Our Forbidden Love escrita por Mah


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

OOOi, talvez eu tenha demorado, também não tenho muita certeza, enfim, tá aí :)
espero que gostem e me desculpa por ainda não ter Harry, mas tem que ser algo mais especial, ok? u.u
bjbj :*



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Dia 18/02, sábado.

Ontem eu fiquei até às onze e meia na casa do Nick, conversando, rindo e comendo. Teria ficado até mais tarde, mas minha mãe me ligou umas quinze vezes, por isso, eu pedi logo que ela fosse me buscar, porque, devido ao que ela falou "esse horário é muito perigoso para um garotinho voltar sozinho". Cara, eu já tenho quinze anos e outra, ontem era sábado, não teria aula hoje, então poderia dormir até mais tarde.

Estava no décimo sono quando ouço uma música soando, primeiramente eu ignorei, até curtindo o toque, mas depois começou a ficar alto demais e eu quis jogar meu celular na parede. Ao invés de fazer isso, atendi como uma pessoa normal.

– Alô? - Disse me espreguiçando.

Moi, vem aqui em casa jantar conosco hoje? - Pediu a Elizabeth com a sua voz manhosa de sempre.

– Ok, ok. - Concordei sem escolha.

– O que fez ontem? Porque estava dormindo até agora? Sabe que horas são?

– Eu fui na casa do Nick com o Zack e o Luke e nós ficamos até às onze e pouco, só. Eu que sou preguiçoso mesmo, mas que horas são?

– Duas da tarde. - Falou brava. - Os seus amigos não gostam de mim, né?

– Não é bem assim. - Falei e quase acrescentei "só te chamam de egolizabeth".

– Pois eu não gosto deles. - Disse irritada. - O gordo e o gay já incomodam, então nem vou comentar sobre aquele indiano. - Eu revirei os olhos.

– Se vai falar mal deles é melhor contar com uma briga vindo da minha parte. - Disse. - São os meus amigos e eu gosto deles, mas você acha que eu amo a Beatrice ou a Connie só por elas serem suas amigas, é?

– Ok, me desculpa. - Falou e eu respirei fundo.

– Tá e o que você fez ontem?

– Nada demais, fiquei conversando com as meninas, tirei algumas fotos e jantei fora, lembra aquele restaurante chiq...

– Mas e a sua mãe? Conversou com ela? - Perguntei ignorando-a.

– Não, mas quer que eu diga o que? "Mãe, a culpa é sua por conversar no telefone enquanto devia ter esperado o nosso mordomo chegar"? - Revirei os olhos, meu Deus, como essa garota me irrita.

– Que tal "Sinto muito pelo que aconteceu, eu sei que está mal, então se precisar conversar, um abraço ou algo assim, me avise, estarei ao seu lado"? - Disse como se fosse óbvio.

– Tive uma ideia melhor, diga isso você quando chegar aqui à noite. - Falou feliz.

É sério, se eu pudesse, teria gritado com ela para, quem sabe, parar de ser egoísta e notar o quanto sua mãe deve estar mal. Ter um filho era o seu sonho e agora estava sofrendo muito.

– Ok, ok, eu vou falar. - Disse sem qualquer paciência. - Bom, vou tomar um banho agora.

– Posso ir aí?

– É melhor não, eu vou estudar um pouco. - Menti na cara dura, mas eu não iria aguentar se ela ficasse me incomodando o dia inteiro.

– Ah, tá bom então.

– Mais tarde eu te ligo, te amo. - Falei e desliguei.

Me levantei e fui tomar um banho para me acalmar. Não sei como a Elizabeth consegue ter amigas, acho que devem ser todas falsas, apenas interessadas em seu dinheiro e poder, como o meu pai. Muitas vezes me senti mal por enganá-la, mas, eu realmente não tinha escolha e acho que ela já havia notado que eu não a amava.

Assim que me sequei, iria colocar alguma roupa confortável para ficar em casa.

– Boooo Beaaar! - Ouvi duas garotinhas me chamando com suas vozes finas e meigas. Sorri ao vê-las entrando no meu quarto e pulando na minha cama. Eram minhas irmãs, Daisy e Phoebe que tinham apenas seis anos e eram gêmeas (N/a: nessa fic ele só vai ter elas como irmãs, sinto muito para quem gosta da Fizzy, da Georgia e da Lottie, mas ficaria muita gente. E agora elas vão ter só 6 anos u.u). As duas eram loirinhas com olhos azuis claros, assim como os meus.

– Oi, pequenas. - Disse. Eu amava muito elas, na verdade, amava qualquer criança, só que é óbvio: elas são as mais importantes para mim, né.

– Nos leva na Jade? - Daisy perguntou. Essa era a melhor amiga delas, não sei como não tinham ciúmes, porque sempre dividiam tudo: roupas, brinquedos e até mesmo amigos. Elas eram inseparáveis, diferente de alguns gêmeos que não se suportam.

Essa garotinha tinha seis anos também e era colega delas na primeira série. Acho que era japonesa ou algo assim, porque tinha cabelos longos e pretos, com olhos puxados e bochechas gordinhas. Enfim, era a coisa mais querida. Morava umas cinco quadras da nossa casa e as garotas sempre me pediam para levá-las lá, porque, obviamente não iram sozinhas e minha mãe estava trabalhando. Ela era secretária do meu pai e ele vivia viajando pra lá e pra cá para arrumar contratos, sócios e tudo mais.

– Ok. - Peguei um casaco qualquer e coloquei meus tênis.

– Rápido, bobão. - Phoebe disse e jogou uma almofada no meu rosto.

– Ei, não acredito que fez isso. - Falei fingindo estar bravo e ela começou a correr enquanto eu ia atrás dela, fazendo-a rir. Não demoraram dois segundos e a peguei. - Agora eu vou te morder por ser tão malvada. - Disse e ela começou a gritar e rir mais. Mordi-a em sua perna, mas bem fraquinho e ela se debateu nos meus braços. Logo parei para que se acalmasse um pouco e irmos, levei-a no meu colo e andei de mãos dadas com a Daisy.

Já no primeiro andar, parei em frente ao escritório dos meus pais e avisei que iria levá-las.

– Ok, mas cuide dos meus bebês. - Minha mãe falou.

– Tá. - Murmurei rindo.

– Boo Bear. - Ouvi a Daisy me chamando com uma voz triste e me abaixei para ver o que havia acontecido. - Posso ir nas suas costas? - Sorri, concordando. Então continuei abaixado e ela pulou em mim. Várias vezes fazemos isso, porque elas são bem pequenas, por isso, sequer pesam.

– Podemos ir? - Perguntei e elas concordaram, animadas.

Fomos andando e quando faltavam duas quadras já estávamos cantando animadamente.

– Corre! - Pediu Phoebe sorrindo travessa.

– Não. - Reclamei.

– Eu sabia, você é muito fraco. - Daisy disse rindo.

– Ei, eu não sou fraco. - Falei.

– É sim, ou iria conseguir nos lev... - Antes de terminar eu já estava correndo. Como essas garotas me cansam, hein. Mas o que eu não faço para vê-las sorrindo como estavam agora?!

– Haha, mais rápido. - Phoebe pediu rindo. Elas querem é me matar. Felizmente, estávamos perto então logo chegamos na casa de sua amiga. Coloquei-as no chão e as duas foram direto para a campainha. - Obrigada, Boo Bear.

– É, você não é tão fraco assim. - Daisy completou rindo novamente.

– Olá, garotas. - A mãe da Jade abriu a porta sorrindo. - Podem entrar, ah, Leonard, quer entrar também? - Perguntou gentilmente.

– Não precisa.

– Tem certeza? Nós estamos com dez garotas aqui, qualquer ajuda é bem vinda. - Falou rindo. - Até porque, sei que ama crianças.

– Ok, ok, eu fico. - Falei e as gêmeas sorriram, me puxando pela mão até o jardim, onde as outras meninas estavam. Depois de me apresentar para cada uma delas, todas queriam que eu carregasse-as no colo. Respirei fundo e fui fazer o que me era pedido, afinal, tem como recusar algo para aqueles olhinhos brilhando e as suas vozes meigas?

–--

Fui beber algo e quando voltei, vejo a Phoebe em uma rodinha de garotinhas com o meu celular no ouvido. Corri até lá para ver o que estavam fazendo.

– Ei, garot... - Antes de terminar, escuto o que ela falou:

– Ele não te quer mais, foi procurar uma garota mais divert... - Peguei o celular de sua mão.

– Eliza? - Perguntei com medo da resposta.

– É. SOU. EU. MESMA. - Falou muito irritada. - Eu fui te ligar para perguntar se queria que te buscassem em casa e quando ouço estão dizendo que você não me ama e que quer terminar comigo. É verdade? - Perguntou pausadamente.

– Claro que não. - "Mandei" um olhar bravo para a minha irmã e saí andando com o celular. - Eu te amo sim, amor. Tanto que vou ir na sua casa hoje para passarmos um tempo juntos.

– Awn, que love. Ok então. - Provavelmente sorriu. - Onde está?

– Na casa da Jade, a melhor amiga das minhas irmãs. Eu acabei de ser usado como um cavalo, ou um carro, avião, sei lá, só sei que estou cansado de correr de um lado para o outro.

– Quando você vier pra cá eu te faço uma massagem. - Falou maliciosa. - E o que mais você quiser também. - Daí foi a minha vez de sorrir. Ok, não a amo, mas ela acaba me convencendo fazendo sexo, é. Aliás, tendo relações sexuais como o Luke me obriga a falar, porque é mais educado ou algo assim.

Nem venham dizendo que eu sou tipo uma vadia mas no masculino (vadio?), porque, qual é, eu sou um homem, também tenho minhas "necessidades" e outra, eu não saio fazendo com todas as garotas, apenas com a minha namorada.

– Ok, Eliza, que horas eu tenho que estar aí?

– Às oito em ponto, ouviu senhor eu-adoro-me-atrasar?

– Ouvi. - Ri, pois nós dois sabíamos que eu me atrasaria mesmo. - Até mais tarde. Tchau. - E desliguei. Vi no meu celular que já eram seis horas. Ah, não acredito, eu fiquei cinco horas aqui nessa festinha, foi?

– Meninas. - Chamei-as e logo as duas vieram chateadas. Me ajoelhei, olhando-as nos olhos. - Ei, eu também não gosto da Eliza, mas estou fazendo isso pelo nosso pai. Não querem vê-lo triste, né?

– Não. - Falaram juntas.

– Então esperem mais uns meses e eu estarei longe dela. - Sorri.

– Mentira. - Phoebe disse olhando para o chão com uma voz triste.

– Como assim mentira?

– Eu ouvi o papai falando que vocês iriam... casar. - Falou e eu ri.

– Como vamos nos casar, eu tenho quinze anos.

– Eu sei, bobão, mas quando você tivesse mais, né.

– Claro que é besteira isso. Eu juro pra você. - Sorri. - Confia em mim.

– Tá, mas quando você terminar não vai ficar saindo toda hora e vai dar atenção pra gente, né? - Daisy perguntou com uma voz fofa.

– Óbvio, vocês e a nossa mãe são as únicas garotas que eu amo de verdade. - Abracei-as. - Agora vamos. - Me levantei e peguei suas mãozinhas. Nos despedimos e fomos para casa. Quando chegamos já eram seis e meia.

Até pensei em tomar banho e ir me arrumar, mas primeiro liguei para o Malik.

– O que você quer?

– Ui, agressivo. O que est... Ah, a Lu está aí?

– Só eu chamo ela de Lu, você mal conhece ela. - Disse enciumado.

– Ora essa, eu que te apresentei ela.

– Mas só fez isso porque ela queria ficar contigo e você estava namorando, se não, garanto que ficaria com ela.

– Óbvio, né, cara. - Ri. - Enfim, só te liguei pra avisar que não vou sair com vocês hoje, tenho que ir jantar na Eliza.

– Não acredito que me atrapalhou pra isso. - Murmurou.

– Ei, fique quieto, os amigos vem primeiro. - Disse. - Mas ok, fique aí com ela. - E desliguei só pra fingir que estava bravo. Não deram dois minutos e eu recebi uma ligação dele, desliguei na "cara" e mandei uma sms pro Luke falando que iria na casa da Egoleanor.

Quando fui tomar banho eram sete horas e, na minha enrolação, saí apenas às 19:30. Ah, ainda falta meia hora, vou ver ver o que as garotas estão fazendo.

Abri a porta do quarto delas e vi-as deitadas em sua cama de casal olhando um filme de desenho animado, que, pra falar a verdade, era um dos meus favoritos: Como treinar seu dragão (N/a: eu sou APAIXONADA por esse filme, sério).

– Boo bear, fica aqui e olha com a gente. - Phoebe pediu manhosa.

– É, com certeza vai ser mais divertido que aquele jantar idiota. - Daisy completou.

– Disso eu tenho certeza. - Falei suspirando e me deitei no meio delas, afinal, só meia hora, né.

De dez em dez minutos eu checava meu celular e, quando eu tive que ir embora, elas não me deixavam ir.

– Ei, quando eu voltar, vou passar aqui para dar boa noite pra vocês, ok?

– Tá. - Murmuraram chateadas e eu fui. Pedi para a minha mãe me levar e, quando já estava chegando, meu celular vibrou. Foi só desbloquear a tela que eu vi cinco mensagens e duas chamadas não atendidas. Como eu não ouvi isso?

– Se divirta, eu vou dormir mais tarde, mas qualquer coisa é só me ligar. - Falou e eu agradeci, saindo do carro e indo tocar a campainha, acontece que, antes de eu pisar no degrau certo, a Eliza abriu a porta irritada. Provavelmente estava olhando no olho mágico, nem sei.

– PORQUE SE ATRASOU?

– Eu estava olhando um filme com as minhas irmãs.

– SEMPRE DÁ UMA DESCULPA PIO...

– Filha, modos! Os vizinhos vão ouvir. - Sua mãe a interrompeu. Ela tinha olheiras escuras e uma voz cansada, mas ainda sim se esforçava para sorrir. - Boa noite, Leonard.

– Boa noite. Como está? Melhor? - Perguntei.

– Indo. - Sorriu de canto. - E você?

– Bem, fiquei com as minhas irmãs o dia inteiro hoje. - Disse e depois queria me bater por ter falado isso. COMO EU DIGO SOBRE IRMÃOS SENDO QUE O IRMÃO DA ELIZA MORREU?! AH, IDIOTA É POUCO.

– Ah, que legal. - Falou. - Bom, vamos comer? - Perguntou para mudar de assunto.

– Claro. - Sorri envergonhado pelo erro que tinha comentado e entrelacei meus dedos nos da Eliza, puxando-a para a sala de jantar. Me sentei ao seu lado e logo trouxeram a comida.

Eles tinham duas empregadas, uma cozinheira, um jardineiro especial e um motorista, entre eles, a que eu mais gostava era a Bel, uma das empregadas.

Todos nós estávamos em um silêncio desconfortável, então eu, o mais idiota, fui tentar quebrar o gelo.

– Arrumaram o carro?

– Não, compramos outro. - O pai dela falou como se fosse super normal.

– Ah. - Murmurei e comecei a comer, sem graça. - Espero que melhore logo. - Falei à Cristina.

Moi, fica calmo, ela está bem. - Elizabeth falou. - Quem sabe amanh...

– NÃO, EU NÃO ESTOU BEM! EU QUERO O MEU BEBÊ! - Ela começou a gritar e uma das empregadas correu para a cozinha, trazendo um remédio.

– Amor, nós já conversamos sobre isso, ele se foi. - O Charlie falou calmamente.

– Mas eu queria tanto o meu garotinho. - Falou chorando baixinho agora.

– Posso me meter? - Perguntei e a Eliza concordou. - Porque não adota um? - Assim que eu falei, ela me olhou tão rápido que eu cheguei a levar um susto.

– Adotar?



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Notas finais do capítulo

não tinha relido o cap, então se ficou ruim ou com erros, me avisem :)
sei que está chato porque o Hazz n apareceu, mas paciência, jovens gafanhotos
reviews u.u
bjbj :*