Enfrentando A Realidade escrita por Mio Akiyama


Capítulo 9
Capítulo 9 - Brigas à solta


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo vai ter muitas brigas e uma super novidade! Então, para quem não gosta disso, sugiro que leia, mas sem pensar nas brigas (mas que boa explicação)... '-'



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Fiz meu lanche de sempre, e fui ao colégio com Jessy, Nadine e Carolina. Minha intuição me dizia que não ia ser um dia como todos os outros, e que eu devia ter cautela. E as minhas intuições não falhavam. Resultado: O bicho ia pegar.

Ao entrar, no pátio, todos estavam "vaiando" de dois alunos. Quando consegui entrar na multidão, estava Castiel e outro garoto brigando! Eu não sabia quem defender, pois Castiel era legal comigo, e aquele garoto eu nem conhecia! Não aguentei segurar o choro quando vi que Castiel havia dado um murro no nariz do tal garoto. E meu coração pulou ainda mais quando Castiel disse "Ei, garoto do biscoito, leva isso e mais isso, seu Ken fracassado" e o garoto dizer "Eu não sou mais o velho Ken, eu sou o Kentin". Eu não estava aguentando a pressão. Acabei por desmaiar ali mesmo. Como era uma briga daquelas, uma luta livre, ninguém me viu ali no chão, nem mesmo Jessy, Nadine ou Carolina, que estavam lá para trás, porque eu queria saber quem estava brigando. E como eu desmaiei, não sabia de mais nada, até acordar nos braços de Kentin. Não tinha mais ninguém ali por perto. E eu falei:

− O que aconteceu?

Kentin, que estava com o nariz todo enfaixado, falou:

− Eu e Castiel estávamos brigando, e ninguém prestava atenção em nada a não ser a nossa "luta livre", mas quando a diretora chegou, aí a história foi diferente. Todos os alunos saíram. Ficaram apenas nós dois, e ela não te percebeu no chão. Castiel saiu sem te perceber também, e quando eu pensei que estava sozinho e iria entrar, vi uma pérola no caminho, no chão do pátio.

− Espere... Será que é o que eu estou pensando? − Falei, ficando vermelha.

− Sim, é você. − Ele sorriu.

Eu me levantei e comecei a rir loucamente, e aqueles risos passaram para ele. Ficamos rindo até o sinal tocar.

Fomos para a sala. Kentin, por coincidência, sentava atrás de mim. A professora começou a explicar a matéria e ele a mexer no meu cabelo com o lápis, e ficava "enrolando" ele.

− Eiiii! Para com isso! − Cochichei, ainda prestando atenção na aula.

A professora viu e xingou Kentin:

− Garoto chato. Acabou de entrar e já tá atentando a sua namorada. Se quiser atentar ela assim, vai atentar na saída.

Escutavam-se risadinhas por ela ter dito que eu era namorada dele.

Eu falei:

− Professora, primeiramente, ele não é meu namorado. Segundo, por favor, não fale assim com ele. Ele está bem no começo, e por isso é assim mesmo. Depois ele para. E isto não está me prejudicando...

− Ok, ok. − Ela foi direto ao centro da classe e recomeçou a explicar a matéria, porque os alunos não estavam prestando atenção.

Deu o sinal do intervalo. Eu estava com Violette e veio Kentin falando "e aquilo que a professora disse, hein?" e começamos a rir. Violette disse:

− B-bom, é melhor eu sair. Eu não tenho nada a ver com a conversa de vocês. Tchau. − Ela pegou calmamente e o seu portfólio de desenhos e saiu correndo, tremendo sem parar. Nós apenas vimos ela e continuamos a nossa conversa. Jade estava plantando novas plantas, e eu falei para Kentin:

− Vamos ali ver.

Kentin parecia com ciúme, mas concordou.

Fomos até lá e Kentin não soltava da minha mão. Jade falou:

− Hum... Desculpe perguntar, mas vocês estão namorando? − Falou um pouco constrangido, como se tivesse se arrependido de fazer aquela pergunta e, para disfarçar, começou a colocar bastante terra na plantinha, e quase matou ela.

− Não faça isso. − Eu falei. − Ah, e nós...

Kentin puxou o meu braço e nós saímos da estufa; E o sinal tocou bem quando eu iria lhe perguntar porque ele estava segurando a minha mão, e a resposta parecia ser bem óbvia.

Era aula de Ed. Física. Iríamos competir. Era o time de garotas e garotos. De repente, o Armin me jogou a bola com força na minha cabeça. Eu fiz o mesmo, com mais força ainda, e falei:

− Olha, se for para me machucar, que machuque algum garoto do seu grupo, se tiver coragem. − Falei, olhando para os garotos do grupo dele, que eram todos musculosos. − Se você fizer isso de novo, a cobra vai fumar. − Ameacei. − Não pensei que fosse tão ruim desse jeito a ponto de fazer isso, mas não vou perder meu tempo com bobocas.

A professora parecia olhar tudo, sem falar nada. O jogo continuou, e Armin repetiu o que ele fez.

− PROFESSORA, OLHE ESSE BOBOCA! DÁ UM JEITO NELE! − Gritei com toda a minha força.

Todos os alunos − Briga, briga!


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem desse capítulo!



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