Im A Vampire escrita por malu horan


Capítulo 11
CAPÍTULO 11




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Eu fiquei com muita dó, realmente. Mais eu não iria aguentar por muito tempo. Bom, resolvi desligar minhas emoções e morder de vez a pessoa sem pensar se ela estava ou não mal.

Eu fui correndo (vocês entendem meu correndo) pro lado da pessoa e logo a mordi. Aquilo era muito bom realmente, que eu até esqueci de que eu tinha que parar, eu não estava nem ai para aquela pessoa, se ela estava chorando, ela devia estar triste, se ela estava triste, morrer provavelmente a ajudaria. Eu tomei todo o sangue daquele corpo, não havia mais nem um pingo. Eu a olhei e sim, senti uma dor no peito, mais logo eu fiquei com mais vontade se tomar sangue.

Logo que eu vi, eu já havia mordido mais 3 pessoas. Quatro em apenas uma noite. Eu nunca tinha feito isso, mais eu me sentia bem, mesmo tendo matado quatro pessoas. Eu sentia que meu corpo precisava daquele sangue e eu voltei pra casa e entrei no meu quarto e o Vitor estava sentado na minha cama.

– Beatriz Romero, onde você estava? O que você fez? - ele me olhou com uma cara assustada, provavelmente porque eu estava cheia de sangue na boca.

– Eu apenas me diverti - eu falei rindo, eu não sei o que estava acontecendo. Aquela história que Vitor tinha me contado estava acontecendo comigo, mais eu não estou nem ai. Isso era realmente bom.

– Beatriz, presta atenção em mim - ele disse e logo estava na minha frente - o que você fez, me conta? Você tomou sangue de alguem, isso eu sei, mais de quem? Você conseguiu parar.

– Bom, primeiro, você não é meu pai e eu não te devo explicações, e segundo, sim eu tomei sangue de quatro pessoas e não, eu não consegui parar. Mais realmente a culpa de tudo isso ter acontecido não é minha, é daquela loirinha da sala que veio me provocar e SUA, praticamente inteira sua, por ter feito isso comigo. E eu não me culpo por ter matado essas pessoas, eu realmente adorei tomar sangue. - eu disse olhando pro lado e a Nicoly estava na sacada olhando pra mim e pro Vitor quase chorando por não ter acreditado no que eu tinha feito.

– BEATRIZ, VOCÊ NÃO FEZ ISSO, COMO TEVE CORAGEM? ESSAS PESSOAS NÃO TEM CULPA POR EU TER FEITO ISSO COM VOCÊ? - o Vitor disse gritando desesperado, sim gritando, meus pais não estavam em casa e ja era de manhã.

– VOCÊ PERGUNTA PRA MIM? VOCÊ NÃO PENSOU QUE EU PODERIA FAZER ISSO QUANDO DECIDIU ME MORDER, VOCÊ NÃO ESTAVA NEM AI, POR QUE AGORA SE IMPORTA? - eu disse gritando e chegando perto dele.

– EU ME IMPORTO COM VOCÊ PORQUE EU PERCEBI QUE VOCÊ ERA UMA PESSOA ÓTIMA E PENSEI QUE SE EU TE ENSINASSE A PARAR VOCÊ IRIA CONSEGUIR E NÃO IRIA PASSAR POR ESSA, MAS EU PENSEI ERRADO NÃO É? VOCÊ NÃO LIGAS PRAS PESSOAS QUE VOCÊ MATOU, E VOCÊ AINDA TEM ORGULHO DISSO E FALA ISSO NA MINHA CARA E NA CARA DA SUA MELHOR AMIGA, AS DUAS PESSOAS QUE MAIS SE IMPORTAM COM VOCÊ. - ele disse eu já não sabia o que falar, sim eu estava chorando, ai que eu percebi o que eu tinha feito comigo mesma, vou me culpa pro resto da minha vida.

– Desculpa... eu... eu não sei porque eu fiz isso e... e... eu sou a pior pessoa do mundo - eu entrei em um segundo no banheiro e me tranquei por lá.

– Bibi, relaxa, foi só um momento que você passou e desculpa as coisas que eu te falei, mais acho que você não devia ter feito aquilo e... - eu o enterrompi.

– Eu não me orgulho disso ok Vitor? Eu não sei por que eu disse isso. Me desculpa, por favor. Eu sei eu errei demais, só que agora eu to muito ferrada, vai passar as mortes na TV e meus pais vão me matar, e outra que minha mãe escreve coisas pro jornal, ela vai ter que fazer uma matéria sobre isso e ela va... - dessa vez o Vitor me enterrompeu, eu realmente estava falando demais.

– Relaxa Bibi, vai ficar tudo bem, agora abre essa porta por favor? - Vitor falou com calma.

– Não, eu não vou ter coragem de olha pra cara da Nicoly, olha as coisas que eu disse pra vocês.

– Bea, relaxa, eu... eu meio que... que te entendo, entendo tudo que você ta passando. Pode sair, por favor. - eu ouvi a voz baixa da Nicoly e abri a porta devagar. Ela e o Vitor logo me abraçaram que me fez realmente me sentir melhor.

– Me desculpem, por favor, eu... eu não queria mesmo. - eu disse parando de chorar.

– Tudo bem, todo mundo passa por isso - o Vitor disse e eles me soltaram do abraço.

– Para TUDO - a Nicoly falou quase gritando o que nos fez olha pra ela com cara de ponto de interrogação - nem todo mundo passa por isso ok? Eu não passei - ela disse com uma cara orgulhosa e nós rimos, acho que realmente eles me faziam muito bem.

Nós decemos e passamos a tarde inteira na sala vendo séries e rindo até que meus pais chegam ( sim eles chegam juntos, pois um dos carros ta no concerto e meu pai busca minha mãe no trabalho ) e me olham com uma cara de "precisamos conversar e você irá morrer daqui a pouco" o que me fez olhar pr Vitor e pra Nicoly e eles ficarem com cara de medo junto comigo.

– Vocês três na cozinha agora - meu pai disse e ficou nos olhando.

– Mas pai eles não tem nada a ver com isso e... - meu pai me enterrompeu.

– Não interessa, eu quero os três na cozinha AGORA - ele disse e foi em direção a cozinha e obvio nós seguimos ele.


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