Waiting For Tomorrow escrita por Luna Petrova


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

OI amores! eu disse que não deixaria vcs em paz! mais um cap pra vcs pirarem ou me matarem! kkkk, espero que gostem.. ((:



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-Oi Elena!

Era Caroline.

-Oi Carr!

Respondi.

-Eu liguei pra dizer uma coisa.

A voz de Caroline estava distante, ela parecia quase pensativa.

-O que foi?

-Eu só liguei pra dizer que entre eu e Jared não existe mais nada.

Ela disse.

-Mas por quê?

Eu perguntei.

-Ah Elena, é que ele só fala de você e da Sof, e não é que eu esteja zangada com você, isso jamais! Mas eu acho que ele gosta de você.

Eu pensei no que Carol disse, mas Jared gostando de mim? Mas ele sabia as minhas condições, sempre soube.

-Mas como Carr?

Perguntei esperando que ela fosse mais clara.

-Bom, eu acho que ele gosta de você não só como amiga e vai querer levar o casamento a sério.

A sério? Mas como assim?

-A sério?

Perguntei.

-É! Tipo viver como marido e mulher, me entende?

Caroline falou.

-Mas isso não foi o combinado!

Fomos interrompidas por Sofia chorando no berço.

-Carr, nós falamos depois. Vou dar de mamar para a Sof.

Eu disse e desliguei o celular. Fui a até o quarto dela e a peguei no colo.

-Vem cá minha princesa.

Eu a peguei no colo. O dia passou e eu fiquei pensando no que Caroline me disse, pensei em ligar para Jared, mas pensei melhor e fiquei com medo dele pensar que de alguma forma eu pudesse ama-lo. Quer dizer, eu gostava muito dele e prezava a amizade dele, sempre deixei isso bem claro. Já era noite, dei um banho na minha filha, dei de mamar e a coloquei pra dormir. A campainha tocou.

Mas quem será à uma hora dessas? Pensei

-Damon?

Atendi a porta surpresa.

-Oi Elena. Eu vim trazer isso pra Sof.

Ele exibiu uma sacolinha. Eu peguei mecanicamente.

-Ah! Mas é que ela já está dormindo.

Eu disse secamente.

-Que pena, eu não vou poder vim vê-la amanhã, então quis vir hoje.

Ele disse me fitando.

-Não vai poder?

Eu disse deixando o meu tom decepcionado aparecer mais do que realmente queria. Damon percebeu e me olhou. Sofia começou a chorar no quarto, eu fui rapidamente, eu a peguei no colo e tentei acalenta-la, mas nada dela parar de chorar. O choro de Sofia ficava cada vez mais alto e eu não sabia como faze-la parar.

-Não é fome?

Damon perguntou.

-Claro que não! Eu dei de mamar ainda agora.

Eu disse tentando ainda acalma-la.

-Talvez possa ser cólica.

Ele disse. Como não pensei nisso antes? Deitei Sofia na minha cama e comecei a massagear sua barriguinha, mas não adiantou.

-Me deixa tentar.

Damon me empurrou de leve e se pôs ao lado de Sofia. Ele a colocou de  bruços em cima das suas pernas. Não demorou muito e ela soltou um pum enorme. Nós começamos a rir.

-Agora vem cá minha linda.

Ele disse e a embalou, logo Sof pegou no sono nos braços de Damon. Ele a colocou no berço e foi para sala.

-Obrigada Damon, não sei o que eu faria se você não estivesse aqui.

Eu disse, admitindo.

Damon Narrando

Consegui fazer Sof parar de chorar.

 -Obrigada Damon, não sei o que eu faria se você não estivesse aqui.

Elena disse me olhando.

-Não foi nada, eu faço qualquer coisa pela Sof.

Eu disse.

-Bom, está tarde, acho melhor você ir.

Ela disse ácida, estava bom demais pra ser verdade. Eu tinha que admitir. Elena nunca mais olharia pra mim, ela gostava do tal do Jared.

-Antes de ir Elena, eu preciso que você me responda uma coisa.

Eu falei me aproximando dela. Elena me olhou parecendo surpresa com a minha pergunta. Não esperei ela responder.

-Você ama esse Jared?

Perguntei. Ela me olhou surpresa e depois desviou o olhar.

-Damon, eu acho que não é uma pergunta apropriada...

Ela deixou a frase no ar.

-Me responde apenas isso.

Eu insisti.

-Mas por que você quer saber disse agora? Você sabe que eu não vou separar Sof de você.

Ela desconversou. Elena mexeu no cabelo, sinal de que ela estava nervosa.

-Você não respondeu a minha pergunta.

Eu disse me aproximando.

-E nem vou responder! Isso não é da sua conta!

Ela disse aumentando o tom de voz.

-Por que você sempre fica na defensiva? Não custa nada responder a minha pergunta!

Eu disse.

-Ah Damon, por que você é tão irritante? Eu não vou responder.

Ela disse diminuindo o tom de voz à medida que eu me aproximava.

-Quer que eu descubra?

Provoquei. Elena estava com a respiração descompassada e olhava pra tudo, menos pra mim.

-Não, eu não o amo.

Ela baixou o olhar. Era tudo que eu precisava ouvir, fui me aproximando mais dela, até que não havia mais espaço senão a parede atrás dela. Ela parou se certificando que não havia mais pra onde ir. Eu a tranquei na parede e fui me aproximado mais até que nossos narizes encostaram. Elena fechou os olhos, só existíamos nós naquele mundo, acariciei sua face com a ponta do meu nariz e ela retribui ainda de olhos fechados. Me aproximei mais, o suficiente para nossos lábios encostarem de leve, foi como um frenesi pra mim, meu coração parou de bater, ou bateu tão forte que nem eu mesmo senti. Então eu investi minha boca com vontade na boca dela, logo nossos lábios estavam numa dança deliciosa, minha língua pediu passagem que foi logo concedida por Elena, suas mãos voaram para o meu cabelo e o puxaram com força, deixei um gemido escapar por entre os lábios. Puxei o lábio inferior de Elena com a minha boca, mordi, provoquei. Arranquei um pequeno gemido dela, que me deixou imensamente satisfeito. Estávamos em um momento único, só nosso, mas parece que a mágoa de Elena foi maior, segundos depois senti meu rosto quente, ela havia me dado um tapa.

-O que você está fazendo?

Ela gritou.

-Eu? Nós estávamos nos beijando.

Eu disse. Meu rosto ardia.

-Isso está errado, eu...eu ...

As lágrimas logo caíram do rosto dela, e minha vontade foi de toma-la nos meus braços novamente. Eu me odiei por tê-la feito sofrer tanto e mais ainda por tê-la perdido.

-Não chore... me desculpe Elena. É que eu amo tanto você...

Eu disse.

-Não diga que me ama! Não diga mais mentiras!

Ela disse sentando no sofá. Eu entendi o que aquilo significava e fui embora. Deixei que as lágrimas caíssem, não me importei, aquele buraco sempre ia permanecer dentro de mim, meu coração pesava como se tivesse uma tonelada, doía, e sempre ia doer. 


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Notas finais do capítulo

o que acharam?