POV ELENA

Eu ja estava morta de preocupação,Damon não atendia, sofia estava doente e eu estava ficando louca. Peguei meu celula tentando ligar para Damon, mas nada.

–Elena, como sof está?

C arol entrou esbaforida na sala de espera.

–Eu não sei! os médicos a levaram e não me disseram nada até agora.

Comecei a chorar sentindo o desespero tomar conta do meu coração, como eu precisava de Damon aqui.

–Srta. Elena?

O médico entrou na sala.

–Sim.

–Me acompanhe por favor.

Eu o segui pelo corredor comprido e chegamos a ala infantil. Olhei sof, ela parecia estar dormindo tranquilamente. Corri até ela.

–O que ela tem doutor?

–Ela está com sarampo. O ruim é que sofia vai precisar ficar mais tempo aqui no hospital. O sarampo não é uma doença grave, mas o dela é interno, está na garganta, ela não consegue mamar, por isso precisará ficar aqui.

Comecei a chorar, minha filha não podia mamar! Deus, ela era só uma criança. Só conseguia pensar em quando ela estaria bem de novo. O choro continuava saindo e eu deixei, Carol não pode entrar por que podia ser contagioso.

–Calma srta Elena, vai ficar tudo bem.

O médico afagou meu ombro.

–Obrigada.

Finalmente eu reparei nele, não podia negar que era um homem lindo, era alto, com cabelos castanhos e olhos verdes expressivos.

–Elena, me chame de Elena.

Eu disse com a voz embargada ainda. Ele sorriu.

–Meu nome é Austin.

Sorri. Sof fez um sonzinho e corri até ela. Ela abriu os olhos e sorriu.

–Mãe!

Sua voz anasalada de criança inundou a sala.

–Oi meu amor, mamãe ta aqui.

–Quelo ir pa casa.

–Eu sei princesa, você vai em breve, agora durma, mamãe vai ficar aqui com você.

Ela fechou os olhinhos lentamente e dormiu. Austin ainda estava parado lá.

–Bom, vou em casa pegar algumas roupas.

Eu disse e saí.

–Lena, como ela ta?

Carol perguntou.

–Ela ta com sarampo, não pode mamar pq ta na garganta dela.

–Eu sinto muito minha amiga, vai ficar tudo bem.

–Eu vou em casa pegar roupa, vou dormir aqui com ela.

–Ta bom, eu te levo.

POV DAMON

Cheguei em casa cansado, tirei a roupa e tomei um banho. Elena e nem sof estavam em casa e fiquei um pouco preocupado. Ouvi a porta da frente se fechar, sorri, sabia que era minha Elena. Coloquei a toalha na cintura e saí do banheiro.

–Lena?

Fui andando pela casa até chegar na sala e me deparei com alguém que nunca esperei encontrar de novo.

–Amanda?

–Euzinha!

Ela sorriu.

–Quanto tempo!

Eu disse surpreso. Nunca tive raiva dela, nós namoramos e terminamos por que acabou não dando certo, mas sempre a tive como amiga.

Conversamos uns 5 minutos e bebemos um vinho, nada demais, eu ja estava vestido.

–Damon, eu sempre pensei em você, sempre senti sua falta, o jeito que voce me tocava, que fazíamos amor, eu adorava isso...

Ela falou num tom sexy.

–Amanda, eu estou com a Elena e ela é o amor da minha vida, entenda.

Eu disse sério.

–Ah Dam, vamos relembrar os velhos tempos, só uma vez.

Ela sentou no meu colo e me beijou sem aviso prévio. Eu tentei segurar seus punhos e impedi-la.

–DAMON!

Ouvi o berro de uma voz conhecida.

Empurrei amanda para o chão.

–Amor, não me entenda mal, eu juro e ...

–Cala a merda da sua boca! Sua filha doente no hospital e você aqui com uma vadia qualquer. Por isso você não respondia o celular! Eu cansei disso, cansei!

Ela estava muito irritada e chorava. Foi para o nosso quarto, pegou uma mala e jogou suas roupas e as da sofia em outra com ajuda da Caroline.

–Amor, eu...

Eu tentava me explicar, mas ela não deixou.

–Não! eu não quero ouvir. Você me deve o respeito de não ter que ouvir você se explicar.

Ela disse ainda chorando. Pegou suas malas e saiu com Caroline. Senti uma dor dilacerante no meu peito, tudo pra mim havi saído por aquela porta e minha filha! ela estava doente e eu aqui, eu sou um babaca mesmo.

–Damon eu...

Amanda tentou falar.

–Saia.

Eu disse incisivo, ela saiu, para minha sorte. Não suportei e chorei, chorei muito. Minha filha, tenho que vê-la!

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