Doce Implicância escrita por RossLin


Capítulo 18
HORA DO PAU!


Notas iniciais do capítulo

Olá meus lindos e lindas. Tá mais para lindas né? UHUL! Enfim, queria agradecer pela linda recomendação, a leitora (Ingrid Barbosa Grawn) e pedir desculpas pelo pequeno atraso. Notebook estava emprestado. O cap pode não está bom, mas mesmo assim, espero que gostem, e se virem algo de chato, ou entediando conta para mim, que eu me esforço mais por vocês ok?!
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Boa leitura.



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POV. BELLA

A Casa dos Cullen estava movimentada, e eu entrei rapidamente, depois de sair do Zeus. Abri a porta, e sai entrando. Edward veio me receber, acho que ele sentiu quando cheguei. Meu sorriso que não tinha saído desde de manhã, ou melhor desde a noite anterior, cresceu mais quando ele chegou até mim, também sorrindo e me beijou no alto da minha cabeça.

- O que ouve? – Ele sorriu e pegou em minha mão, me arrastando para a cozinha.

- Sua amiga, não aguentou muito tempo quietinha. Eu estava estranhando, Alice estava muito calma para o meu gosto. – Quando entrei na cozinha sem entender nada, vi minha amiga, toda arranhada, e sorria como se tivesse feito a melhor coisa do mundo.

- Alice? O que aconteceu? – Perguntei sorrindo.

- Eu fiz o que meu extinto mandou! – Sorriu se levantando.

- Brigou com a Jaguatirica? – Perguntei rindo. Edward riu.

- Briguei foi é com uma piranha! – EITA!

- Que? – Ela se aproximou um pouco e sorriu amarelo.

- Não me mata. Eu vou te contar. – Olhei assustada. “como assim não me mata”? – Sabe a Jane, aquela lá do... – Olhei para Edward, e eu olhei para ela com um olhar mortal. “NÃO ABRE ESSE BOCÃO, SE QUISER VIVER”. – A você sabe, a Jane. Então... Eu fui lá no consultório do pai do Jazz ontem. Enfim...

FLASHBACK ALICE#

Depois de Bella me trazer, e eu ficar esperando meu amor chegar, e ele não chegar, peguei a Mercedes assim que Esme chegou e fui para a Cidade. Não sabia o porque dele ter furado comigo, Jazz não fazia aquilo. Não demorou para chegar. Estacionei o carro em frente ao consultório e desci feliz. “OH DEUS, UM PORSCHE CARRERA GT”. MORRI! Que carro perfeito era aquele?! Antes de entrar, olhei uns vinte minutos para o carro. Depois de passar por Ashley a secretária do consultório, fui para a sala em que Jazz normalmente ficava. Ele não estava lá. “Será que está em casa”? Ouvi um barulho na sala do Doutor Phil, e fui ver, pensei em ver Jazz lá. Entrei, e vi uma loira deitada na maca e Jazz, SIM, meu Jazz de branco, a atendendo. "Ai que lindo".

- Jasper? – Ele olhou para trás. Tirou a mascara e sorriu.

- Amor. Já vou falar com você. – Pôs a mascara novamente.

- Desde quando está trabalhando? – O barulho daquela maquinha estava me irritado.

- Desde hoje, meu pai não está muito bem. Acho que a namorada terminou com ele, não sei. Ai eu vim trabalhar. – “Renée terminou com Phil”?

- Poderia ter ligado. – Falei sentida.

- Desculpa, eu estou com essa paciente desde bem cedo. – Falou concentrado no que estava fazendo.

- Tudo bem. Estou com saudades. – A loira levantou empurrando Jazz para o lado. Quando a safada tirou o pano do rosto, notei que já conhecia ela. Era a seborreia da filha do alguma coisa Volturi. Ah, Jane.

- Olha só garota, não está vendo que o Jazz está ocupado? – “OQUE”? Como assim ela chamou ele de Jazz?

- Como é que é? – Jasper estava assustado.

- Ele esta ocupado comigo, e quando ele tiver tempo para você ele vai te atender. Cada uma tem a sua vez. – “AAAH NÃAO”.

- Você quer ser atendida direitinho né? – Perguntei sorrindo. – QUE TAL SER ATENDIDA POR MIM? – Ela me olhou irônica, e sorriu antes de olhar para Jazz que parecia petrificado.

- Que tal você tirar essa sua cara de anoréxica e essas suas roupas de brexo daqui em? Jazz esta me atendendo, então acho melhor você ir. – Ela balançou uma das mãos, indicando a porta. “Chega de ser educada”. “HORA DO PAU”.

A peguei pelos cabelos loiros de farmácia e a puxei para o chão. Ela gritou feito uma galinha no cio. Nem sei se galinha fica no cio, mas ela gritou. Quando ela estava no chão, me preparei para cair em cima dela e bater muito naquela cara, mas antes que eu pudesse fazer isso, ela puxou minha perna me fazendo cair também. Olhei para ela com um olhar mortal, pronta para estraçalhar aquela cara de safada. Ela arregalou os olhos e correu para a porta. Fui atrás e claro a desgraça estava correndo de mim, e eu adorei. Quando ela saiu pela porta da frente do consultório é que gostei. Mas espaço para minha luta. HAHA! Consegui a pegar pela roupa de biscate e a rasguei nas costas, ela gritou fazendo um escândalo. Quando se virou, eu dei uma bofetada bem dada em sua cara, doeu minha mão demais, mas fiquei feliz e gargalhava o tempo todo. A miserável começou a balançar as mãos na minha direção e me arranhou no rosto, e no pescoço. “FILHA DE UMA EGUA”. (a intenção não foi ofender a falecida senhora Volturi, Vocês sabem né?). A peguei pelo cabelo novamente e a carreguei até o porsche que julguei ser dela, e taquei ela com toda a força, em cima do capo.

- Se você aparecer... Aqui de novo, eu vou é quebrar todos os seus dentes. Ai não vai ter porque vir aqui, dar em cima do meu namorado. Sua cadela. – Tinha tanta gente na rua que eu juro que me senti na Broadway.

- Você vai me pagar sua brega. – Gargalhei.

- Vai mesmo me ameaçar é catiça? – Falei entre dentes.

A Imbecil rodeou seu próprio carro e entrou nele, deu a partida e saiu quase que voando. Todos na rua começaram a gritar e a bater palmas, logo me senti né. Olhei para Jasper sorrindo e o vi com uma cara de dar medo.

- Não acredito que fez isso. – Se virou, eu corri atrás dele.

- Jazz ela mexeu comigo. Você viu. – Ficou pensativo.

- Não importa, isso foi muito baixo. – Falou seco. Larguei seu braço e deixei ele ir.

- Jasper... – Falei baixinho com intenção de ele me olhar. Mas isso não aconteceu.

FIM FLASHBACK ALICE#

Olhava para ela, a vendo enxugar as lagrimas.

- Ai amiga, não fica assim. – Ela veio em minha direção e afundou o rosto molhado em meu ombro.

- Pelo menos eu dei bonito na cara daquela cadela mestiça. – Falou com um sorriso fraco no rosto. – Eu não vou pedir desculpas, eu tinha que bater nela mesmo. – Olhei para Edward, ele estava serio.

- Espera ai, você paga um mico na frente do consultório dele, e ele é que tem que pedir desculpas? Realmente foi muito baixo. – Alice olhou para Edward e ele arregalou os olhos.

- Edward! Mas porque eu iria te matar? Você só... – Ela sorriu amarelo de novo.

- Calma, amiga não vai dar em nada. – O celular vibrou em meu bolso. O peguei e desesperada pulei no mesmo lugar. “ARO”.

- MERDA ALICE. Não vai dá em nada né? – Amostrei o celular a ela.

- Eu vou resolver isso. – Falou enchendo o peito. Tentou pegar o celular da minha mão, mas eu não deixei.

- Alô? – Falei calma.

- Senhorita Swan compareça imediatamente em minha empresa, precisamos conversar. – “FERROU COM TUDO”.

- Claro senhor Volturi, estarei ai em uma hora. – Olhei para Alice, que estava assustada. Edward fazia cara de confuso. Desliguei. – E agora, o que eu faço?

- Ok. Dá para me explicar o que está acontecendo? – Falou Edward.

- NÃO! – Alice e eu gritamos ao mesmo tempo.

- Você espanca a filha dele e acha que nada vai acontecer. Eu os conheço não faz nem três dias. – Falei nervosa.

- Ele vai ter que nos escutar. Vou falar umas verdades na cara daquele mafioso. – Fiz uma careta confusa.

- Vai se encontrar com um mafioso? – Edward levantou do balcão.

- NÃO! – gritamos mais uma vez.

- Eu estou nervoso, porque conhece um Volturi e não me contou? – Perguntou ele.

- Você conhece um Volturi? – Perguntei confusa.

- Eles são engenheiros, eu conheci a mulher e o filho de um deles, Aro não é? – “É por isso que ele conhecia os médicos de Forks”.

- É sim. – Edward fez uma cara meio triste.

- Eu e meu pai, ficamos seis meses com eles. Foi um caso bem difícil. Eles ficaram doentes juntos, e morreram no mesmo dia, o que deixou todos no hospital muito assustados. Acho que o nome do garoto era... Alec, e a mãe era Renata. – Fiquei abismada.

- Que triste. E eles morreram de que? – Alice pareceu interessada.

- Câncer. Leucemia. – “Ai que horrível”. Olhei para Alice, que parecia envergonhada.

- Faz muito tempo que eles morreram? – perguntei curiosa.

- Faz uns oito, ou nove meses. – Olhei para Alice com um ódio.

- Tudo bem. Eu sei que errei ok!? Mas mesmo assim, nada justifica. Ela não deveria ter me tratado daquele jeito. – Bufei.

- A gente tem cinquenta e cinco minutos para ir até Port Angeles resolver isso. – Falei nervosa.

- Eu não vou deixar ninguém ir até me explicar. – Edward cruzou os braços.

Me aproximei devagar com um sorriso torto. Ele ficou meio paralisado me olhando bobão. Fiquei na ponta do pé, e dei um selinho nele.

- Se me esperar aqui quietinho, vai ganhar um presente hoje a noite. – Ele sorriu.

- Mesmo? – Segurou minha cintura. Assenti. – Então eu espero. – “PONTO PARA MIM”.

- Bella fazendo o jogo da sedução. Essa é nova até para mim. – Alice gargalhava indo para a porta da frente.

- Então volto mais tarde. – Ele me beijou de novo e me soltou.

POV. EDWARD.

Esperei as duas saírem e fui direto para a garagem. Eu estava muito curioso, e nunca que iria deixar elas irem sozinhas. Juro que se Alice não estivesse na sala, quando Bella falou com aquela voz sensual sobre um tal presentinho, faria ela me dar o presentinho ali mesmo. Ela estava me deixando louco, e na noite anterior, tinha me mostrado que só ela podia me deixar daquele jeito. Sai com o volvo depois de uns cinco minutos que elas saíram. Consegui alcançar o Maverick-zeus da minha Bella, mas mantive distancia, torcia o tempo todo para que elas não me vissem. No caminho, vi uma movimentação estranha no carro, e Alice, passou a dirigir. Bella foi para o banco de trás, e parece que estava trocando de roupa. “O que ela tá fazendo”? Fiquei curioso.

Depois de um tempo cheguei em um prédio que estava em construção, bem em frente, estava escrito, “Volturi”. Alice saiu apressada do banco do motorista. Do carona, Bella saiu, e eu tive quase um treco quando a vi daquele jeito. Ela estava com um vestido tubinho azul, e um salto altíssimo preto. Os cabelos em um penteado preso no alto e o resto soltos. “Eu sei lá dá nome para penteado de mulher”. Ela estava perfeita, como nunca tinha visto antes. Caminhou com passos firmes, e entrou pelas portas do prédio. Sai do carro e rapidamente a segui. Entrei pela porta e quando elas entraram no elevador andei mais rápido.

- Ei. – A mulher na recepção me olhou assustada e depois sorriu maliciosa. – Sabe aquelas mulheres eu estou acompanhando elas... O meu carro não quis fechar e eu... Fui deixado para trás. – Sorri tentando disfarçar.

- Sei. Bem, elas foram se encontrar com o chefe. É no sétimo andar, eu levo você. – Saiu de trás do balcão e me indicou o elevador.

Entrei no elevador, meio nervoso, confesso. A mulher me olhava estranho e mordia a boca o tempo todo. Ver Bella fazer aquilo era perfeito, sexy, ver aquela mulher fazer era assustador. Algo forçado. Não que ela fosse feia, ela era até bonita, mas estava me assustando.

- Eu sou Ester. Sou funcionária daqui. – Continuei calado. – Sabe, sou uma ótima atendente, sou responsável, e bonita é claro. – Sorri tentando ser agradável. – Eu tenho 21. Você tem quantos anos? – Abri a boca para responder, mas ela me impediu. – Enfim, eu sou uma boa companheira, e sei fazer de tudo. – Sorriu maliciosa. Arregalei os olhos assustado. – Quer meu telefone? – A porta se abriu e eu corri saindo do elevador.

Passei pela porta de madeira, e entrei na sala apressado. Na sala, tinha três mesas e estranhei uma delas, por ser ROSA, devia ser de uma mulher. Quando dei mais uns passos, Bella me olhou assustada e eu paralisei. Todo mundo na sala olhou para mim.

POV. BELLA

Edward parou no meu da grande Sala dos volturi, e olhou para mim, com o cenho franzido. Eu fiquei muito nervosa. “Ele me seguiu”? “Porque esta aqui”?

- Olá. – Acenou com a mão, sem graça.

- Doutor Edward Cullen? – Perguntou Aro. – Acho que se lembra de mim não?

- Lembro sim, senhor Volturi. Me desculpe a intromição. Vim verificar se minha noiva e minha irmã estavam bem. – “Ai DEUS, noiva”? Quase que tive um enfarte de felicidade. Mesmo assim, não demonstrei nada disso. Alice me olhou com um sorriso gigante, fingi ignorar.

- A Senhorita Isabella é sua noiva? – Aro olhou para mim assustado.

- É sim. Posso perguntar o que ouve? – Perguntou Edward me olhando curioso.

- Eu explico. – Aro caminhou para sua mesa. – A sua não tão adorável irmã, agrediu minha filha, sem nenhum motivo aparente. Ela chegou arranhada e seu carro estava todo amassado com os vidros quebrados.

- ISSO É MENTIRA! – Alice gritou ao meu lado. – Ela foi no consultóri... – Aro levantou o dedo.

- Eu sei que são boas pessoas. Eu só não quero nenhum envolvimento. – Fez uma cara dura.

- Senhor Volturi. Se me permitir eu queria dar-lhe uma boa explicação. – Ele ficou em silêncio por um tempo.

- Prossiga. – Disse se recostando em sua enorme cadeira.

- Pelo que fiquei sabendo, sua filha foi no consultório do namorado de minha amiga... – Disse olhando firme para Aro.

- Cunhada. – corrigiu Edward. Olhei para ele, e depois dei de ombros.

- Prosseguindo. E lá, minha “cunhada”, afirmou que sua filha Jane, a tratou com desrespeito, o que causou a tal briga. Mas em nenhum momento, minha amiga, quebrou o carro de sua filha ou, fez algum tipo de covardia. Olhe para ela. Está igualmente arranhada. Senhor me desculpe pela franqueza, mas nada justifica, sua filha sair por ai, xingando e desdenhando as pessoas. – Ele pareceu pensativo.

- Marcus, chama Jane. – Disse para o homem serio, atrás de uma das mesas. Aquele eu não conhecia.

Depois de segundos Jane entra com um sorriso malicioso no rosto, quando chegou perto de seu pai, mudou a expressão.

- Pode falar papai. – Ele franziu a testa.

- Desde quando sou papai? Acha que não te conheço não é? – Ela ficou surpresa.

- Você viu o que elas fizeram! – Gritou.

- Fala baixo. Eu estou cansado disso. Quer saber de uma coisa?Confio mais na senhorita Swan do que em você! – Gritou de volta.

- Eu também sou dona disso, ela não vai trabalhar aqui mesmo. – Ele levantou nervoso.

- Você acha que é a única a sofrer com tudo isso. Sua ingrata! – Gritou.

- EU PERDI A ÚNICA PESSOA QUE SEI QUE ME AMAVA DO JEITO QUE EU ERA. ALEC ERA MEU IRMÃO GEMEO PAI, SABE O QUE É ISSO? – Gritou chorando. – Não toque no nome deles.

- Eu estou cansado. Realmente nada justifica esse seu jeito agressivo. Eu te amo, e você não vê por que não quer. Supere isso. Você não é mais criança. Saia daqui. – Apontou para a porta. Jane correu para ela.

Fiquei muito nervosa e incomodada. Parecia que estava fazendo algo de muito errado com aquela menina. Mesmo assim continuei firme.

- Me desculpe por tudo isso senhor Volturi. – Disse.

- Eu que me desculpo. Nem deveria tê-la chamado aqui. – Sorriu. – O trabalho ainda é seu. – Fechei os olhos feliz, e no mesmo instante, lembrei de Edward atrás de mim. “MERDA”.

Depois de me despedir, segui para o elevador. De cara fechada, tentando ignorar os olhares de Edward. Ele olhava para mim de cima para baixo o tempo todo.

- Então quer dizer que vai trabalhar aqui? – Perguntou ele. Fiquei em silêncio.

- Porque me seguiu? – Perguntei me virando para ele.

- Eu fiquei curioso, e se estivessem se metendo em encrenca? – Cruzou os braços.

- Curioso? – Sorri irônica. – Você estava é desconfiando de mim.

- O que? Não. – Cruzei os braços também. – Então eu venho igual a um espião, sou assediado, e ainda levo isso?

- Não pedi para vir me proteger. – Disse nervosa.

- Porque está tão nervosa? – Perguntou. Eu não respondi.

Alice caminhou até o volvo, e eu fui para o Zeus. Edward veio correndo para falar comigo.

- Pode por favor me dizer o porque está tão nervosa comigo? Eu não desconfiei de você. – Olhei para ele e abri a porta do carro. – Bells? Vai ficar com raiva de mim atoa?

- Não. – Entrei no carro e bati a porta.

Dei a partida e sai. Nervosa eu estava sim. Mas não era com ele. Eu queria fazer uma surpresa. Tá ok, eu sei que foi muito idiota, mas poxa. Bati no volante nervosa. Cheguei em casa e fui direto para o meu quarto. Cheguei lá e já fui abrindo o ziper. Quando me virei...

- AAAAAAAAAAAAAAAAHH! – Edward estava deitado na cama, com a cabeça sobre as mãos, sorrindo. – O que está fazendo aqui? E como veio tão rápido?

- Peguei um atalho. Acha mesmo que iria deixar ficar nervosinha comigo, e não iria fazer nada? – Se levantou e veio em minha direção.

Aquele sorriso me arrepiava dos pés a cabeça. Como ele conseguia?

- Eu estou com raiva de você. Pode desfazendo esse sorriso ai. – Abaixei a cabeça, e subi o zíper do vestido.

- Porque Bella? – Olhei para ele nervosa.

- Como você notou, eu consegui um trabalho em Port Angeles, o que vai me fazer ficar perto de você. E eu estava planejando fazer uma surpresinha depois da formatura, mas não... Você de intrometido, foi lá se meter. – Ele sorriu e passou a mão pelo meu rosto. Quando chegou perto da minha boca, rapidamente a mordi, e sai correndo para perto da cama.

- Tá maluca Bella?! Me mordeu. – Eu gargalhei vendo ele balançar a mão.

- Você mereceu, estragou meu plano. – Ele sorriu e semicerrou os olhos. “AI AI”!

Correu para perto da cama, me fazendo pular sobre ela, e tentar correr para fora do quarto. Me impediu e me jogou com toda a força na cama. Ficou sobre mim, e me prendeu com suas pernas.

- Agora é a minha vez. – Sorriu.

- Não, não. Por favor, eu sei que errei. – Tentei aliviar. Não adiantou de nada.

Edward ainda sorrindo aproximou o rosto do meu pescoço. Me sacodia o quanto podia, mas não estava adiantando. Quando finalmente chegou em meu pescoço, amoleci. “JÁ ERA”! Sua boca grudou em meu pescoço. Mas não me mordendo, e sim, dando beijos. Fechei os olhos. Sugou meu pescoço com vontade e foi subindo até meu queixo. Eu estava toda arrepiada, e queria soltar minhas mãos para agarrar seus cabelos. Parou de me beijar e me olhou sorridente.

- Nunca a vi daquele jeito. Tão firme, e confiante. Outra mulher. Aquilo me deixou louco. – Sussurrou. Sorri me sentindo a tal. – E esse vestido te deixou muito gostosa. – Gargalhei.

- Quer me ajudar a tira-lo, é que é meio difícil. – Ele sorriu e me ergueu.

Suas mãos foram para minhas costas e sua boca colou novamente no meu pescoço, depositando leves beijos.  Sua mão deslizou para baixo, abrindo meu vestido. Segurei em sua nuca o fazendo olhar para mim. E sorrindo beijei sua boca. Começou suave o nosso beijo, mas depois o calor que estava sentindo me fez acelerar. Suas mãos tiraram as alças de meu vestido rapidamente. Ele agarrou no meu cabelo, na nuca e me puxou para grudar o corpo ainda mais no dele.

- BELLA! CHEGUEI! – A Voz de Charlie me assustou.

Paralisamos grudados um no outro.

- Corre. – Sussurrei.

- Porque? Até parece que Charlie não sabe que fazemos isso. – Olhei para ele. – Ok.

Me separei dele rápido, e subi meu vestido novamente.

- Eu vou lá no chalé hoje. Prometo. – Ele sorriu meio triste.

- Quero meu presentinho. – Sorri.

Ele pulou a janela, e eu desci as escadas. Charlie estava no sofá, esparramado, e bebendo uma cerveja.

- O que houve? – Perguntei.

- Sua mãe? – Sentei em seu lado.

- Sei lá. – Estendia a mão para pegar a cerveja, mas fui impedida.

- Nem em sonho. – Sorri.

- Nunca mais vimos futebol. – Falei.

- Você só pensa no seu Edward. – Gargalhei o empurrando.

- Vou começar a falar da Sue também. – Ele ficou serio.

- Eu queria mesmo falar com você. – Ele sorriu sem graça. – Queria morar com a Sue.

- E o que te impede? – Ele sorriu olhando para mim.

- Eu não sei... – Bem a cara dos Swan mesmo.

- Eu... Vou me casar pai. – “Não acredito que falei isso”.

- CASAR? – Perguntou desesperado.

- Edward me pediu em casamento. – Falei de cabeça baixa.

- Mas assim tão rápido? – Olhei sorrindo para o nada.

- Estranho não? – Ele deu um gole na cerveja e bufou.

- A é. Super estranho, ainda mais para mim. – Apenas sorri.

POV.EDWARD.

Muitas pessoas têm seus vários motivos para ter felicidade. Umas gostam de dinheiro, outras de sair e viajar, outras de pescar, algumas de ler. Já eu, só consigo achar felicidade quando estou com ela. Seus sorrisos, brincadeiras, seu modo de andar, ou de morder a boca, ou de se mexer quando fica entediada. Tudo eu conhecia. Nunca mais saberia viver sem ela. Dizem que quando você não experimenta algo, não faz muita diferença se o tem ou se não tem. Mas quando se sabe o gosto, é muito difícil de não querer. Eu quero a Bella até nos meus sonhos. No carro, indo em direção a minha casa, pensava em nossa primeira vez, e lembrava de cada momento. Eu queria a Bella para ser minha sempre. Lembrei do pedido de casamento. “Vou pedir novamente”. Disse a mim mesmo. Cheguei no caminho que dava para casa de meus pais. Subi as escadas e abri a porta.

- Desde de quando isso é aceitável? – Emmet gritou para Rosalie.

- Dá para parar de gritar comigo? – Ela gritou de volta.

- O que esta acontecendo aqui? – Carlisle desceu as escadas.

- Emmet está me enchendo, falando que eu ir viajar com Jacob não é aceitável. Se toca macaco louco. – Emmet olhou para mim que estava parado no meio da sala.

- Vai deixar isso pai? Edward me ajuda! – Me joguei no sofá calado.

- Ela é maior Emmet, sabe o que faz. – Emmet Bufou nervoso.

- Cadê a Alice Edward? – Perguntou Carlisle.

- Não está no quarto dela? – Ele pensou por uns instantes.

- Vá lá ver para mim. – Levantei e fui em direção a escadas.

POV. ALICE.

Estava afundada no meio dos edredons. Jasper não tinha ligado, nem dito nada desde o “acidente” com a seborreia da Jane Volturi. Eu estava numa fossa que só vendo. A porta se abriu, e os passos já conhecidos passaram pelo meu quarto. Ainda com a cabeça de baixo dos edredons bufei.

- Vê se aprende a bater na porta! – Gritei. Mas o som foi meio que abafado.

- Porque está assim baixinha? – Perguntou Edward.

- Assim como? Morrendo? – Choraminguei.

- Deixa de ser dramática Alice. O que custa ligar. Eu aposto que ele esta esperando. – Falou puxando meus pés.

- AAAH! – Me pôs de pé. – Seu monstro.

- Sabe que não gosto de te ver assim. – Pegou o celular da mesinha. – Toma! – O peguei.

- O que vou dizer? – perguntei.

- Diga exatamente o que eu disser. – Pigarreou. – Jasper. Me desculpe ter sido descontrolada. Eu sei que errei, mas não quero ficar longe de você. Me desculpe.

- Acha que tenho cara disso? – Ele bufou.

- Você e a Bella são mesmo amigas. Gosta dele? – Assenti. – Então liga!

Respirei fundo e disquei o numero do meu Jazz.

- Alô? – Falou a voz cansada de Jazz.

- Jazz. – Respirei fundo. – Me desculpe por ter sido descontrolada, eu sei que errei, e não quero ficar longe de você. Sei que tive uma atitude baixa. Me perdoa?

Edward sorria para mim, parecendo orgulhoso. Na verdade só queria ouvir a voz dele, e já estava ficando nervosa por ele está tão silêncioso.

- Senti saudades minha fadinha! – Falou sorrindo do outro lado. – Vem aqui em casa.

- Estou indo. – Joguei o celular para Edward e tratei de procurar uma roupa linda, para agradar meu JASPER!

POV.BELLA.

Desci as escadas com o meu tênis, calça jeans, e regata branca de sempre. A noite estava muito fria, então tratei de pegar uma jaqueta marrom que Alice tinha comprado para mim a um tempo. Peguei as chaves na estante e sai pela porta. Entrei no Zeus e parti para minha pequena futura casa. O chalé. A estrada não estava muito escura, mas mesmo assim acelerei, só para não correr o risco. Cheguei no caminho da casa dos Cullen e deixei o carro em frente a casa. Corri para os fundos e quase voei para chegar na trilha, nela já cansada diminui o passo e meio que deixei a brisa gelada me levar. Respirei fundo parando em frente a porta antes de entrar. Edward estava no sofá, com um livro nas mãos. Levantou quando cheguei e veio ao meu encontro sorrindo lindo. Beijou o alto da minha cabeça, e fechou a porta atrás de mim.

- Que cheiro é esse? – Perguntei curiosa.

- Lasanha. – Sorri.

- Você que fez? – Fui tirando a jaqueta.

- Não. Foi a Esme. – Sorri indo para a cozinha.

Preparamos o prato, e fomos para a sala. Sentamos nos pés do sofá um ao lado do outro e começamos a devorar nossas lasanhas. Esme era perfeita na cozinha. Depois de comermos e bebermos levei os copos e pratos para a cozinha, os lavei rapidamente e voltei para a sala. Me jogando no chão deitei em seu colo. Ele acariciou meus cabelos, fazendo meus olhos se fecharem rapidamente.

- Queria conversar. – Abri os olhos e me levantei.

- Sobre? – Ele sorriu.

- Lembra do pedido que te fiz a algum tempo? – Meu coração acelerou. Apesar de ter dito a Charlie que casaria com Edward, pensei que ele tinha se esquecido.

- Lembro. – Ele se aproximou um pouco. Passou a mão por sua calça e pegou algo em seu bolso.

- Isso era de Esme. Meu pai deu para ela, quando eram jovens, ainda noivos. – Abriu a pequena caixinha preta. O anel era absolutamente lindo, e muito brilhante. – Agora eu quero que seja seu. Casa comigo?

Senti meus olhos se encherem de lagrimas e meu estomago embrulhar. Ainda olhava o anel, e tentava imaginar algo mais perfeito que aquilo, algo mais perfeito que aquele momento. Não consegui.

- Quer mesmo casar com a mulher que te infernizou sua adolescente toda? – perguntei rindo, tentando com todas as forças não deixar a lagrima rolar.

- Sem você, eu não teria tido uma adolescência descente. E sem você eu não vou mais conseguir ficar. – Sorriu. – E então?

- Eu... – Sequei a lagrima que teimou em descer. – Aceito.

Ele ficou de joelhos e me puxou para si. O abracei sentindo seus braços me segurarem firme. Ele me soltou e pegou o anel da caixinha. Pegou minha mão direita e pôs o anel em meu dedo. Me olhou com os olhos brilhante, e no mesmo segundo me puxou para um beijo apaixonante. Edward era agora meu futuro marido, e meu amor. Nunca na vida imaginei aquela sena, e por mais que pudesse me imaginar em senas felizes, ele sempre estava nas melhores. Meu Edward, meu noivo, meu Cullen, meu amor.

- Que bom que não vai para nova york. - Falou entre no beijo.

- Eu também acho. - O puxei mais para mim.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim. Novamente peço desculpas pelo atraso e tive que fazer esse cap hoje. Acabei agora mesmo. Então, recomenda ai, e deixa seu Reviews. Obrigado por tudo que estão fazendo e pelos Reviews maravilhoso. Beijinhos gente.
RossLin s2