Isabella desde criança sempre tivera uma obsessão. Ela sempre sonhara em pelo menos entrar na casa que marcara sua infância. Era um sonho besta, e ela sabia disso. Mas ela sempre pudera ver, do quarto de sua casa quando era pequena, os lindos telhados azuis daquela casa. Aquela casa linda. Desde então ela prometeu a si mesma que entraria nesta casa, mesmo que fosse apenas passar pelo portão.

Claro que, como uma garota tímida, ela sempre teve vergonha de falar isso as pessoas. E também nunca soube como faria isso. Mas ela sabia que quando chegasse a hora, ela daria um jeito.

Embora fosse “zuada” pela família e amigos mais próximos, ela não se importava. Ela tinha tido aquele desejo de entrar naquela casa quando era pequena, quando sonhos sempre se tornavam reais, quando ninguém julgava ninguém. Naquela época, os parentes ainda incentivavam, sem saber quem eram os proprietários da casa, nem mesmo que o desejo de sua filha permaneceria por tanto tempo.

Mas o que Bella não sabia, é que alguém que morava lá, era o alguém da vida dela. Embora tenha sido muito bem recebida pela família ao contar sua obceção infantil á eles, Edward não havia ido com a cara da estranha que entrara em sua casa e tão rapidamente tratada como uma amiga antiga. Pra ele, tinha algo errado com ela, afinal, que tipo de pessoa retardada bate na casa de um desconhecido e pergunta se pode conhecer todos o cômodos da casa e tirar fotos? Uma pessoa muito estranha era a conclusão que ele havia feito.

Mas quando o destino coloca uma pessoa em sua vida - mesmo sendo do jeito mais estranho possível, mesmo quando inicialmente essas pessoas não vão com a cara da outra – será que é possível impedir o amor? Impedir algo predestinado? Algo sem controle, sem noção e irracional? Porque o amor é assim. Quando você vê aquela é a pessoa que esta em todos os seus pensamentos. A pessoa que você vê em sua mente quando pensa no amor, quando seus pensamentos voam longe.

Edward e Bella. Se conheceram por causa da casa dele, se aproximaram por causa do carisma dela, se amaram... Porque era pra ser assim.