I Wont Give Up escrita por seaweedbrain


Capítulo 2
Parte II


Notas iniciais do capítulo

- Desculpem os erros gramaticais e ortográficos, revisei mil vezes, mas sempre saí alguma coisa errada.



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Dois anos e quatro meses depois.

- Eu só acho que se você quer uma decoração totalmente branca, ele tem que aceitar uma decoração branca. Afinal, é o seu dia! – Victória falou para Letícia que estava colocando algumas guloseimas no carrinho do supermercado, ela ria mesmo sabendo que a amiga estava certa. – Você já teve...

- Não, Vick. – Letícia parou na frente do carrinho que Victória estava manipulando. – Acabou aqui ok?! Eu falei nenhuma comparação com o meu outro casamento desde o principio. Já conversamos sobre isso, você sabe que o Henrique é completamente diferente do... Você sabe disso! – Letícia rolou os olhos, era completamente insuportável pensar em Lucas depois de tudo o que aconteceu, era completamente notável que ela não conseguia superar a falta do mesmo, mesmo ela não deixando aquilo transparecer. Para suas amigas esse casamento precoce com Henrique só podia ser uma coisa; solidão. Letícia estava com tanto medo de não ter mais vontade de ninguém, que resolveu se apegar ao primeiro que passou e por destino Henrique foi esse azarado.

Lucas não tinha procurado Letícia nem se quer uma vez, e ela estava completamente revoltada com isso. Quando foi procurar o mesmo, duas garotas, quase nuas estavam saindo de seu apartamento. Dantas resolveu deixar o assunto encerrado, melhor sem ele do que com ele e infeliz. Quem ela queria mesmo enganar? A falta de Oliveira não passava e quanto mais ela queria que essa saudade fosse embora, mas ela pregava em seu coração e parecia gritar “Acostume-se! Ele quem é o grande amor de sua vida”, era tão patético e ridículo que ela prometeu a si mesma que não falaria, pensaria ou até mesmo cogitaria em correr atrás dele novamente. Lucas deixou de ser uma opção para ser um plano invalido.

- Ei, Let... – Victória chamou enquanto a amiga escolhia alguns tipos de caners preferenciais do seu futuro marido.

- O que é Vick? – ela nem pareceu prestar atenção.

- Olha quem... Lucas? Lucas é você mesmo?! Como você mudou garoto, quando te vi da ultima vez, estava em um lindo terno negro. – Victória cumprimentou o garoto que estava um pouco assustado com aquilo tudo. Letícia não queria virar, ela queria simplesmente desaparecer. Torceu para não ser o Lucas por quem seu coração bate forte, mas o mesmo descartava essa ideia. Ela sabia que era Lucas Oliveira, e até o perfume dele parecia ser o mesmo.

- Vejo que voltou de Londres. – só a voz de Lucas vez com que todos os pelos de Letícia se atiçarem. – Algo especial?

- Ah sabe, eu voltei mais é como se ainda estivesse lá. Letícia vai...

- Lucas? – Letícia se virou com um tipo qualquer de carne em mão, colocou a embalagem no carrinho e foi para o lado de Victória beliscando a no braço, esperando realmente que a mesma entendesse. – Como você... Mudou. – Letícia agora estava olhando diretamente para o grande rapaz em sua frente, ele havia crescido alguns centímetros talvez, e emagrecido também. Não deixou a barba farpada crescer como fazia de costume e o cabelo estava desgrenhado para cima em um desajeitado sexy. Letícia suspirou olhando que ele não havia mudado nada, e como ela havia mentido em sua frase anterior.

- Olá Letícia. Bom te ver também. – ele sorriu, e a garota se sentiu derreter por dentro como sorvete ao sol. Os dois deram uma intensa troca de olhares.

- Lucas, você sabe onde tem leite por aqui? – uma mulher saiu do corredor ao lado olhando os três ali parados, Lucas nem se quer olhou para a garota quando respondeu, pois seus olhos estavam grudados em Letícia, assim como ela só viu a boca dele se mexendo, mas som nenhum entrou por seus tímpanos. – Ah meu Deus, é Letícia Dantas? – a mulher perguntou tirando Letícia de seu transe, ela finalmente fitou a garota. Era loira com os cabelos curtos na altura do ombro, lisos. Ela tinha uma face de anjo e um corpo escultural; fora de questão para qualquer menina que Lucas sairia. – Eu sou Ana Luisa, prazer.

- Oi! – Letícia sorriu forçado para a garota.

- Vocês estão juntos? – Victória perguntou olhando para a garota com expressão de poucos amigos.

- Sim, estou morando na casa de Lucas. – Ana Luisa pareceu contente e deixou o que carregava em mãos no carrinho de Lucas. – Nos desculpem, mas precisamos ir andando. Lucas, ainda preciso pegar Maria na creche.

- Ah sim! Bom, vamos indo, sim... – Lucas se atrapalhou, ele balançou sua cabeça e olhou por alguns segundos para um lugar vago, depois se voltou para Victória. – Não quer me dar seu número para nós nos comunicarmos? Sinto saudade das tuas caipirinhas.

- Ah claro! – Victória sorriu.

- Eu agradeço por ter mandando minhas coisas para a casa de Adriane, mesmo que eu esteja no apartamento de Giovanna, Lucas. Sabe, eu... Eu voltei um dia desses lá no prédio para pegar alguns livros que você esqueceu de me devolver e...

- Ah! – Lucas riu de Letícia, como se estivessem nos velhos tempos. “Não faça isso”, ela pensou furiosa mordendo o lábio. – Eu não moro mais no apartamento, seus livros ainda estão comigo se quiser, posso te levar eles algum dia. Saí de lá pouco depois... – ele tossiu limpando a garganta, mas Letícia percebeu que para ele também parecia ser difícil falar. – Pouco depois que o prédio foi assaltado.

- Lucas, estamos atrasados. – Ana Luisa falou outra vez parecendo impaciente.

- Bom, vou indo. Foi bom encontrar vocês. Até logo Victória! – Oliveira se referiu a Fernandes, mas ainda olhava diretamente para Letícia. Ana Luisa acenou somente e os dois voltaram para o corredor de onde ela saiu.

- Você viu que gato que ele tá? – Victória falou empolgada depois de alguns minutos.

- Não percebi diferença. – Letícia deu ombros. – Onde fica as bebidas aqui, hein? – ela saiu procurando pelo corredor deixando sua amiga pouco furiosa para trás. Ela não assumiria mais ver Lucas, depois de tanto tempo; ela não sabia que doeria tanto. E ainda mais agora que ela estava conseguindo esquecê-lo, tinha tanto medo de fracassar nisso, quanto o medo de não ser uma boa mulher de novo.

- “Sim, eu estou morando na casa do Lucas” que merda foi aquela Ana? – Lucas quase rosnou para Ana Luisa enquanto eles estavam indo para o carro. Ana Luisa guardou as coisas compradas no porta malas e o olhou bufando, depois entrou no carro. – Elas devem estar pensado que temos alguma coisa, e pior, que temos uma filha até.

- Pare de ser estúpido, Lucas. – Ana Luisa colocou o cinto e estava mandando uma mensagem para sua filha na escola. – Você não viu o tamanho do brilhante no dedo da sua amada? Ela vai casar.

- Como você...

- Ingênuo. – Ana Luisa respirou fundo tentando conter a irritação. – todas as coisas em seu carrinho correspondiam a duas, e ela estava escolhendo um tipo de carne. Provavelmente se ela sabe cozinhar, ela estava escolhendo o tipo de carne que ele gosta.

- Você nem sabe se o carrinho era dela mesmo! – Oliveira deu ombros.

- Da outra que não ia ser, afinal as mãos dela estavam lisas e você havia perguntado se ela tinha voltado de Londres. Junta as coisas, essa garota não é a garota que juntou vocês dois e logo depois foi para Londres? Ela voltou só no casamento de vocês não é?! Se ela tá aqui é porque algo grande vai acontecer.

- Você é paranoica!

- Você é burro. – Lucas ligou o carro e deu partida. Ele não sabia o que pensar. Achar que Letícia iria casar e ele não era quem a esperaria no altar seria demais para sua cabeça. Ele ainda amava tanto aquela garota que mal tinha acreditado que a encontrou no supermercado alguns segundos atrás. Talvez se Ana não tivesse com um grande bico no rosto, ele não acreditaria mesmo. Ela estava tão mais bela do que a ultima vez que ele a viu em um restaurante com Adriane e Giovanna, ela parecia realmente mais feliz. E aquele sorriso que ela deu para ele quando eles se viram apagou completamente a lembrança ruim que ele tinha dela chorando a dois anos quando ela foi embora. Letícia parecia mais madura, mais mulher e de qualquer forma; e se fosse possível, Lucas a estava amando muito mais. Sentimento errado pra uma pessoa que iria se casar provavelmente.

[...]

Letícia estava terminando de guardar suas roupas na mala que iria levar para a casa de Henrique, não que ela quisesse realmente morar com ele; não era uma coisa que ela estava completamente ansiosa para fazer, mas era o que deveria ser feito. Quando ouviu a campainha tocar e logo deduziu que Giovanna havia se esquecido da chave de seu próprio apartamento, o que fez a já passar no chaveiro perto da porta e carregar a chave de Giovanna que estava mesmo pendurada ali.

- Você sempre acaba esquecendo... A chave! – Letícia olhou a figura em sua porta que estava olhando para um pequeno papel por cima de um monte de livros. Ela reconhecia aqueles livros, e também reconhecia as mãos que os segurava, tanto quanto tinha saudade delas. – Lucas? – perguntou com uma das sobrancelhas erguidas. – O que você faz aqui?

- Bom... – ele parecia estar tão mais extasiado do que a própria Letícia que estava ainda em pé por força da gravidade. Tinha certeza de que desmaiaria a qualquer momento. – É uma longa história. Liguei para Victória, para ela ir buscar os livros que pertencem a você no meu apartamento, e ela quase me engoliu dizendo que se eu quisesse, eu que iria deixar. Passou-me seu endereço, quer dizer, o de Giovanna e como eu percebi que morávamos de frente um para o outro, eu vim mesmo entregar. – Oliveira riu, o que deixou Letícia ainda mais em nuvens, se é que havia como!

- Ah... Quer entrar? – Letícia mordeu o lábio e deu passagem pro garoto, que pareceu não hesitar e entrou no apartamento. Dantas lembrou a si mesma diversas vezes enquanto olhava para Lucas que ele fora o devido motivo de ela ter sofrido por todo esse tempo, por ela nunca ter encontrado ninguém que fizesse ela se sentir da maneira como se sentia quando estava com ele. – E então, como que vai a gravadora?

- Tá legal.  – Lucas colocou as mãos no bolso e sorriu de lado, Letícia assentiu e caminhou para a cozinha onde começou a fazer um café, ficaria louca se ficasse olhando para aquele garoto em sua frente. – E você? Conseguiu terminar a faculdade?

- Sim. – Dantas sorriu e o olhou depois de colocar a água no fogo. – No momento eu estou administrando a empresa do Henrique até. – A garota sorriu e depois ao lembrar de Henrique o sorriso se desfez, ela não queria mentir pra ele; não queria mentir para si mesma. – Não sabe como eu senti falta desses livros nos últimos anos da faculdade. – Letícia suspirou folheando os livros ao lado de Lucas que já estavam no balcão da pequena cozinha.

- Porque não... Não procurou os? Sabe eles estavam só esperando você ir... Ir buscá-los! – Lucas ergueu as sobrancelhas, queria muito que Letícia entendesse o segundo sentido para aquela frase.

- Por um tempo eu até consegui me virar sem eles, ficou difícil depois, então eu resolvi esquecer de uma vez que eu já os tive e procurei novos. – Dantas virou-se mordendo o lábio por nervosismo e voltou para a água do café no fogão. Ela queria chorar, mas não daria esse gosto na frente de Lucas. Por um momento a cozinha ficou em silencio, somente com o chiado que vinha da água fervente. Dantas sentiu Lucas segurar sua cintura e virar a mesma, ele a encostou na pia colando os corpos, logo a respiração de Letícia estava pesada.

- E você... Encontrou? – Ele perguntou, mesmo que a vontade fosse beijá-la.

- Eu... – Dantas não conseguiria responder, a menos que fizesse muito esforço para isso, ela não queria parecer fraca para Lucas, não queria parecer fraca para ninguém. Ela estava superando, mas com ele ali tão perto dela todo esse esforço para ser forte, para parecer feliz estava indo por água abaixo. Era tola de se enganar que não precisava dele, e era mais tola ainda por precisar dele mais do que tudo. Oliveira encostou os lábios deles ao deu Letícia que tinha a boca entre aberta por conta da respiração pesada, ela fechou os olhos com força tentando recuperar forças para sair dali. – A água tá fervendo! – Ela falou somente; Lucas a soltou e abaixou a cabeça, a garota foi até o fogão e desligou o mesmo, não sabendo com que cara olharia para Oliveira. – Você não devia ter feito isso Lucas. Eu vou... Eu vou me casar.

- Vai se casar, mas você não o ama! – Oliveira aumentou um pouco o tom, não suportava hipocrisia e por mais que ele amasse Letícia, odiava quando ela mentia para si mesma, e estava odiando a forma como ela criou um muro em volta de seu coração. – Você ama a mim Letícia.

- E do que adianta? Eu te amava há dois anos e o que aconteceu? Nós não demos certo Lucas! Não sei por que você veio até aqui, não sei por que você apareceu de novo. Eu estou com o Henrique, é e com ele que eu vou ficar. – Dantas deixou uma lagrima escorrer e se sentiu fraca por todo esse tempo. Sentiu-se fraca principalmente por querer estar perto do homem que a vez chorar por noites e noites e a única coisa que ela conseguia fazer era amar ele, mais e mais! – Você não me merece. Nunca mereceu!

- Eu achei que...

- Achou que iria voltar depois desse tempo todo e eu iria correr para você? Obrigada pelos livros Lucas, mas pode voltar para o seu mundo fechado. Volta para a sua Ana Luisa que eu não vou ficar com você. Não existe mais isso, aliais amor não constrói relação nenhuma. – Letícia se sentiu o pior monstro do mundo por ver Lucas chorar ali na sua frente, ele ainda parecia inteiro, mas estava destruído por dentro com as palavras da mulher que ele queria para sempre, que ele queria ao lado dele para toda a vida.

Dantas observou Lucas sair e bater a porta, a garota só se agachou onde estava mesmo e se pôs a chorar. Nunca pensou que seria desse jeito, ela nunca nem se quer imaginou ter um momento a sós com Lucas depois de tudo o que aconteceu entre os dois, e depois de tudo isso ainda vem a acontecer. A única coisa que ela queria no momento era ser feliz, mas tinha certeza de que se o garoto estivesse ali, perto dela, ela nunca conseguiria isso.

- Let? – ouviu a voz de Giovanna gritar da porta, a garota tentou se recompuser mais foi inútil. – Let eu vi o Lucas... Ah deuses! O que aconteceu com vocês?

- Eu amo ele Gi. Eu amo ele com todas as minhas forças, mas eu não posso mais sofrer por ele, não posso! – Giovanna se abaixou perto de onde a amiga estava chorando e abraçou-a. Conhecia toda aquela história de cor, e em sua opinião os dois eram cabeças duras demais.

- Calma amiga, vai passar.

[...]

Era uma sexta-feira chuvosa quando Lucas foi convocado para uma reunião bem no dia de sua folga, e para completar o carro estava na oficina mecânica, o transido de São Paulo era tamanho que ele resolveu descer do taxi e ir andando até a gravadora que agora ele gerenciava a pé mesmo em chuva. Estava em um farol esperando o mesmo fechar quando viu de longe uma loja de vestidos de noiva e uma noiva no andar de cima que tinha a parede da frente como uma grande janela de vidro, ela rodopiou em frente a um grande espelho. Estava linda, o vestido era em um rodado gigantesco, que parecia ter alguns detalhes em dourado e era em tomara que caia que se revestia em grandes babados para cima, os cabelos pretos presos e ao olhar o rosto Lucas teve um leve susto. Letícia era a noiva. Ele se beliscou para ver se aquilo era um sonho, mas não era. O farol tinha aberto e ele ainda continuava olhando ela se olhando no espelho, somente pensando no que estava passando em sua cabeça agora, ela estava quase tão linda no dia do casamento deles, ou tão linda quanto quando ela colocava as blusas sociais de Lucas. De qualquer forma, ela não estava gargalhando, como a garota ao seu lado, nem de longe como a provável vendedora. Lucas tentou se mover, mas não conseguiu. Aquela imagem era como “você a perdeu” batendo em sua testa, mas milhares de vezes. Era pior do que as palavras de “eu não vou ficar com você”, que ela havia falado na noite anterior.

Lucas percebeu que a garota que estava ao lado de Letícia o olhou fixamente e então ele se acordou de seu transe e atravessou a rua em um passo rápido, talvez pela chuva, talvez porque não queria que Letícia visse ele observando ela.

- Ei, ei... – ouviu alguém chamar quando ele já estava para entrar na gravadora duas quadras depois da loja de vestidos de noiva. – Lucas, espere. – ouviu uma voz conhecida o chamar e então ele olhou para trás, era a mesma garota que estava com Letícia na loja, mas ele conhecia ela agora de perto; por mais que estivesse irreconhecível, ele sabia que aquela era Adriane, uma das melhores amigas de Letícia.

- Adriane?

- Oi Lucas. – eles se cumprimentaram brevemente. – Tá sabendo que a Let vai casar né? – ele somente assentiu desgostoso com a ideia.

- Estou sim. Mas eu estou atrasado para uma reunião se não se importa...

- Presta atenção. Odeio ver a Letícia sofrendo, e de alguma forma vocês estão sofrendo porque são dois estúpidos. Então faça um favor de até sábado você se acertar com Letícia, se não eu mesma tranco vocês em um avião e mando os dois pra bem longe daqui! – Adriane era amedrontadora quando queria.

- Ela não quer mais nada comigo, me disse isso ontem, com essas mesmas palavras. Porque eu correria atrás de alguém que não quer nem se quer saber de mim? – Oliveira cruzou os braços.

- Porque você a ama! – Adriane vasculhou em sua bolsa e entregou para ele um papel que parecia ser o convite de casamento. – Esse é o meu convite, mas não faz diferença. Você não faz ideia de como a Letícia está sofrendo sem você! Vou indo, até logo Lucas. Até muito logo. – os dois se despediram e Lucas entrou na gravadora completamente molhado, mas com uma ponta de esperança nascendo em seu interior. 


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