I Will Never Leave You Alone escrita por jbs313


Capítulo 16
But We Got Bills To Pay


Notas iniciais do capítulo

Gente, mais uma vez, desculpa a demora, é que a falta de tempo anda prejudicando a gente um pouco. Mas espero que gostem.
Aah, e aproveitando, curtam lá no face
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Obg
Jbs



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O dia parecia se arrastar, e a ansiedade de Brittany fazia com que o tempo passasse cada vez mais devagar. O relógio? Para ela nada mais era que uma tortura, quando via que ainda faltavam horas para que ela finalmente desse um fim a toda aquela confusão que já havia tomado conta de seus sonhos, os tornando pesadelos dos quais qualquer um quer se livrar.

Para Santana era um pouco diferente, ela estava com medo e insegura, mas mesmo assim ansiosa, mesmo não sabendo ao certo o que faria e se seria o certo.

Então finalmente o dia terminou, não que elas tivessem conseguido se concentrar em algo.

Brittany foi para casa, tomou banho e preparou um jantar especial para Santana.

Santana também foi para casa, quando entrou, Sam estava debruçado sobre a mesa dormindo sobre os livros, o sono parecia pesado. Santana não queria incomoda-lo, mas do modo como o pescoço dele estava apoiado, ele teria dores para o resto da semana, então ela o chamou.

- Sam?! – Ela tocou de leve o braço do garoto, mas não obteve resposta. – Sam, acorda. – ela chamou mais uma vez.

- Eu não estou dormindo. – Sam disse em uma voz sonolenta que Santana não entendeu.

- O que? – Ele não respondeu. – Que pena que você não quer acordar, por que eu tenho uma coisa pra te falar, mas acho que você não deve estar interessado, dormir deve ser mais interessante que saber que eu vou conversar com a Britt hoje à noite e tentar resolver alguma coisa.

- Ok, estou acordado.

- Impressionante sua capacidade de ser curioso.

- Santana, não enrola. Me conta essa historia direito.

- Ok, mas você continua sendo curioso, tanto quanto aquelas solteironas que ficam nas janelas cuidando da vida dos outros.

- Assim você me ofende. E se você continuar assim, daqui a alguns anos essa tia solteirona pode ser você.

- Ok, agora você que está me ofendendo, mas como eu ia dizendo: Nós combinamos de conversar sobre o que aconteceu e o que vai acontecer, mas eu ainda estou meio indecisa sobre o que fazer.

- Por favor, San. Não faça nada eu você vá se arrepender depois. Vocês são o casal perfeito, seria muita burrice jogar essa chance fora.

- Às vezes eu acho que a Britt te paga para dizer essas coisas.

- Ninguém precisa me pagar pra querer te ver feliz. – Ele se levantou e abraço a amiga. – Vê se toma juízo, San.

- Mas olha só, como se você estivesse no direito de falar alguma coisa.

- Eu sei que eu errei, mas eu já resolvi, ou pelo menos estou tentando.

- É... Eu sei. Às vezes eu só queria ser um pouco mais como você. Queria saber lidar com as coisas de cabeça erguida e com calma.

- Um dia você aprende, e vai que é contagioso.

- Espero que seja. – Ela sorriu e foi para o quarto.

Brittany estava cada vez mais ansiosa, já havia checado todos os detalhes 3 vezes, não encontrava mais nada que pudesse tomar sua atenção até que Santana chegasse, e ainda eram 7 horas. Sua atenção foi chamada quando seu telefone começou a tocar em cima da mesa de centro. Quando olhou o identificador de chamada viu o nome e a foto de Quinn. Mal começou a tocar e ela já atendeu.

- Nossa, que rapidez!

- Oi, Q.

- Oi, B. Como você está?

- Bem?! Ansiosa?! Confusa?! Não sei te dizer, que tal você me fazer essa pergunta novamente daqui a algumas horas?!

- O que tem daqui a algumas horas? E por que você está falando assim?

- Santana vai vir aqui daqui a pouco pra gente conversar e eu não sei o que ela decidiu e eu estou com medo de que não tenha mudado de ideia. – Brittany falou tão rápido, que quando terminou de falar estava sem ar.

- Hey, hey. B, vai com calma. Sabia que é suposto a uma pessoa respirar a cada 5 palavras?! E você não tem por que ficar assim.

- Como não, Q?! Onde você estava quando eu te contei tudo o que aconteceu?!

- Muito presente, tão presente pra saber que se ela não tivesse mudado de ideia ela não teria aceitado essa conversa.

- Você acha mesmo?

- Claro que sim, quem foi que propôs a conversa?

- Ela.

- E mais uma vez Quinn Fabray está certa. O fato de ela ter proposto só indica ainda mais que ela quer continuar tentando.

- Ok... Como você consegue fazer isso?

- Isso o que?

- Ser tão boa em dar conselhos quando sua própria vida é uma bagunça.

- Acho que meus conselhos não funcionam para mim.

- Deve ser isso.

- Mas então, vocês marcaram para que horas?

- Não marcamos um horário especifico. Mas acho que 8 horas ela deve estar aqui, por que é a hora que geralmente ela vinha pra cá.

- Então tudo bem. Acho que agora vou deixar você sozinha um pouco. A menos que você vá surtar... Você não vai, né?

- Não, Q. Agora não mais, mas eu estava a ponto de um colapso antes de você ligar. – Brittany falou rindo.

- Fica calma, vai dar tudo certo, ta?!

- Também espero isso.

- Então tchau. Me liga depois, quando tiver alguma resposta?

- Claro.

- Então até mais tarde.

- Até, Q. – Ela desligou o celular e o colocou no lugar onde ele estava anteriormente.

Ela ficou ali, apenas olhando para um ponto fixo, pensando nas palavras de Quinn, e sem perceber estava sorrindo.

Santana já estava pronta há algumas horas, ela queria esperar até as 8, que era a hora que ela geralmente aparecia pro lá, mas ela não aguentava mais de ansiedade e ainda eram 7:15. 45 minutos para um coração apreensivo e desesperado é tempo demais para esperar sem consequências maiores.

Ela não podia mais se conter, então foi direto ao que lhe incomodava. Decidiu que seria melhor ir pelas escadas, por que o elevador estava no primeiro andar ainda e cada segundo era precioso, e também não era tão longe assim.

Ao chegar a porta de Brittany, esperou um pouco para se recompor antes de tocar a campainha. Quando finalmente se sentia pronto, ela o fez. Não muito tempo depois Brittany apareceu para atender a porta.

Ela não esperava que fosse Santana, mas não achou ruim por ser ela, muito pelo contrário.

- Oi. – Santana foi a primeira a falar.

- Oi. – Brittany respondeu olhando no fundo dos olhos da morena para ver se conseguia adivinhar alguma coisa para já ir se preparando.

- Desculpa vir tão cedo, é que eu não estou conseguindo mais pensar em outra coisa, acho que isso já ocupou muita parte do meu tempo.

- Não precisa se desculpar, entra. – Ela falou saindo de frente da porta e dando espaço para que ela entrasse.

- Então... Como foi o seu dia?

- Longo?! – Brittany respondeu com um sorriso tímido.

- O meu também, parecia que o tempo não passava. Você deve estar querendo uma resposta minha, né?

- Sim, mas como eu não sabia qual seria sua decisão, eu preparei um jantar no intuito de te fazer mudar de ideia caso a resposta seja negativa.

Santana estava olhando para Brittany com um sorriso, que não era apenas formado em sua boca, mas sim transmitido para seus olhos.

- Britt?

- Sim?

- Não precisava, eu já tenho minha decisão e nada vai mudar minha escolha. – Ao dizer isso o sorriso de Brittany se desfez e seus lábios formaram uma linha reta de tensão. Santana se aproximou um pouco mais.

- Pode falar, eu aguento... Ou pelo menos posso fingir até você ir embora.

- Ok, durante todo esse tempo eu estive pensando nos prós e nos contras. Vamos aos prós. Você é linda, gentil, meiga, compreensiva, calma, você é tudo que um dia eu quis pra mim, mas como nem tudo são rosas temos os contras, então vamos a eles: Eu me apaixonei perdidamente por você e – Ela foi interrompida.

- Espera, achei que se apaixonar por mim seria um pró. – Brittany falou confusa.

- Você não me deixou terminar.

- Desculpa, não vou mais interromper.

Santana se aproximou mais ainda e pegou as mãos de Brittany, de forma que seus dedos se encaixavam.

- Como eu ia dizendo, ter me apaixonado por você é um contra, por que eu simplesmente não consigo mais ficar longe de você, mesmo com toda essa incerteza sobre o futuro, e tudo o que eu tenho medo que aconteça, eu tenho medo que isso acabe mal.

- Então você ainda é minha namorada?  - Santana ficou na ponta dos pés e beijou Brittany de forma suave, mas firme. – Isso é um sim? – Santana sorriu e acenou positivamente com a cabeça.

Brittany abertamente e agarrou Santana pela cintura a levantando do chão e a girando no ar enquanto a morena não sabia se ria da reação de Britt ou gritava com medo de cair. Depois de algumas voltas ela a colocou no chão outra vez apenas para beijar ela mais uma vez.

O beijo foi meio desajeitado pelo fato de nenhuma das duas conseguir esconder seus sorrisos de felicidade. De forma instintiva, Santana foi guiando Brittany em direção ao quarto da loira, ao chegarem a morena empurrou Brittany suavemente, indicando que ela deveria se sentar na cama. Quando Brittany o fez, Santana colocou um joelho de cada lado do quadril da loira e se sentou em seu colo.

Santana se afastou um pouco para olhar Brittany, nenhuma das duas sorria mais, apenas se olhavam como se quisessem guardar aquele momento para usar no futuro caso alguma coisa saísse do eixo.

- Eu te amo. – Santana disse olhando nos olhos azuis que ela tanto adorava.

- Também te amo.

Brittany voltou a beijar Santana, mas agora de forma mais envolvente e lenta, traçando depois um caminho de beijos até chegar ao pescoço, onde ela deixou um chupão que fez Santana gemer baixo. Depois tirou a camiseta da morena e desceu as mãos por suas costas de forma suave e apertando um pouco quando chegou à cintura.

Santana levantou a barra da camisa de Brittany e a puxou. Brittany colocou as mãos na parte traseira da cada uma das coxas e subiu em direção a bunda de Santana enquanto a beijava. Elas voltaram a se beijar, mas depois de mais alguns segundos Santana também traçou uma caminho, mas não de beijos e sim de mordidas leves que fizeram Brittany gemer. A primeira foi no queixo, e depois foi subindo até chegar ao lóbulo da orelha da loira, foi então que ela gemeu mais alto.

A morena se levantou e empurrou Brittany, de modo que agora ela estava deitada, a loira se posicionou no meio da cama e observou Santana se despir da própria calça, ficando só de calcinha e sutiã e depois subindo de volta para a cama na mesma posição de antes.

Brittany tinha suas mãos nas coxas de Santana e mais uma vez as subiu na direção anterior, só que dessa vez seus dedos longos roçaram na umidade da calcinha de Santana fazendo-a arquear o corpo em reação ao prazer. Santana se recompôs e desabotoou o short de Brittany de maneira habilidosa e rápida e depois saiu de cima dela para poder puxar o short. Depois voltou a colocar o corpo junto ao de Brittany, mas agora de forma diferente, afastando as pernas da loira para que seu joelho estivesse encaixado entre elas e pressionado contra a umidade da calcinha.

Quando Santana finalmente cobriu o corpo de Brittany com o seu, a loira levou as até as costas dela e desabotoou o feixo do sutiã retirando-o logo depois, Santana fez o mesmo com Brittany. Agora a única barreira de roupa entre elas era a calcinha, então trataram logo dessa parte.

Nada mais estava entre os dois corpos, nada mais impedia que elas sentissem uma a outra, que sentissem o calor da pele.

Mãos tocavam todos os lugares possíveis, mas com calma e suavidade. Santana puxou Brittany consigo fazendo-a sentar e se posicionaram de forma que seus sexos se tocavam. Ao primeiro contato as duas gemeram alto, logo depois Santana mordeu o ombro esquerdo de Brittany que esticou o pescoço para dar mais acesso à morena. Se moviam juntas, irradiando ondas de prazer para seus corpos, gemidos eram os únicos sons capazes de se distinguir.

Quando chegaram ao ápice do prazer, ambas fizeram o máximo que puderam para que ele durasse, no intuito de também guardar essa sensação de segurança, amor e carinho que as ondas de prazer irradiavam.

Quando finalmente sentiram as ultimas sensações, voltaram a se deitar. Santana tinha a cabeça apoiada no peito de Brittany e o braço e perna esquerda sobre seu corpo, a loira por sua vez a abraçou.

- Eu senti sua falta, pode parecer besteira por termos ficado separadas por pouco tempo, mas mesmo assim, você ainda me fez muita falta. – Brittany disse e depois beijou o topo da cabeça da morena.

- Desculpa por tudo isso. – Santana levantou a cabeça para olhar nos olhos de Brittany para garantir que ela entendesse que seu pedido de desculpas era realmente sincero. – Você sabe que eu nunca quis te magoar, eu pensei que seria melhor daquela maneira.

- Não precisa pedir desculpas, mas você tem que me prometer uma coisa.

- O que?

- Que não vai mais fazer isso comigo. Eu preciso de você, mas pra que isso dê certo você precisa ser mais aberta e confiar mais em mim, do modo como eu confio em você. Então, temos um acordo?

- Temos. – Santana assentiu com a cabeça e beijou Brittany.

- Você também tem que me dizer quando eu estiver fazendo algo errado.

- Okay. Mais alguma exigência?

- Na verdade sim.

- Qual?

- Que você fique aqui hoje.

- Eu não consideraria isso uma exigência. Pra mim exigências são tidas como coisas difíceis de cumprir, e isso? Não é nada que eu me incomode de fazer, muito pelo contrário.

- Então tudo bem.

- Isso, tudo bem.


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