Nurarihyon + Vampire escrita por Neon


Capítulo 3
Sejam bem vindos, ao clube de jornalismo! PARTE I


Notas iniciais do capítulo

Olá, tem sido um tempo não é? Sinto muito pelo atraso, mas hey! Consegui postar um novo capítulo muito mais cedo do que o anterior. Isso é um Recorde pra mim. Tudo bem, tudo bem. Não é uma boa desculpa, mas os últimos meses foram bastante corridos na facu e no meu estágio, mas agora eu finalmente conseguir praticamente terminar todo o capítulo três.Mas, infelizmente ou felizmente. O capítulo ficou muito grande, mais de 12.000 palavras e mais por vir. Por causa disso eu resolvi dividir esse capítulo em duas partes! É isso aí.Como eu ainda não terminei de escrever o final, não sei ao certo quando postarei a segunda parte (no máximo até Domingo), Mas porque?!Simples eu não tenho a mínima vontade de escrever nesse momento, estou bastante ferrada na faculdade em três matérias, quase não passe na outra. E hoje fiz uma prova de recuperação para que eu possa conseguir minha média em Didática. Bem não precisaria de prova se aquela velha morcego metida não tivesse diminuído a nota da Oficina. Gente por favor! torçam por mim nessa Quinta-Feira. Eu tenho que fazer outra prova? Trabalho? Para outro professor insuportável que me fez ir para sua aula só por causa de 0,5 pontos que faltavam na minha média. Iria matá-lo se colocasse UM pontinho a mais?!E pra piorar de vez meu humor, eu reprovei por falta em outra matéria! Sério?Realmente sério? Eu vou tentar implorar para o meu professor pra me deixar passar, porque sério ninguém merece ser reprovada em faltas só estourei por 10 faltas eram permitidas eu faltei 11, só por uma faltinha! (outra vez) Eu juro que vou chorar! DEUS ME AJUDEM A CONVENCER O IVAN!!! POR FAVOR, POR FAVOR, POR FAVOR! Por favor, rezem pra mim gente.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/274680/chapter/3



CAPITULO III



Sejam bem vindos, ao clube de jornalismo!

ou

Rikuo x Gin



Youkai Gakuen, uma grande mansão monstruosa oculta em uma dimensão paralela, onde apenas jovens monstros eram permitidos estudar. Está noite, a lua cheia cor de ruby se erguia majestosamente no vasto céu estrelado.

Uma figura monstruosa estáva na parte mais alta do telhado da escola privada ayashi. Ele sorriu, com os olhos fixos na majestosa lua cheia, brilhavam de admiração. Está noite o grande astro irradiava um brilho vermelho sobrenatural.

– A lua está linda hoje. – Falou pra si mesmo, sua voz parecia se ampliar no silêncio da noite, seus cabelos negros voavam com a brisa suave. Ele lentamente fechou os olhos e suspirou apreciando o vento que acariciava o seu rosto, quando finalmente os abriu, havia um brilho perverso neles. – Mas não tanto quanto você, Akashya Moka. - Seus lábios, se abriram em um sorriso lascivo.

Não muito longe dali...

Um jovem de cabelos castanhos olhou pra a escuridão fora de sua janela aberta, um arrepio correu por sua espinha quando vento gélido da madrugada bateu no seu rosto sonolento. Nura Rikuo havia permanecido acordado até tarde esta noite, estudando. Já que ele não tinha muito tempo durante o dia e as provas estavam chegando muito em breve.

Antes de fechar a janela, para finalmente ir para a cama (já se passara de uma hora da manhã;) o menino deu uma ultima olhada para fora, mas seus olhos astutos não encontraram nada ali, além da construção antiga dos dormitórios e arvores mortas, seus olhos cansados se encontraram com a lua brilhante e avermelhada no céu e por um segundo ele admirou-a, então balançou a cabeça suspirando,

“Eu devo ter me enganado”. - Pensou. Fechando a janela, apagou a luz e voltando para sua cama para finalmente adormecer profundamente.

Por um minuto, antes que sua cabeça batesse no travesseiro, o jovem mestre da escuridão poderia ter jurado que ouviu um uivo bestial soar na noite estrelada.



Havia se passado um mês e meio dês do encontro com Kurumu, a succubus de cabelos azuis. Dês de então, Rikuo teve de lidar em ser usado como café da manhã para a vampira de cabelos rosa, Moka (que acontecia quase diariamente, já que a garota desatenta de olhos verdes esquecia-se de se alimentar toda a manhã antes de sair para a escola).

Depois havia Kurumu que sempre o cumprimentava com um “abraço” sufocante (na primeira vez que isso aconteceu, o menino desmaio, por falta de ar, embaraço e hemorragia nasal), Rikuo suspirou, ele não sabia como se sentir sobre isso. Era verdade que os seios fartos da succubus eram macios, ele não podia mentir pra si mesmo (já que havia alguém em sua cabeça, que o fazia lembrar constantemente sobre isso).

Mais, até agora ele já havia se acostumado com as constantes tentativas de assassinato... Quero disser... Demonstração excessiva de amor da succubus apaixonada.

– Rikuo-kun?! - O moreno se virou para Moka, a menina o olhava com olhos de cachorrinho, essa expressão adorável, fez com que o menino corasse e desviasse os olhos. - Por favor, me deixe sugar o seu sangue!



A maneira que a menina vampira dizia isso fazia Rikuo lembrar de uma criança implorando por um sorvete em um dia frio.

O menino suspirou novamente, por que ele não estáva nenhum pouco surpreso com esse pedido?! Ele assistiu relutante, a menina vampira soltou um grito de prazer e antes que o meio youkai percebesse presas afiadas já estavam se gravando no seu pescoço.

Rikuo soltou um gemido, se foi de dor ou prazer, ele não se importava. Já que a única coisa que ele se preocupava agora era a sensação de vertigem que começava a dominá-lo. Mas antes que o menino pudesse desmaiar Moka o libertou com um suspiro de satisfação. Gemendo o menino cambaleou um pouco e se segurou em uma arvore seca para que não desabasse de cara no chão.

– Ahhhhhhh! Muito obrigada Rikuo-kun. Seu sangue com certeza é o melhor! Eu acho que estou começando a ficar dependente de você...

O menino sorriu cansado em resposta, ele não sabia se deveria se sentir elogiado ou constrangido com o comentário com duplo sentido, ele suspirou dolorosamente esfregando o pescoço dolorido enquanto observava a vampira vibrar de satisfação.

Rikuo sorriu um pouco, ele não se importava em dar um pouco do seu sangue para a amiga, mesmo se o machucasse um pouco e no final ele sempre acabava exausto e desorientado, o “sacrifício” valia apena quando o moreno via a felicidade no rosto bonito de Moka. E felizmente a mordida desaparecia quase imediatamente depois da mordida juntamente com a dor, apesar do local ficar um pouco dolorido por algum tempo.

Quando Rikuo finalmente se recuperou suficiente para se manter em pé sem seu estômago revirar, o casal começou a andar em direção ao seu destino, a Academia Youkai. Eles não haviam ido muito longe quando Rikuo sentiu um youki familiar se aproximar, mas antes que o rapaz pudesse se preparar um par de braços finos o agarrou e afundo sua cabeça entre seus gigantescos seios.

– Rikuo-kun! Estou tão feliz que hoje nós estaremos indo no mesmo clube juntos! - Falou a succubus de cabelos azuis enquanto tentava sufocar podre senhor de todos os espíritos com seus seios.

Seus olhos violetas brilharam em vitória quando ela voltou-se pra Moka (ainda segurando um Rikuo quase sem fôlego), ela infantilmente mostrou a língua para a garota mais alta, a menina vampira devolveu o olhar com um brilho de raiva mal controlada. Ambas as adolescentes trocaram faíscas, tentando matar uma a outra apenas pelo olhar.

Normalmente por essa altura o meio youkai já teria se livra do aperto sufocante de Kurumu e estaria tentando apaziguar as duas mulheres em conflito. Mais, como Rikuo estáva exausto de servir de café da manhã pra Moka há segundos atrás, e agora ser impiedosamente sufocado por Kurumu, ele não tinha energia para se soltar da succubus apaixonada.

Ele lentamente sentiu sua visão escurecer e então ele caiu na inconsciência, ele poderia jurar que ouviu os risos debochados do seu avô e Awashima o/a Amanojaku rir dele sem misericórdia enquanto Itaku o encarava com uma sobrancelha levantada e óbvia desaprovação e diversão mal contida. Ele agradeceu mentalmente por nenhum deles estar presente para ver essa cena tão deplorável, o terceiro líder (invencível) do infame clã Nura derrotado literalmente e pateticamente pelos seios de uma mulher.

Em algum lugar na névoa espessa em sua mente o menino ouviu os gritos de preocupação das duas meninas, que aparentemente haviam se lembrado da sua presença e situação “desesperada”, mais já tarde demais.

O jovem senhor da escuridão já havia caído na inconsciência antes mesmo que Kurumu tivesse a chance de libertá-lo.

Seu rosto vermelho beterraba.



– Sejam bem vindos ao clube de jornalismo! E obrigada, por se juntarem ao meu clube.– Cumprimento-os Nekonome-sensei, com um sorriso radiante. - Então, vamos começar as atividades do clube de jornalismo da Academia Youkai! - Sua calda balançava de um lado par o outro em pura excitação.

Silêncio.

Os três piscaram os olhos,

olharam para um lado, olharam para o outro.

Depois piscaram os olhos novamente em confusão e incredulidade.

A sala do clube de jornalismo estava praticamente vazia, além deles próprios e Nekonome-sensei, que parecia não ter notado as expressões de incredulidade nos rostos dos novos membros do seu clube. Rikuo suspirou exasperado, uma grande gota escorreu de sua cabeça.

"Não é a toa que Nekonome-sensei parecia tão desesperada para encontrar novos membros para o seu clube." - Pensou o menino se lembrando de como eles acabaram no clube abandonado.




{Flashback}



Depois de um longo mês de aulas, finalmente havia chegado o dia dos clubes de atividades. Um grande "festival" havia sido realizado para que todos os alunos do primeiro ano tivessem a oportunidade de conhecer todos os clubes disponíveis na Academia.

Sem nada em mente, Moka e Rikuo se viram vagando entre clubes, tentando encontrar algo que os interessassem e de preferência que pudessem participar juntos. Alguns alunos sortudos já haviam conseguido encontrar seu próprio clube de interesse e agora conversavam animadamente com seus novos colegas.

Por onde passavam à dupla observa cada clube.

Haviam clubes bastante estranhos como o clube acupuntura (seus membros bizarros estavam com o corpo cheio de agulhas, Rikuo se encolheu em desgosto enquanto assisti um de seus membros ser “apunhalado” pelas agulhas.) e o clube da múmia (Rikuo observou quando um dos membros, com o corpo todo mumificado, se separou do grupo e bateu contra uma parede, o casal escondeu um riso).

Mas apesar da existência desses clubes esquisitos que pareciam fazer todo o Clã Nura absolutamente normal ao compará-los.

Existiam também alguns clubes que pareciam perfeitamente normais. Como o clube sobrenatural de Fotografia (eles desistiram antes mesmo de entrar, graças ao seu capitão, que parecia bastante interessando em fotografar Moka nua), depois houve o clube de Química que pareciam gostar muito em fazer poções do amor (Rikuo rápidamente arrastou a menina rosada de lá) e finalmente o clube de natação.

Mas foi logo descartado quando Moka disse, sem jeito, que não podia nadar por causa da água que era uma das fraquezas dos vampiros. Não ajudou em nada o fato da capitã do clube de natação, Ichinose Tamao não parava de fletar descaradamente com Rikuo na frente da menina de cabelos rosa, para o grande constrangimento de Rikuo e o desgosto de Moka. Depois do que pareciam horas ambos finalmente conseguiram fugir, para a grande irritação da garota mais velha.

O restante da tarde foi gasta indo de um clube para outro, tentando encontrar um lugar onde seus membros estivessem mais interessados nas atividades do clube do que em ver Moka semi nua ou enfeitiçada. Mas ainda sem sucesso, quando o sol estava prestes a se por, eles ouviram falar sobre um ataque de sereias no clube de natação, onde todos seus membros masculinos tiveram sua vitalidade sugada.

As fofocas diziam também, que a Comissão de Segurança Pública, “Os Caras de Preto” como os outros alunos chamavam-os. Haviam aparecido para colocar toda a confusão em ordem, mas não antes de sua capitã Ichinose Tamao ter sido espancada brutalmente como aviso. Rikuo suspirou de alívio quando descobriu que havia se livrado do mesmo destino de um dos seus companheiros de classe que teve a infeliz idéia de se unir ao clube de natação.

Apesar do seu alivio, ele não podia deixar de sentir pena de Tamao, a líder do clube de natação havia sido levada (juntamente com suas vítimas) para a enfermaria praticamente irreconhecível da surra, suas companheiras choravam desconsoladas sobre sua capitã quebrada. Depois de toda essa confusão tanto Rikuo quanto Moka ainda não haviam encontrado nenhum clube (relativamente normal) que pudessem participar como estudantes normais (aos padrões de youkais) sem Moka ser constantemente assediada.

O festival já estava praticamente deserto agora, além do casal de amigos e alguns membros dos clubes renascentes que arrumavam e desmontavam suas barracas do evento, alguns possuíam sorrisos satisfeitos com a quantidade de novos membros que haviam conseguido recrutar.

Foi quando Moka e Rikuo finalmente desistiram. Estáva óbvio que não poderiam fazer mais nada por alí. Rikuo acompanhou a menina rosada para seu dormitório, ambos possuindo uma expressão triste, especialmente Moka que nunca havia participado de clubes na sua antiga escola por ser constantemente evitada por seus colegas.

Mas, no dia seguinte eles levaram um susto quando Nekonome-sensei apareceu (do nada, no final do ultimo período de aulas, quando a dupla se dirigia para as saídas), juntamente com Kurumu, que não viam á algum tempo (a succubus de cabelos azuis aproveitou para dar a Rikuo um abraço (sufocante) apertado, enquanto praticamente guinchava que estáva morrendo de saudades do seu noivo e que não aguentava ficar muito tempo distante de Rikuo, corando o rapaz se livrou rapidamente de seu aperto de morte e deu-lhe um sorriso hesitante. Moka os observava com um brilho de morte).

A mulher gato, perguntou (praticamente implorou) para que ambos se unissem ao seu clube, o clube de Jornalismo da Academia Youkai. Para impedir que o lugar fosse fechado por causa da falta de membros. Sem opção em aberto, ambos aceitaram.




{Flashback Off}



Rikuo piscou quando viu a mão de Kurumu no alto, esse movimento havia trazido-o de volta a realidade. Todos se voltaram para a garota de cabelos azuis com curiosidade. Kurumu se mexeu desconfortavelmente na cadeira, mas falou sem jeito.



– Hã... Sensei. Bem, me desculpe... Mas, nós somos os únicos membros?- Um silencio tensso se seguiu depois da pergunta.



Nekonome-sensei balançou sua calda meio desconcertada, mas depois sorriu hesitante, um tanto constrangida com a falta de popularidade do seu clube.



– Nyah! Não seja boba, Kurono-chan. - Respondeu a mulher.



De repente a porta se abriu, revelando um jovem rapaz não muito mais velho do que o trio. Ele era bastante alto para sua idade, possuía uma impecável pele bronzeada, cabelos muito negros e olhos castanhos quase negros. Ele usava o uniforme padrão masculino da academia youkai, mas no seu pescoço no lugar da gravata estava um colar simples de couro, cujo pingente era a cabeça talhada de um lobo com uma argola em sua boca.

Ele sorriu simpaticamente para todos na sala, mostrando seus dentes perfeitamente brancos. Em uma de suas mãos ele carregava dois buques de rosas vermelhas.

– Me desculpem. Cara,estou atrasado no primeiro dia.

Ele riu sem graça da sua falta de pontualidade. Mas Nekonome-sensei apenas o convidou para entrar com um dos seus sorrisos despreocupados. Rikuo o viu se aproximar com curiosidade. Estranhamente esse cara se parecia muito com Kyuutsugo. Talvez seja o cabelo ou a parencia descontraída e cativante que sua aura exalava.

– Meus comprimentos! Sou o presidente do clube de jornalismo, Morioka Ginei. Prazer em conhecê-los. - Falou. Rikuo teve que fechar os olhos para não ser cegado pelo brilho ofuscante dos dentes do menino mais velho.

Então, seus olhos escuros caíram sobre Moka e Kurumu. Morioka-sempai parecia quase babar quando praticamente se atirou sobre as garotas meio perplexas.

– Oh! Sensei me falou sobre vocês, mais que belas novas integrantes vocês são! – Dizia o youkai enquanto presenteava ambas as garotas com os buques de rosas. - Vocês podem me chamar de "Gin"! Gin-san soa bem também. - Falou meio sonhador. - Rosas vermelhas sempre as melhores para belas garotas.

Rikuo quase gemeu talvez ele estivesse errado, esse cara não parecia muito confiável mais. Era só ele ou essa escola estava cheia de pessoas que pareciam fazer seu clã parecer quase normal se comparados sua excentricidade?!

“Eu não confiaria completamente nele.”– Falou à voz que ele conhecia muito bem nos últimos três anos. Rikuo franziu a testa. "Por quê?"

“Ele possui um cheiro familiar, só não posso colocar o dedo no que poderia ser. Mas... Não podemos confiar nele, pelo menos não por enquanto.”



Será que seu eu noturno poderia estar certo?

Seus olhos castanhos observaram seu novo capitão e companheiro de clube, o rapaz mais velho parecia estar encarando Moka no momento, seus olhos escuros brilhavam como se estivesse planejando algo, aqueles olhos...

Pareciam olhos de um predador.





Depois de infirmá-los o que precisavam saber sobre seu novo sempai, Nekonome-sensei deixou-os sozinhos já que precisava sair para uma reunião. Gin-san parecia ser bastante competente e parecia levar a sério os assuntos do clube apesar de ser um grande pervertido.

O rapaz mais velho explicou tudo o que seus novos membros precisavam saber sobre seu novo clube, o objetivo do clube de jornalismo e como as coisas iriam funcionar a partir de agora.

Rikuo não pode deixar de ficar impressionado com a óbvia paixão que Gin-sempai parecia ter pelo seu clube. A cada palavra que o rapaz mais velho falava deixava o primeiro anista bastante animado para começar com as atividades do clube, ele nunca penssou que poderia se interessar em algo como um jornal, mas a maneira como Morioka-san falava deixava Rikuo bastante excitado, o clube parecia ser bastante interessante e divertido, e pelas expressões animadas de Moka e Kurumu elas pareciam compartilhar a mesma empolgação.

Ginei respirou fundo quando terminou sua explicação, então pediu:

– Alguma pergunta? - Houve silêncio. - Ótimo! Agora, vamos finalmente começar colocando nossos cartazes.

Gin levantou dois cartazes de pouco menos de sessenta centímetros, cada um estampado em uma boa parte dele por uma foto de Nekonome-sensei segurando uma varinha fina e comprida, e sobre sua cabeça, escrito em kanjis garrafais usando cores berrantes poderia se ler “Clube de Jornalismo da Academia Youkai” e mais abaixo havia mais algumas palavras miúdas em negrito.



Rikuo não teve a chance de lê-las quando o sempai baixou novamente os cartazes.

– Bem, vamos nos dividir em grupos e...

Ele começou a explicar tudo o que eles iriam fazer.

Rikuo suspirou de alívio quando ele empilhou outra caixa de papelão. Exausto com o esforço físico constante, limpando o suor da testa o menino olhou ao redor, o pequeno quarto aonde se encontrava há quase uma hora, estava repleto de caixas de papelão e armários cheios de papeis de impressão e toners de tinta.

Encostado uma das paredes da pequena sala estava um computador relativamente moderno e uma grande maquina de impressão que parecia bastante pesada. Boa parte da parede oposta a ele, onde se localizava a porta estava repleta por recortes de jornais antigos, como um mural de memórias onde se localizava os mais populares e bizarros artigos do clube.

Pelo menos era o que o primeiranista acreditava ser um mural de memórias. Com certeza Gin parecia o tipo de cara que gostava de preservar boas lembranças. Mais olhando para alguns antigos mais velhos e amarelados, Rikuo se perguntou se não havia sido outra pessoa que havia começado com essa “tradição”.

Voltando sua atenção para o trabalho em mãos ele tomou outra caixa e empilhou sobre a última caixa que colocara então se abaixou para pegar mais, mas para a sua surpresa não havia qualquer outra caixa à esquerda, o jovem olhou ao redor para ver se não qualquer outra deixada, mas para o seu grande alívio não ouve qualquer outra.

Aliviado Rikuo se espreguiçou tentando aliviar a tensão dos músculos de seus ombros rígidos, as caixas que Ginei-sempai lhe pedira para organizar não eram muitas, mas bastante pesadas para um ser humano normal carrega-las sozinho mais relativamente leves para um youkai carrega-las sem muito esforço.

Rikuo ajeitou os óculos escorregando pelo nariz e lançou um ultimo olhar curioso para o mural, talvez ele pudesse dar uma olhada mais tarde. Com esse pensamento em mente, ele saiu pela porta fechando-a e foi ao encontro de Morioka-sempai e as garotas para ver se não podia ajudar em alguma coisa.



Os olhos escuros de Morioka Ginei correram pelas pernas das duas meninas bonitas em pé sobre as cadeiras tentando chegar o mais alto possível para fixar os cartazes que seguravam, a expressão no rosto das adolescentes era de total concentração e determinação, essa pequena distração as deixava alheias aos olhos famintos do seu mais novo sempai que parecia quase devora-las com os olhos.





– Aqui este bom o suficiente sempai? - Perguntou Kurumu com um pequeno gemido causado pelo esforço.

– Um pouco mais alto Kurumu-chan. - Respondeu

As duas meninas gemeram simultaneamente e reiniciaram seus esforços para encontrar a posição perfeita para os cartazes.

Gin se ajoelhou para ter uma vista melhor da parte de baixo das saias das garotas, quase babando quando viu a calcinha rosa que Moka usava e a calcinha rendada de Kurumu.

Eu sou um homem de sorte.” – Pensou o youkai a beira das lágrimas de felicidade.



Quando Rikuo voltou a frente da sala (o quarto onde estava ficava ao fundo da sala do clube divididos apenas pela porta) ele se deparou com uma cena bastante estranha. Moka e Kurumu estavam cada uma em cima de uma cadeira se esticando tanto quanto humanamente possível para pregar os cartazes na parede próxima ao quadro negro. Ginei-sempai estava ajoelhado praticamente abaixo delas olhando de baixo para cima com um brilho pervertido nos olhos.

Espere, aquilo era uma baba no canto de sua boca?






Imediatamente o rosto do menino mais jovem assumiu um tom de vermelho escuro que Rikuo não saberia dizer se era de constrangimento ou raiva. Você não precisaria ser muito inteligente para perceber o que estava acontecendo ali, afinal era bastante obvio!



Essa cena com certeza explicaria o porquê de Morioka Ginei estava com tanta pressa de se livrar dele. Era bastante clara que o rentai queria conseguir ter mais tempo as sós com as meninas para que pudesse ter a chance de admirar suas calcinhas sem Rikuo o interromper.

Mais o que mais admirava (e chocava) o moreno era que nem Moka nem Kurumu haviam percebido o que seu sempai estava fazendo. Vamos lá por mais distraída que seja Moka a menina não era estúpida ela saberia quando estaria sendo enganada Kurumu, bem ela era uma succubus afinal ela não deveria perceber quando um homem estava...

Hm, bem... Admirando seus “recursos”?

Rikuo apertou os punhos, naquele momento ele queria dar um bom soca no rosto pervertido do seu sempai, mas se conteve. Como o jovem senhor do pandemônio ele precisava mante a compostura e não sair por aí espancando todos aqueles que o irritavam apenas por sua alto satisfação. Afinal esse não era o seu estilo, Rikuo sempre se orgulhou de ser uma pessoa pacifista e racional. Agora não seria diferente, ele não iria ceder aos seus instintos que gritavam em sua cabeça com uma voz escura e assustadora que faria qualquer monstro se encolher, choramingar e implorar pateticamente por misericórdia.

Afinal ele não era seu avô, que agia por impulso a maioria das vezes.



Lutando contra seus instintos, a voz escura do seu lado ayashi dento de sua cabeça se oferecendo para transformar Morioka em carne moída com Nenekirimaru (uma proposta bastante tentadora no momento), ele se aproximou sorrateiramente do rapaz mais velho e tocou seu ombro.

– O que está fazendo sempai? - Sua voz soou alto o suficiente para apenas ambos os rapazes ouvir. Rikuo se surpreendeu pelo seu tom de voz soar bastante controlada apesar de sua raiva crescente.



O jovem mais velho não esboçou nenhuma reação apesar de se enrijecer e a baba em sua boca desaparecer como se nunca estivesse lá. Sua falta de reação só provou que o colega de clube já era um pervertido profissional e já aperfeiçoara sua grande cara de pau.



Como se quisesse provar que o moreno menor estáva certo. Ginei se levando e limpou a poeira de sua calça usando sua melhor expressão casual e a nora como se simplesmente havia se agachado para amarrar o tênis, apesar dele não estar usando um no momento.



– Hm? O que você disse Rikuo-kun?



A expressão de inocência e despreocupação na voz do ayakashi mais velho era tão impecável que Rikuo se perguntou se ele poderia ter se enganado, que seu novo companheiro era inocente de suas acusações, que talvez ele próprio estivesse imaginando coisas.



Um rosnado irritado vindo da sua própria mente arrastou o primeiro anista de seus pensamentos confusos.



Não seja enganado.” - Praticamente rosno seu lado youkai, seus olhos escarlates estavam estreitos e possuía um brilho perigoso neles. “Essa expressão meia boca de inocência é obviamente falsa, não o deixe te confundir!

Rikuo franziu a testa e piscou um pouco tentando se concentrar, seu outro lado estava certo. O moreno tinha certeza do que viu seus olhos sempre foram muito melhores do que qualquer outro ser humano normal, eles não poderia ser facilmente enganados. O que havia visto não era nenhuma inversão de sua mente “pervertida”, mas a mais pura verdade.

Morioka-sempai poderia tentar confundir Rikuo o quanto quisesse, mas não mudaria o fato que o rapaz de cabelos castanho havia pego o ayakashi mais velho em um de seus atos impróprios.

O único pervertido ali era seu sempai!

Rikuo estreitou os olhos para o rapaz mais velho.



– Precisamos conversar em particular... Sempai.

Morioka Ginei não era estúpido, um pervertido irreparável e super cara de pau? Sim, ele poderia admitir ser com orgulho. Mas nunca estúpido, não ele nunca abocanhava mais do que poderia morder, afinal o lobisomem sabia seus limites e poderia ver com clareza quando um inimigo era demais para ele lidar. Não que isso acontecesse muito frequentemente para um youkai nobre de classe S como ele próprio.

Mais ele não perdeu o brilho perigoso nos olhos da criança a sua frente, o menino era uma cabeça menor do que ele próprio, o corpo fino não parecia ter muitos músculos, seus olhos castanhos eram grandes e límpidos escondidos atrás dos aros finos dos seus óculos. Em suma o menino parecia quase frágil e infantil em comparação a ele próprio. Um oponente fraco que Ginei não teria dado nenhuma atenção em especial em qualquer outra circunstancia.

Mas naquele momento...

O youkai não pode reprimir o arrepio que atravessou sua espinha, causado pelo brilho maligno que o rapaz menor lhe enviava, esse pirralho parecia impor uma autoridade sobre o lobisomem que Gin não conseguia colocar o dedo no que poderia ser.

Quem era esse moleque?

Seu nome, se ele não se enganara, era Nura Rikuo, não?

Nura...

Ele já havia ouvido esse nome antes, mas... Onde?

– Gin-san? Rikuo-kun? Aconteceu alguma coisa? – Ambos os meninos se voltaram ao som suave da voz de Moka. Ambas as meninas (haviam finalmente se cansado de lidar com os cartazes ou finalmente haviam percebido que alguma coisa errada estava acontecendo ao seu redor) se aproximaram da dupla com curiosidade.

– Há algo errado Rikuo-kun? – Perguntou Kurumo, em legitima curiosidade.



– Não! Não é na-nada Moka-chan, Kurumu-chan. – Respondeu Rikuo apressadamente. Ele não encarava diretamente nenhuma das meninas quando ele disse isso.

Gin percebeu que o brilho perigoso nos olhos do rapaz havia desaparecido como se alguns minutos atrás não estivera ali, mas foi substituído por hesitação e constrangimento.



Aproveitando-se da deixa Ginei completou.



– Nada mesmo senhoritas. - Concordou o menino lobo casualmente, e com um brilho perverso nos olhos completou. – Rikuo-kun aqui deu a entender que viu suas calcinhas...



Imediatamente o rosto de Rikuo se tingiu em dez tons de púrpura e ele olhou horrorizado para Gin.



– O QUE! - Gritou em uníssono as duas primeiro anistas. Mas diferente de Rikuo que olhava com horror para o sempai, Moka e Kurumu olharam incrédulas e decepcionadas para o menino de cabelos castanhos.



– Como você pode Rikuo-kun. – falou Moka seus olhos esmeraldas cheios de lágrimas não derramadas.

Percebendo a situação delicada em que se encontrava Rikuo conseguiu gaguejar uma explicação esfarrapada que conseguiu apenas piorar a situação. Tudo que Moka e Kurumu conseguiram pegar de seus gaguejos foi “calcinha”, “viu” e “Desculpa”. Mais foi o suficiente para ambas as garotas acreditarem em sua culpa e simultaneamente presenteá-lo com um sonoro tapa.

Bufando ambas as garotas lhe deram as costas e saíram e saíram da sala do clube bufando. Atordoado Rikuo assistiu enquanto as meninas se afastavam enfurecidas e humilhadas.

– Espere! Moka, Kurumu. Eu posso explicar. - Esquecendo completamente do seu confronto com Gin-sempai. Rikuo seguiu as meninas, sentindo-se cada vez mais como um idiota completo. Apesar de não ter feito nada de errado.



Morioka Ginei os assistiu ir com uma expressão escura no rosto, isso foi por pouco. Quase suas verdadeiras intenções foram reveladas, tudo por causa desse fedelho intrometido. Talvez ele devesse se livrar de Nura Rikuo definitivamente.



Moka Entrou no banheiro das meninas e foi até as pias e se inclinado pra frente apoiando se com os braços e soltando um suspiro estrangulado. Ela estava tão envergonhada, tão envergonhada. Como ela não percebeu o que estava acontecendo?

“Baka, você é uma idiota Akashya Moka!” - Penssou com sigo mesma.







Foi difícil despistar Rikuo o menino parecia bastante obstinado a dar uma explicação, mais ela estáva muito envergonhada para sequer ficar em sua presença sem morrer de mortificação.



Ela sabia que estava sendo dura demais com o amigo, mas ela só não tinha coragem para ouvi-lo gaguejar um pedido de desculpas. O menino havia conseguido alcançar tanto ela quanto Kurumu no corredor mais a frente, mas Moka não parou para ouvir, gritando alguma coisa como “Eu não suporto pervertidos” sobre os ombros, então a amenina vampira fugiu entre a multidão de alunos que ocupava os corredores, quando ela conseguiu ficar fora de alcance de visão do Rapaz, a rosada se refúgio no banheiro feminino, felizmente vazio no momento.



“Qual deles disse a verdade?” - Penssou a menina levantando seus olhos para o espelho onde refletia seu reflexo. “Será que Rikuo-kun realmente fez isso?”

A menina apertou os dedos na barra de sua saia. Sua bochecha ficou rosa quando um pensamento horrível passou por sua cabeça. Se a calcinha que ela estivesse usando hoje fosse velha, ou pior se estivesse rasgada em algum lugar...



Engolindo em ceco ela lentamente começou a erguer sua saia para ter certeza que não havia nada errado com sua calcinha.



O que está fazendo?”– Moka soltou um grito assustada, quando falou uma voz vinda de dentro dela. O rosário em seu peito parecia ter ganhado vida, Moka soltou um suspiro aliviado quando percebeu que era apenas a Moka interior que falava.



– Há é você! – Suspirou em voz alta em alivio.



O que quer dizer com - Há, é você?” – Moka abriu a boca para responder, mas a vampira bufou. “Não importa. O mais importante é que você tem que tomar cuidado.”



Moka arregalou os olhos



– Por quê?



Eu sinto um cheiro estranho vindo dele!” – no o olhar vazio da menina de olhos verdes a outra Moka completou. “Tome cuidado com esse cara Gin, ele tem o cheiro de quem esconde um grande poder.”



O dia havia começado ruíam para Rikuo. Primeiro o seu despertador não tocou, por sorte ou hábito ele acordou sozinho mais já era quase sete e quinze. Tropeçando nos próprios pés, Rikuo conseguiu chegar até o banheiro, mas para o seu grande desgosto quando foi abrir o chuveiro a água estava congelando e não havia tempo para esperar esquentar.



Seu corpo todo tremia enquanto tentava escovar os dentes batendo, depois dessa de finalizar essa tortura, Rikuo escorregou e quase caiu quando tentava vestir se uniforme seu uniforme. Por algum milagre o menino conseguiu entrar na classe um segundo depois do sinal bater.

As coisas não pareciam que iam melhorar quando o sinal para o intervalo bateu, Rikuo tentou conversar com Moka novamente, mas a menina de olhos verdes se recusou a ouvi-lo, estranhamente Kurumu estava fora de vista, provavelmente ainda chateada com o mal entendido do dia anterior.




Rikuo soltou um suspiro exausto quando ele se encostou contra uma arvore longe de Moka mais ainda perto o suficiente para que ele pudesse vigiar a menina mal humorada que comia sozinha sentada em um banco ainda ignorando a existência do rapaz.







Só porque ela não queria falar com ele, não significava que Rikuo não se preocupava com o bem estar da nova amiga, ele havia prometido a outra Moka que a protegeria e o faria mesmo que Moka o odiasse agora. Ele era o terceiro líder do grande Clã Nura. O jovem líder nunca quebrou sua palavra antes e não seria agora que isso mudaria.

Como sua concentração estava em Moka, o jovem de olhos castanhos não percebeu o par de olhos negros que os observava das sombras.

Ginei sorriu de uma forma ou de outra Moka seria sua.



Algumas horas antes

Morioka Ginei, Apenas Gin, para jovens e belas donzelas. Estava andando despreocupadamente pelo campos da Academia Youkai esperando uma oportunidade para espionar as meninas do segundo ano que estavam fora em uma aula de educação física quando finalmente estas estariam entrando para os vestiários. Felizmente não faltava muito para isso acontecer
















Por sorte hoje ele havia conseguido uma boa desculpa para pular a classe de Filosofia da senhorita Miika, uma jovem mulher de vinte e oito anos, bem bonitinha mais miúda. Que parecia mais uma Lolita do que uma mulher adulta. Por mais bonitinha que seja sua sensei de Filosofia, ela não era seu tipo, ele preferia mulheres com um belo par de melões, não uma tabua com corpo e rosto de criança.







Agora ele se viu livre de sua aula chata, o jovem lobisomem se encostando atrás de uma arvore não muito longe da quadra de vôlei onde as meninas estavam tendo sua aula, seus ouvidos sensíveis de lobo pegou a conversa de duas garotas que estavam um pouco afastadas do grupo fazendo alongamentos.







– Você soube? – Perguntou a menina com cabelos negros amarrados num longo rabo de cavalo. Com os mesmos olhos brilhantes de quem sabia mais do que devia e estava prestes a revelar seu grande segredo.







Sua amiga e Gin preparam os ouvidos para ouvir a fofoca, Gin não se importava em ouvir as fofocas de garotas, apesar de a maioria delas eram bem inúteis, mas outras poderiam ser muito úteis para o clube de jornalismo, se ele tiver sorte.

O que? Ele era um jornalista investigativo, qualquer informação, inútil ou não, era sempre bem vinda.

– Você sabe Nura-kun do primeiro C, né?

Gin congelou ao som desse nome. A menina de cabelos loiros trançados franziu a testa como se estivesse tentando se lembrar.

– Está falando daquele menino bonitinho que esta sempre com Moka-san?







– Esse mesmo. - Assentiu a outra. – Eu ouvi que ele e Moka-san estão namorando.







A loira soltou um suspiro e cobriu a boca em incredulidade.

– Mentira! Ele é bem bonitinho e simpático. Mas Moka-san não é uma garota qualquer, ela está em outro nível...

Ela disse a última parte com um pouco de rancor na voz.

– Eu juro. Eu mesma vi os dois juntos em uma das trilhas que levam a escola. Moka-san estava beijando Nura-kun no pescoço.

“Beijo...”

A loira engasgou.

“no...”







– Inacreditável!

“Pescoço?”

Quando as duas colegiais começaram a discutir se o casal estáva namorando ou não e quanto sua relação já se desenvolvera, Ginei não estava mais ouvindo tudo o que poderia pensar eram nessas três palavras horríveis que ressoavam em sua mente nublada.

Beijo...

No...

Pescoço!

Sua mente delirante estáva repleta de imagens de Moka e Rikuo em cenas picantes a maioria delas tinha uma Moka completamente nua beijando no pescoço um Rikuo sem camisa, ambos estavam deitados numa cama de casal com lençóis vermelhos ruby.

Esquecendo-se de onde estava o ayashi lobo soltou um grito de horror, lagrimas de crocodilo começaram a escorrer pelo seu rosto horrorizado.

– IMPOSSÍVEL! Você só pode estar brincando comigo. Você está brincando comigo, Hein Rikuo-kun! - O menino lobo gritou pra si mesmo, esquecendo-se a onde estava.

As meninas na quadra gritaram em surpresa e se voltaram para a origem do som em busca do culpado. Mas já era tarde demais, antes mesmo que qualquer uma pudesse chegar ao seu esconderijo Gin desapareceu em um Flash.









Rikuo arrumou a bolsa em seus ombros enquanto saiu de sua sala de aula, os corredores já estavam praticamente vazios. O menino teria saído mais cedo junto com seus colegas de classe, mas Nekonome-sensei lhe pediu para ajudá-la em alguma coisa. Por mais que ele quisesse conversar com Moka ou tentar novamente se explicar para a menina de olhos verdes. Rikuo não podia se obrigar a dizer não para a mulher gata.

Batendo-se mentalmente o jovem não teve outra escolha a não ser seguir a mulher, para deus sabe onde. Quando finalmente eles terminaram o que estavam fazendo, Nekonome-sensei o agradeceu pela ajuda e Rikuo pode finalmente ir embora.

O meio youkai voltou a sua classe para pegar a bolsa. Exausto e desejando um pouco de comida para acalmar seu estomago rosnando. Já que saíra do seu dormitório com presa e esquecera-se de pegar seu bento ou trazer qualquer dinheiro consigo.

Mas, antes que o menino pudesse ir muito longe uma voz chamando por ele o obrigou a parar.







– Yo, Rikuo!

O menino gemeu interiormente e se virou para encarar Morioka Ginei.

– Gin-senpai. - Cumprimentou a contra gosto.

O menino lobo sorriu simpaticamente.

– Desculpe por ontem, eu só estava brincando. - Rikuo lhe deu um olhar incrédulo, que dizia claramente, “Se você chama aquilo de brincadeira, você deve ser louco.”, Gin riu sem graça e esfregou a parte de trás do pescoço. - Gomen, gomen.

Rikuo hesitou um pouco, incerto do que fazer então depois de alguns minutos ele finalmente soltou um suspirou resignado.

– Tudo bem, mas você deve se desculpar com Moka-chan e Kurumu-chan.







Gin levantou a sobrancelha, isso soou mais como uma ordem do que um pedido. Mas mesmo assim o menino mais velho deixou escapar e fingiu não perceber.

– Claro, claro! Mais o verdadeiro motivo por eu estar aqui. É para avisá-lo que as atividades de hoje do clube será lá fora. - Sem esperar por uma resposta ele colocou seu braço sobre os ombros de Rikuo e o arrastou pelo corredor dizendo. - Porque não vamos em frente!? Eu quero que você seja o primeiro a ver uma coisa muito interessante.







– M-Mas e as garotas? - O menino Conseguiu gaguejar quando era arrastado.

– Não se preocupe com isso, elas irão nos encontrar mais tarde. - Respondeu o lobisomem escondendo um sorriso malicioso.

Nenhum dos rapazes perceberam um par de olhos violetas curiosos observando-os desaparecer no corredor.

To be continued...









Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentários?Irei postar a parte dois assim que terminar de escrever/edita-la.Bejus.: I



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Nurarihyon + Vampire" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.