Beauty And Stupid escrita por Shinnie


Capítulo 6
VI - O que o destino nos reserva afinal.


Notas iniciais do capítulo

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Parecia que o tempo nunca iria passar. Eu tentava dormir, mas tudo conspirava contra. Acabei somente parando de pensar por alguns minutos, e acabei adormecendo.

Quando acordei, notei que já eram 16:44, a hora havia passado voando. Resolvi levantar e tomar um café, notei que a minha cabeça já tinha parado de doer, e isso era ótimo. Levantei e fui atras de um bom café. Sempre á aquela hora minha mãe fazia café, e somente aproveitei. Bebi uma xícara cheia, e logo senti meu corpo ficar mole. Achei que fosse somente sono, e voltei para o quarto. Peguei meu telefone e notei que havia uma mensagem, era dela, e dizia:

"Estou com saudades. Não sei por que não foi para a escola hoje, mas espero que esteja bem. Irei aí amanhã cedo, pra te ver. Ok? Xoxo. ♥"

Aquilo me deixou muito mais aliviada, e então resolvi voltar a dormir, e dessa vez acordar somente no dia seguinte.

O dia já tinha amanhecido, mas o sol não brilhava no céu que estava totalmente nublado. Olhei para fora e percebi que estava garoando, e quase me dei por convencida de que ela não viria.

Fui ao banheiro e fiz minha higiene matinal, andei até á cozinha e procurei por alguém. Minha mãe estava fazendo pão caseiro, e a casa estava quase totalmente vazia. Quando minha mãe me viu logo jogou perguntas no ar.

–Dormiu pra caramba, hein?

–Estava com muita dor, resolvi dormir mesmo.

–Está tudo bem?

–Sim.

Voltei para o quarto, sentei na cama e fiquei encarando a tela do meu celular. Nenhuma mensagem. Nenhuma ligação. Nada.

Me senti esquisita.

Enquanto eu ficava naquele momento sozinha, ouvi alguém bater na porta. Quando abri, tive uma surpresa. Uma surpresa tão grande que parecia que meu coração havia parado naquele instante. Era Isis. Ela estava ali, me encarando com aqueles olhos brilhantes, aparentemente muito feliz em me ver. E eu, com a maior cara de babaca, não disse nada. Quando voltei ao planeta terra, olhei em volta para ver se tinha alguém, e já que não tinha ninguém pedi para que ela entrasse.

–Esse é seu quarto? -perguntou, analisando tudo em volta.

–É sim. Está um pouco bagunçado por que hoje não é o dia do mês que tiro pra organizar.

–Você organiza seu quarto uma vez por mês? -perguntou soltando uma risada logo em seguida.

–É... Eu tenho preguiça de fazer esse tipo de serviço.

–Hum.... Entendo.

–Entende mesmo?

–Sim.

–Que bom... Achei que fosse dizer como a minha mãe diz todo dia...

–E o que ela diz?

–"Não entendo como você consegue ser desse jeito... blá blá blá e blá... e blá."

Ela riu da situação, e eu me senti um pouco envergonhada da maneira que eu havia falado.

–Senta aqui. -disse, passando a mão na parte da cama que estava do lado dela.

Sentei do seu lado, e a encarei. Ela me olhava analisando meu rosto, e sorria.

Aquele sorriso, me matava.

Se aproximou do meu rosto, e colocou suas duas mãos sobre minhas bochechas, e ainda sorrindo me deu um beijo. Um beijo tão gostoso que eu já não sabia para qual planeta eu pertencia, ou se eu tinha morrido e ido para o céu. Aquela sensação de sentir a boca dela revirando até minhas ideias, era a melhor sensação que eu tinha sentido em toda minha vida. Era indescritível, era fascinante, apaixonante, excitante.

Coloquei uma de minhas mãos sobre sua cintura e a puxei contra meu corpo. Eu queria que aquele momento durasse por mais ou menos uns mil anos, se possível.

Quando ela parou o beijo, eu nem sequer queria abrir meus olhos. Senti meu rosto queimar, minhas bochechas arderem e meu corpo estremecer. Meu coração estava acelerado. Abri meus olhos e encarei novamente aquele sorriso lindo.

–Eu te amo... -disse sussurrando baixinho perto do meu ouvido.

–E eu amo você. -beijei-a intensamente, como se por algum motivo aquele fosse o ultimo beijo que eu iria dar.

Ela não era a garota mais perfeita do mundo, mas do meu mundo ela era sinônimo vivo da perfeição.

Eu não vejo esse tipo de amor, entre sexos iguais, impossível. Eu acho que o amor, é amor, e que não importa a idade, a etnia, a nacionalidade, o sexo, a religião e nenhum desses gêneros que impõe em pessoas. O amor é para ser sentido, basta se entregar á ele.


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Notas finais do capítulo

Bom, vamos as explicações. Demorei para postar pois fiquei até dia 30 no sitio da minha mama. ;; Peço desculpa pelo capitulo pequeno que foi tão demorado, mas foi as ideias que surgiram em meio á muita confusão. Espero que curtam, comentem e leiam outra(s) fic(s) minha. Obrigada, merci, arigatou, thank you, gracias e etc. ♥ ~S.



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