Amor Eterno escrita por Cate Cullen


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem e comentem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/278384/chapter/19

Esme está a arrumar as roupas que o irmão lhe trouxe no armário quando batem à porta.
- Sim?
Edward entra com um sorriso no rosto.
- Olá maninha.
- Seja bem aparecido.
- Estive com o teu namorado quase noivo no escritório.
- Hum.
- É um homem bastante simpático. Acho que nos podemos tornar grandes amigos. Mas isso é se ele não te magoar.
Ela sorri.
- O meu maninho está preocupado comigo, é?
- Claro. – dá-lhe um beijo na testa. – A polícia já disse mais alguma coisa sobre a ameaça?
O sorriso desaparece do rosto de Esme.
- Nada. – murmura. – Não conseguem descobrir nada porque o papel não tinha qualquer impressão digital. Mas eu sei que foi o James, não preciso de polícia para saber isso.
Edward assente.
- O que te preocupa é que ele cumpra a ameaça, certo?
- Sim. Eu amo o Carlisle. – coloca uma peça de roupa no cabide. – Já não consigo imaginar a minha vida sem ele.
- É, o amor é lindo.
Ela olha para ele com uma sobrancelha franzida.
- O que é que te deu?
- Nada. Só constatei um facto.
- Hum. Não me mintas. Quem é ela?
- Ela quem?
- A rapariga que já te roubou o coração.
- Não há nenhuma rapariga.
- Já te disse para não me mentires. – senta-se ao colo dele.
- Pronto, há uma rapariga…
- Já sabia! – levanta-se. – Quem é? Não me digas que é a Tanya outra vez.
- Aquilo que eu tinha com a Tanya já acabou há muito.
- Então quem é?
- É a Isabella.
Esme levanta uma sobrancelha.
- Quem é a Isabella?
- A empregada do teu namorado quase noivo.
- A Isabella? A Isabella que trabalha nesta casa?
- Sim. – sorri. – Ela é muito simpática e linda.
- Tu e a Isabella?
- Outra vez? Já disse que sim.
- Nunca pensei. – admite. – E ela gosta de ti?
- Não sei. – diz desanimado.
- Tenho a certeza que gosta. Qual é a mulher que não gosta do meu maninho, lindo?
Ele abraça-a.
- Era tão fofo se ficassem juntos. – diz sorrindo. – Eu com o Carlisle e tu com a Isabella. Ficarias a viver em Inglaterra também. Ia ser tão bom. – bate palmas.
Ele ri.
Carlisle entra no quarto.
- Peço desculpa se estou a interromper. – desculpa-se.
- Não interrompes nada, amorzinho. – Esme corre para ele e abraça-o.
Beijam-se.
- Já vi que estou a mais. – Edward levanta-se.
- Não estás nada. – diz logo Carlisle. – Eu só vim convidar a minha Es para jantar.
- Jantar? – pergunta ela.
- Sim. Vamos jantar fora esta noite.
Ela sorri.
- Aonde?
- Surpresa!
- Diz lá.
- Se disser deixa de ser surpresa. – dá-lhe um beijo. – Põe o vestido que te dei. Vais ficar linda.
- Vou vesti-lo já.
- Então vai-te arranjando que eu já cá venho ter. – dá-lhe um beijo e sai.
- Parece que vais jantar sozinho. – diz virando-se para o irmão.
- É por uma boa causa. Tenho a certeza de que ele te vai pedir em casamento.
- Achas?
- Tenho a certeza. Agora mostra-me o vestido.
Esme vai ao armário e tira de lá o vestido que Carlisle lhe deu.
- É bonito não é? – pergunta sorrindo.
- É. Vai ficar-te muito bem, tenho a certeza.
- Tenho de dar um jeito ao cabelo. – olha-se no espelho. – Acho que a escova está na casa de banho.
Vai para a casa de banho.
- Eu vou andando. Quando estiveres pronta quero ver como estás. – diz Edward.
- Está bem. Até logo.

Depois de estarem prontos Carlisle oferece o braço a Esme e saem os dois de casa.
A noite está quente.
- Está-se bem aqui fora. – murmura ela.
Ele sorri.
- Como podes ver nem sempre faz frio.
Ele abre-lhe a porta do carro e assim que ela está sentada ocupa o lugar do condutor.
- Para onde vamos? – pergunta Esme assim que arrancam.
- Já disse que é uma surpresa. – lembra.
- Mas eu estou curiosa. – confessa fazendo beicinho. – Dá-me só uma pista.
Ele sorri.
- Vais jantar como uma rainha. – promete.
- Fiquei na mesma. – protesta.
Carlisle ri.
- A ideia era essa.
Quinze minutos depois de terem saído ele pára o carro. Esme olha em volta.
- Isto é Chatsworth? – pergunta surpresa.
- Eu disse que ias jantar como uma rainha. – lembra.
Caminham de mão dada para dentro da enorme casa. Esme não consegue manter a boca fechada.
Sobem uma das escadarias e entram num grande salão que tem uma mesa posta para duas pessoas. Dois empregados vestidos como se estivessem num restaurante chique estão à porta.
Carlisle conduz Esme até à mesa. Afasta a cadeira para ela se sentar e só depois vai para o seu lugar.
O empregado serve-lhes vinho e o outro traz-lhes as entradas.
- Fizeste isto tudo para mim? – pergunta.
- A propriedade é minha, apesar de estar aberta ao público. Presumo que possa jantar com a minha namorada cá sempre que quiser. – pega-lhe na mão. – Agora também é teu.
Ela sorri. Não consegue esconder a sua felicidade.
- Podemos fazer uma alteração nos planos do casamento? – pergunta.
Ele sorri, calcula o que ela irá pedir.
- Claro.
- Podemos casar aqui? Casávamos no jardim e o resto da festa seria aqui.
- Acho que é uma boa ideia.
Ela levanta-se da cadeira e senta-se ao colo dele.
- Amo-te. – beija-o.
- Se continuares assim acho que teremos de usar um dos quartos. – murmura ele passando a mão na perna dela.
No final do jantar um dos empregados põe uma valsa a tocar.
- Danças comigo? – Carlisle estende-lhe a mão.
- Seria uma honra. – aceita a mão dele.
Dançam a valsa no centro do salão, os dois sozinhos.
Sem aviso Carlisle ajoelha-se, tira uma caixinha do bolso, estende a mão com a caixa aberta e lá dentro um anel de diamantes.
- Casas comigo, minha Esme?
Ela sorri e uma lágrima aparece nos seus olhos.
- Sim, caso.
Suavemente ele mete-lhe o anel no dedo. Levanta-se e abraçam-se.
- Quero viver contigo para sempre. – murmura ela.
- Também é esse o meu desejo.
Beijam-se intensamente.
- Há um quarto que podemos usar no andar de cima. – murmura ele começando a beijar-lhe o pescoço.
- Não me tentes, Carl. – murmura ela.
- Porque não? – mordisca-lhe a orelha.
- Porque amanhã turistas estarão aqui. – lembra ela.
- Esta parte não está aberta ao público e o quarto para onde vamos muito menos.
Pega nela ao colo e leva-a para um quarto enorme no andar de cima. Passam lá a noite a amar-se.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor Eterno" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.