Geração X - Fic Interativa HIATUS escrita por JulianaDramaQueen


Capítulo 5
Capítulo 6 - “Runner”


Notas iniciais do capítulo

mais um capitulo.........não gostei mto mas enfim.......espero q gostem....esses primeiros capitulos, como eu disse, são de apresentação...vai ter mta enrolação, mas uma enrolação necessária....
boa leitura



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POV Narradora

            Segundo dia de aula, mas apenas o primeiro dia para o rapaz de 17 anos. Ele acordará de má vontade, odiando o fato de ter que ir para a escola. Levantou-se, fez sua higiene matinal e se vestiu. Arrumou da melhor maneira que conseguiu. Ele precisava “ser o melhor”, pensou. Ficou frente ao espelho, ajeitou a roupa e arrumou os cabelos. Sorriu para si mesmo no espelho.

            - Eu sou muito gato mesmo. – disse para seu reflexo. – Arrasa gatão. – disse e mandou um beijinho para seu reflexo.

            Pegou seu material e foi para a cozinha tomar seu café. Sua mãe e padrasto já estavam na cozinha.

            - Anda logo, filho. Toma logo seu café da manhã. Você vai se atrasar. Você já não foi no primeiro dia de aula. Não quero que falte hoje de novo. – sua mãe disse.

            - Ah, mãe. A senhora sabe que não gosto do primeiro dia de aula. Eu sempre fico com preguiça de ir. Além disso, eu tenho o meu direito de faltar e...

            - Você não tem direito de nada. – seu padrasto se manifestou, o interrompeu. – É a sua obrigação ir à aula e, de preferência, se formar. – disse autoritário

            - Ah. Cala a boca. Eu não estava falando com você e eu não te devo respeito. Você nem é meu pai, Roberto.

            - Filho, não fala assim com ele. Ele pode não ser seu pai, mas te criou como se fosse.

            - Não liga não, Carmem. Eu já estou acostumando com a grosseria dele. Um dia ele ainda vai ser muito grato a mim por tudo o que eu fiz por ele. E ainda vai me pedir perdão por ter sido tão mal-criado comigo. – seu padrasto disse.

            - Não vou ser grato nada. Não basta você ter tirado o lugar do meu pai, ainda exige respeito, gratidão... – pausou e balançou a cabeça, indignado. – Você é patético.

            - Martim! Quer parar com isso? Você nunca falou assim com ele antes. E que estória é essa de que o Roberto tomou o lugar do seu pai? Você sabe muito bem que eu e seu pai já não nos entendíamos bem e resolvemos nos separar para o seu bem, para a sua saúde mental. Você era tão pequeno e não merecia ficar num ambiente cheio de brigas. – sua mãe disse num claro tom de repreensão. – E o Roberto nunca quis tomar o lugar do seu pai, muito menos exigir que você o chamasse de pai.

            - E você sabe que eu nunca superei a separação. Eu só não fui morar com o meu pai ainda por que eu não quis deixar a senhora sozinha.

            - E não precisa me defender, Carmem. O Martim sabe o que eu fiz por ele. Eu cuidei dele como um pai, mas nunca esperei ser tratado como tal. Por isso ele deve ser grato a mim. E na verdade não me arrependo. Eu fui um bom pai. Você sabe que não posso ter filhos, por isso cuidei do Martim como se ele fosse meu filho legítimo. Ele ainda vai saber me agradecer por isso.

            Martim apenas ficou calando, encarando o prato e comendo um bolo. Como dizia um velho ditado: “Quem cala, consente”. Seu padrasto tinha razão e ele sabia disso. O silêncio dele apenas confirmou isso para a mãe e o padrasto.

            - Eu já vou. – Martim disse finalmente, depois de minutos de silêncio.

            - Deixa que o Roberto te leva de carro. Você já está em cima da hora. Não vai dar tempo de chegar. – sua mãe disse, tomando o último gole de café.

            - Não precisa. Eu consigo chegar bem rápido. – disse e sorriu irônico. Apenas Martim sabia o sentido que a aquela última palavra tinha para ele. Sua mãe e padrasto apenas se olharam sem entender nada.

            Ele passou pela porta de entrada. Olhou o movimento da rua e estava bem vazia. “Perfeito”. Pensou. De repente, ele começou a correr numa velocidade incrivelmente rápida. Dificilmente ele conseguia olhar o caminho, por passar tão veloz diante seus olhos. Em poucos segundos... Ou minutos, sei lá... Ele conseguiu chegar à escola.

            Ao chegar, ele é recebido pelas garotas, que ao passar por elas, suspiram de amores. Lançavam-lhe olhares indiscretos, sorrisos, piscadinhas... Ele, de fato, fazia muito sucesso com elas. Ele sorri, adorando toda essa atenção. Graças a sua audição apurada, ele podia ouvir os cochichos das meninas e não escondia o sorriso convencido.

            Martim entrou na sala e se sentou ao lado do amigo, Cadu.

            - E aí? Beleza? – o amigo o cumprimentou.

            - Eu vou indo. E você? – perguntou.

            - Bem. – pausou. – É uma pena você não ter vindo ontem. Entrou uma menina super gatinha na nossa sala. Só que ela faltou hoje. O nome dela é Luana.

            - Hum... Pode deixar que eu vou ficar de antenas ligadas. – pausou e farejou algo. – A professora de Geografia está vindo aí? – disse.

            - Como você sabe?

            - Senti o cheiro ruim do perfume barato dela. – Martim disse fazendo careta. Seu amigo riu, ainda sem entender como Martim sabia disso.

            O resto do dia passou e Martim voltou pra casa. Depois do jantar, Martim e sua família receberam uma visita.

            - Olá. Meu nome é Professor X. A senhora sabia que seu filho Martim é um Mutante, dona Carmem?

            Carmem arregala os olhos. – Ma-Mar... O Martim? Um Mutante? – disse nervosa e olhando para o filho como se dissesse “Por que não me contou?”. Martim mantinha a cabeça baixa.

            - Sim. E eu quero que ele venha comigo para a minha Escola Para Jovens Superdotados. Lá ele aprenderá a lidar com seus poderes. E estará bem seguro, garanto.

            A família conversou entre si e Martim concordou ir com ele. Arrumou suas coisas e se foi.


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Notas finais do capítulo

se gostaram e se não gostaram, deixem reviews..............até o proximo capitulo..........



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