Suspirei ajeitando meu cabelo e passei o gloss em meus lábios e em seguida espalhei o mesmo e mandei um beijo para o retrovisor. Ri fraco e ouvir Mad bufar me puxando pela mão. Atravessamos a rua e paramos então em frente a casa aonde estava tendo a festa, um sorriso largo se formou em meus lábios e á única coisa que eu queria agora era me divertir. Coisa que eu já devia ter feito a muito tempo mais eu me privava desse mundo adolescente louco; Sempre preferi ficar em casa e ler um bom livro ou dançar que nem retardada sozinha alguma música do Michael Jackson no meu quarto. Mais prometi que a partir de hoje seria tudo diferente. Amy diferente. Vida diferente.

Remexi um pouco meu corpo enquanto passávamos pela entrada da casa e gargalhei das coisas alheias que aconteciam ao meu redor no gramado. Pessoas bêbadas em uma piscina improvisada de criança, brincando de jogar água uma nas outras. Tirando o fato de que as garotas estavam semi-nuas ali e que alguns se pegavam, parecia ser legal. Ao lado avia pessoas dançando iguais á loucos e outros enchendo a cara por ali. Uns fumavam – tanto quando cigarro ou baseado – em um canto e até uns se drogavam nem ligando para as pessoas ao lado, e...

– Tem um cara pelado correndo no quintal? – arregalei os olhos encarando o mesmo passar por mim tampando seu “amiguinho”. Me curvei dele ainda assustada e ouvi minha amiga gargalhar ao meu lado.

– Vai se acostumando. – disse. Soltei uma careta rindo em seguida. – Vem. Vamos aproveitar essa festa. uuh – gritou por fim me puxando para dentro da casa.

A mesma não estava diferente de lá fora. Na verdade, de diferente apenas a pista de dança e de garçons com bebidas em suas bandejas.

Eu e Mad não perdemos tempo e logo estávamos na pista dançando. Pelo menos eu tentava; Já disse que sou péssima no quesito dançar? Sério. É porque vocês não me viram no meu quarto dançando de frente ao espelho a discografia do Michael inteira. Então eu apenas balançava meu corpo, disfarçando.

Revirei os olhos quando encarei Mad já se agarrando com um carinha. Ok, eu sei, ela tem o direito de se divertir.

Dei de ombros saindo de lá desviado de algumas pessoas e berrando algumas vezes um; da licença, por conta da música alta.

Quando já fui ver estava na cozinha. Não tinha muitas pessoas e as que estavam ou preparavam algumas bebidas ou estavam se agarrando num canto e o barulho não era tão alto ali. Encarei a vasilha com bebidas e mais bebidas alcoólicas. Dei de ombros pegando a única latinha de Coca Cola ali e á abri, me sentei em uma das cadeiras e encostei minhas costas enquanto bebia a coca.

– Amy? É você? – senti alguém pousar á mão em minha coxa desnuda e então encarei a pessoa.

Quase cai da cadeira quando encarei seus olhos extremamente azuis.