu tio preferido.
- Não será preciso relembrar que és o único. – comenta Carlisle com o braço em volta da cintura de Esme.
Riem.
Isabella vem ter com eles.
- Todos muito divertidos.
- Casamentos são assim. – diz Marcus. – Divertidos.
Ela ri.
- E com uma noiva tão linda. – comenta Carlisle.
- Então cunhadinho, roubar a minha mulher não vale.
Riem.
- Eu nunca o deixaria fazer isso. – diz Esme. – Ai dele que olhe para mais alguma.
- Como posso olhar para outra quando te tenho a ti ao meu lado. A ti e à minha boneca. – dá um beijo na testa de Rosalie que ri para o pai. - A minha princesinha linda.
Isabella sorri. Em breve também terá uma princesa.
- Que ar sonhador é esse? – pergunta Sue vendo a carinha de Isabella.
- Estava só a pensar.
- Em quê? – pergunta Carlisle sorrindo curioso.
- Coisas de mulheres. – defende Esme que sabe perfeitamente no que ela estava a pensar e pisca-lhe o olho.
Isabella sorri.
- Mas o que é que me estão a esconder? – pergunta Carlisle.
- É mesmo só a ti porque eu já sei. – diz Edward beijando a bochecha de Isabella.
- Só eu é que não sei?
As mulheres riem. Sue e Carmen também já sabem.
- Não és o único. – diz Marcus.
- Esmezinha. – beija-lhe o pescoço. – Conta aqui ao teu amorzinho.
- Só a Bella pode contar. – diz com um sorrisinho.
- Contamos? – pergunta Edward a Isabella.
Ela assente.
- Estou grávida.
- Um brinde a isso. – Marcus e Charlie levantam os copos fazendo-os bater um no outro.
- Parabéns. – diz Carlisle. – Fico feliz pelos dois.
- Agora a Rosie vai ter com quem brincar. – diz Esme sorrindo para a menina que já dorme no colo do pai.
- Está na hora da sesta a minha sobrinha tem razão. – diz Edward. – São quatro horas.
- Eu levo-a para a cadeirinha. – oferece-se Sue.
- Fique de olho nela. – pede Esme.
- Claro que sim.
Sue pega na menina e leva-a até à cadeirinha que está poisada sobre uma das cadeiras dispostas à volta de mesas no jardim, onde foi o almoço e daqui a algumas horas onde irá ser servido o bolo.
Carlisle e Esme afastam-se do espaço da festa de mão dada.
Carlisle está pensativo.
- Pensas em quê, meu amor?
Ele sorri.
- Estava a pensar que nós temos um filho. E agora o Edward e a Bella também vão ter um…
- Sim...
- Também gostava de ter outro.
Esme ri.
- A nossa Rose ainda é tão pequenina.
- Eu não estou a obrigar-te. Se não quiseres tudo bem. – diz imediatamente.
Ela pára de andar e abraça-o.
- Adoraria ter outro filho contigo, meu amor.
Ele sorri e beija-a.
- Podemos esperar até ao Natal e nessa altura tentamos. – sugere.
- Porquê até ao Natal?
- Só para a Rosalie ser um pouco maior. Concordas comigo?
- Claro que sim. Esperaremos até ao Natal e depois teremos outro.
- E outro e outro e outro e outro, muitos.
Ele ri.
- És feliz, meu amor? – pergunta ele. – Gostas de viver aqui?
- Amo. E ainda amo mais o homem com quem vivo.
Ele sorri.
- Esta casa ganhou muito mais alegria desde que te conheci.
- Somos felizes.
- E seremos.
- Eternamente. – dizem ao mesmo tempo e beijam-se apaixonadamente.


O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que tem medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.

William Shakespeare


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Notas finais do capítulo

Agradeço a todos que acompanharam a história e que comentaram.
Se quiserem vejam minha outra fic http://fanfiction.com.br/historia/297648/O_Amor_Acontece só se quiserem claro.
Bjs



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