Prelude To Death escrita por Higor M Quinto


Capítulo 20
Coisas de uma Floresta - Parte 4


Notas iniciais do capítulo

FINALMENTE!

EOEOEOEOEO! Voltei a ativa! PC consertado, no more bugs -qq'

Hora do capítulo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/278081/chapter/20

*Inicio da Gravação*

Algum lugar de uma floresta – PR

Quinta, 29 de Outubro de 2014 11:48 A.M

Daniel


Acordei horas depois. Demorei um tempo para me lembrar do que havia acontecido! Petroska! Onde ela estava? O que aconteceu? Levantei-me e comecei a correr, sem rumo, apenas desesperado, querendo encontrá-la. Numa curva no fim da trilha, esbarrei em algo e cai ao chão.

— Mas que...

— DAN! FINALMENTE DAN!

Era Natália, que não parava de chorar.

— Nat, o que aconteceu? O que houve?

— Foi... Foi terrível, Dan!

— Que diabos, fala logo mulher!

— A Carol...

— O que tem ela?

— Ela está morta...

Fiquei boquiaberto. Não podia ser, era mentira.

— Não brinque com isso, sua boba — comecei a rir, meio nervoso.

— Não é mentira! Ela morreu.

A ficha começou a cair. Eu vi em seus olhos, era verdade.

— E foi o Vinicius quem a matou.

— Não diga besteiras... Por que ele faria isso?

Ela ficou em silêncio e começou a desviar o olhar.

— Natália... O que você aprontou?

— Ah... Bem, eu...

Olhei bem no fundo dos seus olhos. Ela desviou o olhar e recuou alguns passos. Eu me aproximei, como um desafio.

— Diga.

— Bem...

— Diz logo de uma vez, caramba!

— Você me beija?

— Isso não é hora...

— Se você prometer, eu conto.

— Tá, tá! Conta logo!

— Bem... Eu... Ah, o Vinicius...

— Não enrola garota.

— Ele me pegou transando com a Carol e... Ficou muito enciumado.

Ficou meio abobado. Não sabia se ria ou se ficava furioso.

— Transando?

— É.

— Isso é possível?

— Bem, primeiro você pega os dedos e...

— Não quero saber, não quero — disse colocando a mão na testa.

Eu estava furioso. Estava me segurando para não fazer uma loucura.

— Como você pode aprontar uma dessas? — disse elevando o tom de voz, e fazendo-a encolher.

— Você me prometeu um beijo.

Nessa hora eu quase gritei com ela. Afastei-me e me aproximei de novo, erguendo a mão duas vezes em ameaça e finalmente, eu a agarrei. Meus lábios se prensaram ao seu violentamente. Doeu, mas ela não reclamou da dor. Apenas gemeu, arfando por um pouco de ar. Ela estava começando a ficar vermelha. Parei de beijá-la e tentei me afastar. Ela pegou minha nuca e me puxou com força, fazendo-me tropeçar, derrubando-nos ao chão.

— Mais... Mais...

— Não... — e a beijei novamente.

Ficamos ali, nos beijando por um tempo. Passaram-se minutos, mas para mim foram segundos. Minha mão involuntariamente desceu até seu seio direito, apertando-o levemente e massageando-o com movimentos leves e circulares. Minha outra mão, foi descendo involuntariamente pela sua barriga e entrando em sua calça. Penetrei-lhe levemente com dois dedos e comecei a mexê-los. Ela começou a beijar-me enquanto gemia e procurava por um pouco de ar.

— Mais... Mais, continue!

Ela começou a descer, beijando meu peito enquanto o fazia. Começou a abrir minha calça, enquanto arfava. Eu não sabia o que fazer. Apenas deixei rolar. No momento em que ela o tocou, lembrei-me daquela pessoa e me levantei, empurrando-a.

— Não... Chega, pare. Já basta

— Dan? Por quê? O que houve?

— Não quero isso. Não consigo. Eu ainda a amo.

— Pare de ser tão viado e me pegue de jeito! — disse a Natália, furiosa.

Dei-lhe um tapa. Não aguentei mais.

— Cale a boca e aja como uma mulher.

Ela ficou pasma. Começou a chorar, mas não emitiu nenhum som. Apenas engoliu o choro. Virei as costas e comecei a andar até que ela disse:

— Eu vi outra coisa...

Respirei fundo e meditei.

— Fale, o que é?

— Antes de eu lhe encontrar, fui perseguida por uma garota com vários cavalos mutantes.

— Isso é sério? — disse, muito surpreso.

— Sim, é.

E essa agora. Já não bastava aquela maldita cobra e o sumiço da Petroska, agora surge uma menininha metida a cavaleira. E o pior, é que não sabemos se é inimigo ou amigo.

— Bem. Obrigado por me informar. Agora, precisamos encontrar Petroska.

— Por quê? O que aconteceu?

Contei para ela tudo o que aconteceu. Ela ficou surpresa e nervosa. Tínhamos que encontrar Petroska, ou o João nos mataria.

— Bem... Vamos nessa.

Começamos a caminhar pela trilha, indo mais adentro ainda da floresta.



Vinicius


Acordamos cedo naquele dia. Aquela maldita cobra quase nos pegara duas vezes, mas por sorte conseguimos escapar. Os gêmeos foram de alguma ajuda, servindo como isca para que eu me afastasse. Estava sozinho agora, sem a Carol. Com quem eu iria me divertir? Tomara que tenha alguma gostosa no meio daquele pessoal que está preso junto com o João naquela escola. Seria ótimo. Carne nova.

— Ei, Vini.

— Sim?

— Escutou esse barulho? Se parece com passos...

Parei de andar e prestei atenção. Bem ao longe, parecia haver duas pessoas caminhando. Dan e Petroska!

— Vamos, devem ser dos nossos.

Começamos a correr na direção do som, eu na frente guiando os dois. Passou-se uns minutos, até sairmos numa trilha. Estávamos bem atrás dos dois, mas daria para alcançar.

— Vamos, se corrermos conseguimos.

Começamos a correr. Vimos os dois virar numa curva ao longe. Um dos gêmeos gritou “Ei!”, e eu lhe dei um soco no rosto.

— Imbecil, cuidado com a cobra!

Escutamos um barulho de serpente ao longe. O chão começou a tremer e os pássaros passaram voando sobre nós. Saímos em disparada em direção ao Dan e... a Natália. Tinha que ser essa vadia.

— DAN! CORRA É AQUELA COBRA!

De repente, ela surgiu silvando alto bem atrás de nós. Um bote e estaríamos mortos. Fechei os olhos enquanto corria, pois esperava não sentir dor. Senti algo passando do meu lado e olhei: era Dan!

— SUA MALDITA! — gritava Dan, pulando sobre ela e socando seu rosto.

Um som estrondoso quase nos deixou surdo. O rosto da serpente afundou e ela voou metros para longe de nós, se enrolando toda. Era a primeira vez que via a sua outra ponta. Essa cobra deveria ter uns bons 50 metros.

— Minha vez!

A Natália passou correndo por sobre nós. Dan tentou impedi-la, mas ela o prendeu numa árvore com um de seus espinhos. A cobra, furiosa, abriu sua bocarra e deu o bote na Natália. Ela, pulou para dentro da sua boca voluntariamente e foi engolida. Mas que merda ela estava pensando?

— NATÁLIA! — gritara Dan.

Os gêmeos estavam se abraçando, com medo. A cobra parecia sorrir sinistramente enquanto se aproximava até que de repente, ela parou. Do nada, seu rosto se transformou num cactus gigante. Espinhos entravam e saíam sem parar. O som era parecido com o de uma britadeira gigante. Quando a cobra caiu boquiaberta e morta ao chão, a Natália saiu intacta de dentro dela.

— Isso foi extremamente fácil... — disse se aproximando e retirando o espinho do Dan.

— Sua imbecil. Você poderia ter morrido.

— Não se preocupe tanto comigo, amor. Eu estou bem aqui na sua frente, vivinha, não?

Dan apenas virou seu rosto, furioso. Se ele, que é super paciente, já não estava mais aguentando a Natália, imagine eu. Começamos a conversar. Nos atualizando sobre as “novidades”. O Dan olhava para mim de uma forma estranha, triste, como se estivesse decepcionado. Não me importei. Eu já sabia do que se tratava, e eu não escondia isso. Só preferi não dizer eu mesmo. Começamos a caminhar de novo, todos em silêncio. Até que ao fundo, escutamos um grito... era a voz de Petroska.


*Término de Transmissão*


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Foi rápido demais? Foi.

Mas calma -qq' Eu fiquei muito sem postar e perdi a linha de raciocínio! Mas esperem, que já já eu recupero 'u'

Espero que gostem!

Bye~