O Nobre Impuro escrita por Chibi Lord


Capítulo 1
unico


Notas iniciais do capítulo

Essa é a minha primeira fic de kuroshitsuji as partes em italico são traduções da primeira musica do musical kuroshitsuji most beautiful death world
http://www.youtube.com/watch?v=FUGI4ZEku_4 se você quizer dar uma olhadinha a musica começa aos 3 minutos e 30 segundos então tenha um pouco de paciençia bem é isto não tenho nada a mais a dizer a não ser que essa é de longe a fic mais diferente que eu já fiz e que espero que vc aprecie é isso ai
boa leitura



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O fato de estar acabado maculado e putrificado pelas inúmeras impurezas que lhe foram impostas, o fato de sua pele estar marcada seu corpo corrompido e sua alma inundada com valores destorcidos, seu coração vazio, o fato de que seu sorriso não alcança os olhos tão belamente ornamentados pelo mais profundo azul celestial, o fato de que nunca passaria de um ser infantil e presunçoso, nada nenhum destes fatos, nem os visíveis nem os invisíveis , nenhum deles conseguia diminuir a doçura evidente de seu pequeno bocchan aos olhos de um vermelho flamejante do mordomo, e mesmo que seu corpo meio humano não sofresse necessidades relacionadas a sexualidade sentia-se sempre com uma ânsia de tocá-lo, nunca antes nenhum outro de seus contratantes havia lhe despertado tais desejos.

Desejos? Seria isto?! Que ocasiona aquelas reações estranhas em sua casca, sabia oque era fome, sabia oque era salivar diante da gula diante de uma tão belamente enxovalhada alma, sabia como era sentir-se enebriado pelo cheiro de um humano de gosto bom.



Continue lutando, mesmo coberto de vergonha.

Agarre essa teia de aranha.

E deste abismo de desespero

Fuja para voltar ao ponto de partida.


Destruir a luz que zomba do seu lado lamentável.

É algo que eu posso fazer.



Mas não sabia como lidar com aquilo, que parecia tentar dominar seu corpo seu maldito corpo humano e inferior, e suas reações estranhas.

Aquelas mãos que lhe foram consentidas detinham de vontades próprias, vontades e desejos novamente tais sensações, porque tudo que se relacionava com o seu pequeno senhor o instigava tanto?

Seus lábios finos por onde escorriam palavras viés, a pele macia e pálida aonde marcas de um passado doloroso e vergonhoso se encontravam, a pequena estrutura óssea que poderia ser esmagada da forma mais insignificante por suas mãos.

As mesmas mãos que desejam, o desejam tocá-lo de maneira delicada, quem sabe talvez brincar um pouco com os fios sedosos da cabeleira preta acinzentada, desejam e só sabiam fazer isto, mas tão pouco podia culpar somente as mãos de dedos finos e esguios, aonde a marca de que pertencia a um senhor residia, havia também outros culpados, e estes também estavam em dupla.

Os olhos, únicos verdadeiros em um corpo falso, uma marionete; olhos que já haviam visto inúmeras criaturas, algumas mais belas outras nem tanto, olhos que haviam enxergado o nascer e o morrer de várias décadas, seculos olhos que somente brilhavam em um ardor maligno diante da excitação de uma carnificina, estes mesmos olhos desejam, desejam poder velo logo pela manha quando sua carranca ainda não estava lá, e o rosto infantil podia ser apreciado sem receio ou apressões, desejam ver o corpo úmido após banhar-se, desejam poder ver o brilho ainda que tímido e fugaz nos olhos azuis, ao saborear uma refinada sobremesa preparada especialmente a ele.



Pode chamar por este nome

Agora mesmo.

E o desejo de vingança

Ira ser realizado.

Em troca de sua alma trépida

O contrato está feito

Você é meu mestre.



Ah sim! Pequenos humanos e sua fascinação por alimentos açucarados, algo que nunca iria entender, assim como também nunca iria entender o fato de suas papilas gustativas produzirem uma substancia conhecida como saliva, ao imaginar que o gosto de seu pequeno contratante o gosto de sua saliva, língua, dentes e lábios fosse tão absurdamente doce quanta a torta de amoras negras.

Simplesmente não conseguia compreender, o porque de seus lábios desejarem tanto tocar a fina pele, talvez tocar-lhe os pequenos ombros não entedia os sentimentos.

Ora sentimentos?

Desde quando uma criatura da escuridão tinha sentimentos, desde quando algo com somente o proposito de corromper perturbar e destruir sentia algo mais, do que o prazer de ver em olhos humanos a dor e o desespero.

Oh sim seu pequeno contratante iria definitivamente se divertir com sua confusão, porque apesar da figura altiva de comportamento sempre confiante, existia o desiquilíbrio a confusão e o não saber.

Como deviria terminar aquela situação? Como o esperado? Como o desejado? Quaisquer que fossem as suas opções não eram aquelas que seu pequeno amo merecia, sim pois o ser criado com o único intuito de destruir jamais poderia devolver-lhe a inocência perdida, os entes queridos ou o brilho nos olhos, não tinha o poder ou oque fosse necessário para trazer o pequeno Ciel de volta, não ele aquele que tinha criado o conde Phantomhive.

Não ele, que tinha amordaçado e alimentado o cão de guarda da rainha, criado e dado todo o apoio necessário para que se tornasse o nobre maligno, não ele que havia cultivado tal alimento a qual tinha fermentado e adicionado as mais diversas especiarias, não ele que havia cultivado a raiva e a vingança no coração atormentado, que havia selado o futuro da criança, havia condenado sua alma a escuridão eterna, não o próprio que deveria fazer cumprir esse destino.


Quando sua humilhação terminar

Poderá rir daqueles dias irracionais.

Pisar o deus que culpa

Por seu estado deplorável

É algo que eu

Posso fazer



Não, realmente não havia como retornar, não havia como simplesmente desistir de tudo aquilo, não quando, não havia uma misera fagulha de arrependimento nos olhos daquela criança, não quando ela já era capaz de executar tais atos que o faziam ainda mais desejável, saboroso.

Desejava sim degustar aquele ser pequeno e frágil de sentimentos destrutivos e obscuros, Ah sim! O mordomo negro com toda a certeza desejava deglutilo, desejava com toda a força de sua existência indevida poder desfrutar sua doce e merecida recompensa, mas tais desejos antes tão fortes como ondas em um mar revolto pereciam ante a vontade de tocar-lhe o corpo.



Vou agarrar a sua oferenda

E sugá-la por completo.

A sua oferenda

É essa alma

Que um demônio

Serve e protege.


É a recompensa por

Está doce promessa.


Havia descoberto em um espaço tão curto de tempo que nem as chamas trepidantes de seu lar moribundo, superavam o calor estranho que dominava seu ser quando raramente era agraciado com um sorriso verdadeiro, quando em situações de extremas dificuldades seus braços longos podiam apertar contra o seu corpo, sua casca, aquele pequeno pedaço de gente.

Sucumbiria os desejos mundanos, a qual seu corpo humano em constante decomposição parecia perecer? Não! Até o fim ele resistiria, afinal sua meta quando alcançada deveria ser findada.

Mas oque seria aquela sensação de desconforto, como se algo estivesse errado que sentia, Ah sim ele sentia, talvez era essa uma das maneiras de receber sua punição sentir, sentir algo quebrando, sendo rasgado, manchado era algo que não sabia, não deveria saber.

Mas após tanto tempo em companhia de seu pequeno nobre impuro, ele compreendia, ele entedia era tristeza, a mais pura, forte e maligna tristeza que algum humano poderia sentir e ele, ele aquele ser que nada deveria sentir, que nada deveria entender, sentia toda vez que o fim se aproximava.

Toda vez que aqueles que mancharam o nome dos Phantomhive ficavam mais visíveis diante da escuridão do desconhecido, toda vez que ele sentia estar indo pelo caminho certo, toda vez ele sentia.

Seu pequeno contratante nada sabia e assim deveria ser, assim deveria terminar, como começou com os seus desejos atendidos e seu coração em desespero, uma alma deliciosamente atormentada deveria ser o pequeno conde, nem que para isso o mordomo de ágeis movimentos perdesse parte de sua essência, o não saber, o não sentir, o não querer e o não desejar.

Ele desejava, ele queria, ele sentia e sim ele sabia ele só não esperava, não podia imaginar, supor ele só não conseguia fugir.

Ele queria desejar, ele sabia sentir ele...

Amava seu pequeno, nobre impuro .

Seu Ciel.



Pode chamar por este nome

Agora mesmo.

E o desejo de vingança

Ira ser realizado.

Em troca de sua alma trépida

O contrato está feito

Você é meu mestre.

fim















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Notas finais do capítulo

gostou? entendeu? rsrsrs eu sei, eu sei bom mais não deixe de comentar nem que seja pra mim dizer que ficou uma bosta.
bjinhos até