BORN TO KILL - versão Clove escrita por Mrs Delacour


Capítulo 4
Centro de Treinamento




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/278255/chapter/4

Acordei com o barulho do meu despertador, que por sinal é tão alto que acordou todos do meu apartamento. Levantei num pulo, tomei um banho de gato de tão rápido, me troquei e é lógico que passei pelo menos um blush para cobrir a cara inchada. Sim! Eu chorei a noite inteira por nada. Acho que juntou a saudade da minha família com o que sinto por Cato, aí me acabei de chorar. Tomei café tão rápido que nem vi Cato, isso era o que eu queria não vê-lo para que não acontecesse o que aconteceu ontem.

Quando todos os outros tributos chegaram no Centro de Treinamento, incluindo Cato aquele preguiçoso, eu já estava treinando com as minhas facas. Aquele idiota chegou junto com a Glimmer e com o outro Tributo do Distrito 1, ainda não sei seu nome.

– Oi baixinha – Disse Glimmer segurando nos braços de Cato.

Eu estava doidinha para atirar a faca nela e não no boneco. Me segurei porque ainda não era a hora, vou deixar para fazer isso na Arena, só não sei se vou conseguir.

– Meu nome não é baixinha, é Clove.

Naquela hora eu fiquei com tanta raiva que acertei a cabeça do boneco.

– Está certo CLOVE invocadinha – Ela riu

– Já disse que é Clove – Gritei colando a faca perto do rosto de Glimmer.

Aquela idiota não parava de rir da minha cara. Cato ficou assustado quando apontei a faca para Glimmer, mas ele não fez nada como sempre.

– Calma meninas, sem estresse – Disse o garoto do Distrito 1.

– E quem é você? – Perguntei

– Prazer, Marvel – Ele riu

Aquele garoto tinha um jeito tão engraçado que não aguentei e ri.

– Prazer, Clove – Eu ri

– Eu sei descobri isso alguns minutos atrás – Ele riu

Ele tinha uma risada muito engraçada. Quando olhei para Cato ele estava muito sério, acho que não estava gostando da minha conversa com Marvel. Pra mim isso era um máximo.

“Objetivo atingido, Cato com ciúmes. Toquem as trombetas” pensei, na verdade aquele não era o meu objetivo, meu objetivo mesmo era que Cato gostasse de mim. Não espera! O que eu estou falando, meu Deus.

– Você faz o que? – Perguntei para Marvel

– Sei atirar uma lança muito bem, sou especialista nisso – Ele se gabou.

– Então ta – Eu ri

Era impressionante nunca ri tanto daquele jeito, aquele garoto era tão bobão que mesmo sério era engraçado. Fiquei o tempo inteiro rindo.

– Porque te chamam de baixinha? – Perguntou Marvel

– Mas que pergunta, será que é por causa do meu tamanho? – Apontei para o meu corpo inteiro.

– Vocês terão que matar uns aos outros isso é óbvio ou morreram de causas naturais, 10% morreram por causa de infecção, outros 20% morrerá de desidratação e a exposição ao sol pode matar tão fácil quanto uma faca. – Disse a treinadora.

Antes dos Jogos começarem, todos os tributos teriam que treinar é claro, assim os patrocinadores veriam nossas habilidades. Cada um sabia fazer alguma coisa. Uns tinham habilidades com espadas, outros com facas assim como eu, outros com arcos e até bolas de metal com pesos elevados.

Não foi muito difícil de acertar o alvo, além do mais treino desde pequena, aquilo era moleza para mim.

Observei todos os outros vinte Tributos, porque Cato eu já conheço tem um jeitinho arrogante, ignorante, confiante e decidido a ganhar os Jogos, eu já me conheço é óbvio, Glimmer só de olha já sei que é pura frescura aposto que vai morrer rapidinho, Marvel é esperto e muito engraçado acho eu já disse isso.

– Me mostra que você é mesmo bom as lanças Marvel – Eu disse o desafiando

– Ah é! Vamos apostar então – Ele pegou a lança

– Ok, e qual vai ser a aposta? – Eu disse pegando as minhas facas

– Que acertar os três alvos primeiro ganha.

– Agora?

– Agora.

Ele até que é bom com as lanças, acertou todos os alvos direitinho. Mas eu venci. Quando me virei vi Cato “ajudando” Glimmer com o arco e flecha, e para falar a verdade a garota quente do Distrito 12 é muito melhor que a Glimmer frescurinha. Aqueles dois ficavam de risadinhas e segredinhos, pareciam duas menininhas.

Não sei o que me deu, mas naquela hora eu peguei a minha faca e acertei a parede em direção aos dois, antes de acertar a parede a faca passou bem pertinho do rosto da Glimmer, tão pertinho que vi a franja do cabelo dela balançando. Foi o vento que a minha faca fez. Eu ri muito. Os dois ficaram assustados e Cato parou de “ajudar” a Glimmer. Ela veio toda nervosa tirar satisfação.


– Qual é o seu problema garota? – Ela perguntou

– Nenhum – Eu respondi rindo

– Você quase me acertou Clove – Disse Cato, agora sim eu o vi nervoso.

– Não era minha intenção te acertar Cato.

– Claro que não, a intenção dela era me acertar Cato – Glimmer virou-se para Cato e a abraçou.

– Ai coitadinha – Eu ri – Olha frescura, quero dizer Glimmer, sabe qual é o meu problema, é você.

– Garota você vai ser a primeira que eu vou matar na Arena – Glimmer pulou em cima de mim, mas Marvel a segurou.

– Você está maluca Glimmer? Eu nunca deixaria você fazer isso – Disse Cato me segurando para não pular na Glimmer.

Todo mundo olhou para o Cato, até eu fiquei impressionada quando ele disse aquilo.

– Então você está defendendo ela? Ela quase te acertou – Disse Glimmer fazendo drama.

– Para de drama Glimmer. Para começar foi sorte sua que a faca não te acertou – Eu continuava rindo – Mas bem que eu queria que acertasse.

– Chega vocês duas, parecem duas crianças – Cato gritou.

Eu não tinha percebido mas todo mundo que estava na sala olhava para gente, eu fiquei muito sem graça. Chamei a atenção, não era isso que KJ queria.

Nossa atenção mudou de foco quando Peeta, o garoto do Distrito 12, estava meio que se mostrando para nós. O que ele queria? Se juntar aos Carreiristas? Cato e Marvel riram da cara de Peeta, mas as risadas logo foram interrompidas quando o menino jogou um peso de 20 quilos nas lanças, foi surpreendente. Um padeiro superando quatro Carreiristas treinados para matar.

– Conquistador – Eu disse

– O que você falou? – Disse Cato olhando para mim

– Conquistador – Eu repeti

– Porque conquistador? – Glimmer intrometida entrou no meio da conversa

– Ele conseguiu conquistar a gente, chamar a nossa atenção. E na minha opinião ele é sabe o que faz. Serve para alguma coisa – Eu disse

– Ela tem razão – Disse Marvel

– Sempre tenho.

Eu sai de perto da Glimmer, do Cato e do Marvel era melhor que eu saísse. Cato e eu não nos falamos depois do que aconteceu no Centro de Treinamento, acho que ele ficou bravo comigo. Ele tinha razão. O que me deu para fazer aquilo? Pensei tanto em acertar Glimmer que esqueci que poderia certá-lo. Me arrependi do que fiz.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ainda estou terminando o capítulo 5, é só esperar mais um pouquinho. reviews please. beijos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "BORN TO KILL - versão Clove" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.