The Original escrita por Geek M


Capítulo 5
Capítulo 5 - ...Mas ninguém pode detê-los!


Notas iniciais do capítulo

Bom... Tenho muito agradecimentos para fazer.

1º Queroo agradecer à linda e incrível Menzada. Eu juro que não tenho palavras para agradecer a sua recomendação super fofa. Eu me sinto tão honrada em ser sua primeira recomendação. Eu estou tendoo surtoss de alegria. Sua recomendação foi muito especial para mim. E agradeço de todo o meu coração. Na verdade , Eu e Lizzie agradecemos rsrs. E é com todo o carinho que dedico esse capitulo a você. Espero que goste flor!

2º Quero agradecer a Lummartins pela capa nova. Eu ameiii. Obrigadaa mesmo Luana! Então vocês gostaram da capa? Me respondam depois , por favor.

3 º Quero agradecer pelas fofas que favoritaram essa ficção. Obrigada lindas!

4º Queroo agradecer pelos comentários maravilhosos que me fazem surtar. Não seria nada sem eles. ;-)

Obrigadaa por me trazer tantas felicidades minhas flores. Esperam que curtam o capitulo.

Boa leitura e enjoy!



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PDV Nick Hudson


“Vai dar tudo certo.” – Apontei para o cara do espelho. “Nada de ruim pode acontecer... Ela é apenas uma criança de 17 anos... inofensiva.” – Respirei fundo. “Vai dar tudo certo, cara”.


A campainha tocou.



_Não, não vai dar nada certo. - Gemi desgostoso.



Hesitante, fui ate a porta. Antes de abrir olhei para o olho mágico desejando ser apenas o entregador de pizzas. Doce engano. Hanner estava do outro lado da porta segurando algumas malas e bem do seu lado estava à garota problema. Ela tinha um sorrisinho debochado como se estivesse rindo de alguma piada interior. Respirei fundo e coloquei a minha melhor expressão de segurança e abri a da porta.



_Hey! Vocês vieram mesmo. – Tentei parecer animado, mas não deu muito certo. Nunca fui um bom mentiroso.



_Eu disse que viria. – Hanner sorriu. Parecia mais ansioso do que deveria.



_Entrem. - Gesticulei para a porta.



_Não posso, tenho reunião com alguns pais. Mas tenho certeza que minha sobrinha irá adorar o tempo que passar aqui. – Piscou o olho.



_Com toda a certeza. – A garota problema me mandou aquele maldito sorriso sacana.



Ficamos em um silêncio constrangedor por um tempo. Mesmo que ninguém pudesse ler pensamentos eu ate podia adivinhar. Hanner estava pensando em uma maneira fácil de ir embora e ter certeza que Lizzie não lembrava mais o caminho da sua casa. Lizzie estava pensando em algumas formas de torturar o seu professor de literatura. E o meu? Esse era o mais alto e claro. Eu apenas pensava Como pude aceitar isso?!



_Bom... Tenho que ir agora... Boa sorte!



E Hanner correu desesperado pelo corredor. Literalmente. E quando entrou no elevador olhou ameaçadoramente para nós se certificando que Lizzie não o estava seguindo. Caramba! Essa garota devia mesmo ser o capeta. A olhei interrogativo e ela deu de ombros adentrando meu apartamento sem a minha autorização. Assim que olhou o interior do apartamento fez uma cara não muito animada.



_Bonitinho. – Comentou de cenho franzindo.



Bonitinho era bem melhor que horrível. Dei de ombros, constrangido. Eu mesmo, às vezes, costumava chamar aquele lugar de cubículo. Tinha apenas uma sala/cozinha, um quarto, um banheiro e uma mine varanda. Sem falar do meu vizinho pervertido que me acordava de madrugada com a porcaria da cama batendo. Se é que me entendem! E sem falar da minha outra vizinha que chorava todas as noites pelo seu cachorro que foi envenenado acidentalmente. Não tão acidentalmente. Aquele cachorro era insuportável.



_Então... – Lizzie começou. _Onde é que eu vou dormir?



_Você vai dormir no sofá e eu no quarto. – Informei e ela me olhou de um jeito estranho.



_Bom... Essa devia ser a hora em que você respondia “Pode ficar com o meu quarto e eu durmo no sofá.” Então eu falaria “ Não precisa. Eu durmo no sofá.” Então você insistiria “ Eu faço questão.” Então eu lhe daria um sorrisinho sacana e diria “ E se nós dois dormíssemos juntos no mesmo quarto?” Então você dava de ombros e mesmo constrangido diria “ Tudo bem , Stucker.”




Eu arregalei os olhos com a sua indireta direta e engoli em seco disfarçadamente. A Stucker apenas riu como uma menina traquina. Era obvio que estava apenas debochando de mim. Sinceramente? Eu odiava aquilo. Odiava como ela sempre me fazia parecer um completo idiota quando estava por perto.





_Eu tô brincando. – Declarou de braços erguidos.




_Para todos os efeitos eu tenho problema na coluna então eu fico no quarto e você no sofá. – Cruzei os braços, decidido.



_Tanto faz. – Deu de ombros não querendo continuar com aquela discussão ridícula.



Lizzie respirou fundo e foi caminhando em silêncio para varanda. Mesmo que eu quisesse que ela ficasse a vontade na sua (quase) casa, não consegui. Era como se ela fosse incendiar o apartamento se eu a deixasse por alguns segundos. Então a segui sorrateiramente. Fiquei parado na soleira da porta a encarado. Lizzie estava de olhos fechados e braços abertos sentindo o vento com o corpo debruçado na varanda. Parecia tão... Inofensiva. De certa forma, ela parecia mais bonita assim. Simples. Sem esta pronta para atacar alguém a qualquer momento.


Ela abriu os olhos e me pegou a espiando. Um sorriso brincou em seus lábios. Isso era outra coisa que eu odiava nela. Eu nunca conseguia ler seus pensamente. Lizzie Stucker, sempre tão imprevisível. Ela suspirou e se virou para encarar o cenário em sua frente. Uma bela vista para o Central Park. Essa era a única coisa que valia a pena nessa porcaria de apartamento.


_Central Park... – Sorriu marota. Parecia amar o que estava vendo.



_Já passeou pelo Central Park? – Tentei puxar assunto. Bandeira branca!



_Não, eu sempre vivi trancafiada em Nova Jersey e em internatos então... – Deu um sorriso triste. _ Mas você pode me levar para conhecê-lo. – Me mandou um olhar sugestivo. Não parecia que estava tentando me intimidar dessa vez.



_Quem sabe um dia. – Dei de ombros e coloquei as mãos nos meus bolsos, pensativo.



Lizzie observava cada movimento das pessoas que passava pela rua. Parecia se divertir com algumas idiotices. E de certa forma, eu gostava de observa-la observando essas idiotices. Não estávamos tão ruins. Então, querendo acabar com aqueles segundos de paz, Lizzie tirou algumas coisas no bolso do seu Short. Um cigarro e um isqueiro. Ela acendeu aquela porcaria e quando ia leva-la a boca eu me adiantei e joguei pela varanda. Alguém resmungou lá em baixo. Eu e a garota problemas nos abaixamos por instinto.



Droga!


_VOCÊ É MALUCA?!– Gritei irritado. _ MEU MELHOR AMIGO MORREU POR CAUSA DESSA PORCARIA!



Eu tinha me esquecido por alguns segundos o seu dom. O dom de me irritar só pelo fato de estar ao meu lado. Suspirei mal humorado e esperei suas respostas mal criadas. Elas não vieram. A olhei de canto e para minha surpresa a Stucker estava quieta. Quieta demais para o normal. Esperei de testa franzida e braços cruzados.



_Eu também perdi o meu melhor amigo... – Falou depois de um tempo. Seu olhar estava distante._ Eu não ia fumar isso. Apenas queria te provocar. – Deu um sorriso mal criado. Não era difícil entender que estava escondendo alguma coisa.



_Que droga, fedelha. Você sempre estraga tudo! - Me levantei completamente enfezado.



Lizzie revirou os olhos e voltou para a sala/cozinha. Eu a segui ainda de cara fechada. Eu esperava lhe contar as regras só amanhã, mas ela obrigava a ser chato.



_Bom... - Comecei._ Eu aceitei que ficasse no meu apartamento por um tempo, mas terá que aceitar as minhas regras também. Então nada de chegar tarde, nada de se drogar e beber, nada de trazer garotos para esse apartamento, nada de aprontar e... Nada de tentar dar em cima do seu professor de literatura. – Falei a última parte sem graça.



_O quê? – Ela gritou de olhos arregalados. _ Eu não dou em cima de você. – Se fingiu de ofendida.



_Às vezes é o que parece. – Confessei constrangido. _ Mas de qualquer forma apenas siga as minhas regras.



_Posso apenas ditar uma? – Perguntou manhosa.



_Não. – Fui direto.



_A minha única regra... – Jogou os cabelos para o lado. _ É não seguir nenhuma das suas regras.



Eu já ia protestar, mas ela rebolou perigosamente ate mim. Com aquele maldito sorrisinho que me intimidava. Então quando estava bem perto eu dei um passo para trás entregando o meu pânico. Stucker segurou a minha gravata e apertou o nó que estava frouxo. Depois se aproximou do meu ouvido e sussurrou:



_Não devia ter medo de uma fedelha de 17 anos. – Riu baixinho._ Isso é o constrangedor para um homem da sua idade.



Eu a encarei confuso sem entender o que ela queria dizer com aquilo. Ela se afastou de mim e antes que pudesse falar qualquer coisa à garota problema pegou algumas de suas malas e subiu as escadas para o primeiro andar. Meu cérebro processou tudo aquilo lentamente ate que... Droga! Subi as escadas quase tropeçando por causa da pressa e assim que me aproximei do meu quarto percebi o que já estava obvio. Ela tinha trancado a porta.



Respirei fundo tentando não surtar. Algo me dizia que aquele seria o começo dos meus problemas. Ou o final da minha sanidade.



Maldita fedelha!

 

 

 



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Notas finais do capítulo

Hey , gostaram do capitulo? Esse foi um dos meus favoritos. Mereço reiview? Xigamentos? Recomendações?

O que será que Lizzie vai aprontar daqui para frente? Vou tentar postar o mais rápido possível. Espero ver vocês lá.

XoXo Geek M.



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