Acordei era umas 10:00 horas, demorei um pouco para perceber onde estava, lembrei, estava na casa do Mike, no quarto dele, na cama dele. Olhei para o lado nada, fui ao banheiro nada, closet novamente nada, fui andando na casa procurando-o não achei, ele não estava lá, tinha me deixada sozinha, legal.

Mais legal ainda é eu dar de cara com uma mulher na sala, que igualmente a mim tinha um cara de interrogação, não podia ser a mãe dele era nova demais, não falou nada sobre alguma irmã. Antes que eu pudesse pensar mais a mulher foi falando.

-Quem é você? Que que você tá fazendo na casa do MEU  namorado? -Ela passou os olhos em mim, corei, me lembrei que estava só com uma camisa dele, por sorte eu tinha lavado o rosto e escovado os dentes.

-Oi. -Levantei dois dedos e acenei.-Eh.. então.. ele não me contou nada.. vou indo então, vou só pegar minhas coisas.

Desgraçado, paguei um mico do caramba e cadê ele?! Foi pegar as malas da namorada e tinha esquecido de mim? Ele deu aquala birra toda porque eu fui beijada e agora me aparece ela? Haa.. valeu Mikael. Fui pro quarto troquei de roupa efui indo embora, só não fui mais rápido por causa que Mikael tinha feito eu cair em um acidente, certo não exatamente ele, mas seu irmão, mas enfim é tudo a mesma coisa.

Passei por ela o mais rápido possível e fui andando até em casa, coisa que não era muito legal, meu apê ficava meio longe dali, mas fui andando, meu estômago roncou, lembrei qe não tinha comido nada, passei no Ramones e comi uma torta com suco, paguei e continuei o caminho para casa, entrei graças. Fui tomar um banho e tentar tirar toda aquela vermelhidão do rosto, tanto da caminhada quanto da vergonha.

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Abri a porta, não queria que ela tivesse acordado, queria fazer alguma coisa para ela, então fui ao supermercado e comprei algumas coisas, quando cheguei coloquei as coisas na mesa e fui vê-la. Abri a porta do quarto devagar, ela não estava dormindo, ouvi barulho de água vindo do banheiro, estava tomando banho, ok, mais tempo para eu preparar as coisas. Fiz o melhor que consegui, contando que desembalei tudo e coloquei em um prato, dei um leve sorriso lembrando da noite, por mais que não tenha acontecido nada de mais, foi importante para mim, acho que estou começando a gostar dela.

-Oii amor. -Quase sorri, mas não era a minha Karen era Esther, como assim?, levei um susto. -Nossa até parece que viu um fantasma.

-Quase o que que você tá fazendo aqui?

-Nossa, poderia ter um pouco mais de hospetalidade? Vim te ver. -Ela passou em volta da mesa e colocou a mão no meu peito, não Mikael, não, lembre-se do que ela te fez nada disso, esqueça, mande-a embora.

-Vai embora. -Depois de um tempo me lembrei de Karen, Karen MEUDEUS!!. Fui até o quarto não estava lá, lógico. Voltei para a sala. -Cadê ela?

-Cadê quem?

-Você sabe, Esther. Cadê ela?

-Ahh a menininha, claro, como você pode se contentar com ela? Não entendo, você consegue coisa melhor amor.

-Para de me chamar de amor, cadê ela?

-Foi embora, mandei ir, onde já se viu Mikael, você me traindo, se eu fosse você não faria isso.

-Ahh é, esqueci que o único que é capaz disso é você néh? A única que mata por amor, ou seria por que você é louca?

-Não creio que você ainda está com raiva de mim por causa de uma mísera coisa.

-Mísera? Você chama aquilo de mísera?

-É, eu acho, ela nunca foi tão bonita, mas conserteza foi mais bonita que essa. Mas Mike olha pelo lado bom, eu mandei-a ir embora, não fiz igual a outra.

Eu queria pegar uma faca e enterrar no peito dela, queria matá-la. Se ela fizesse alguma coisa com a minha Karen.

-Acho que você precisa se acalmar Mike, vou embora, mas, acho que vou voltar de noite para talvez alguma que faz tempo que não fazemos. -Ela veio até mim e deu uma leve mordiscada no canto da minha boca, essa que por sua vez estava toda apertada por raiva e também, não sei porque de exitação, merda, eu sabia que ela era perigosa e ficava aqui, sem fazer nada. -Tchau, amor.

Vi ela sair e quase tive um troço, estava me matando por dentro eu não podia ficar com ela, não, não podia, não depois do que ela fez.

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