B and D ( Kuroshitsuji )( Ciel X Lizzy ) escrita por Maravilhosa3


Capítulo 3
O Mundo Não Para


Notas iniciais do capítulo

Desculpa ter demorado tanto para postar o cap 3, mas tive algumas complicações, mas ele é o dobro dos últimos caps, Esse cap Vai ser na visão da Lizzy, e vai mostrar tds os acontecimentos desses dias após da "morte" do Ciel na vida da Lizzy, outra coisa importante desse cap são algumas informações que estão contidas apenas no mangá. O site que eu atualizo a fanfic com mais frequência é o Anime Spirit.



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-Senhorita, desculpa ser rude, mas você não pensa em desistir?

-Paula, a uns anos atrás depois da grande tragédia, o Ciel desapareceu. Todos acreditavam que ele estava morto, menos eu. Esperei por um longo tempo, e ele voltou, eu sinto que ele está vivo, em algum lugar, mas ele está, quem nem dessa outra vez.

A carruagem parou, estávamos seguindo o caminho leste da casa dos Phantomhive,  sai da carruagem, e o cocheiro me apontou não muito longe dali outra carruagem, sai correndo, meu coração disparou em esperança. Ao me aproximas da carruagem, vi que a mesma estava vazia, meu coração parou de tristeza, as lágrimas escorriam dos meus olhos como uma fina cascata.

-Ciel, por favor? Volte para mim. - Me ajoelhei na grama e continuei a chorar. Logo senti a mão de Paula no meu ombro.

-Calma senhorita, sei que vamos encontra-lo. Anime-se! - Paula falava em quanto tocava os sinos, uma espécie de mini pandeiro que ela carrega para todo o canto.

Revistamos um pouco a área que encontramos a carruagem, mas não achamos nada, nem um simples rastro, a cada minuto minha esperança se esvaia. Se fosse uma missão da rainha, talvez isso fosse para despistar o seu verdadeiro paradeiro, a falta de rastros foi uma coisa estranha, mas o lado bom é que a carruagem não tinha nenhum sinal de ataque. Tudo estava acontecendo bem estranhamente, nenhum dos meus empregados afirmara de ter entregado aquele pacote da destruição.

Já estava entardecendo, voltamos de mãos vazias para casa, Paula ficava tentando me animar com os sinos, depois de um tempo ela finalmente desistiu e dormiu no meu lado na carruagem, tive inveja dela, ela era sempre tão feliz e sem preocupações.

Não conseguia dormir, tudo que concluí é que apesar das circunstâncias, tinha uma grande possibilidade do Ciel estar vivo, eu irei até o fim do mundo para acha-lo, seria uma tarefa complicada mas nunca desistiria, pensei.

Mas tarde, chegando na minha mansão, Paula ainda cansada foi continuar a sua soneca em seu cômodo, eu subi pesarosamente a escada, a minha tristeza me puxava para o chão como a gravidade, sentia como se mil correntes estivessem presas aos meus pés impedindo-me de andar.

Indo para o meu quarto, vi meu irmão Edward parado em frente a porta bloqueando minha passagem.

-Irmã, preciso falar com você.

-Desculpe-me mas não estou com cabeça para conversa agora.-Falei de cabeça baixa.

Inesperadamente, meu irmão me abraçou, depois de me soltar ele ficou me encarando.

-Irmã, eu soube da noticia, hoje eu fui no centro, só se falava disso.

-Ele está vivo.- Eu balbuciei roucamente.

-Pare com essa negação, irmã. Mas de algum jeito, eu me sinto melhor por você. Nunca me senti bem em relação a ele, fico feliz de não ter mais que te entregar nas mãos daquele arrogante.

-Não fale assim dele!- Gritei, em quanto empurrei meu irmão liberando minha passagem.

Fechei a porta com força, corri para a cama e me cobri até a cabeça, como meu irmão pode falar assim dele? Ele não tem esse direito, ele não entende pelo o que o Ciel passou. Perder as pessoas que você mais ama num único dia, sendo que este dia era seu aniversário! Eu me sinto mais mal ainda pelo que aconteceu nesse último, quando eu fui sequestrada por aquele maníaco por bonecas, e o Ciel passou esse dia que era para ser de felicidade e comemoração tentando me salvar.

 Volta para mim Ciel, pensei. Se você estiver vivo eu irei te encontrar, adormeci com um sorriso no rosto pensando nessa incrível possibilidade. 

-Acorda senhorita!- Paula me balançava esbaforidamente.

-Paula, que houve?- Falei abrindo os olhos lentamente, em quanto me acostumava com a claridade.

-Senhorita, tem um mensageiro da rainha aqui, vossa majestade te convocou.- Levantei num pulo.

-Paula, me ajude a me arrumar, pegue o meu melhor vestido.

-Claro, senhorita.

Paula me ajudava a me vestir, apertou o meu espartilho enquanto eu colocava os meus sapatos, tudo rapidamente, logo eu já eu me maquiava. Pouco tempo depois eu estava pronta, mais arrumada do que nunca estivera.

Paula me acompanhava enquanto descia as escadas. Chegando na carruagem, Paula não pode entrar, entrei sozinha. Olhei para minha mansão que ficava cada vez menor em quanto nos afastávamos, seria a minha primeira vez no palácio, e estaria sozinha.

Passando por aqueles lindos e imensos portões que protegiam o castelo, a guarda ia abrindo o caminho para que a carruagem passasse.

Logo que a carruagem parou, um guarda abriu a porta da carruagem. Uma dama de companhia e uma empregada vieram me receber me guiando ao interior do palácio. Conforme íamos entrando, a dama ia apresentando os cômodos pelos quais passávamos, a emprega apenas nos seguia silenciosamente.

A dama de companhia era bonita, mas estranhamente sua beleza não chegava aos pés da aparência dessa linda empregada, a qual tinha uma pele bem bronzeada e possuía longos cabelos brancos, que não eram de velhice, mas sim de uma jovem adulta, seu corpo era repleto de curvas, ela estava vestida com um belo vestido roxo com um avental enfeitados por babados.

Entrando no cômodo real, as duas mulheres pararam na porta, fazendo sinal para eu continuar, hesitantemente entrei e caminhei até o trono fazendo uma reverência a Vossa Majestade, uma senhora com um simpático rosto, vestida luxuosamente. 

Há um tempo atrás falavam que a rainha só era vista com um grande véu negro tampando-lhe o rosto, e estranhamente só agora parara de esconder a aparência.

-Lady Elizabeth Ethel Cordelia Midford, filha do marquês de Midford, o líder dos cavaleiros ingleses.

-Sim, vossa majestade.- Falei de cabeça baixa.

-Ouvi dizer que sua habilidade com o florete é impressionante.

-Não mereço o seu reconhecimento, vossa majestade.

-Uma habilidade não pode ser desprezada.

-Sim, vossa majestade.

-Vamos então para o motivo da sua presença aqui. Como noiva de Ciel Phantomhive, você já deve saber das notícias.

-Sim, vossa majestade.

-Primeiramente, meus pesamos. 

-Agradecida.- Fiz outra reverência.

-Ciel era um dos protetores da coroa, como a senhorita já deve saber, e você foi convocada porque eu gostaria de lhe fazer um pedido.- O nervosismo me tomou por inteiro.- Elizabeth Midford, a senhorita aceitaria ser “A Rosa da Rainha” e se tornar uma protetora da coroa?- Hesitei um pouco, mas era impossível negar um pedido da rainha.

-Aceito com muito prazer em servi-la, vossa majestade. Não sou digna desse cargo, mas farei o máximo possível para protege-la e servir o governo inglês. - Não acreditava no que estava acontecendo !

-Obrigada por sua presença aqui, senhorita Elizabeth.

-Foi uma honra conhece-la, vossa majestade. - Fiz novamente uma reverência.

Dois guardas vieram por trás de mim e me escoltaram até a porta do cômodo, dai em diante voltei para as mãos da dama de companhia e da bela empregada que lentamente me levavam até o jardim do palácio. Apesar de conhece-la bem rápido, eu gostei da rainha.

Indo para a carruagem que me levaria para casa, um guarda apareceu do nada e falou alguma coisa para a dama de companhia, que novamente cochichou no ouvido da empregada, logo depois desse ato, a dama saiu apressadamente em direção ao palácio. Me deixando sozinha com a empregada. 

-Se não for rude da minha parte, eu poderia falar?- A empregada falou de cabeça baixa.

-Claro, qual é o seu nome?- Falei, a empregada levantou a cabeça e sorriu gentilmente para mim.

-Muito prazer senhorita Elizabeth, sou Hannah, a rainha solicitou a presença de suas damas de companhia, se não for um incomodo, eu te acompanharei até a carruagem.

-Não seria incomodo algum.- Começamos a caminhar lentamente.

-Perdoe-me falar desse assunto senhorita, mas eu soube das notícias e gostaria de expressar meus pesamos.

-Obrigada, Hannah, mas não fique assim por mim, sei que isso é tolice mas sinto que ele ainda está vivo.- Como sempre acabei falando demais.

-Eu aprecio os seus sentimentos pelo Lord Ciel.- Falou com uma doce voz.

-Eu devo estar parecendo ter problemas mentais para você agora, não deveria estar falando essas coisas.

-Não acho a senhorita louca, muito pelo ao contrário.- Disse com um amigável sorriso.

-Obrigada Hannah, gostei de você.- Retribui o sorriso.

-Eu também gostei de você, senhorita. - Queria retribuir a gentileza dela de alguma forma, ela era diferente dos restos dos empregados que eu já tinha conhecido, tirando a Paula, mas Paula não era uma simples empregada.

-Hannah, se um dia lhe faltar emprego você poderá aparecer na mansão dos Midford.

-Obrigada senhorita, não mereço a sua ajuda, mas obrigada.- Falou com grande felicidade.

Abri um grande sorriso para ela. Já estávamos do lado da carruagem nesse ponto, um dos guardas abriu a porta, entrei e me sentei, um pouco antes do cocheiro agitar os cavalos consegui dar um rápido aceno para Hannah que acenou discretamente para mim.

Cheguei na minha mansão já era noite, meus pais já estavam dormindo, Paula veio me receber, ela estava ansiosa para saber como foi com a rainha, falei que conversaria isso com ela na hora de dormir. Ela preparou o meu banho, o qual eu acho que demorei demasiadamente. Senti pena de deixar ela curiosa me esperando, mas precisava ficar um pouco sozinha e pensar no acontecido, afinal não era como se nada tivesse ocorrido.

 Eu falei com a rainha, e ela me deu o posto de protetora da coroa, e eu sabia o motivo, com a morte de Ciel ela precisaria de novos protetores mas o que eu ficava me perguntando era será que ela já não tinha outros protetores para cobrir o posto dele? Eu achava que a morte de Ciel era uma missão da rainha, será que esse fato era para encobrir essa missão? Ou era porque ela acreditava plenamente em sua morte? Essas perguntas apenas me deixavam cada vez mais preocupada. Novamente senti vontade de chorar, mas não podia preocupar Paula também. Refiz a minha expressão e sai firme da sala de banho, Paula estava do lado de fora com o meu pijama preparado, ela me vestiu sem falar nenhuma palavra. Sentei na cama e ela ficou na minha frente esperando minhas palavras que nem um cachorrinho esperando um osso de seu dono. Eu ri, mas ela nem mudou sua fisionomia. Pensei, que já que isso foi um assunto da rainha se eu poderia contar para ela, mas era ela a Paula, podia confiar nela, não é como se ela fosse sair gritando isso pelas ruas de Londres.

-Paula, a rainha me fez uma proposta.- Os olhinhos de Paula brilharam com alegria.

-Nossa senhorita! O que ela lhe propôs?

-Você sabe que o Ciel era um dos protetores da coroa...-Ela fez uma cara de dúvida, lembrei que eu nunca cheguei a contar isso para ela, bom agora esta falado.- Então, com a morte dele a rainha precisava de um novo protetor.- Minha voz quase falhou na palavra morte.- Ela me convocou para o cargo.

-E a senhorita aceitou?

-Sim.

-Parabéns senhorita!- Paula disse enquanto me puxou para um abraço, ela não costumava fazer isso. A felicidade transbordava dos olhos dela, não imaginava que pudesse ficar tão feliz assim por mim, novamente senti inveja de sua simples felicidade.

-Obrigada Paula.-Retribui o abraço.

-Qualquer um gostaria de ter uma excelente esgrimista como você ao seu lado.- Paula sabia da minha agenda, por consequência, sabia dos meus treinos e da minha habilidade com o florete.

-Para com isso Paula, você sabe que eu não gosto de falar no assunto.

-Desculpa senhorita Elizabeth.- Falou ela de cabeça baixa.

-Não se preocupe.- Disse sorrindo enquanto passava a mão em sua cabeça, ela levantou a mesma me retribuindo o sorriso.

-Ok, senhorita. Aconteceu mais alguma coisa?

Pensei um pouco, quando eu já ia dizer que não, eu lembrei de Hannah.

-Já ia me esquecendo, hoje eu conheci uma empregada bem simpática da rainha.

-A senhorita falou com uma empregada da rainha?

-Sim Paula, ela era muito gentil, falei que se um dia lhe faltasse emprego que poderia vir trabalhar aqui.

-Não seria um problema para os seus pais, a senhorita negociar empregados sem eles saberem?

-Não vejo problema nisso, o dinheiro não falta, e eles não se importariam de ter mais um empregado.

-Verdade, desde que a senhorita nunca troque sua dama de companhia por uma empregada... - Ela falou rindo.

-Eu nunca trocaria você! Você é muito importante para mim, quase uma irmã!

- Falei a abraçando.

-Own, senhorita Elizabeth. Paula ficou comigo até eu cair no sono. 

Acordei com a doce luminosidade acariciando minhas bochechas, Paula já não estava comigo, me espreguicei antes de tocar o sininho para chama-la. Como sempre não dá nem um minuto para ela aparecer quando eu a chamo. Como qualquer dia normal que começa, começamos seguindo a rotina, café da manhã, treino, banho, roupas, maquiagem, almoço. Eu continuava tentando evitar o meu irmão, de tarde vinham geralmente as minhas aulas. Já estava na minha sala esperando meus professores chegarem, mas para a minha alegria e o desprezo dos meus pais, o meu professor de literatura faltou, ou seja, tinha a tarde livre, não podia sair para passear, porque logo depois de alguns minutos uma chuva bem pesada começou a cair, fui para o meu quarto com Paula, brincamos juntas até de noite, já estava me arrumando para dormir quando a campainha tocou, achei estranho e fiquei escondida no pé da escada para ver quem era, para a minha surpresa quando um dos empregados abriu a porta, quem estava do outro lado era Hannah, com uma cara bem triste, toda molhada pela chuva, estava segurando uma pequena mala na mão, parecia que havia chorado, mas pela chuva não dava para ter certeza.

-Hannah!- Corri para ela enquanto ela olhou assustada para mim.

-Elizabeth.- Ela resmungou.

-Deixe ela entrar.- Falei para o empregado que segurava a porta.

Hannah entrou bem devagar, parecia traumatizada.

-Tragon-na uma toalha! -Dei essa ordem para outro empregado que apenas observava a situação.

Logo que trouxeram, Hannah se embrulhou na toalha com força, a guiei até o sofá. Percebi que Paula também acompanhava a situação ao longe. 

-O que houve? Hannah.- Ela olhou para mim por um tempo, como se ainda estivesse processando a pergunta em sua mente.

-Eles me expulsaram de lá.- Ela falou baixinho.

-Porque? Hannah. -Falei nervosa.

-Eu derrubei uma xícara de chá num dos tapetes.- Sussurrou olhando para o chão. Que absurdo, pensei.-Me expulsaram nessa chuva, consegui que um cocheiro amigo meu me trouxesse para cá.- Falou com uma voz quase inaudível.

-Fique calma, você já está aqui, meus empregados a acompanharão aos seus novos aposentos.

Ela balançou positivamente a cabeça. Os outros empregados a ajudaram enquanto voltava para o meu quarto.

-Essa era a empregada?- Falou Paula na escada.

-Sim.

Paula me deitou em minha cama, e depois saiu para dormir também. Por alguma razão eu não conseguia pegar no sono, depois de um tempo acabei desistindo. Um absurdo deixarem Hannah nessas condições. Nessas horas eu me lembro, o mundo é cruel, ele não se importa com os sentimentos das pessoas. Ciel pode comprovar isso, mas ele não está aqui no momento e o mundo não pára de girar, e para o mundo, pelo menos para o resto das pessoas nele, Ciel estava morto. Isso me fez pensar em sua empresa, quem irá assumi-la? Será que seria o Tanaka? Se isso acontecesse a empresa iria falir, com certeza. Eu não posso deixar o nome dos Phantomhive sujo, pelo Ciel, por seus pais, e como sua noiva, eu tomei uma decisão, eu iria pedir meus direitos de noiva e familiar para assumir a empresa. 

Eu queria fazer isso o mais rápido possível, já iria amanhecer e não queria esperar, levantei e me arrumei sozinha. Desci as escadas silenciosamente, não queria acordar ninguém, levei um susto quando eu percebi uma silhueta na janela da sala, logo que meus olhos se acostumaram com a pouca luminosidade, vi que era Hannah. Fiz um barulho com os meus pés, ela percebeu e olhou na minha direção. Terminei de descer as escadas e fui até ela.

-Porque você está aqui?- Eu perguntei para ela.

-Não estava conseguindo dormir, e você?

-O mesmo.-Sorri. -Eu estava pretendendo sair, você gostaria de me acompanhar? Não gostaria de ter de acordar a minha babá.

-Não atrapalharia a imagem da senhorita de ser vista com uma empregada?

-Não me importo.

-Obrigada.-Ela disse sorrindo.- Por tudo.- Completou.

-Não há de que.- Ri.- Você poderia chamar o cocheiro?

-Claro senhorita.- Respondeu sorrindo.- Mas se a senhorita me permite perguntar, onde pretendes ir a está hora?

-Te direi no caminho.

Logo que entramos na carruagem, ela olhou para fora, como se não quisesse incomodar.

-Hannah...-Ela olhou para mim timidamente.

-Lembra do meu noivo, certo?

Ela balançou a cabeça positivamente.

-Pretendo assumir a empresa dele.- Sua expressão ficou assustada.- Eu sei que é cedo e que vou ter de esperar os outros empresários chegarem, mas não estava conseguindo esperar, senti que isso era uma coisa que tinha de ser feita o mais rápido possível, como seu eu fosse perder algo caso eu não me dirigisse imediatamente para lá, me entende?

Ela novamente fez que sim com a cabeça.

-Hannah, sei que você não está acostumada a isso, mas pode falar comigo.

-Obrigada.- Ela disse de cabeça baixa. Era melhor não insistir nisso.

Pouco tempo depois a carruagem parou, não dava para parar em frente a sede, pois era um lugar só para pedestres, por isso paramos um quarteirão antes.

Eu e Hannah descemos da carruagem e fomos caminhando. Nós duas íamos olhando para o chão, quando já estávamos em frente a sede, eu olhei para a frente para contemplar aquela espectacular entrada, como sempre fazia. Mas não esperava ter a visão que eu tive, quase como fantasmas, duas figuras encapuzadas andavam também para a sede, pouco depois que eu olhei, as figuras pararam como sentissem a minha presença. Andei mais um pouco até parar também, aquelas figuras, de uma forma estranha eram familiares demais para mim. Uma era muito alta e magra, como um esplendor, a outra era igualmente magra mas bem baixa, um pouco mais baixa do que eu, o que me lembrou...Não! Não pode ser! Tinha que ser! Meu coração gritou por dentro.

-Ciel?- Meu corpo paralisou. Não sei quanto rezei naquele pequeno momento que parecia ser eterno.

-Lizzy?- Ele disse enquanto eu caía em lágrimas.



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Notas finais do capítulo

Muita gente acha que a Lizzy é uma personagem infantil, o que é muito pelo ao contrário, para o entendimento mais complexo da personagem eu recomendo o inicio do episodio 1x12 e o cap 57 do mangá.



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