You Brought Me Back To Life escrita por cleithyjane


Capítulo 21
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, aqui esta o novo capitulo
espero que gostem sz



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Eu estava muito assustada, não por culpa da Rachel, mas sim pelo que poderia estar saindo da floresta e vindo em nossa direção. Alguns segundos depois uma mulher, ou melhor dizendo, uma vampira apareceu em nosso campo de visão. Ela andava tranquilamente, olhando fixamente para a minha Rach.

“Rachel há quanto tempo”. Falou com um sorrisinho de lado, parando a uns dois metros de distancia da Rach.

“Sarah!”. Rachel disse, saindo da posição de ataque e escondendo suas presas. “Realmente faz muito tempo”. Sorriu.

“Cinquenta anos mais ou menos”. Falou se aproximando um pouco. “Eu estava com saudades sabia?”. Perguntou fazendo bico.

Quem ela pensa que é para fazer um biquinho para a Rachel?? Só eu posso fazer isso! Pensei indignada.

“Essa sua carinha de cachorro sem dono, nunca me enganou”. Rachel falou levantando uma sobrancelha. Toma vadia. “Ainda anda se metendo em muitas encrencas?”. Perguntou sorrindo curiosa.

Elas esqueceram que eu existo??

“Sempre”. Voltou a sorrir. “Mas não vamos falar sobre isso agora, me diga, querida, como você esta? Percebo que as minhas lembranças sobre você, não condizem com a sua real beleza”. Levantou uma sobrancelha com um sorrisinho malicioso e cretino.

COMO É QUE É?

“Mesmo depois de tantos anos, seu jeito de galanteadora barata não mudou nada, não é mesmo?”.  Ela disse sarcasticamente, dando risada logo em seguida. “Mas estou bem Sarah. Estou levando uma vida mais tranquila e você, como está?”.

“Ah! Você sabe como é solitária essa vida de vampira nômade. Mas não me restam escolhas, já que você ainda não aceitou ser minha parceira...”. Falou frisando o ainda.

“Só se for nos seus sonho vadia”. Eu não consegui me segurar e exclamei me levantando do chão, chamando a atenção das duas.

“Quem você pensa que é para falar desse jeito comigo humana?”. Suas presas apareceram e ela deu um passo em minha direção.

“Hey chega Sarah!”. Rachel falou com um tom de comando que eu nunca havia escutado. A vadia guardou as suas presas.

“Por que você esta a defendendo?”. Perguntou confusa. “Não quer dividir o lanche? Se for isso, não se preocupe, eu já comi”. Sorriu para ela, mas a Rach rosnou.

 “Ela não é o meu lanche”. Falou uma expressão enojada.

“É o seu novo brinquedinho então?”. Seu sorriso malicioso ficou ainda maior.

Como assim brinquedinho? Pensei confusa.

 “Chega Sarah!”. Ordenou para ela e começou a andar em minha direção, sem nunca tirar os olhos dessa tal Sarah.

“Antes de qualquer mal entendido” Falou pegando delicadamente a minha mão. “Sarah, essa é Quinn, minha parceira”. Falou orgulhosamente, me fazendo sorrir. “E Quinn, essa é Sarah. Uma... amiga minha”. Eu não gostei do fato dela ter hesitado quando foi falar a palavra ‘amiga’.

“Uma humana Rachel?”. Perguntou me ignorando completamente.

“Sarah...”. Começou em um tom de aviso.

“Tudo bem, eu paro”. Sorriu.

“Já chega de enrolação! O que você está fazendo aqui, Sarah?”. Ela perguntou séria.

“Só estou de passagem”. Deu de ombros.

“Não minha para mim, eu estou sentindo o seu cheiro pelos arredores da cidade a mais de uma semana”. Falou seriamente. “Eu sabia que conhecia esse cheiro de algum lugar”. Murmurou para ela mesma.

“Eu nunca consigo mentir para você não é mesmo?”. Falou com um sorriso. Antes que a MINHA Rach falasse alguma coisa, a vadia voltou a falar. “Tudo bem. Eu estava realmente só de passagem, mas senti o seu cheiro e resolvi ficar por aqui para te ver”. Sorriu. “Eu achei que você também estava de passagem, então, eu não vi problema caçar por aqui, me desculpe se eu te causei problemas. Como eu estava com saudade de viajar pelo mundo com você, resolvi ficar para te convidar”.

“Eu mantenho residência fixa já faz alguns anos”. Rachel respondeu vagamente e eu entendi que ela começou a manter residência fixa só depois de me encontrar.

“Não sente saudade de viajar? Você amava andar por aí”. Perguntou curiosa.

“Não sinto, gosto da vida que tenho agora”. Deu de ombros.

“Imagino o motivo”. Falou olhando de relance para mim. “Bom, já que você não pode viajar comigo por alguns anos, eu vou embora”. Deu de ombros.

“Para onde esta indo?”. Rachel perguntou com um pequeno sorriso.

“Não sei muito bem”. Deu de ombros. “Alguma dica?”.

“Itália esta em seus tempos festivos”. Deu de ombros, com um sorriso maroto.

“Maria ainda esta morando na Itália?”. Perguntou abrindo um enorme sorriso.

“Maria nunca saiu da Itália”.  Levantou uma sobrancelha sorrindo.

“Acho que eu vou visita-la”. Sorriu maliciosamente.

“Você nunca vai tomar jeito, não é mesmo?”.

“Não até encontrar a minha parceira. Você só sossegou quando encontrou a sua”. Deu de ombros.

“Touché”. Falou dando risada.

“Foi muito bom te rever Rachel”. Falou abraçando a MINHA Rachel.

“Igualmente”. Sorriu retribuindo o abraço.

“Foi muito bem te conhecer Quinn”. Sorriu, olhando em minha direção. “Me perdoe pelo meu comportamento anterior”. Eu não falei nada, apenas balancei a cabeça concordando.

“A gente se esbarra por ai Rae”. Sorriu mais uma vez antes de correr floresta adentro e desaparecer.

“Rae?”. Perguntei depois de alguns minutos, levantando uma sobrancelha.

“Ela me chamava assim às vezes”. Deu de ombros e sorriu.

“Vocês duas se conhecem faz muito tempo?”. Perguntei ainda sem sorrir.

“Há mais ou menos um século”.

“Hmmm”. Respondi simplesmente.

“O que foi Quinn?”. Perguntou se aproximando mais de mim.

“Nada”. Dei um passo para trás, me afastando dela. A minha atitude a fez parar.

“Você não esta com ciúmes, esta?”. Me olhou seriamente.

“Deveria?”. Levantei uma sobrancelha a desafiando.

“Mas é claro que não!”. Exclamou.

“Ela parecia te conhecer muito bem”. Falei ironicamente.

“Mais é claro que ela conhece, sabe, esse tipo de coisa acontece, quando você conhece uma pessoa a mais de cem anos”. Falou como se fosse óbvio.

“Vocês já ficaram?”. Perguntei.

“Quinn...”.

“Me responde!”. Exigi.

“Sim, nós já ficamos”. Falou dando de ombros, como se não importasse.

“Me leva para casa”. Pedi secamente.

“Você esta com raiva?”. Arregalou os olhos.

“O que você acha?”. Perguntei ironicamente.

“Eu acho completamente infantil da sua parte”. Falou começando a ficar nervosa.

“Infantil?”. Gritei nervosa.

“Mais é claro que é infantil, já que isso aconteceu há muito tempo e eu não a vejo faz quase cinquenta anos”. Falou irritada, levantando os braços como se estivesse indignada com o meu comportamento.

Eu fiquei sem saber muito bem o que responder, eu sei que poderia estar sendo infantil e irracional, mas eu não gostei do modo que elas se comportavam uma com a outra. Elas pareciam confidentes, pareciam se conhecer por dentro o por fora e isso acabou me deixando insegura.

“Só... me leva para casa”. Pedi novamente, tentando controlar as lagrimas. Rachel respirou fundo tentando se acalmar e assentiu concordando.

“Posso?”. Perguntou séria dando a entender que me pegaria no colo.

“Sim”. Falei baixinho. Ela não falou nada, apenas me pegou no colo e começou a correr pela floresta. Em apenas alguns segundos correndo, ela já havia parado em frente ao carro, me colocando no chão e abrindo a porta do passageiro para que eu entrasse.

A viajem até em casa foi feita em completo silencio, a Rachel parecia magoada pelo meu comportamento, mas eu não conseguia evitar. Chegamos em casa e eu fui direto para o meu quarto, sem dar chance para a Rachel falar alguma coisa.

Eu queria ficar sozinha.

...

Eu passei o restante do dia trancada no meu quarto, eu estava chateada com a Rachel e não queria vê-la agora. Ela tentou falar comigo varias vezes, mas eu nunca lhe dava atenção, até que chegou uma hora que ela simplesmente desistiu de bater na porta do meu quarto.

“O seu jantar esta na mesa”. Rachel gritou do corredor para que eu pudesse escutar. Eu não queria sair do quarto, mas eu estava morrendo de fome, já que eu não comia nada desde o café da manhã.

Quando desci as escadas, encontrei a Rachel sentada na poltrona que ficava na sala, assistindo TV. Eu passei pela sala sem olha-la, mas eu sentia o seu olhar perfurando as minhas costas.

Assim que eu sentei-me à mesa de jantar, ouvi a Rachel se levantar da poltrona e se aproximar da cozinha. Ela se sentou ao meu lado sem falar nada, apenas me observando. Eu juntei todas as minhas forças para não retribuir seu olhar.

“Você vai continuar me ignorando?”. Rachel perguntou.

“Você já fez isso comigo também, se lembra?”. Levantei uma sobrancelha.

“Foi diferente”. Falou baixinho.

“Por que diferente? Ah, eu entendi, eu tenho que tentar te matar primeiro, para depois te ignorar?”. As palavras saíram dos meus lábios antes que eu pudesse conte-las.

A Rachel não falou nada, mas o olhar machucado que me lançou, fez com que eu quisesse me bater, por tê-la feito relembrar daquele dia. Ela ainda não havia se perdoado pelo o que aconteceu.

“Rach...”. Ela se levantou e deixou a cozinha em uma velocidade incrível, antes que eu pudesse me desculpar. Escutei a porta do seu quarto bater logo em seguida.

Você é uma grande estupida Fabray. Pensei quando as lagrimas começaram a escorrer pelos meus olhos.


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Notas finais do capítulo

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