-Você tá rindo.

Eu disse, quando Elena percebeu, logo tratou de ficar séria novamente, sua expressão era de surpresa e incredulidade.

-Pra onde vamos Damon?

Ela disse impaciente.

-Me acompanhe!

Eu disse e fui subindo as escadas para  entrar no jatinho. Olhei pra trás e Elena me seguia. Entramos e nos acomodamos.

-Pode me explicar o que está acontecendo aqui? E por que estamos em um avião?

Elena disse cruzando os braços. Permaneci calado. Não havia mais como ela tentar ir embora, a não ser que se jogasse de lá de cima, sentia pressão no ouvido aumentar de acordo com a decolagem, o piloto era Jack, um amigo meu de muito tempo que estava me devolvendo um favor. Eu pretendia reconquistar Elena custe o que custasse, essa seria minha última chance de fazer algo pra recuperar o amor da minha vida. Elena não abriu a boca durante a ‘’viagem’’, eu planejei irmos jantar em Paris, não iria demorar muito, o jatinho era muito rápido. Elena estava encostada na janela, seu olhar parecia distante, perdido. Ela estava observando a paisagem quando percebeu que estávamos pousando.

-É sério Damon, onde nós estamos?

Ela continuou perguntando.

-Você vai já descobrir.

Eu disse, Elena bufou de impaciência e me olhou. Sorri de canto e estendi o braço pra ela que recusou na mesma hora.

-Você não sabe onde está, vai querer ficar sozinha?

Eu perguntei cínico e dando um sorriso pra ela. Elena revirou os olhos e pegou meu braço de má vontade.

Elena Narrando

Não consegui descobrir onde nós estávamos, não tinha nenhuma ideia. Como sempre Damon irônico me dando aqueles sorrisinhos que eu tentava disfarçar que não me derretia inteira por dentro, mas estava ficando difícil. Um carro estava nos esperando num lugar isolado do aeroporto de ‘’lugar nenhum’’ , eu estava louca pra descobrir onde estava e aonde estávamos indo. Fomos em silêncio no carro, as vezes Damon  me observava e eu virava o rosto sem graça, não queria correr o risco dele perceber que eu ainda o amava. Depois de cinco minutos, ‘’lugar nenhum’’ começou a tomar forma, estávamos chegando no centro da cidade quando avistei de longe um monumento. Não , não pode ser, é...

-PARIS!!!??

Disse mais maravilhada do que surpresa.

-Sim, Paris.

Damon sorriu de leve.

-Mas por que você me trouxe aqui?

A curiosidade me impulsionava mais e mais.

-Você já vai ver.

Ele disse num tom de mistério. Descemos do carro e entramos no elevador da torre Eiffel, eu permaneci extasiada, e surpresa com aquela atitude dele. Subimos todos os andares até chegar no último andar.

Damon sumiu de repente, procurei-o por todo restaurante que era extremamente decorado, mas estava tudo a meia luz.

-Vem.

Ele disse me puxando delicadamente pelo braço, nos sentamos e Damon me olhou.

-O que você quer comer?

Ele me perguntou.

-Damon, eu não estou entendendo mais nada.

Eu disse. Ele falou algo em francês para o garçom e depois se voltou novamente pra mim.

-Quer dançar?

Suspirei frustrada em saber que não arrancaria nada dele. Assenti ao seu pedido. Fomos para uma espécie de varanda tão linda, lá de cima dava pra ver Paris inteira.

-Aqui é perfeito...

Eu disse impressionada com aquela beleza toda.

-Não mais lindo que você.

Damon disse acariciando meu rosto. Senti meu rosto queimar onde ele tocou, mas recuei um pouco. Começou a tocar uma música, ‘’Ride’’ da Lana Del Rey. Eu amava aquela música, Damon me puxou pra mais perto e eu deixei dessa vez, nos embalamos devagar, eu senti que pela primeira vez eu estava viva novamente, senti-lo tão perto, seu perfume, sua respiração no meu pescoço. Ele parou e me olhou.

-Eu escolhi Paris, a cidade mais romântica, um momento especial...

Fiz menção pra falar, mas Damon me interrompeu.

-Eu não preciso de tudo isso pra dizer que te amo Elena e que você é o amor da minha vida, mas quis que hoje fosse especial pra nós, temos uma filha linda e...eu preciso de vocês duas.

Senti meus olhos úmidos pelas lágrimas, então ele havia feito tudo aquilo pra me pedir perdão e dizer que me amava? Como poderia dizer não? Damon era, e sempre iria ser o amor da minha vida. Sorri, ele continuou me olhando e nossos lábios foram se aproximando devagar como se fossem puxados por curvas invisíveis, era o nosso primeiro beijo depois de tudo, nosso primeiro beijo sem culpa, sem remoço, havia apenas amor. Sua língua logo pediu passagem e eu concedi, nosso beijo foi calmo, doce, apaixonado como nunca havia sido antes.

-Te amo.

Eu disse, Damon sorriu. Voltamos para a nossa mesa e jantamos. Saímos juntos do restaurante, fui andando em direção a saída.

-Ei, onde pensa que vai?

Damon disse.

-Não vamos embora?

Perguntei inocentemente.

-A noite mal começou.

Ele disse me dando um sorriso extremamente malicioso. Descemos para o andar de baixo, ele havia alugado um quarto para passarmos a noite em Paris, era isso? Eu o segui, o quarto era lindo.

-Bom, nós vamos passar a noite aqui e...

Não deixei Damon terminar, dei o beijo mais apaixonado que pude, ele logo correspondeu, eu apenas não quis mais esperar, eu precisava dele, sentir seu corpo junto ao meu, sentir que ele me amava e poder dizer que o amava. Sua mão ágil foi para o zíper do meu vestido, Damon me deixou de lingerie facilmente, eu o joguei na cama e sentei em sua cintura fazendo movimentos provocativos, ele gemeu baixo, eu sorri. Logo ele estava de cueca box, Damon se pôs em cima de mim e tirou meu soutien, ele me olhou por um momento e lambeu meus seios, sugou devagar, eu gemia descompassadamente em seus braços, tirei sua cueca e fiz movimentos estimulantes em seu membro.

-Só não quero esperar mais, eu preciso de você, preciso amar você.

Eu disse loucamente apaixonada. Damon sorriu e me invadiu, seu membro me preencheu por inteira, gemi alto quando ele acelerou seus movimentos em mim, apertei ainda mais minhas pernas em sua cintura, ele gemeu com o meu movimento, senti meu orgasmo chegar devastador e logo depois o de Damon, deitamos um ao lado do outro.

-Por favor, não vou suportar ficar sem você novamente.

Damon disse e me abraçou forte.

-Não vou amor, prometo.

E assim continuamos a noite, nos amamos o máximo que nossas energias permitiram ate estarmos exaustos e finalmente cairmos no sono profundo.