Im Into You escrita por L Chandler


Capítulo 31
30. Fergalicious


Notas iniciais do capítulo

Feliz ano novo, amores! Como foi aí? Viajando? Curtindo?
Bom, aí está o capítulo trinta, e último "capítulo concretizado". O próximo, será apenas o Epílogo, que mostrará o desfecho dos personagens. É, parece que foi ontem que eu comecei a postar a fic... Com certeza eu irei sentir falta :')
Aaaaaaah, eu queria agradecer a recomendação da Vic Costa, que, a propósito, eu adoreeeeeeeeeei! Muito obrigada, querida, por ter sido uma fofa e recomendar, isso é bem importante para mim! :)
Enfim, chega de enrolação, boa leitura!



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P.O.V Sam


Tive um sonho bem maluco... Parecido com o que eu tive na noite que a gente trocou de corpo, só que dessa vez, a Manteiga e eu (o Presunto) estávamos sentados, conversando.


- Olha, até que ser você não é tão fácil quanto pensei... Não com essa mãe psicótica. E tem também os estudos... – o Presunto assumia.


- Está brincando? Ser você também não é toda a moleza que eu achava. Sua mãe reclama de praticamente tudo, e ainda tem de manter essa reputação de durona... Desculpe pelo que eu disse naquele dia, no refeitório. – a Manteiga também desabafou. Eles deram as mãos e observaram o sol nascer.


- Nós vamos derreter. – a Manteiga disse.


- Não me importo, desde que eu esteja com você. – o Presunto falou. Então, a imagem dos dois ficou turva, e o corpo do Presunto estava ondulando no da Manteiga e vice-versa.


- Ué, eu sou eu? – perguntou a Manteiga.


- Voltamos! – comemorou o Presunto. Eles se abraçaram e ele disse: - Eu te amo, nunca irei parar de gostar de você.


- Eu também te amo. Vou ficar com você para sempre. – e eles levantaram e saíram andando. Eu sabia que eles iam sair do alcance do sol, agora que tinham se destrocado.


“Para destrocar, o espírito do outro você deve captar.” – uma voz em minha cabeça disse. “Para destrocar, o espírito do outro você deve captar.” E repetia, e de novo, outra vez... Depois de umas cinco vezes, a frase mudou: “Você destrocou, porque o espírito do outro você captou.” Essa, foi dita só uma vez. E tudo ficou escuro, como se o sonho tivesse acabado, sem eu ter acordado.


A luz que vinha da janela começava penetrar no quarto. E depois, ela refletiu no meu rosto, me fazendo acordar. Ouvi barulhos de passarinhos, o que era estranho. E ouvi um irrigador. Então, abri os olhos. Demorei a me acostumar com a claridade, até eu perceber onde eu estava.


- Srta. Puckett, café da manhã! – disse uma senhorinha, entrando no quarto com uma bandeja cheia de torradas com manteiga light e um suco de laranja numa caixinha. Ela botou a bandeja sobre mim e saiu do quarto. Foi aí que eu me dei conta: Eu estava no hospital. Eu estava deitada naquela cama, exatamente como Freddie estava ontem. E eu tinha algo espetado na minha veia, o que me incomodou.


Passei a mão no meu rosto. E no meu cabelo. E no meu tronco. Tudo estava... Normal. Deus, eu tinha voltado a ser eu, novamente? Como assim?


- Deixa eu entrar! Por favor! – eu ouvi uma voz no corredor.


- Ela vai tomar café, se acalme, garoto! – disse a enfermeira, gritando, tentando segurar alguém. Ai eu vi alguma coisa feito uma flecha entrar no quarto. Era uma pessoa. Era Freddie. Só que era o FREDDIE. Ele mesmo. Não uma “eu” assustadora. Era ele, o Nerd de verdade.


Ele sorriu quando me viu, e eu sorri quando o vi. Em seguida, eu tirei a agulha da minha veia e me levantei para abraçá-lo. Estávamos tão felizes por sermos nós mesmos! Não dissemos uma palavra se quer. Entendíamos tudo por olhar.


Olhei para a manteiga em minha bandeja, e ele logo compreendeu, e assentiu. Ele teve o mesmo sonho que eu. Nós tínhamos destrocado. Como o Presunto e a Manteiga. Nós éramos o Presunto e a Manteiga. A nossa discussão, no refeitório... Nós dissemos exatamente o que disseram no sonho. Não foi por acaso.


Ontem, quando eu me desculpei por tudo que eu disse para ele, e ele se desculpou de volta, foi quando nós “captamos” o espírito do outro. A gente entendeu que é difícil ser o Freddie e é difícil ser eu. E que devemos ficar felizes com quem somos, e não devemos mudar isso.


Alguns minutos depois, nós nos beijamos. E não estávamos bêbados, foi para valer. Alguns segundos depois, o médico veio com alguns seguranças, e o tiraram de lá, porque não era o horário de visitas. Eu ri, porque ele estava violando uma lei. Tinha aprendido com a melhor.


Tomei meu café com vontade, especialmente a manteiga.



O horário de visitas fora mais cedo, porque hoje eu iria receber alta. Apenas Freddie sabia disso. Ele ficou me esperando, do lado de fora do quarto. E quando a enfermeira liberou, ele, sem pestanejar, entrou correndo, e trancou a porta. Eu tornei a tirar aquilo da minha veia.


- Nós vamos terminar o que eu arruinei noite passada. – ele me disse, numa voz tão grave e sexy, que eu nunca tinha ouvido antes.


Eu assenti, com um sorriso malicioso.


Ele me agarrou tão rápido, que eu nem tive chance de fazer nada. As mãos foram ágeis e delicadas, ao mesmo tempo. Ele me beijava, e suas mãos dançavam em costas, me fazendo ficar arrepiada, e me deixando mais louca. Ele não tardou a deslizá-las para a minha bunda. Eu suspirei levemente quando senti o toque. E nós continuamos a nos beijar. E ele apertou mais forte.


- Ahn, Freddie! – foi tudo o que eu consegui dizer, quando ele praticamente espremia meu traseiro. E eu pude sentir o membro dele fazendo volume em sua calça. E por falar em calça, eu mal podia esperar para arrancá-la. Quando o fiz. E ele respirou afetadamente, e começou a dar vários beijos do meu pescoço, e foi descendo até o avental ridículo de hospital. As mãos dele retornaram para as minhas costas, mas, dessa vez, em busca do laço que me mantinha vestida.


- Tira logo isso, Freddie! – eu supliquei.


- Tem certeza...? – ele disse, rouco e baixinho, no meu ouvido.


- Absoluta. – eu falei, o empurrando com toda a força contra a parede. E ele bateu no vidro por onde as pessoas veem o paciente (que, é claro, estava coberto por uma espessa persiana). Ele gemeu, e alto, dessa vez. Eu continuei beijando-o, até que eu tive a ideia de começar a massagear o seu membro. Aí, ele tirou rapidamente o avental e me empurrou para cama de solteiro...


- Mas é só para uma pessoa, essa cama... – eu tentei alertar.


- E daí? Eu posso ficar em cima de você. – ele praticamente sussurrou. E foi isso que ele fez.


Agora, já nua, eu gemia, cada vez mais e mais. Ele continuou com os beijos no meu pescoço, mas a intensidade aumentou. Eu sabia que isso iria deixar marcas. Ótimo, Nerd expresso em mim. Gosto dessa ideia.


Ele foi descendo, e lambeu meu seio direito. Nessa hora, eu praticamente delirei, e senti uma palpitação abaixo do meu abdome. Depois ele o chupou, e eu gemi alto. E em seguida, ele fez o mesmo com o esquerdo. Antes dele fazer algo pior, eu resolvi tomar uma iniciativa. Eu fui por cima dele, dessa vez.


Tirei primeiro a blusa dele, e acariciei seu peitoral. Ele fechou os olhos, mordeu o lábio e tombou a cabeça para trás. Eu não tinha mais o controle da minha mão. Ela foi descendo e parou no cinto dele. E eu o desafivelei. E eu tirei sua calça facilmente, porque ficava larga sem o cinto. E ele ficou só de cueca. Eu praticamente a arranquei.


Ele voltou para os meus seios, ainda comigo em cima dele, e depois foi descendo mais. Seu dedo indicador começou a massagear meu clitóris, e eu gemi, baixinho. Depois, ele começou com movimentos vai-e-vem, ainda com seu dedo, e quanto eu estava excitada o suficiente, ele entrou. Nessa hora eu sem querer dei um tapa na cara dele. E ele nem se importou, ele gemeu.


Começaram as estocadas. Lentas, depois aceleraram, depois lentas de novo. Ele queria me fazer sofrer. Mas eu queria estocadas rápidas, então, eu mesma acelerei. E ele gemeu, e nós gememos juntos, bem alto.


Ele ejaculou, e logo em seguida, veio meu orgasmo. E eu instantaneamente fiquei cansada. Exausta, na verdade. Depois, ele se espremeu do meu lado, na cama. E pegou meu braço.


- Eu te amo. – ele disse.


- Eu também te amo. – eu respondi, cansada, sorrindo.


Olhei do relógio, e daqui a cinco minutos, a hora da visita iria terminar, portanto, nos vestimos rapidamente, me despedi dele com um selinho, e ele se foi. E eu fiquei rindo. E sorrido. Meu Nerd. Meu Pateta. Meu amor.


***


- Heeeeeeeey Sam! – Carly berrava entusiasmada, na porta do hospital. Eu a abracei. Era bom estar de volta. Gibby também estava lá. Eu também o abracei. E Freddie também. Eu dei um selinho nele. E a pessoa que eu menos esperava me olhava, de longe, mas eu a vi.


- MÃE? – perguntei. De inicio, soou como se eu fosse doida, e estivesse falando com o vento. Depois, ela apareceu e deu um aceno para os meus amigos.


- Eu vou ver se... Meu banco do carro... Está... Limpo. – Gibby falou. Carly disse “eu vou com ele” e Freddie os seguiu.


- Porque não me ligou? – ela perguntou.


- Porque você estaria ocupada. Como sempre. E eu não queria encher seu saco com besteira. – eu disse, sem encará-la.


- Sam, você é minha filha. Sei que não parece, mas eu me importo com você. E muito. Eu posso fazer tudo de errado: Beber, sair com bilhões de caras, ir presa... E eu me arrependo de todas essas coisas, só que eu sou assim, toda malucona. Mas se tem uma coisa que eu não me arrependo é ter tido você. Eu te juro, minha filha, eu te amo, com todas as minhas forças. Do meu jeito adoidado, mas eu te amo. Me desculpa por ter sido uma mãe horrível? – ela disse, com os olhos marejados. Ai eu a olhei. E ela limpou os olhos. E eu me aproximei dela e a abracei. E ela me abraçou de volta.


- Eu também te amo, mãe. – eu disse, como um sussurro. – Você não é uma mãe horrível...


- Olha a que ponto chegamos... Você, no hospital, e eu só soube porque ligaram lá para casa, quando vocês deixaram o número de lá na ficha. Eu fico preocupada, Sam! Eu prometo que vou tentar melhorar no álcool e com os caras, se você me prometer ser mais comunicativa. – disse.


Eu assenti, e ela me deu um beijo na testa. Depois foi embora. Eu sorri, igual uma boba.


Então, entrei no carro do Gibby (que se tornara o namorado da Carly desde a festa) e nós quatro fomos para uma lanchonete, mas antes, nós iríamos pegar nossos dois amigos Gays para irem com a gente.


Abri a janela e senti o vento bater no meu rosto e esvoaçar o meu cabelo. Era a melhor sensação do mundo. Tirando, é claro, ficar com Freddie.


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Notas finais do capítulo

Cara, acho que esse foi o capítulo mais fofo que eu já fiz na minha vida (tirando a perversão, é claro). Eu adorei. Foi realmente muuuito bom escrevê-lo. Todas as partes. Sem exceção, juro. Não sou muito boa com esses "momentos", mas eu gostei bastante de tê-lo escrito esse Seddie Hot aqui. Confesso que eu terminei a fic, sem fazê-lo, mas depois de vocês votarem, resolvi escrever, o tão esperado momento. E eu gostei bastante dos resultado (apesar de ter sido um ajuste de última hora, e tudo encaixado. Se vocês acharem pouco detalhado, ou apressado de mais, me comuniquem)!
Bom, o próximo capítulo é bem sugestivo... É o Epílogo. Vejo você nos reviews e no 31.



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