Quase Amigos escrita por kaka_cristin


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo pra vcs da gordinha, ops, lolinha hihihihi bjus e q bom q estão gostando!!! brigaduuu pelos reviews! :)



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No dia seguinte ele se mostrou mais interessado nos estudos e estava realmente se esforçando bastante. Eu passava alguns exercícios pra ele e ele sempre acertava. A diretora estava ficando orgulhosa com o resultado, ele estava realmente melhorando nas aulas, participava mais, e até tirou boas notas nos primeiros testes.

L: nossa você foi ótimo. – disse olhando o B+ que ele havia ganho.

G: estou quase lá.

L: poxa, mas já foi muito bem. Em comparação com os “E” que você tirava.

G: Muito obrigada professora. – disse ele me abraçando, ou tentando me abraçar por inteira.

L: ta bom Por hoje. – eu disse fechando os livros.

G: você quer sair hoje?

L: eu sair? pra onde? – perguntei curiosa.

G: Vou me apresentar hoje num clube, você não quer me assistir?

L: se apresentar? Você é algum comediante como aqueles da tv?

G: tem certeza que você é da minha sala? Nossa, você nunca soube que eu tinha uma banda? O Frank, Ray e o Matt da nossa sala também são.

L: nunca soube. E qual é o nome da banda?

G: My chemical romance.

L: um nome estranho, mas legal.

G: Estranho, mas legal...isso é novo pra mim. – disse me fazendo rir. – e então você topa?

L: ta bom, é só me dar o endereço.

 

Mais tarde lá estava eu me perguntando o que estava fazendo naquele lugar totalmente estranho. Numa rua super sombria e no meio do nada, lá estava o tal clube. Fiquei na fila olhando espantada o monte de pessoas estranhas cheias de argolas e tatuagem por todo corpo, umas enormes franjas jogada na cara, cabelos multicoloridos...me senti totalmente deslocada dali. Quando entrei no tal clube foi ainda pior, a dezena lá do lado de fora era centenas do lado de dentro. Uma banda totalmente estranha se apresentava. O cantor se jogou no meio da platéia e eu pensando que ele fosse se esborrachar no chão, estava flutuando em cima das mãos que o sustentavam. Logo o cara voltou ao palco deu um berro e se calou e todos aplaudiam loucamente. Fui até o bar e me sentei num dos bancos.

M:  o que vai querer? – perguntou uma mulher dos cabelos pretos e curtos que mais parecia uma peruca, e tinha dois piercing um em cada buraco do nariz. Fiquei olhando assustada praquilo quando percebi que ela já estava irritada por que eu não respondia, então fiz meu pedido.

L: eu quero um milkshake de baunilha. – a mulher me olhou como se eu tivesse zoando com a cara dela e me deu as costas. Foi então que a banda de Gerard começou a tocar.

Até que não era nada mal, eles tocavam bem e Gerard até que tinha uma voz bonita ao microfone. A letra da música era meio deprimente, mas dava pra engolir. Meia hora depois eles desceram do palco e dez minutos a seguir, depois de cumprimentar o pessoal, Gerard estava ali perto de mim.

L: como sabia que eu estava aqui?

G: te vi lá do palco.

L: ah sei, impossível não me enxergar né?

G: deixa eu te apresentar os meninos. Frank, Ray, matt e Mikey, meu irmão mais novo.

L: oi meninos, conhecia todos com exceção do Mikey.

F: o que está fazendo aqui nesse lugar?

G: veio ver a banda de um amigo.

L: quase amigo. – disse corrigindo.

G: ok, do quase amigo dela: eu.

M: to morrendo de sede vou pedir uma bebida. O que vão querer?

G: Cerveja.

M: eu também quero uma gelada, todos concordam? – e balançaram a cabeça que sim. - vou pedir cerveja pra todos. Vai querer também? – perguntou pra mim.

L: não eu não bebo isso e eu já pedi milkshake.

M: é sério o que você disse? – perguntou me olhando assustado.

L: é porque? – quando eu disse isso eles soltaram o riso que prendiam e gargalharam sem parar mais. – do que estão rindo em?

G: esse lugar aqui não vende essas coisas, só bebidas alcoólicas. – ele me explicou.

L: isso explica o jeito que a mulher me olhou quando fiz meu pedido.

M: e então, nos acompanha com uma cerveja? – perguntou Matt.

L: não vende nem água aqui? – perguntei incrédula.

G: vende.

L: então vou querer uma água. Nossa se eu freqüentar isso aqui sempre emagreço rapidinho. – eu disse fazendo todos morrerem de rir.

 

Saímos dali logo em seguida e eles foram pra uma praça e ficaram fumando enquanto eu e Gerard permanecíamos sentados no banco. Gerard batucava no banco quando Frank veio até nós.

F: Vai Gerard? – disse estendendo o maço de cigarros pra ele que pegou um e acendeu do dele.

Eu não disse nada, Gerard deu uma tragada depois olhou pra mim que olhava com desaprovação. Ele jogou o cigarro no chão na mesma hora e pisou em cima.

G: foi mal. Pelo menos não era maconha né?

L: menos mal, mas é melhor você não ficar com nada, isso faz mal pra saúde.

G: ok, parei! – disse ele colocando as mãos no alto e se espreguiçando. – to morrendo de sono.

L: eu também.

G: Aí galera, vamos embora? Amanhã tem aula.

F: desde quando você se preocupa com isso. – e todos os meninos começaram a rir.

G: engraçadinhos. Vamos nessa que eu to com sono.

E foram todos pra vã. Quando chegaram na minha casa Gerard foi me levar até a entrada.

L: então a gente se vê amanhã.

G: ok.

L: tchau. – eu abri a porta e entrei e fui direto pra cama porque estava morrendo de sono.

 

No dia seguinte achei estranho, pois Gerard não apareceu na escola e eu resolvi ir lá falar com ele, alias eu precisava falar e muito urgente com ele uma coisa. Quando cheguei na casa dele toquei a campainha e fiquei esperando. Foi ele mesmo quem me atendeu.

L: eu preciso de sua ajuda. – falei quando ele abriu a porta.

G: bom dia pra você também. – disse enquanto abria a boca de sono.

L: sabe aquilo que você me disse no primeiro dia que esteve na minha casa? De me ajudar a emagrecer...? – disse tentando lembra-lo quando vi que ele fazia cara de desentendido. – eu preciso que me ajude agora. To gostando de alguém e você precisa me ajudar.

G: bom, entra. – ele disse ainda abrindo a boca de novo, pelo visto tinha acordado naquele momento. – deixa eu só lavar o rosto rapidinho. – disse correndo pro banheiro.

Olhei em volta admirando a casa que tinha uma arrumação impecável, tudo no lugar direitinho e os moveis eram de muito bom gosto. Minutos depois Gerard voltou pra sala ainda com a mesma roupa só que com a cara de menos sono.

L: sua casa é muito linda.

G: meu pai era artista plástico, ele sabia decorar muito bem.

L: foi mal, eu não sabia...

G: esquece. O que me dizia...?

L: to gostando de uma pessoa Gerard, bom eu acho, isso nunca me aconteceu antes...queria sua ajuda com aquilo...você disse que podia me ajudar!

G: aquilo o que?

L: emagrecer Gerard!

G: ah! Sim... ok. Mas antes tem que me prometer aceitar tudo o que eu disser direitinho.

L: prometo. – disse fazendo cara de desconfiada.

G: e outra, vai ter que me dizer quem é o cara.

L: ah não, eu tenho vergonha. Não posso...

G: Fala, assim fica mais fácil pra te ajudar. eu posso falar com ele...

L: nem pensar em falar com ele Gerard, ele não pode saber até eu emagrecer.

G: ok, mas quem é?

L: você o conhece...é o...Frank.

G: Frank? – perguntou surpreso. É, aquilo seria mais difícil do que ele esperava. 

L: É...eu sempre achei ele bonitinho, mas depois que o conheci melhor ontem, quando conversávamos na vã na ida pra casa, vi que ele era mais que bonitinho. Ele foi tão legal comigo.

G: olha, o Frank não faz nem um pouco seu tipo.

L: e quem é o meu tipo na sua opinião?

G: eu não estou querendo te ofender, mas ele não é o que parece. O Frank é um cara pirado e ele fuma e você odeia quem fuma.

L: mas isso eu posso faze-lo parar.

G: você é bastante confiante em si mesma.

L: sou sim. Consigo convencer as pessoas, consegui convencer você. – disse com ar de superioridade.

G: pode baixando a franga minha querida, pois não me convenceu em nada.

L: ora não, consegui fazer você se interessar pelos estudos.

G: não me interessei por sua causa e sim porque precisava.

L: ah, esquece o que eu te disse, você é muito idiota. Não dá pra conversar contigo.

G: ah não vai começar a brigar comigo não é?

L: você que começou.

G: ta bom gordinha senta aí e vamos parar com isso.

L: você me chamou de que? – eu disse me levantando e já fechando as mãos pronta pra pular no pescoço dele.

G: esquece. Não foi por mal, foi um apelido carinhoso.

L: sabe que odeio ser chamada assim. Isso não é nem um pouco carinhoso se você quer saber o que eu acho. Me deixa muito magoada.

G: ta bom desculpa.

L: estou indo, te espero pra nossa aula. Tchau. – e sai irritada sem esperar que ele abrisse a porta, eu mesma a abri e sai.


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