A Escolha escrita por Karina Corrêa


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Sempre gostei de escrever e tenho vergonha de mostrar minhas historias, mas tive vontade de postar essa, vou postando e por favor quem ler me fala se ta bom e se tiver muito ruim me pede pra para, e bom obrigada a quem ler.
Boa Leitura pra vocês e outra coisa o nome do fanfic acho que não tem nada a ver com a fanfic mas é porque não sei o que botar. Beijos



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Como sempre sai atrasada, olhei o morrinho, pra ver mais ou menos onde eu iria pisar pra correr e pegar o ônibus, quando eu ia dar o primeiro passo, senti algo nas minhas costas.

- Se gritar eu atiro, agora me passa seu celular e cada centavo que você tem. - falou uma voz rouca e sedutora no meu ouvido. Sem pensar dei meu celular. - Agora abre a mochila.

- Me desculpa, só tenho o celular, na minha mochila só tem um livro e umas roupas. - Abri e mostrei a ele, não o olhei nem uma vez, estava com medo, ele pegou meu livro e ouvi um sorriso abafado. - Por favor, esse livro não é meu, alias o que você vai querer com um livro?- eu disse desesperada, preciso saber o final do livro.

- Do que é o livro? Fala a historia. - Por que razão um bandido iria querer saber a historia do meu livro?

- Olha só, sei que você pode me matar e tal, mas eu preciso pegar o ônibus, da pra você me libera logo e tira isso das minhas costas que machuca. - falei sem pensar, e arregalei os olhos quando percebi que quem estava na minha frente não era um amigo, era um bandido. Passei a mão na testa e respirei fundo, tentando já escuta o barulho da bala. Escutei ele prender outro riso e nesse agora ele teve que tossir para que não saísse, estava ficando furiosa. Olhei pra ele, e a primeira coisa que vi foi seus olhos, fiquei hipnotizada por aqueles incríveis olhos azuis mar, depois fui vendo cada traço de seu rosto, o nariz perfeito e a boca vermelhinha e carnuda, com o desenho certinho que formava um coração, o cabelo estava úmido e desengrenado, um menino lindo, ele estava me olhando, como se esperasse que eu respondesse. - Conta a historia de um anjo que se apaixona por uma humana e...

- Para, para, para. - ele quase gritou. - Não é igual aquela merda de crepúsculo não ne?

- Olha como você fala crepúsculo não é merda, idiota.

- Toma seu livrinho, você é digna de pena, por gosta dessas coisas.

- EU digna de pena? Pelo amor de Deus ne, eu não to assaltando ninguém e faze4ndo ela perder o tempo, com alguém que nem deve ser ladrão de verdade.- eu falei desafiando-o agora eu tinha quase certeza que ele não era um ladrão, mas ele ainda tinha uma arma. Escutei um barulho que parecia o ônibus, quando olhei pra trás ele tinha passado, tentei correr, mas parei, queria gritar agora, mas não adiantaria DROGA, gritei nos meus pensamentos. - Feliz agora?- ele estava com um sorriso debochado na boca, ele me olhou dos pés a cabeça e disse:

- Não sou um ladrão, estava só me divertindo com você. - ele me devolveu meu celular e ao observar melhor eu percebi que eu era mais idiota do que imaginava ele estava apenas com um isqueiro e não uma arma, eu abafei um riso. - Pra onde você ta indo? Vem eu te levo. - ele disse indo em direção de uma moto. Eu gargalhei sem humor.

- Nem pensar. - eu disse e senti um pingo cair em mim, só me faltava essa chuva. Olhei pro céu e ele também tinha olhado.

- Vamos logo, vai cair um temporal daqueles. - ele disse subindo na moto. Eu olhei pra ele ficando molhada dos pingos da chuva que vinha cada vez maior, com o cabelo pingando, balancei a cabeça em negativa e comecei a andar.

- Já disse que não vou. - falei sobre o ombro enquanto andava na chuva, corri um pouco e cheguei ao ponto, prendi meu cabelo, estava de cabeça baixa, sabendo que só passaria outro ônibus em uma hora.

- Prefiro seu cabelo solto. - quando ouvi aquela voz rouca, estremeci, que garoto chato, ele não vai para de me perturbar? Não respondi, apenas continuei de cabeça baixa, o escutei rindo e levantei a cabeça, ele gargalhou obviamente meu cabelo estava todo pra cima, prendi o cabelo novamente.

- O que, que você quer comigo?- perguntei histérica

- Nada, pra onde você vai?

- Lugar nenhum. - respondi com frieza.

- Vai encontrar quem em lugar nenhum?- ele perguntou me tirando do serio de verdade agora.

-Ninguém, vou encontrar ninguém em lugar nenhum. - levantei e fiquei andando de um lado pro outro, agora estava de fone e não o escutava mais.

Peguei o ônibus, e ele pegou o ônibus também, estava começando a fica com medo, sentei em um banco do lado de uma moça com um carrinho de compras, pra não correr o risco dele sentar perto de mim. Desci no ponto final e lá estavam Claire e Juca, corri e abracei-as, como sempre Juca cheirava a flor, o mesmo cheiro que eu me recordava, e Claire como sempre cheirava a um perfume mais sexy, eu ri ao abraça-las, estava morrendo de saudades, iria passar o feriado de quatro dias aqui, sorri mais uma vez, e não olhei pra trás, não queria nem pensa que aquele maluco poderia ta me seguindo, com certeza ele foi pra outro lugar e pararia de me perturbar.

Chegamos a casa, e tia Clara não estava em casa, ela ainda estava no trabalho, eu e as meninas somos amigas tão grudadas, porque minha mãe e a mãe delas desde que me conheço por gente são melhores amigas.

Vimos um filme de romance lindo, quase chorei, mas foi quase, fomos na rua comer um cachorro quente, pra voltar e ir a um show. Cheguei em casa, peguei uma saia jeans, uma blusa de algodão preta com decote nas costas e all star branco, seria uma batalha de bandas de rock, não sei como me vestir pra esse tipo de coisa, mas acho que ta bom,  as meninas estavam quase igual a mim, não sabiam como se vestir e estavam de preto, eu não me sentiria tão mal, iriamos com um amigo do melhor amigo da Juca, e ela estava ansiosa porque tava doida pra ficar com um dos amigos do melhor amigo dela, bom sei lá, eu sei que ela tava afim de um garoto que iria a essa batalha de bandas, por ultimo deixei que os cachos do meu cabelo caísse sobre meu ombro ate cobrir meu peito, fiz uma maquiagem preta e esperei elas acabarem de se arrumar e fomos.

Pegamos o ônibus, que por sinal estava estranhamente vazio, foi bem rápido, quando chegamos lá os meninos já nos esperava, fiquei quase sem folego, praticamente todos os garotos eram gatos só dois que eram feinhos, mas dava pra dar uns amasso, Juca me apresentou a Luca, e Luca nos apresentou a todos os sete meninos, um moreno, alto e forte ficou me olhando, e na hora de se apresentar me deu um beijo bem no canto da boca, dei um sorriso sedutor pra ele.

Entramos, lá tinha cheiro de álcool e cigarro, mas estranhamente me agradou, começou uma batida de rock e me deixei levar, sacudindo a cabeça como se fazia nos filmes, senti alguma coisa na minha cintura e parei de balança a cabeça e percebi que estava tonta, me virei rápido demais, eu sorri e me segurei no moreno, ele me segurou e me puxou pra um beijo intenso e demorado, quando paramos de nos beijar, ele me olhou e deu um sorriso sedutor, botei a mão em volta do seu pescoço e o beijei de novo, dessa vez ele que me afastou e foi fumar, uma deixa pra que eu não ficasse com ele nunca mais, e não teria ficado se soubesse que ele fuma. Olhei procurando uma das meninas, e cada uma estava beijando um cara eu sorri, e fui mais pra frente, fiquei bem de cara com o palco.

Chegamos em casa mortas, nunca pulei tanto na minha vida, a primeira coisa que fiz, foi tira a roupa e ir direto pro banheiro, estava me sentindo muito fedida, com cheiro de cigarro, lavei o cabelo que fedia tanto quanto a roupa, fiquei embaixo do chuveiro quente pensando, se minha mãe imagina que eu fui em um lugar desses ela morre, e do nada não sei porque, pensei no garoto do assalto. Fechei o chuveiro e botei meu baby-doll, liguei uma musica não muito alta, pois tia Clara estava dormindo, mas queria fazer alguma coisa pra tirar ele da minha cabeça, não sei por que, mas os olhos dele estavam pregados na minha mente, e ficou a noite inteira, só agora percebi que os olhos do moreno eram azuis quase iguais ao dele, não parecia tanto o céu ou o mar, mas eram azuis, e eu não queria admitir, mas eu fiquei com ele porque me lembrei do assaltante, que não era assaltante de verdade, Claire pediu pra eu desliga a musica, que ela estava morta e necessitava dormi, fiz o que ela pediu e desliguei.

Quando acordei, parecia que eu não tinha pés, ou que eu andara daqui ate São Paulo a pé, tentei ficar apertando o pé pra ver se melhorava, mas parecia não passar, olhei na cama das meninas e nenhuma delas estava lá, olhei no relógio e marcava exatamente três horas da tarde, levantei num pulo, como eu pude dormi tanto? Nem chegamos muito tarde ontem, 04:00 já estávamos em casa, desci as escadas devagar pra não tropeçar e cair, quando vi as meninas sorri e dei bom dia a elas, mas o que eu não vi é que os meninos de ontem estavam lá , e eu estava de baby-doll, eu sorri, envergonhada.

- Bom dia gente. - eu disse, subindo de novo.

Peguei um short de moletom cinza e uma regata preta, hoje estava muito abafado, desci novamente, mais descente agora, e falei com todos. Rodolfo o moreno alto, tentou me beijar de novo, mas não fiquei com ele, primeiro porque ele fuma, segundo porque os olhos dele me lembram de mais do assaltante, sentei do lado de Juca e Rodolfo, ele ficou alisando minha coxa, e não percebia que eu não queria nada, eu teria que ser rude e fala? Não bastava apenas ficar dando gelo e tirando a mão dele?

Peguei o filme do meio, e não estava entendendo nada, sai pra dar uma volta e respirar, ficar um pouco sozinha. Sentei na praça e comi um saco de pipoca, quando escutei aquela voz rouca.


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Notas finais do capítulo

Gente comenta por favor, me diz se devo continuar postando, beijos e obrigada a quem leu, boa noite e se vocês comentarem e falar que ta bom eu posto mais