Treasure Hunting - O1 Temporada escrita por Lorde Belphegor


Capítulo 1
Prólogo - Eclodir




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Em um dia onde se pode considerar ensolarado, o vento rondava em busca de conforto, as árvores choravam esperando por uma chuva para acalmar as almas, sendo que algumas delas precisavam de mais do que isso ; precisavam de objetivos.

A partir disso, encontramos Jake, um órfão que tinha esperanças de que em seu futuro haveria algo simbólico e significativo, que lhe desse forças para ser um bem da humanidade, não tão humana.

Seus pais morreram a anos atrás , em um acidente confuso, com carros batidos, sangue , porém, nenhum corpo.Seu irmão – que o havia criado – fazia parte de uma organização que se autodenominava Treasure Hunting , algo ultra-secreto – ele dizia – que lidava com assuntos ditos complexos demais para policiais resolverem, complexos demais para serem explicados. E com isso, ele desapareceu em um evento de complexidades, deixando-o desamparado a mercê do cruel destino que o aguardava.

Com tudo, após o súbito sumiço de seu irmão, Jake foi adotado por uma família de fazendeiros e viveu por lá, até uma noite, possivelmente diferente de todas as outras vivenciadas por ele ou qualquer garoto de sua idade – pelo menos, era o que se esperava.

Com um grande brilho de luar, e uma brisa forte, os animais da fazenda se agitavam, não por susto, nem por impressão , mas sim por medo ; medo do sopro da morte que lhes era lançado ao redor da fazenda.

E com grande velocidade, uma criatura se movia sorrateiramente pelos milharais, rosnando e demonstrando no ar sua sede por morte, assassinato ou seja lá como gosta de chamar. Só se sabe que, ao primeiro berro, Jake se levantava de susto de sua cama e em um ato impensado pegara uma lanterna e saia a vasculhar o motivo de agitação dos animais.

“Era um lobo?” “Talvez uma raposa?” – pensava ele – em um ato de bom criador pegara a espingarda que ficava na sala, pendurada como o símbolo de poder dos caçadores e saia em busca do perturbador de sonhos.

Quando se aproximava do chiqueiro , percebeu que todos os porcos estavam mortos, e pode deduzir isso não por encontrar seus corpos, mas sim seus restos.

Logo, se dirigia ao celeiro, se aterrorizava só em pensar no animal que poderia ter feito tal coisa aos porcos, e firmava suas mãos na espingarda, colocando a lanterna na boca e lentamente seguia o caminho.

Antes de entrar ouvia barulhos de carne sendo dilacerada ,o som de um animal rosnando e de garras se afiando no chão. Os cavalos? Provavelmente partiram para uma melhor, pois vivos não estavam.Com grande ousadia , Jake abria as portas do celeiro, o cheiro que pairava no ar com certeza era de uma carnificina, com os batimentos acelerados, ele encarava a criatura que por um segundo o encarou com pedaços do cavalo entre os dentes.

O garoto estava paralisado , não sabia o que pensar sobre a criatura – “Poderia ser um lobo ? Lobisomem talvez ? Ou será um espírito maligno ? – era o que transparecia .

Com três metros, um pelo negro sedoso – quase vivo - , garras afiadas a ponto de te dizerem que te dilacerariam na primeira oportunidade, e olhos vermelhos, profundos que até pareciam conscientes.

Quando Jake pensou em gritar ou atirar, a criatura se mostrou literalmente hostil e se posicionava para atacar. Jake sem pensar duas vezes fechara as portas e corria com todas as suas forças em direção ao milharal. A criatura não perdeu tempo, deu um grande uivo e cortara as portas com suas enormes garras e por seus instintos corria atrás de sua próxima vítima.

Ao chegar ao milharal, Jake se abaixava e tentava se esconder entre as plantas. Seu medo era tão forte que parecia ter vida própria. Sua respiração era tão desesperada que em alguns momentos sufocava com o próprio ar, e seus batimentos provavelmente não podiam ser medidos.

E dentre esses surtos a criatura o procurava, tentando achar o seu rastro no ar, logo Jake fechava os seus olhos enquanto surtava pedindo para acordar, esperando que aquilo não passasse de um sonho.

Mas, era real ! E cuidadosamente a criatura andava pelo local, o empesteando com seu odor de carne podre que em momentos de dúvidas não eram perceptíveis.

Jake aprendeu a rezar. Porém, não foi muito efetivo, pois a criatura se voltava a sua direção e dentre a confusão de odores que o local e o seu cheiro proporcionavam, tentava identificá-lo.

No mesmo momento, na casa, os pais adotivos de Jake saiam porta a fora procurando pelo garoto e tentando entender o que estava acontecendo. A criatura ao ouvi-los , ignorou Jake que estava escondido e lançou-se contra os fazendeiros.

Momentos de terror aqueles, gritos incomensuráveis pairavam no vazio da madrugada, e por mais medo que Jake sentisse naquela hora, pegou a espingarda com o que sobrava de sua determinação e apontava-a para o monstro, lançando três tiros certeiros. Porém, os tiros o atravessaram como se não estivesse presente por ali.

O monstro mais uma vez se voltou para Jake e o mesmo voltava a correr, mas, não tinha mais forças para tal e pensamentos sombrios vinham a sua mente: “ Eu vou morrer ! Essa coisa é invencível ! E os meus pais adotivos... não consegui fazer nada para salvá-los ! “ – chorava e a criatura cada vez se aproximava mais; sendo que Jake apenas se cansava e acabara tropeçando em seus próprios passos desajeitados.

Com a perda de suas esperanças de sua vida e de um dia reencontrar seu irmão desaparecido, as memórias passavam em seus olhos como um filme , enquanto a criatura levantava uma de suas patas com a intenção de atacá-lo , uma lâmina giratória era lançava no ar e como um raio de esperança, cortara a pata da criatura que estava indo em direção a Jake.

Jake se silenciou, não entendendo o que estava acontecendo e com medo do que poderia ter feito aquilo com a criatura que estava prestes a lhe matar.

Logo, três pessoas apareciam e tomavam a dianteira contra o monstro. E a lâmina que o havia cortado voltava para as mãos de seus salvadores.


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