Amor À 19 Vista escrita por RoBerTA


Capítulo 21
Bônus


Notas iniciais do capítulo

Leiam as notas finais, sim??



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POV Rafael

.

O sol adentra a janela do meu quarto, um aviso de que já havia amanhecido, e eu fora incapaz de pregar o olho por um instante sequer. Olhei de relance para o papel em cima da cômoda ao lado da cama, onde estava escrito Vá para a bela fonte, ao anoitecer. Algo me dizia que eu não deveria ir, mas não consegui impedir a parte maior, que ansiava por ir.

No fim, eu fui. E me arrependi.

Só de lembrar o Alex puxando Adelina para si, a beijando, e ela nem sequer ao menos tentado impedir, apenar inerte, recebendo o beijo, meu sangue fervia de raiva. Estava morrendo de vontade de esmurrar algo, qualquer coisa, principalmente um ser que atendia por Alex.

Peguei o papel e o amassei, com toda a raiva que sentia. Resolvi tomar o rumo dos meus pensamentos, e ir tirar satisfações com o Alex.

Saí da cama apressado, me vestindo rapidamente enquanto forçava meu cérebro a pensar. Só havia uma pousada ali onde o Alex poderia estar. E era para lá que eu iria.

***

Estacionei a moto em frente a pousada, enquanto forçava minha visão a se ajustar à claridade matinal. Bati na porta, e uma mulher de meia idade me recebeu, com aqueles sorrisos que caçam novos fregueses.

— Pois não, querido? Posso ajudá-lo em algo?

— Sim, procuro Alexander, ele está hospedado aqui?

— Claro! Recém acordou, rapazinho virtuoso aquele, não é mesmo? Vou chamá-lo para você.

Concordo com um aceno, e fico esperando na porta, enquanto fico pensando em outra porta, mais especificamente, na porta do apartamento da dona Tereza. Ela traz muitas lembranças, nas quais me fazem querer apagar o que vi na noite anterior.

Aquilo me magoou de uma forma que não consigo explicar. A minha Adelina nos braços de outro homem? Nem meu cérebro e tampouco meu coração eram capazes de admitir isso.

Então era isso amar alguém? Um sentimento quase possessivo, sentir ciúmes? Querer ser o único para essa pessoa, e ansiar por sua presença a todo instante?

Deus, eu a amava.

Agora eu entendia o porquê de não ter dado certo com nenhuma outra garota. Nenhuma delas me fazia se sentir como a Adelina fazia.

Então a fonte realmente funcionava. Eu pedi para ficar para sempre com o amor da minha vida, pensando ser a Rachel, mas então Adelina entrou na minha vida como um furacão, a única verdade que eu conhecia.

— Você?! — A voz de Alex me retira dos meus devaneios, e semicerro os olhos enquanto o fito.

— Sim, eu mesmo. Algum problema? O que foi, achou que ia beijar a minha namorada, e que ia ficar tudo bem? — Não o deixo responder. Acerto um soco em cheio na cara dele. A realidade era bem melhor que a ideia e até mesmo o desejo.

Alex se levantou cambaleante, enquanto um filete de sangue trilhava um caminho desconhecido logo abaixo de seu nariz.

— Qual é o seu problema, cara?!

— O meu problema?! — Pergunto sentindo os nervos a flor da pele. O pego pela gola da camisa e o prenso contra a parede. — Você é o meu problema. — Praticamente rosno.

Acerto outro soco nele, que tenta se desvencilhar de mim a todo custo.

— Pare, por favor, pare. — Ele resmunga baixinho. Finalmente o solto, e o garoto desliza pela parede até sentar no chão.

— Por quê? — Pergunto sem fôlego. — Por que ela te beijou?

— Eu a chantageei. Um beijo, e eu não contaria o segredo dela para ninguém.

A raiva volta como uma torrente.

— Foi você, não foi? Foi você quem deixou aquele bilhete, para que eu visse vocês dois. Eu sinto nojo de ti. — Carrego nessas palavras com toda a repulsa que pulsa no meu interior.

Alex me olho sério, o rosto com hematomas, e um pouco de sangue junto. Seu olho está começando a inchar.

— Eu sou apaixonada por ela. Aquilo sobre a Lana, foi apenas um mal entendido! Foi a garota que deu em cima de mim, eu juro! Mas eu resisti, todas as vezes. Quando a Lana percebeu que não teria nada de mim, mentiu. Fez toda aquela intriga. Mas eu juro, eu havia mudado! Deixei de ser infiel, por ela!

Olho com raiva para ele, tentando ignorar aquelas palavras venenosas e mentirosas que pareciam se impregnar em mim.

— Paixão não é amor. — É tudo o que digo. Dou as costas e vou embora.

Paro a moto em frente à fonte, e vou até ela. Sento em sua beirada, me lembrando do dia em que Adelina caiu nela. Ela parecia um imã para desastres, mas eu não me importava. Na verdade, eu amava isso nela.

Peguei meu celular e digitei a seguinte mensagem.

Eu sei da verdade. Me perdoa?

Eu te amo.

Procurei rapidamente o número da Adelina e mandei. Eu simplesmente precisava que ela soubesse disso, mesmo se fosse por uma mensagem de texto.

Lembro-me da festa fantasia, e tenho certeza que Adelina estará lá. Já havia comprado uma máscara, e tinha um terno preto que serviria para a ocasião.

Precisava esfriar a cabeça para aquela noite, então fui fazer a segunda coisa que mais amava no mundo.

Nadar.

A primeira, era estar com Adelina.

***

Saio da piscina com os músculos implorando por mais, mas preciso voltar para casa e me arrumar.

Coloco as roupas rapidamente, e saio do ginásio. Subo na minha moto. A Beth. Que ninguém saiba que eu dei um nome a ela, isso é do tipo de segredo que você leva para o túmulo, ou para o fogo.

Quando chego, pego o elevador e subo. Penso em bater na porta e falar com ela, mas mudo de ideia rapidamente. Tudo ao seu tempo. Olho para o celular quando já estou em meu quarto, e não tem nenhum indício de mensagens ou ligações perdidas.

Resolvo ir tomar banho. Não demoro muito, e depois de secar meus cabelos, coloco o terno, e em seguida a máscara.

Posto-me em frente ao espelho, e gosto do que vejo. Veja bem, não sou do tipo egocêntrico, e nem vaidoso. O que importava para mim era não estar horroroso, o resto meu carisma fazia por mim.

Peguei o ingresso e o guardei no bolso, me amaldiçoando por não ter entregado um à Adelina.

Enquanto desço, fico tentando imaginar como ela deve estar vestida. Linda, certamente. Tento tirá-la da cabeça, só pelo tempo em que irei andar na minha bela Beth, para não sofrer o risco de morrer precocemente.

Paro na calçada mesmo, e adentro o local. Entrego o ingresso, e então sou puxado para dentro da multidão. Ignoro uma pessoa fantasiada de beterraba, e começo a procurar ela.

Rostos. São muitos rostos. Diferentes. Fantasiados. Mascarados. Mas nenhum é o dela.

Já estou perdendo a esperança, quando vejo um vestido conhecido.

É ela.

Está usando aquele vestido que comprou no nosso não-encontro, onde tive meu primeiro ataque de ciúmes. Não suportei ver aqueles indivíduos a olhando daquela forma, mas agora, esses caras que praticamente babam em cima dela, enquanto ela parece estar perdida no mundo da lua e nem percebe. Deles eu não sinto ciúmes nenhum porque sei que ela já é minha, e somente minha.

Chego por trás dela, mas contendo minhas mãos e meu desejo.

— Você está perigosamente linda. — Uso aquela voz rouca que sei que ela não resiste. Essa é a pura verdade. Adelina está pondo qualquer um em perigo, qualquer um que ouse olhar para ela do jeito que eu olho.

Ela fica completamente parada, parecendo uma estátua. Passo as mãos pela sua cintura, e a sinto tremer ligeiramente.

Fico sentindo seu delicioso cheiro de canela, até que ela acorda de seu torpor e se vira de frente para mim.

— Rafael...

Meu corpo se arrepia ao som de sua voz. Seus olhos verdes encaram os meus, e não me lembro de mais nada. Sequer ao menos sei onde estou. Só consigo pensar em quem está comigo, não importando o lugar. A plateia ao nosso redor é rapidamente descartada, enquanto a música se transforma em estática aos meus ouvidos. Esse parece com um dos momentos dos filmes românticos que minha irmã costumava assistir. Pela primeira vez não dói pensar nela, ou até mesmo meus pais. Adelina me curou. Ela me ensinou a amar novamente.

Meu nome em sua boca não era só uma tentação. Era uma declaração. Para mim. Ela também me amava. Nem todos os anjos do céu saberiam cantar sobre o que estou sentindo agora.

Então começamos a nos mexer no ritmo da música. Começamos a dançar.

Depois de um tempo, ela se pronuncia.

— Eu preciso explicar...

— Shh. — Coloco dois dedos em seus lábios macios, tão parecidos com seda.

— Eu sei que ele te chantageou. — Digo simplesmente.

De repente sua expressão era um misto de pura confusão. Tentei explicar mais claramente.

— Eu fui atrás de Alex, e meio que o obriguei a falar. — Ok, talvez eu esteja um pouquinho culpado, agora que aquela raiva toda passou. Mas essa culpa se desvaneceu quando senti seus braços ao redor do meu pescoço, e ela se aproximou ainda mais de mim.

— Ele contou, tipo, tudo?

— Não, só disse que foi uma troca, o silêncio em troca do beijo.

— Mesmo assim, não foi certo eu ter aceitado...

— Mas você teve seus motivos, e não foi justo da minha parte não ter te dado a chance de se explicar. — Descanso meu queixo no topo de sua cabeça, seus cabelos negros acariciando minha face.

— Mas eu te magoei. Eu te fiz sofrer, Rafa, querendo ou não.

— E eu te perdoei. — Essa é a mais pura verdade. Ela pode ter me magoado. Mas essa mágoa não é párea perante o amor que sinto por ela, e a alegria que ela me traz.

Ela se afasta, e olha diretamente para meus olhos. Meu corpo se acende de amor e desejo por ela.

— Rafael! — Tudo acontece muito rápido. Rachel aparece do nada, e empurra Adelina. Se atira em cima de mim, e então me tasca um beijão. A surpresa me faz incapaz de retribuir ou desvencilhar-me.

Então ela se afasta.

— Sim, sim, sim! Mil vezes sim! Eu recebi a sua mensagem. Também te amo!

A mensagem.

Merda.

Então devo ter trocado os números. Porque a vida era tão complicada?

Então percebo que Adelina está saindo apressada. Correndo. De saltos. Acredite se quiser. Chamo-a, mas é inútil. Rachel tenta me beijar de novo, mas dessa vez a empurro.

— Não era para você, ok? Eu amo a Adelina. E só ela. E mais ninguém.

Não fico para ouvir a resposta, e então saio correndo em direção à rua.

Vejo-a subir em um taxi. Apresso-me e subo na minha moto, e corro como nunca corri antes.

No fim, acabo chegando antes.

Estaciono e corro para dentro do prédio.

Escondo-me atrás de um vaso enorme, e espero.

Não tarda muito para que Adelina apareça, e ela fica olhando de um lado para o outro, preocupada.

Enfim resolve entrar no elevador, e antes que ele se feche, atiro-me contra ele, de mão estendida e tudo.

Então entro também, e a porta se fecha às minhas costas.

Ela se afasta, com medo. Fico com raiva disso. Como ela pode ter medo de mim? Isso é ridículo.

Algo absurdo acontece.

O elevador fica completamente escuro. Não poderiam escolher um dia pior para uma queda de energia.

— Meu Deus! Eu vou morrer!

Ela choraminga. Nunca pensei que Adelina fosse do tipo que temia a morte.

— Calma, Adelina. Vai ficar tudo bem. Não entre em pânico. — Tento acalmá-la.

— Eu te amo. — Ela fala repentinamente, e mal posso confiar em meus ouvidos. Será que escutei certo? Era o amor da minha vida dizendo que também me amava?

— Eu sei.

Sério, não acredito que falei isso. Eu não podia ter dito algo pior? Sim, eu sei que sou um idiota.

— Como as...

Trato logo de interrompê-la, antes que uma guerra se inicie.

— E eu também te amo. Muito. Aquela mensagem que a Rachel falou, não era pra ela. Era pra você.

Ficamos alguns minutos em silêncio, eu amaldiçoando a escuridão, por privá-la da minha visão.

— Rafael, nós vamos morrer?

Faço muita força para não rir. A garota era simplesmente exagerada aos extremos.

— Não, não vamos morrer. É provavelmente uma queda de energia, e o gerador deve estar com algum problema. Já aconteceu antes, e logo vai ficar tudo normal de novo.

Mais alguns minutos de silêncio nesse escuro.

— Você me ama de verdade? — Ela pergunta, e sinto a timidez na sua voz. Adelina tímida? Inédito.

— Não existe amor de mentira. Na verdade só existe um tipo de amor. Podem existir diferentes consequências pra ele, mas o sentimento, é único. Você sabe quando ama alguém, quando não sabe explicar o que sente. Porque o amor não tem explicação.

Dessa vez, o silêncio me tortura. Ela não responde, nem acrescenta. Fico com medo de que ela não tenha gostado do que falei, embora tenha vindo da minha alma.

— Eu preciso te contar sobre aquilo.

— Você não preci... — Não queria forçá-la a nada. Mas ela me interrompe.

— Preciso sim. Você tem que saber.

— Tudo bem, conte-me então, se faz tanta questão. — Digo, com um pouco de receio pelo que viria a seguir.

— Se lembra de que o Alex me traía um monte? E que certa vez ele me fez sofrer muito, por causa da Lana?

— Sim, lembro.

— Então, Lana sempre foi a irmã que eu nunca tive. Mas ela nem sempre foi a menina doce que você conheceu, assim como eu nem sempre fui a maluca chata que sou hoje. Nós mudamos naquela noite. Era pra ser só uma brincadeira, sabe? Uma pequena vingança.

Então ela começa a contar seu segredo.

Ouço tudo em silêncio, juntando as peças do quebra-cabeça conforme me eram dadas.

Quando ela termina, fico com muita raiva da Lana. Adelina confiou nela, e a garota não era digna dessa confiança nem do amor dela. E o Alex estava falando a verdade, apesar de tudo. Mas o que mais me surpreende é a Adelina, que ficou com a garota, a Dayse. Qualquer um teria fugido em seu lugar. Mas ela ficou, e teria ficado mais, se pudesse. Mesmo sem ter culpa alguma.

Adelina estava protegendo um segredo que nem era dela. Beijou Alex, mesmo o odiando, para não encrencar a Lana.

— Depois daquele dia, nunca mais fomos as mesmas. Lana deixou de ser tão má, e começou a ficar melosa. Eu jurei nunca mais me apaixonar, abandonei a popularidade e a sanidade. Chris não chegou a ser afetada, por não ter tido grande participação. Já Dayse, ela perdeu a visão do olho esquerdo. Às vezes tenho certeza que vou para o inferno.

Tateio no escuro até chegar nela, e a abraço. Adelina retribui o abraço.

— A culpa não foi sua. — Digo de forma suave.

— Como não foi minha!? Eu quase acabei com a vida da garota! E tudo por causa de uma estúpida vingança! — Ela parece braba.

— Que não foi ideia sua. Meu Deus Adelina, você ainda não percebeu? — Pergunto um pouco irritado.

— Percebeu o quê? — Ela parece desconfiada.

— É tão fácil de te enganar. — Digo um pouco aborrecido. — Lana não é quem você pensa que é.

Então ela se afasta de mim.

— Você mal a conhece. Não tem qualquer direito de falar assim.

Coloco ambas as mãos ao redor de seu rosto.

— Pelo o que você contou, conheci mais ela do que você pensa conhecer. Você acha que ela fez o que fez por você? Está se iludindo.

— O que está insinuando?

Suspiro irritado. Como ela pode ser tão cega diante de tantos fatos e provas?

— Estou querendo dizer que ela fez isso por ela. Porque ela era apaixonada por ele. Tenta ligar os pontinhos, Adelina, você é inteligente.

Então sinto suas lágrimas banharem minhas mãos, que permanecem ao redor de seu rosto. Finalmente ela havia compreendido.

— Ai meu Deus. — Ela choraminga baixinho. Naquele momento as luzes voltam, e me pego olhando para ela com pena, lamentando o sofrimento que aquela falsa amiga lhe infringiu.

— Não me olhe desse jeito, como se eu fosse um cachorrinho chutado. — Sua voz está dura quando ela fala.

— Ela era sua melhor amiga. E apenas sei o que está sentindo.

— Talvez. Sabe o que me faria bem agora? — Adelina muda de assunto repentinamente.

— O quê? — Pergunto aturdido.

— Um beijo.

Fico olhando para ela, tentando imaginar como passou de luto para querer um beijo. Mas não quero pensar em nada. Só quero sentir. Senti-la.

O elevador anuncia nosso andar, mas isso não é motivo para nos separarmos. Continuamos juntos enquanto caminhamos rumo à porta do meu apartamento. Então ela toma um pouco de distância de modo relutante.

— Mas e o teu tio..?

— Ele saiu.

E puxo-a de volta para um beijo. Tento fazer o possível para não desgrudar dela, enquanto abro a aporta.

Meu corpo está no piloto automático. Eu não penso. Só ajo.

Chuto a porta e faço com que Adelina passe as pernas ao meu redor. Cada pedacinho do meu corpo tremia de desejo. Cada pensamento meu era voltado para ela, e só dela.

Só encaro a realidade quando percebo onde estamos.

No meu quarto. Na minha cama.

Então tento me desvencilhar dela, mas Adelina não permite. Começo a ficar receoso e culpado, principalmente. Permiti que meus instintos me dominassem e cedi ao louco desejo que sinto por ela.

— Tem certeza? — Uma parte de mim quer que ela diga sim, enquanto a outra, menor, quer que eu a leve até a porta do seu apartamento e diga boa noite com um beijo no rosto.

— Sim.

Mas não é isso que acontece.

Acolho seu sim com toda minha alma.

Inclino-me sobre ela.

— Eu te amo, Barbie.

Ela fecha os olhos e sorri.

— Eu sei, Ken.

Então eu aprendi o que era o amor. E o que era amar.

Mas o melhor de tudo, foi descobrir a sensação de ser amado.


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Notas finais do capítulo

Então, esse é o fim definitivo de Amor À 19ª Vista. :/
Mas antes das despedidas, eu preciso fazer um agradecimento.
Primeiramente, às lindas Ló, Laly Styles e Lu, pelas recomendações divérimas :3