Algum tempo dentro dum carro em alta velocidade depois.

- Meu Deus, Stefan! - Ann quase gritara, do banco de trás, segurando fortemente o cinto que passava pela sua cintura. - Você quer que eu morra de uma vez? Quase tive uma parada cardíaca aqui atrás, sabia? - Ela botou a mão no coração, com uma cara de assustada, fazendo Damon e Stefan rirem. - Estou falando sério. Sou uma humana, não sou que nem vocês, se vocês não notaram. - Ela tirara o cinto de segurança e já estava seguindo Damon, que estava do lado de fora do carro, destrancando a porta. 

- Já se acalmou, garota? - Ele disse, sem se virar para Ann, que corria para alcançá-lo.

- Sabia que meu nome não é esse? - Ela arqueou uma das sobrancelhas, fingiu fechar a cara e cruzou os braços. Damon abriu a porta e deu passagem pra ela passar. Quando entrou, se deslumbrou. Nunca tinha visto uma casa tão bonita, por dentro e por fora. Via quadros por todos os lados, garrafas de bebidas e uns sofás, onde tinham gotas vermelhas. No carpete também tinham essas gotas. Pareciam ser sangue, mas deu de ombros e fingiu que nem viu.

- Cerveja? - Stefan entra, com uma caixa de cervejas na mão, que provavelmente deveria estar no porta-malas do carro. Ela apenas fez que não com a cabeça, dando de ombros e percorrendo os olhos pela sala de estar, que tinha encantado ela. 

- Gostou daqui? - Damon sorriu, ao ver que ela abria a boca em descrença e parecia hipnotizada. 

- Hã? - Ela perguntou, confusa, tirando risos de Damon, que parecia estar guardando alguma coisa em caixas e fechá-las com chaves. - O que é isso? - Ela disse, apontando para caixas, o que fez Damon mudar de assunto.

- Quer ver o restante da casa? - Ele disse, estendendo sua mão e sorrindo como uma pessoa amigável. - Eu não vou morder.

Ela riu brevemente e estendeu a mão, pegando na dele e deixando ele a levar pela casa.