Amor Eterno escrita por Cate Cullen


Capítulo 22
Capítulo 22




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Na manhã seguinte Esme já está vestida para ir para casa.
Carlisle está sentado no sofá com um ar pensativo pouco característico dele.
Esme senta-se ao colo dele.
- Que foi, amor? – pergunta meigamente passando a mão no rosto dele.
- Estava a pensar numa coisa. – olha para ela.
- Em quê? – pergunta curiosa.
- Se eu te pedisse para deixares a nossa casa tu deixavas?
- O quê? – pergunta espantada. “Ele está a pôr-me na rua? Agora que vamos ter um filho ele vai pôr-me na rua?”
- Seria por algum tempo. Só até apanharem quem vez isto.
Esme respira fundo.
- Pensei que estavas a acabar tudo comigo. – admite.
- Oh, meu amor. Nunca faria isso. – beija-a. – Não sou capaz de viver sem ti.
- Nem eu sem ti. Portanto não te deixaria por nada.
- Nem pela segurança do nosso filho? – pergunta ele com a mão sobre a barriga dela.
- Ele está em segurança. – assegura sorrindo.
- Esme, eles queriam envenenar-me a mim e tu é que acabaste por vir parar ao hospital. – puxa-a mais para junto dele. – Não quero que isso volte a acontecer. Pensei que te perderia.
Ela dá-lhe um beijo.
- Não vai voltar a acontecer. – passa a mão nos cabelos dele. – Carlisle Cullen, achas que eu te ia deixar quando anda alguém a tentar matar-te?
- Se tivesses bom senso, sim.
Ela sorri.
- Então vamos imaginar que não tenho bom senso. – beija-lhe o rosto. – Vamos ficar juntos, no melhor e no pior.
- Tens a certeza? Não precisavas de voltar a Portugal, podias ficar no meu apartamento em Londres.
- E deixava-te sozinho? Nunca! Amo-te demais.
- Eu só quero manter-te em segurança.
- Estou em segurança aqui nos teus braços. – beijam-se. – Vamos ficar juntos eternamente. E agora vamos para casa. – levanta-se.
- Já vi que não te convenço. – agarra-a pela cintura e dá-lhe um beijo profundo. – Amo-te, minha Es obstinada.
- Amo-te, meu Carl protetor.

Assim que chegam a casa Edward corre até à irmã, abraça-a pegando-lhe ao colo e rodopia com ela.
- A minha Es está de volta. – grita.
- Põe-me no chão. – pede rindo. – Vou ficar tonta.
Com um sorriso matreiro pega-a como a uma noiva e entra em casa com ela ao colo.
- A minha Es está de volta. – anuncia assim que passa a porta.
- Eu consigo andar. – protesta Esme.
Edward senta-a delicadamente no sofá e dá-lhe um beijo na face.
- Sentes-te bem? – pergunta ajoelhando-se à frente dela.
- Estava melhor antes de andares por aí a rodopiar comigo.
Ele abraça-a.
- Minha maninha linda. – faz-lhe uma festa nos cabelos despenteando-os.
- Larga-me, Edward. Estás a despentear-me. – protesta.
Carlisle entra na sala com um sorriso acompanhado de Marcus e Sue. Charlie e Carmen aparecem vindos da cozinha.
- Como está, senhora? – pergunta Charlie educadamente.
- Muito bem, obrigada. – levanta-se. – Estou ótima não precisam de se preocupar comigo.
A Victoria aparece na sala.
- Já sabe que se precisar de alguma coisa é só dizer. – lembra Sue. – Não quero que se canse.
- Sim. Pode chamar-me para o que precisar. – disponibiliza-se Carmen.
Esme olha para todos eles com ar baralhado.
- Há aqui qualquer coisa que me está a escapar. – olha para o Carlisle.
Ele encolhe os ombros.
- Sem tanto como tu.
Olham ambos para o Edward.
- Pronto, a culpa é minha. Fui eu que não me consegui manter calado. – confessa. – Contei-lhes que estás grávida.
- Edward, ainda é muito cedo, eu iria contar depois. – protesta.
- Desculpa, não consegui conter-me.
Ela suspira e abana a cabeça como se não houvesse remédio.
- Estamos todos muito felizes. – assegura Carmen.
- Felicidades para os dois. – diz Marcus.
- Uma criança anima sempre a casa e já há tanto tempo que não temos aqui nenhuma. – diz Sue.
Carlisle abraça Esme por trás.
- Havemos de ter muitos. – promete. – Muitos para tu ajudares a tomar conta, Sue.
Ela ri.
- Vou ter todo o gosto.
Esme olha em volta e repara que a Isabella não está presente.
- A Isabella? – pergunta.
- A polícia levou-a para interrogatório. – diz Edward com ar tristonho. – Ela é a principal suspeita uma vez que parecia saber de tudo.
Esme nota perfeitamente o ar triste do irmão.
- Não me parece que tenha sido ela. – murmura. – Ela queria impedir-me de beber. Talvez tenha visto quem o fez.
- O problema é que ela não diz. – explica Marcus. – A polícia interrogou a Victoria que lhe tinha dado o copo e uma vez que a Petra disse que foi a Carmen que o encheu interrogaram a Carmen.
- Eu apenas enchi o copo e dei-o à Victoria que se ofereceu para lho entregar, senhor. Não lhe pus nada. – diz Carmen olhando para a Victoria de lado.
- Não me olhes assim. – protesta Victoria. – Eu só entreguei o copo.
- A polícia vai voltar mais tarde para fazer novos interrogatórios. – diz Edward.
Esme vira-se para Carlisle.
- Leva-me a ver a Isabella. – pede.
- Não sei se é boa ideia. – diz Carlisle relutante.
- Por favor. – pede.
- A senhora devia descansar. – diz Charlie.
- Sai agora do hospital, não estou cansada. Leva-me a vê-la.
Carlisle olha para o tio.
- Talvez seja boa ideia. – sugere. – A Isabella não me parecia capaz de fazer isso. Lembras-te que ela na entrevista de trabalho disse que precisava do emprego para tomar conta da avó.
- Podia ser uma desculpa. – murmura Carlisle.
- Victoria a sua avó está doente? – pergunta Esme.
Victoria vê aí uma oportunidade de mentir.
- Está realmente doente. – confirma. – Mas a única que a ajuda sou eu.
Esme olha desconfiada para ela, mas não diz nada.
- Quero ir falar com a Isabella. – insiste.
Carlisle assente.
- Nós voltamos daqui a nada. – diz antes de sair de mão dada com Esme.

Assim que chegam à esquadra. Um polícia acompanha-os até à cela onde está Isabella e deixa-os sozinhos com ela.
Isabella está sentada a um canto com os olhos vermelhos. Assim que os vê as lágrimas começam novamente a escorrer.
- Desculpem. – murmura. – Eu não queria que isto tivesse acontecido.
Esme aproxima-se das grades.
- Tem calma. Nós só viemos falar contigo.
- Está bem, senhora? Não lhe aconteceu nada? Não lhe dói nada?
- Estou bem. – assegura Esme.
Isabella estranha. O veneno era para provocar ataque cardíaco.
- Tem a certeza?
- Estou ótima. Conta-me o que aconteceu.
- Não posso. – murmura.
- Conta-me, Isabella. Conta a verdade senão não poderás sair daqui.
- Não posso.
- Porquê?
- A minha avó precisa do dinheiro.
- Que dinheiro, Isabella?
- O que eu ganho em casa do patrão.
- Conta-me a verdade e continuarás a trabalhar connosco. – promete.
- Não posso.
- Isabella…
- Desculpe, não posso. – agarra-lhe na mão. – Mas tenha cuidado. Tenham os dois. Ele ainda não desistiu.
- Ele quem? – pergunta Carlisle aproximando-se.
- Não posso dizer.
- Vamos embora. – diz Carlisle. – Tens de descansar. Não vamos ficar a saber nada com esta conversa.


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