Falling To Pieces. Blight Games! escrita por Nitro Aka Mellark


Capítulo 4
Capítulo 4




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Somos levados até o Edifício da Justiça, mas antes da porta se fechar, vejo Rocco caído de joelhos, suas duas mãos enterradas nos cabelos. Dois pacificadores me levam a uma sala bem grande, sem janelas, papai mamãe e Christy entram pouco tempo depois. Minha mãe é a primeira a me abraças, seus olhos inchados, devido ao choro. Ela começa a dizer e a chorar ao mesmo tempo:

- Oh, Blight. Por que se ofereceu?

-Mãe...- Não faço nenhum esforço para segurar o choro. - Não posso deixar os Marino perderem dois filhos de uma vez, mãe.

Christy me da um abraço, é visível que esteve chorando. A seu lado, está meu pai, me olhando com os olhos molhados e cheios de angustia e dor, ele diz:

- Foi a atitude mais corajosa que eu ja vi. Filho, você me enche de orgulho! - As palavras de meu pai são firmes, mas me fazem soluçar. Christy não desgruda seus bracinhos de mim, até que um Pacificador da a notícia de que o tempo deles comigo acabara. Não vão! Fiquem aqui! Quem é você pra tirá-los daqui?! penso comigo mesmo.

Abraço os três juntos, não queria jamais sair daquele momento, mas sou arrancado deles. As proximas pessoas que entram na sala são os Marino. 

Boga e Rocco me abraçam. Rocco ainda muito incrédulo, e Boga, seu pai triste, porém forte. Me diz:

- Sabe que estarei torcendo por Mackena sempre e a todo custo, mas se algo acontecer a ela... - Sua frase se perde em meio a uma onda de lágrimas, Boga seca o rosto e continua -  Quero que volte, por mim, por ela e por Rocco.

Rocco é orfão, sua mãe morreu dando-lhe a luz. Mas, sei que ela ja foi uma vencedora dos Jogos. Porém, quando você morre e sua familia, não ha nenhum membro que seja vencedor, eles voltam a ter a vida de sempre, como se nada ouvese acontecido.

Eu concordo com que Boga Marino me diz, não ouso choras, mas sinto o choro preso em minha garganta. Boga me da mais um abraço e novamente estou sózinho no quarto. Imerso nos pensamentos que me fizeram chegar até aqui.

Acho que fiquei na sala uns quinze minutos, até que dois Pacificadore me buscam e me guiam pelo Edificio da Justiça, até a porta traseira do prédio, onde um carro me espera. Savannah está la com Mackenna, que se mantém calada durante todo o percurso até a estação de trem, que fica na em um espaço meio urbano, entre o distrito 7 e o 8. Nós não temos a autorização de entrar nesta estação de trem, somente se precisarmos ser transportados com urgência para a Capital (tipo agora, por exemplo?), o que quase nunca acontece.

O Trem é exuberante e luxuoso, com lustres, doces, mesas, cristais, jarros e várias coisas chiquérrimas. Savannah pede para que Mackenna e eu nos sentemos em poltronas individuais, enquanto que ela senta-se a nossa frente, não diznada, apenas sorri e nos olha, me pergunto o que ela está fazendo, mas Mackenna é mais rapida e diz:

- Então?

- Oh sim! Chamarei a mentora de vocês! - Savannah bate palminhas e levanta-se, abre uma das portas e sai, me deixando a sós com Mackenna.

- Blight. Obrigada - Ela diz isso me olhando e sorrindo.

- Ah, denada! Tenho certeza que Rocco faria o mesmo por mim.

Mackenna sorri e prepara-se para dizer algo, mas é interrompida por uma mulher extremamente bonita, que entra na sala pela mesma porta que Savannah saiu. Uma mulher de cabelo castanho e espetado, não tocam nem os ombros, mas cobrem suas orelhas. Seu olhar é bravo, mas ela sorri gentilmente.

- Parabéns Tributos! eu sou Johanna Mason. Serei a mentora de vocês nessa joça, e espero do fundinho do meu coração, que algum de vocês ganhe. E se não ganharem, tomara que a morte de voc]~es não seja dolorosa, sério. Vão por mim.

Ela está atrás de mim e Mackenna, a mão em meu ombro e a outra no ombro de Mackenna. Eu me lembro dela, venceu a umas duas edições atrás. Era um chorona, e juro que pensei que morreria logo, mas quando restavam poucos tributos saiu matando a torto e a direito, e é melhor que eu quando o assunto são machados.

Mackenna pigarreia, e depois pergunta. Tentando parecer normal, mas está claro que está tensa.

- Johanna, qual é sua função conosco?

- Oh! Ótima pergunta! - Ela pega um bolinho e morde, respondendo com a boca cheia - Bem, eu tenho que fazer vocês ganharem. Mas só seguindo minhas dicas, queridinhos.

- E como fará isso? - Eu pergunto a ela.

- Hmm... Ensinarei vocês a matarem, sem remorso nenhum. Não lamentarem as pessoas queridas, a serem furtivos e enganosos. APRENDERÃO A MATAR MUITO, MUITO, MUITO CRUELMENTE!!!!!!

Sério, essa Mason me da medo. Isso é oficial.


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Notas finais do capítulo

Johanna sua doida! Foi um capitulo meio misturado né? Despedidas, Trem, Mentora. Espero que estejam curtindo, estou escrevendo do fundo do meu coração.



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