Lupus estava surpreso, ele foi treinado por seu pai, um dos maiores Caçadores de Recompensas do Hades, para não demonstrar expressões, pois elas atrapalham o desenvolvimento na batalha e nos pior dos casos, podem provocar até a morte, mas Lupus se sentia diferente, estava, interiormente, muito agitado, ou seja, ele estava muito triste pelo ocorrido com seu companheiro, Ronan. (T)

  Holy estava observando Lupus, curiosa sobre o fato de um ser como ele, sem coração, estar se sentindo triste por um humano, o garoto nem estava percebendo que dos seus olhos, de minuto em minuto, uma lagrima caia, Holy sabia que os demônios do Hades eram monstros que odiavam sentimentos e emoções, se tornando frios e automaticamente mais fortes, então ela pensava que Lupus seria do mesmo jeito, mas não ela sentia algo diferente nele, ele tinha uma aura... de luz?

  Um brilho negro iluminou tudo e sugou todos para o céu de Serdin, era um buraco negro estranho com uma aura sombria, parece que tinha o objetivo de dilacerar todos um por um, Holy observou os outros, corações estavam sendo partidos, calma, não literalmente, Elesis e Lass foram separados, Sieghart tentava ajudar Mari, e Ryan e Lire enfrentavam os seus destinos, indo em direção ao núcleo daquela fenda.

  Ela estava vendo Lupus, sem vontade nem de compreender o ocorrido, ele estava preso dentro dele mesmo, a Paladina sentiu pena do garoto, não queria que nada ocorresse com ele, então se concentrou e soltou seu poder sagrado, e criou um pequeno vácuo, que sugou Lupus para perto dela, ela fechou o vácuo e segurou as mãos de Lupus:

- Lupus, acorda! Tristeza não vai ajudar em nada agora, nós estamos prestes a morrer! – Falou Holy, querendo acordar Lupus.

-... – Lupus não fez nada, e Holy queria acorda-lo de qualquer jeito, então não teve alternativa... (T)

  Lupus acordou envergonhado com o que acabará de ocorrer, ele estava congelado, como o pai dele havia dito, sentimentos e emoções eram terríveis para os Haros, então por isso ele havia perdido a consciência ao ficar triste por Ronan, mas agora ele estava sentindo que iria congelar de vergonha e de algo a mais, como era o nome?...Felicidade.

  Holy o beijou, Lupus não estava acreditando, não sabia o que fazer no momento, Holy estranhou o comportamento do garoto e desconfiou que ele houvesse congelado novamente, e com raiva deu uma pancada nele, que o tirou do transe, mais ao fazer isso ela foi puxada com força e Lupus despertou e viu a situação:

- HOLY! – Gritou Lupus, mas de nada adiantou, pois tudo fora apagado dele e ele desmaiou.

. . .

  Azin estava sendo puxado por um monte de coisas, pela tristeza por Ronan, pela tristeza de ver Amy daquele jeito, do ódio estranho de Lin, que se misturava com tristeza e em segundos, foi puxado por um vácuo estranho, tentou de tudo para não soltou a pilastra na entrada, mas a força era tremenda e ele não conseguiu se segurar e foi sugado para o núcleo, onde estava o “centro” de lavagem cerebral que estava o deixando vazio sem nenhuma lembrança, mas por outro lado, ele foi jogado dentro de alguma realidade esquisita, toda escura, e parecia que ele estava sobre a água, de repente, uma voz sombria falou com ele:

- Azin Mujin, o garoto treinado por um dos últimos Cavaleiros de Prata, que tem vários lados ocultos, e que foi maltratado em Canaban, a própria Raposa Azul, em forma humana, que não sabe que está errando em algo muito importante. – Disse a voz, deixando Azin surpreso, pois acabará de descrevê-lo inteiramente.

- O que eu estou errando de importante? – Perguntou Azin, curioso.

  Então, uma sombra de uma garota surgiu mais a frente, ele pensou de imediato: Amy! E saiu correndo até a garota, mas quando ela se virou era... Lin? A garota se transformou num monstro medonho e cortou Azin ao meio.

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  Lin acordou em seu apartamento, e procurou se lembrar de quem era, então veio num instante em sua mente, ela era a presidente de Ernas, não gostava do seu cargo, mas foi eleita pois era filha do presidente anterior, e de algum jeito ela conseguia fazer todas as pessoas acreditarem nela, o que fazia Lin pensar que ela era bastante importante para as pessoas, e devia auxiliar elas, fazendo o cargo dela se maravilhoso.

  Ela desceu e foi tomar um café bem caro, mas ela não se importava, ela gostava daquilo e dar dinheiro pras pessoas, na opinião dela, era ótimo para o auxílio das famílias e não para coisas ruins e egoístas, então, Lin decidia ser generosa e ajudar a todos, como uma ótima imagem para uma presidenta.

  Lin tinha que participar de uma reunião importante, no qual os ministros e outras pessoas importantes iriam decidir o progresso de Ernas, mas durante tudo aquilo, Lin só ficou pensando no seu antigo namorado, Azin, que a deixou pois ela seria presidenta, ela chorou muitas vezes, pois fora bem difícil conquistar o coração do seu amigo, mas decidiu seguir em frente, então ao sair da reunião, ela o encontrou na rua, ele foi até ela dar um abraço, mas um brilho iluminou tudo, e Azin estava diferente, com uma aspecto maligno, e Lin, ela estava...com uma aura suprema?

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  Rey acordou bem confortável em sua cama d’água aprovada pelo seu psicólogo, que disse que iria realizar milagres e a deixar muito melhor de suas dores nas costas, mas Rey só se lembrava disto naquele momento, só daquilo e seu nome, ela tentou clarear a mente, se concentrando, mas só metade dela foi recuperada, ela estava realmente preocupada, foi descer para tomar café, com ninguém que ela se lembrasse, ela viu um homem que deveria ser o seu pai, que estava olhando alguns papéis pedindo conselhos ara o mordomo James, bem dele ela lembrava.

  Ao se alimentar, Rey recuperou tudo de uma vez e saiu para ensaiar um trabalho que ela apresentaria para sua empresa, mas ela estava perdida em seus pensamente, que iam e voltavam sobre o seu amigo de infância, Dio.

  Ela havia saído da vida dele há muito tempo, mas ela não queria aquilo, então ajudou a pagar a faculdade dele, já que não poderia mais vê-lo, perdeu tudinho da apresentação, mas pelo menos, os funcionários entenderam tudo, ela então viu vários brilhos enormes por todo lugar, e sua memória clareou realmente recuperando tudo o perdido, até a verdade.

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  Outro vácuo sugou desseteze pessoas, que já sabiam o que viria a seguir, eles iriam voltar para suas verdadeiras vidas, e acharam que tudo aquilo, fora apenas um teste de confiança e responsabilidade, e que logo voltariam para suas brilhantes vidas mas em mente que eles deviriam notar os seus erros, e perceber as pessoas que, sem saber, são as mais importantes de sua vida.

-Fim-