Os Triste Olhos de Yuki escrita por Machyri, Ananda


Capítulo 6
O que o amor me faz




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No outro dia acordei com o rosto muito inchado e o ego muito machucado para ir à escola, por isso disse à mamãe que estava em processo alérgico e que eu poderia ter um edema de glote na escola e morrer, por isso meus olhos estavam inchados, disse que já havia tomado o remédio antialérgico e que logo melhoraria, como minha mãe assim como eu não é muito normal, deu um escândalo e depois terminou com um doce: “tudo bem amor ^^”, essa é a minha mãe, por isso que eu adoro ela, é volátil e fácil de enganar, meu pai não, é esperto de mais, apesar de ser bestão pro meu lado, com ele é: “Tohru, meu amor” ou “Tohru minha princesinha”, mas ainda assim ele é mais ativo que a mamãe,

Voltei pro meu quarto e chorei mais um pouco, eu fazia o possível para não deixar meu rosto inchar, porém a cada momento que parava e olhava pro nada vinha a imagem do meu belo e solitário príncipe encantado, sim, meu Yuki, mas saber que ele estava tão longe de mim, e aquele beijo, seria não só o 1º, mas o única que Yuki me daria, deixava-me desolada, e pensar no fato de que ele me rejeitara, ou melhor falando, eu tomara um fora!E o pior é que ele me amava também, então porque não?Porque ele mandou eu esquecer ele, mas quem ele acha que é pra mandar, ele é só o menino que eu amo, que eu quero passar o resto dos meus dias, só, e o mais tristes disso é que não dá pra passar uma borracha, porque todas as vezes que eu fecho os olhos eu vejo nosso beijo e porque ele é inesquecível!Como eu poderia esquecê-lo, passara apenas um dia, mas isso já era fato eu não poderia esquecê-lo, pois neste momento eu tenho inveja até do ar que ele respira, tenho inveja de todos que podem ao menos vê-lo, porque de mim foi roubado até o direito de te ver, e agora o que é que eu faço?Olha o que você fez comigo, cupido burro!

Resolvi que se eu dormi só ia ser pior, então sentei na minha bancada e fiquei olhando pro horizonte enquanto o sol se punha e a luz em tom de rosa e laranja refletiam nas lágrimas que escorriam pelo meu rosto e morriam na minha boca, porém derepente meu celular tocou, número desconhecido, atendi

-Moshi moshi

-Moshi moshi, Tohru?-eu gelara, era como se um forte vento frio batesse e terminasse de despedaçar o que sobrara do meu coração

-Sou quem fala?-fiz questão de perguntar, mas minha voz começara a embargar devido ao choro

-Sou Tohru, Yuki

-O que você quer?

-Eu quero falar com você

-Ah...você quer falar comigo-falei ironicamente

-É Tohru, eu sei que você tem todo o direito de não querer nem ouvir minha voz e você também tem todo direito me odiar e fazer eu me sentir a pior pessoa do mundo, mas antes me escute

-Tô ouvindo, fale

-Não dá por telefone, tem que ser pessoalmente, hora e lugar de sempre, prometa que você vai

-Prometo que vou, mas não que vou te ouvir

-Bye

-Bye

Por mais que ferisse profundamente meu orgulho ir ao seu encontro por um simples pedido, eu iria, pois não ficaria trancada naquele quarto chorando *pacas sem saber nem o porque das minhas lágrimas, peguei a primeira roupa que vi e sai, sem pouco me importar com meu nariz de palhaço e meu nariz de palhaço.

Quando estava entrando no parque me bati com ele que me envolveu num caloroso abraço, o que me fez chorar, estragando toda minha estratégia pré-traçada de não derramar uma gota de lágrima.


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Notas finais do capítulo

*pacas=muito



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