Já eram poucos mais que três horas da tarde, e as garotas ainda estavam apreciando o momento que estavam juntas. Brittany estava sentada encostada em uma arvore e Santana, por sua vez, estava com a cabeça sobre o colo da loira que passava a mão pelos cabelos sedoso da namorada.  

- Pena que o final de semana já esteja acabando! – mal foi possível escutar o que a morena havia dito. 

- O que você falou, San? – Brittany olhou com mais atenção para a garota. 

- O fim de semana. 

- O que tem ele? 

- Muito curto. Amanhã voltamos as nossas obrigações e vai ser difícil te ver. – a morena falou e logo em seguida colocou-se sentada para poder olhar nos olhos da Brittany. – Eu queria que o tempo passasse mais devagar. 

Brittany fez cara de estar um pouco confusa. Para ela era novo esse tipo de comportamento, uma hora a Santana parecia totalmente entregue, e na outra estava fechada pra si mesma, em um mundo onde ela não permitia que ninguém conhecesse. Mas Brittany já havia decidido esperar o tempo que fosse necessário para que a namorada pudesse lhe contar o que aconteceu que havia deixado ela daquela maneira. Ela sabia, ou melhor, ela sentia que por Santana qualquer coisa valia a pena.  

A loira colocou a mão sobre o rosto da garota à sua frente, e acariciou. 

- Nós temos a vida inteira pela frente San. – os olhos da morena brilhavam como duas pedras preciosas.  

- Mas é que... – notando o tom melancólico nas palavras da morena, Brittany resolveu impedir que a conversa tomasse um rumo nostálgico.  

- Espera um pouco. Você está pensando em me dá um pé na bunda, Santana Lopez? 

Percebendo o que a namorada havia feito, Santana abraçou-a. E logo em seguida se afastou. 

- Não pense que me abraçando, a senhorita vai fugir da minha pergunta. – a loira fazia um tom sério porem tentando parecer divertida. 

- E se eu te desse um beijo? – a morena segurou o rosto da loira entre suas duas mãos.  

- Espera. 

- O que foi, Brittany? – Santana estava na mesma posição mas agora olhando para a namorada buscando uma resposta. 

- Lembre-se das criancinhas! – e piscou o olho, o que fez a morena dá uma leve risada. 

Elas deram mais um dos milhares de selinhos compartilhados naquela tarde. E depois de mais alguns minutos de conversa, elas resolveram que estava na hora de ir pra casa.  

****** 

- Oi Sam! - Santana entrou no apartamento com um sorriso de ponta a ponta. 

- Vejo que alguém voltou a sorrir. – o garoto estava sentado no sofá assistindo TV. 

- E eu vejo que alguém passou a tarde toda em casa. 

- E tinha outra coisa pra fazer? Foi você quem disse que eu devia esperar. 

- Eu sei. Falei pra você esperar ela te ligar ou entrar em contato com você. Mas nada impede de você encontra-la por coincidência em algum lugar. 

- Acho que entendi o que você quis dizer. 

Sam e Santana se olhavam como cúmplices, ele havia entendido o que a amiga estava lhe dizendo, só não sabia se era aconselhável fazê-lo. 

***** 

Puck estava no supermercado perto de sua casa, havia ido lá para comprar qualquer besteira que pudesse comer enquanto assistia a um filme na TV. Passou pela prateleira de guloseimas e ficou pensando no que levaria de lá. De repente, seu celular tocou. 

- Puckzilla falando! 

- Noah, alguém já disse que esses seus auto egos são ridículos? 

- Quinn! Só você que não gosta. As gatas se amarram no Puckzilla aqui. 

Do outro lado da linha, Quinn revirava os olhos demonstrando o desprezo que tinha por esse jeito do garoto. Mas ela não podia negar que tinha uma parte dela que gostava e talvez, por isso ela desprezasse tanto. 

- O que deseja de mim Fabray? – Puck resolveu perguntar notando que a garota havia permanecido calada do outro lado da linha. 

- Preciso falar com você. – Quinn havia decidido que se falasse logo de uma vez, seria melhor. 

- Então fale. 

- Não assim, vamos sair hoje. No mesmo lugar de sempre. 

- Só nós dois? – a pergunta que o garoto fez, pareceu arranhar a própria garganta. 

- Sim, - a loira tentava manter-se tranquila – deixa de besteira. Não é a primeira vez que saímos apenas nós dois. 

- Como quiser.  

Algo em Puck se agradou com a ideia de sair sozinho com Quinn, eles eram amigos a tanto tempo, e ao mesmo tempo em que brigavam um com outro, era incrível como eles se davam tão bem. Quinn era a única menina que ele nunca havia tentado algo sexual, não por achá-la feia ou algo parecido. Mas ele a tinha como um anjo e ele não se achava no direito de contaminar uma imagem tão perfeita quanto ela. 

******** 

Depois de entender a sugestão de Santana, Sam decidiu sair um pouco e pensar melhor em um jeito de se desculpar com Quinn.

Santana se via sozinha e entediada em uma noite de domingo já que Sam não estava e Brittany fora direto para casa terminar um trabalho da faculdade, mas isso já fazia muito tempo então ela decidiu ligar para ver se ela havia terminado antes de ir até lá. 

O celular chamou quatro vezes antes de Brittany atender. 

- B? 

- Oi, San! - Brittany respondeu feliz. 

- Você já acabou seu trabalho? 

- Só faltam duas páginas, por que? 

- Nada, só saudade. - Santana deu uma entonação de tristeza em sua voz, o que fez com que Brittany sorrisse do outro lado da linha. 

- Você pode vir aqui, se você quiser... Eu até iria até ai, mas ainda tenho que terminar esse trabalho, e é para amanhã, mas eu já estou terminando, e se você viesse poderíamos encerrar esse domingo com "chave de ouro"... Minha nossa, quantos anos eu tenho para estar falando uma coisa dessas? - Brittany riu depois de pensar no que havia falado provocando risos também, na morena.

- Não se preocupe quanto a isso, eu adorei a ideia. 

- Então... 

- Já estou no elevador, vou desligar.  

- Ok, te espero na porta. 

Santana desligou o celular e o guardou no bolso. Não demorou muito para sair do elevador e ver Brittany esperando por ela na porta. 

- Olá, "Sra. Sou uma adolescente outra vez". - Santana tirou sarro da declaração de Brittany.

- Ok, se for para ficar de brincadeira com meu momento adolescente eu retiro o que eu disse agora mesmo. - Brittany falou abraçando Santana e puxando-a para dentro.

- Nem pense nisso, já parei com qualquer tipo de brincadeira que envolva a palavra adolescente. - Santana sorria quando Brittany aproximou os lábios.

- Eu não estava pensando em fazer isso de qualquer forma. - Brittany falou próximo aos lábios da morena a sua frente.

- Você acha que eu já não sabia?! Só quis ver sua reação. - Ela se aproximou mais, retomando o beijo, que de inicio era apenas para amenizar a saudade mas depois foi tomando proporções tanto quanto quentes, ainda mais da parte de Brittany.

 - B...

- Hm? - Brittany gemeu em resposta sem quebrar contato.

- Seu trabalho. - Santana se afastou apenas o suficiente para falar sem que seus lábios se tocassem.

- Só mais um pouco. - Brittany se aproximou novamente e Santana não discutiu. Quando os beijos já não bastavam e as mãos começaram a apalpar, Santana retomou sua consciência.

- B, vamos lá, você tem o que fazer, lembra do nosso acordo, você termina, nós encerramos o domingo como você quiser, mas por favor, pare de me beijar ou eu vou ter que sair pra que você consiga terminar.

- Ok, já estou terminando. Mas acho bom esse "como você quiser" ser verdade. - Brittany soltou Santana assim que ela começou a pronunciar as palavras "ter que sair".

Elas se sentaram frente a frente na mesa da cozinha, onde Brittany tinha seu notebook sobre a mesa. Em todo o tempo que Brittany levou para terminar seu trabalho, metade dele foi apenas olhando para Santana, ela tinha que admitir que só em pensar no que viria a seguir lhe tirava toda a concentração.

- Pronto. - Brittany falou teclando o ultimo ponto final de seu trabalho.

- Não se esqueça de salvar, não quero que você tenha que fazer tudo outra vez.

- San, eu já salvei, mas agora lembra da parte do acordo?

- Depende, qual delas. - Santana sabia muito bem de qual delas Brittany estava falando, mas queria provocar primeiro, para ajudar na provocação estava passando a perna na da namorada por debaixo, indo da panturrilha até a parte interna da coxa e voltando antes de tocar seu sexo, isso já se passava a cerca de 10 minutos.

- A parte que encerramos como eu quiser.

- Então, Britt- Britt, como você quer encerrar o dia?

- De preferência no meu quarto, mais precisamente na minha cama. - Brittany se levantou e estendeu uma mão para Santana, a morena pegou a mão da namorada e se levantou, deixando-se ser conduzida até o quarto.

- Conte-me mais sobre o seu fim de domingo. - Santana falou em um tom provocante já de frente com Brittany, as duas estavam de pé em frente a cama.

- Eu acho que mostrar é muito melhor que falar. - Com essas palavras Brittany beijou Santana de forma lenta e sugestiva, mas sem perder o carinho.Ainda de pé, Brittany tirou a camiseta de Santana e depois passou a beijar o pescoço da morena, esse processo se repetiu com todas as peças de roupas, sempre com cuidado e paixão. Quando ambas já estavam sem nenhuma roupa, elas se deitaram na cama, ainda se beijando e trocando caricias que ficavam cada vez mais quentes. Brittany tomou a iniciativa, colocou um joelho em cada lado do quadril de Santana enquanto continuava a beija-la, uma das mãos indo diretamente ao seio, depois seus lábios desceram para o caminho do pescoço, beijando, mordendo e sugando delicadamente. Santana apoiou as mãos na parte traseira das coxas de Brittany, aplicando leve pressão, logo depois levantou o joelho direito, que logo tocou o centro úmido de Britt, a loira gemeu ao contato, Santana viu o efeito causado com tal movimento e continuou a fazendo-os. Brittany ergueu seu corpo, o que deu a Santana acesso a seu seio direito, a morena aproveitou a brecha e começou a suga-los, mas logo voltando aos lábios da loira, Brittany continuou a se mover na perna de Santana.A morena aproveitou o espaço entre elas e acariciou o estomago torneado de sua namorada.Brittany saiu de cima de Santana e agora estava ao lado dela, puxando a morena para que ficasse frente a frente, depois puxou uma das pernas de Santana para que ela pudesse se encaixar perfeitamente ao corpo da outra garota, de modo que o centro umedecido da morena tocava o estomago dela.Mas logo Santana estava de costas na cama outra vez, com Britt, que agora tinha sua boca ocupada com um dos seios de sua namorada, enquanto a mão trilhava seu caminho em direção ao centro já pronto para seu toque. Brittany acariciou o clitóris de Santana levemente, fazendo a morena abaixo dela gemer e arquear as costas, quando seus dedos já estavam trabalhando no clitóris da namorada, ela voltou aos lábios. Santana por sua vez, não perdeu tempo e começou a trilhar em Britt o mesmo caminho que a loira havia feito nela momentos atrás. Elas continuaram os movimentos, até que Brittany inseriu dois dedos e começou com movimentos rápidos e precisos, de tal forma que Santana não conseguia corresponder a altura, optando apenas por gemer o nome de Britany, o que mesmo com pouco tempo de relação ela sabia que deixava a loira em ápice. Brittany continuou os movimentos até sentir que as paredes internas de Santana estavam se apertando contra seu dedo, então intensificou os movimentos até Santana soltar seu ultimo suspiro de prazer. 

Não demorou e as posições se inverteram, agora Santana inseria dois dedos em Britt, não demorou muito para que Brittany viesse, efeito causado pelos gemidos de Santana. Ambas se deitaram com as costas no colchão ofegantes. 

- Essa é minha ideia de fim de domingo. - Brittany falou ainda em meio a respirações descompassadas. 

- Eu aprovo. - Brittany e Santana riram. - Podemos terminar todos os dias assim se você quiser.  

- Mas é claro que eu quero, sem duvida alguma. - Ao terminar de falar, Brittany se virou para Santana aplicando um beijo leve em seus lábios. 

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Dez da noite e Noah esperava pela Quinn no bar que haviam combinado, na verdade, era o mesmo bar que iam com os amigos e onde Quinn adorava ir pra ficar sozinha. Ele havia escolhido uma mesa no canto, afastada da pista improvisada para dança e de qualquer possível incomodo. O lugar onde ele escolhera era logo ao lado de uma vidraça que dava pra vê os movimentos de quem passava do lado de fora do bar e logo que viu a Quinn descer do táxi, chamou-lhe a atenção mas logo parou pois havia notado que ela não percebera.

Quando desceu do táxi, Quinn foi logo em direção a porta do estabelecimento mas logo foi impedida de continuar pois alguém havia lhe segurado o braço.

- Sabia que ia te encontrar aqui! – era o Sam, um sorriso de alivio e felicidade era depositado no rosto do garoto.

- Oi Sam! O que faz aqui? – Quinn perguntou assustada pois não esperava vê-lo ali. Não naquele momento. E enquanto os dois se encaravam, Puck observava da vidraça.

- Queria te vê. Queria saber como você está, queria me desculpar por o comportamento que tive. – o garoto ainda segurava o braço da loira com receio que ela pudesse fugir.

- Antes de qualquer coisa, me solta. – a loira falou do jeito mais educado que sabia. – E em segundo, esquece o que aconteceu.

- Como esquecer? Você não sai da minha cabeça Quinn! – Sam parecia atormentado e por achar estranho as feições do menino, Puck levantou da mesa que se encontrava e foi em direção aos dois.

- Sam, você está me assustando. Solta o meu braço e talvez a gente possa conversar. – assim que terminou de falar, Sam começou a soltar o braço dela aos poucos.

- Ei garotão, vê se mexe com alguém do seu tamanho! – Puck chegou de repente atrás dos dois que ali conversavam e colocou-se ao lado de Quinn.

- Não se mete Puckerman! Ninguem te chamou aqui! – Sam falou.

- Você deveria se informar mais bocudo. – o garota falou em tom de provocação. E ao escutar o nome que Puck havia lhe chamado, Sam aplicou um soco no rosto do garoto.

- Você está louco Sam? – Quinn gritava.

Puck levantou e fez que ia revidar o soco porém, Quinn segurou lhe o braço ao notar que o canto dos lábios do garoto estava sangrando.

- Você não merece o meu soco. – falou Puck e saiu caminhando.

Quinn olhou para Sam e fez cara de quem estava decepcionada, o que consequentemente provocou arrependimento no garoto por ter feito aquilo. Sem falarem mais nada nem ao menos “Tchau”, Quinn foi em direção ao Puck e Sam ficou observando em quanto a garota andava em lado oposto ao que ele se encontrava.