Love And Music escrita por Mari Scotti


Capítulo 17
Capítulo 17




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Capítulo 17

                Por volta das dez da noite, Emmett tentou contatar o primo pelo celular, mas estava desligado. Ele não queria que Seth começasse a tocar sem outro contrabaixista apoiando, mas não tinha escolha. Voltou ao palco preparando os instrumentos e conferindo os fones de ouvido que usavam como retorno. Rosalie que conhecia bem o jeito perfeccionista do noivo, se aproximou e o beijou na nuca, rindo quando ele se afastou assustado.

                ― Ta engraçadinha hoje. – Reclamou.

                ― Poxa. Queria te animar. – Bufou e deu as costas a ele, pegando o microfone sem fio para testá-lo também. – Ei, Samuca, dá um pouco de grave para mim? Está muito agudo. – Pediu olhando o rapaz na mesa de som da galeria do salão. Samuel deu um positivo e ela tornou a cantar até que sorriu confirmando que estava tudo a seu gosto. – Obrigada.

                Samuel era um dos melhores mesários do estado, foi contratado para ajudá-los em todos os eventos que fossem e aceitou, pois era amigo de longa data da família Cullen. Um moreno de altura mediana, cabelos pretos e olhos grandes. Costumeiramente o viam sorrindo, animado e descontraído, deixando obvia sua origem brasileira. Falava fluentemente o inglês e por isso era convidado a promover eventos grandes, como shows de celebridades conhecidas. Ter o amigo ajudando, dava maior visibilidade à banda de Emmett e ele sabia disso, por isso se preocupava ainda mais em serem perfeitos.

                ― Samm, o fone do contrabaixo está sem teclado. Sobe um pouco o volume. – Gritou Emmett enquanto a banda passava o som. Estava com o fone no ouvido e fazendo sinal para ele aumentar o volume. – Valeu, valeu. – Disse devolvendo o fone a Seth que estava visivelmente nervoso. – Todos estão se ouvindo? – Perguntou ao grupo. Quando recebeu a confirmação de cada um, voltou-se ao vocal. – E vocês?

                ― Meu microfone está ótimo. – Avisou Rosalie, ansiosa para cantarem, pois a movimentação no salão estava intensa.

                O casal que os ajudava no vocal, havia retornado de viagem de lua de mel e pareciam ainda mais conectados. Responderam em uníssono.

                ― O meu também.

                Emmett sorriu, ajeitou o microfone no pedestal e foi até o centro do palco, observando a platéia.

                ― Vamos começar com The Civil Wars, 20 Years. – Avisou. Aproveitando que estava com o violão posicionado em seu ombro, iniciou a introdução sem cumprimentar a platéia. Em seguida ele e Rosalie começaram o dueto. A música era leve, a intenção de fazer os presentes notarem que o show começou.

                Rosalie amava a dupla e, apesar de não ser sua música predileta, sempre ficava feliz em fazer dueto com o noivo, pois mostrava o quanto se completavam em vida e na música.

                Enquanto cantavam, notou Jasper e Alice adentrando o local. Sentiu o tremor na voz e o estomago gelar e desviou os olhos para a platéia. Emmett estava concentrado na música e não percebeu a falha dela.

                Por mais que tentasse esconder, e amasse seu noivo, sempre que encontrava com Jasper a sensação de vazio a assombrava e tinha medo disso. Medo de perder Emmett se notasse de novo, apesar de gostar da reação dele quando estava enciumado. A primeira música emendou outra e quando percebeu, o show estava quase no fim e estava observando o casal dançando no centro da pista.

                Emmett a encarava, mas não parecia chateado, ao contrário, estava iluminado, como se fosse a melhor apresentação deles dos últimos anos. Ela sorriu de volta, olhou a aliança enorme na mão direita dele e apertou os olhos.

                Não vou desistir de nós. Prometeu em pensamento.

                Na platéia Jasper e Alice dançavam agarradinhos, ele com os lábios colados no ouvido dela e ela com os braços o envolvendo pelo pescoço. Por ser muito baixinho, estava inclinado, corcunda.

                ― Por que usa esse perfume? – Murmurou ele capturando o lóbulo da orelha dela com a boca.

                ― Porque você gosta. – Suspirou.

                ― Não devia. – Soou rouco, provocante. Esquecia da idade dela constantemente.

                ― Ué, por que não?

                ― Porque me faz desejar te cheirar inteira.

                Alice estremeceu com a idéia e riu nervosa.

                ― Se comporta.

                Ele riu.

                ― Cheirar não arranca pedaço.

                ― Se não arrancasse você não me pediria para não usar esse perfume.

                ― Touche. – A beijou no pescoço, rindo baixinho.

                ― Sua irmã está melhor?

                ― Sim. Quando saí, ela e o Edward estavam na laje conversando.

                ― Que bom. Achei que eles iriam terminar.

                ― Por que achou isso? – Sussurravam um perto do ouvido do outro, mas ela afastou rapidamente o rosto e o encarou, depois encostou os lábios no peito dele de novo.

                ― Porque a Jéssica andou espalhando que está grávida dele.

                Jasper parou de dançar. Era novidade toda a preocupação que tinha com Isabella, na verdade sabia que sempre se preocupou, mas agora que não precisava esconder de ninguém, sentia que era sua obrigação de irmão mais velho cuidar dela.

                ― Ela já sabe?

                ― Provavelmente sim. Ei... Quando voltar você pergunta. – Tocou o rosto dele e puxou até que os lábios se roçaram.

                ― Certo... é, ta certo. É melhor ele contar e não eu.

                ― Isso você tem razão. – Se abraçaram apertado, ouvindo Emmett anunciar a última música.

                ― Vamos encerrar com uma composição de uma de nossas alunas. Ela não está presente, pois ficou doente, mas a compositora é a Isabella Swan, interpretação de Rosalie Hale.

                ― Puts, a Bella vai ficar arrasada de não cantar. – Sussurrou no ouvido de Alice que concordou.

                ― Tenta gravar para ela ouvir depois.

                Ambos retiraram o celular do bolso e começaram a filmar.

                A música era nova, Jasper não recordava da introdução. Fabianno havia sentado ao piano e dedilhava incansável e cauteloso. Quando a voz de Rosalie soou, pareceu completar a melancolia do piano, fazendo um dueto perfeito.

Se a noite cobrisse meu olhar

Não existiria melhor maneira

De no paraíso contigo estar

Tocando-te na minha cegueira.

Mas a dor é algo que

Não posso decifrar

É o sentimento da ferida

Que não quer cicatrizar.

                A letra era igualmente melancólica e lembrou a ele alguma das que ela escreveu quando não era correspondida por Edward.

                A melodia estava em perfeita sintonia, arrepiando os pêlos de quem ouvia.

Sim, são estes os meus sonhos

Os quais não posso controlar

Como lágrimas nascendo em meus olhos

E por minha face deixando rolar

E por que eu te sinto tão perto

Sempre que está distante seu olhar?

Queria estar em seu pensamento,

Queria te fazer sonhar...

                A banda começou a tocar, a bateria e o contrabaixo dando corpo a melodia. A voz do backing vocal soando ao fundo em um côro sem letra. Jasper filmou Rosalie, dando um close em seu rosto enquanto cantava. Ela abriu os olhos e parecia vê-lo através da lente.

Sim, são estes os meus sonhos

Os quais não posso controlar.

Como lágrimas nascendo em meus olhos

E por minha face deixando rolar

E que a noite então me abrace

E que venha me acalentar

Pois não há no dia o que disfarce

A força que sinto em te amar...

                O vocal duplicou a última estrofe e para finalizar a garota cantou ainda mais alto que eles: A força que sinto em te amar!

                Pela lente do celular, ele percebeu o desespero nos olhos de Rosalie e levantou o rosto, ambos se encarando. Rapidamente desviou para a lente de novo e quando o piano terminou seu solo, parou de filmar.

                ― Melhor irmos. – Sussurrou para Alice.

                ― Mas já?

                ― Sim.

                Do palco Rosalie assistiu a saída do casal e suspirou, apertando o microfone entre os dedos. A letra não era dela, mas bem que poderia ser.

              

                Bella despertou por causa do frio e ao abrir os olhos percebeu que adormeceram. Sorriu bobamente, pois ele a abraçava de forma protetora e até possessiva. Estavam ainda sentados no sofá.

                ― Edward... – Sussurrou se desprendendo dele e passando o dedo lentamente em sua barba, sentindo pinicar.

                ― Hmm. – Reclamou.

                ― Acorda. Você tem que ir antes que meu pai perceba que ainda está aqui. – Riu baixinho.

                ― Não quero. – Despertou, mas manteve os olhos fechados, abrindo um sorriso manhoso. – Que horas são?

                Ela olhou no relógio de pulso dele.

                ― Onze.

                ― Ainda é cedo. – Abriu os olhos e a puxou para junto de si novamente.

                ― Não acredito que dormimos. – Reclamou baixinho, deixando-se ser levada.

                ― Estávamos chateados. – Argumentou.

                ― Era para brigarmos e não dormimos. – Reclamou de novo, rindo.

                ― Não somos normais.

                ― Literalmente.

                Ele se moveu rapidamente, ficando por cima dela no sofá, o corpo procurando o calor do dela e o molde perfeito de ambos. Suspiraram.

                ― Queria tanto ficar sozinho com você. – Murmurou baixo, os lábios contra o dela, iniciando um beijo.

                ― Eu não. – Respondeu abafado pela boca dele.

                ― Ah não? – Riu.           

                ― Você não é lá muito confiável. – Sorriu.

                Mesmo falando, aquele beijo gostoso e lento não era quebrado. Ambos arrastando a língua uma contra a outra, numa dança sensual.

                ― Não sou? Por que afirma isso? – Mordeu a ponta da língua dela e sugou.

                Bella sentiu aquilo como se fosse entre suas pernas e o apertou sem perceber.

                ― Vai ter um filho. Você não é confiável.

                Edward puxou o ar e soltou, levantando-se.

                ― Tem razão. – Estendeu a mão para ela que começava a protestar, dizendo que estava brincando. – Eu não sou virgem, é difícil controlar certos desejos, Bella. Mas não vou fazer nada com você. Nada que você não queira.

                ― Eu sei, você já me prometeu isso. Eu fiz uma brincadeira idiota.

                ― Só mostrou que ainda tem medo. – A beijou, pegou as tigelas com a torta e o bolo e ela o suco e desceram para a casa. Cortaram o assunto para não serem ouvidos ao entrarem na cozinha.

                ― Não tenho medo. – Sussurrou ao ver que estavam sozinhos. Deixaram tudo sobre a mesa e se encararam.

                ― Ta. Então dorme na minha casa hoje? – Desafiou.

                Isabella olhou para os lados e cruzou os braços, bufando.

                ― Ter uma amiga intima, seria ótimo nessas horas.

                Edward riu a abraçando pela cintura e puxando contra si.

                ― Por quê? Para perguntar como se faz?

                ― Não né! Para falar que vou dormir lá e ir para a sua casa. – Explicou.            

                Ele sorriu esperançoso e roubou um beijinho dela.

                ― Você provoca e depois vai querer correr.

                ― Não vou correr. – Riu.

                ― E a sua amiga da escola?

                ― A Ângela?

                ― É. Acho que é.

                ― Nunca freqüentei muito a casa dela, meu pai não deixava. Não vai colar. – Riu.

                ― Viu, você já está fugindo.

                Ambos riram.

                Renee entrou na cozinha e eles se afastaram, olhando constrangidos para ela.

                ― Bom, vou indo. – Ele se aproximou dela que estava na pia e a beijou na bochecha. – Obrigado por me receber.

                ― Que isso Edward, você é bem vindo sempre. – Renee sorriu e parecia sincera.

                Foram para a sala de mãos dadas e para se despedir do pai dela, ele soltou a mão da garota, estendendo para ele.

                ― Tchau Sr. Charlie.

                Ele ergueu os olhos da TV e apertou a mão de Edward.

                ― Onze horas é muito tarde. – Continuou segurando a mão dele e o encarando.

                ― É final de semana... – Lembrou.

                Charlie sorriu e soltou a mão de Edward, rindo.

                ― Estava brincando. Vai lá garoto.

                ― Amanhã a Bella pode almoçar comigo? – Perguntou de repente. – Precisamos comprar as nossas alianças.

                O frio na boca do estomago de Isabella a congelou, se soubesse que Edward pretendia convidá-la, teria se antecipado e ela mesma falado com o pai, agora ambos se encaravam como se fossem travar uma luta sem vencedores. Ele rangeu os dentes antes de olhar para o futuro genro que ainda esperava uma resposta.

                ― Pode.

                Bella soltou o ar e antes que Edward pudesse falar mais alguma besteira, o arrastou para fora da casa. Encostaram no carro dele para conversarem mais um pouco.

                ― Você bebeu, foi?

                ― Não, por que?

                ― Meu pai podia ter te matado! – Riu baixinho, ainda nervosa.

                ― Mas não matou. – Ele a beijou no pescoço. – Queria tanto dormir com você de novo. – Sussurrou perto do ouvido dela.

                ― Eu também. Só dormir. – Enfatizou, fazendo Edward rir.

                ― Não sou um tarado. – Tocou o queixo dela erguendo-o até encontrar o olhar miúdo de Isabella. Beijou-lhe os lábios carinhosamente.

                ― Sei que não é. Mas, não sei como contar a eles que talvez você seja pai.

                ― Não tinha pensado nisso... – Respirou fundo. – As coisas não podiam simplesmente ser fáceis, não é? – Perguntou como um desabafo e em seguida emendou. – Entre. Está frio e não quero que a pneumonia volte.

                ― Só vou porque sinto dor ainda. – Abraçou o namorado, beijando-o rapidamente, pois sabia que o pai provavelmente estava espiando da janela. – Me manda mensagem antes de dormir?

                ― Mando. – A beijou de novo. – Durma bem, Bella. Até amanhã. Amo você... – Sussurrou olhando nos olhos dela, ainda amedrontado de ser deixado quando ela caísse em si sobre a gravidez.

                ― Vá com cuidado. Amo você, Edward. – Sorriu abertamente, observando ele se ajeitar no carro e partir acenando para ela até virar na esquina.

                Leticia e Jasper estavam na porta da casa dela quando Edward chegou e estacionou, porém parecia abalado, por isso nem questionaram sobre a gravidez de Jéssica. Despediram-se e foram descansar também.

                As horas demoraram a passar, mesmo depois de trocarem várias SMS de boa noite, desejando sonhos bons e que os anjos cuidassem da noite deles. Bella não conseguia tirar da cabeça o fato de que seu noivo teria um filho com outra e nem a vontade de ficar a sós com ele. Porém, esperava fazer isso somente depois de emagrecer, o que levaria mais alguns meses.

                Não passava das três da manhã quando Jacob despertou. Suava muito e falava dormindo. Sentou-se na cama assustado com as imagens de seu sonho, imagens que antes não tinham um rosto e que agora o perturbavam ainda mais, pois além de rosto, ganharam corpo, voz e nome. Não sabia como lidar com sua realidade, nem como explicar aos amigos. Teria de revelar para permanecer perto de Isabella sem se sentir afetado. Foi até o quarto do pai e deitou-se, aceitando a proximidade para tentar dormir. Ele nada questionou, conhecendo o que atormentava o filho, por mais que negasse para ele mesmo.

                Rosalie e Emmett foram para o apartamento dele, era rotineiro ficarem juntos aos finais de semana. Ele estava eufórico com a apresentação daquela noite, já ela melancólica com a música escrita por Isabella.

                Depois do banho, deitaram juntos e ele logo começou a beijá-la, provocativo e possessivo da forma que ela gostava, porém não estava tão receptiva.

                ― Achei que também estava animada com a possibilidade de uma carreira internacional. – Comentou ele.

                ― Por que diz isso? – Ela aproveitou a conversa, para virar de frente para ele, enroscar a perna no meio das dele e se olharem ao invés de trocarem carícias.

                ― Você não viu quem estava na galeria com o Samuel?

                ― Não.

                ― O Sr. Philip Jhonanson. Um dos maiores olheiros de bandas do mundo. – Explicou.

                ― Ta brincando? – Rosalie esqueceu imediatamente de sua paixonite por Jasper e sentou-se no colo de Emmett. Ele sorriu malicioso e começou a movê-la sobre si, passando a língua por seus lábios enquanto a observava, nua.

                ― Não. E ele falou para o Samuel que amou a música da Bella. Essa menina tem talento e juntando com nossa banda que já é uma das melhores da cidade, nossa carreira vai decolar!

                Ele ofegava um pouco enquanto falava e ela ajudava, rebolando contra o quadril dele, buscando um atrito ainda maior.

                ― Mas ele prometeu algo? – Sussurrou, colocando as mãos sobre o peito dele para ajudar no movimento, Rosalie já totalmente desperta e louca de desejo.

                ― Avisou o Samuel que assistirá nossa apresentação semana que vem. Ele quer conhecer a compositora.

                ― Não falou nada sobre a minha voz? – Questionou manhosa e enciumada.

                Ele a girou rapidamente, chocando as costas dela contra o colchão e sem aviso, encaixou-se dentro dela. Rosalie gritou, arqueando todo o corpo que não estava pronto para ele. Porém ficou rapidamente ainda mais desejosa com o gesto.

                ― Ainda não. – Deitou sobre ela e colou a boca no ouvido da garota, e enquanto a possuía, sussurrava malicioso. – Mas eu digo: Voz gostosa, mulher gostosa, corpo delicioso! – E mais inúmeras sacanagens que no ápice do amor, ele gritava, elogiando-a.

                Por mais que algumas vezes sentisse duvidas sobre como se sentia na presença de Jasper, estes momentos lhe davam certeza do quanto pertencia a Emmett. O corpo de ambos pareciam se encaixar perfeitamente e a sincronia que tinham na música, possuíam na cama.

                Antes do orgasmo, começou a sentir o corpo trêmulo e sem aviso se desprendeu dele, correndo da cama e colando o corpo contra a parede. Olhou sobre o ombro e sorriu.

                ― Acha que o tal do Philip vai falar da minha voz como você está falando? – Provocou, e o olhar de ciúmes dele a fez estremecer de ansiedade.

                ― Vadia. – Xingou e ambos riram. – Se ele falar, eu quero ver.

                Nada mais nele a surpreendia e sorriu concordando com a cabeça com aquele devaneio. A madrugada chegou e exaustos, caíram em um sono profundo.


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