“Hoje é o seu dia de sorte, eu vou te matar bem rápido”. Sussurrei em seu ouvido.

 O matei quebrando o seu pescoço, ateei fogo e me livrei do corpo para que ninguém o encontrasse.

Um idiota a menos no mundo. Pensei com um sorriso, enquanto voltava a andar tranquilamente pela cidade a procura da minha caça como se nada tivesse acontecido.

POV. RACHEL

(dia seguinte no Glee club – sexta)

Estávamos todos na sala do Glee club conversando animadamente, a Quinn estava sentada um pouco afastada de mim, conversando com a Santana e Brittany e eu estava quieta no meu canto, apenas admirando a beleza da minha pequena. Clichê? Sim. Verdade? Também.

Sr. Shue entrou na sala alguns minutos atrasado, chamando a nossa atenção.

“Desculpem o meu atraso pessoal, mas eu estava na sala do diretor conversando com ele e com a mãe do Finn”. Ele falou com um rosto preocupado.

“Aconteceu alguma coisa Sr. Shue?”.  O Noah perguntou curioso.

“O Finn não aparece em casa desde ontem”. Explicou, chamando a minha atenção. “Caroline esta muito preocupada, pois ele nunca havia sumido assim sem avisar. Vocês sabem de alguma coisa?”. Perguntou, mas todos balançaram a cabeça negativamente. “Depois da aula, nós vamos fazer buscas pela cidade, quem quiser ajudar, será muito bem vindo”. Ele falou.

Como se eles fossem encontra-lo. Pensei sorrindo internamente.

...

Pov. Desconhecido.

Parece que a antiga Rachel esta voltando a dar as caras. Matando apenas pelo prazer de ver sua vitima sentindo dor, torturá-la sem ao menos beber seu sangue. Eu estava com saudades disso. Pensava enquanto a assistia terminar de matar o garoto.

Desde que aquela criança entrou na vida da Rachel, ela ficou irreconhecível. Ela estava amorosa, protetora, parecia que a sua vida girava em torno daquele pequeno estorvo. Minha Rachel nunca foi assim, a minha Rachel teria matado a criança e bebido seu sangue na primeira oportunidade que encontrasse.

Mas eu teria a minha Rachel de volta. Sorri malignamente

Pov. Rachel

O restante das aulas passou tranquilamente, algumas pessoas estavam realmente preocupadas com o desaparecimento repentino do Finnbecil, outras apenas fingiam se importar e outras como eu, por exemplo, não estavam nem aí para o desaparecimento daquela orca albina.

Sai da sala e fui em direção ao meu armário encontrando a Quinn guardando seus livros. Comecei a me aproximar sorrateiramente, sem que ela percebesse a minha presença.

“Oi amor”. Sussurrei em seu ouvido enquanto a abraçava por trás. Sinto seu corpo estremecer.

“Que susto Rach”. Falou nervosinha estapeando os meus braços que estavam ao seu redor.

“Você sabe que isso não me faz nem cócegas não é mesmo?”. Perguntei divertida.

“Sei e isso é injusto”. Fez um bico muito fofo, dando risada logo em seguida.

 “O que você acha de sair hoje à noite?”. Perguntei sorrindo.

“Para onde?”. Sorriu curiosa.

“Você terá que aceitar para saber”.

“Esta me convidando para um encontro senhorita Berry?”. Levantou uma sobrancelha sorrindo.

“Talvez senhorita Fabray”. Também levantei uma sobrancelha. “Você aceita?”. Sorri acariciando sua bochecha, sentindo o calor que emanava da sua pele.

“Eu adoraria”. Sussurrou e se aproximou para me beijar.

Algumas pessoas ainda estranhavam o nosso relacionamento, mas não faziam nada que pudesse nos prejudicar, já que da ultima vez que tentaram jogar uma raspadinha em nós duas eu praticamente traumatizei o ser.

“Amo você”. Minha pequena falou com os lábios ainda encostando-se aos meus.

“Eu te amo”. Sussurrei voltando a beija-la.

...

Pov. Quinn

(fim de tarde)

Eu estava terminando minha maquiagem quando ouvi duas batidas na porta do meu quarto. Eu passei as mãos pelos meus cabelos, respirei fundo e fui em direção à porta para abri-la. A visão que eu tive, fez meu coração bater freneticamente.

Rachel estava com um vestido preto, que ia até o meio de suas coxas mais ou menos, deixando a mostra suas pernas torneadas, cabelos soltos, uma maquiagem marcantes e salto alto. Ela estava simples, porém perfeita.

“Você esta linda”. Fui tirada dos meus pensamentos quando escutei a voz melodiosa a Rach. Percebi que ela estava segurando um lindo buque de tulipas, minhas flores favoritas “São para você”. Falou com um sorriso charmoso no rosto, me fazendo corar.

“Obrigada”. Sussurrei ainda um pouco envergonhada.  “Você também esta linda”. Sorri aceitando as flores. Ela agradeceu e se inclinou para me beijar.

“Vamos?”. Perguntou estendendo sua mão.

“Claro”. Entrelacei nossos dedos.

Antes de sairmos de casa, colocamos minhas flores em um vaso com agua para que elas não morressem.

“Mademoiselle”. Rachel falou com um sotaque muito sexy enquanto abria a porta do carro para mim. Agradeci com um delicado selinho e me acomodei no bando do passageiro, ligando o som em um volume baixo. Começamos a conversar sobre banalidades, quando percebi que ela estava me levando para fora da cidade.

“Para onde estamos indo?”. Perguntei curiosa assim que ela entrou em uma estradinha praticamente invisível aos olhos humanos.

“Você já vai descobrir”. Sorriu misteriosamente. Depois de alguns minutos, ela parou o carro em frente a um lindo chalé. Ela saiu do carro e foi até o meu lado, abrindo a porta para mim.

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“Uau”. Falei impressionada.

“Gostou?”. Perguntou me abraçando.

“É lindo”. Sussurrei.

“Eu comprei faz algum tempo, para quando quiséssemos um pouco de paz”. Sussurrou no meu ouvido. “Vem vamos entrar”. Me chamou delicadamente me levando em direção a porta do chalé.

Por dentro, o lugar estava todo decorado, a luz estava um pouco baixa, pois apenas algumas velas que estavam posicionadas em lugares estratégicos iluminavam o local. A mesa de jantar estava pronta, ao lado de uma garrafa de vinho. Uma musica que eu não conhecia tocava ao fundo. Meu coração acelerou.

“Quando você fez tudo isso?”. Perguntei encantada com o local.

“Hoje depois da escola”. Deu de ombros sorrindo. “Eu sai de casa e você nem percebeu”. Me deu um selinho.

Ela estendeu sua mão e eu aceitei prontamente, Rach me guiou até a mesa e nos sentamos uma ao lado da outra. Ela me deu um beijo calmo, e sensual.

“Vamos jantar?”. Rachel perguntou baixinho assim que se afastou.

“Claro”. Respondi com o restante de oxigênio que me restou. O jantar foi regado de carinho, brincadeiras, gargalhadas. Essa estava sendo a melhor noite da minha vida.

...

Nós duas estávamos abraçadas no sofá assistindo um filme qualquer que eu não estava prestando atenção, pois eu estava mais ocupada apreciando o carinho que a Rach fazia em meus cabelos e nuca.

Sem conseguir mais resistir, eu virei o meu rosto a encontro do seu a beijando. Os beijos começaram suaves e foram aumentando de intensidade, Rachel abraçou fortemente minha cintura, tentando aproximar nossos corpos, fazendo com que eu ficasse sentada em seu colo.

Mesmo já tendo namorado algumas meninas, eu ainda era virgem, pois eu queria que a minha primeira vez fosse com alguém que eu amasse de verdade e que fosse em uma ocasião especial. Eu venho pensando sobre sexo há algum tempo, mas nunca tive coragem de conversar com a Rach sobre o assunto, ela sabia que eu era virgem e nunca tentou ultrapassar os limites que poderiam me deixar desconfortável. Ela sempre me respeitou acima de tudo.

Mas hoje, nesse chalé, eu sabia que estava pronta. Eu tinha certeza do meu amor pela Rachel e sabia que esse sentimento era recíproco.

“Eu quero que você me faça sua”. Eu sussurrei sensualmente no ouvido da Rachel a fazendo gemer suavemente.

“Você tem certeza?”. Ela me perguntou carinhosamente, afastando um pouco o rosto para poder olhar nos meus olhos.

“Toda a certeza do mundo”. Falei voltando a beija-la com total entrega...