Waiting For Tomorrow escrita por Luna Petrova


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Gente, fiquei muito feliz com os coments de vcs, e adoraria receber uma recomendação ! pois é lindas, Damon se recusa a acreditar que o Baby é dele, mas a Elena vai dar uma prensa nele e dizer toda a verdade, agora meu povo a história deles vai começar...bom espero que gostem, bjooos



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Damon! Acorda! Em que mundo você está? Eu aqui te dizendo uma coisa séria e você aí viajando.

Caroline bateu o pé no chão com raiva e me olhou impaciente.

-Eu não sei o que dizer... não! Esse filho não pode ser meu Caroline, você não viu? A Elena já estava com outro antes de terminar comigo.

Eu disse sentindo a raiva aumentar dentro de mim, meu orgulho estava ferido, mas meu coração estava estilhaçado, como nunca esteve.

-Deus! Como você é estúpido. Eu já fiz minha parte de vir aqui te contar, mas se prefere ficar negando uma coisa que está óbvia, não é mais problema meu.

Caroline me lançou um olhar fulminante e saiu da minha sala batendo a porta atrás dela. Quando pude ficar sozinho, pude refletir um pouco, mas será que Elena estava grávida de mim? Mas ela teria me contado, a não ser que não fosse meu, por isso ela não me contou!

Por outro lado, se ela estiver mesmo esperando um filho meu e... ah! Vamos Damon, é claro que o filho é daquele tal de Jared, o novato.

Elena Narrando

O dia foi cansativo e eu ignorei todas as ligações da minha mãe, ela queria preparar uma festa enorme de casamento e eu detestava ter que fingir que estava animada, há tempo eu não sorria, nem lembro da última vez. Minha princesa não mexia muito, será que isso estava afetando a minha filha? Eu não me perdoaria se algo acontecesse com ela, claro, ela nunca fora planejada, mas eu a amava com todo o meu coração. Carol me tirou dos meus pensamentos quando entrou na minha sala.

-Que cara é essa Carr?

Perguntei me ajeitando na cadeira.

-Lena, primeiro quero te dizer que eu fiz o que eu fiz para o seu bem, eu juro!

Ela disse num tom aturdido.

-Carr, me conte o que fez. Depois se defenda.

Eu falei. Caroline respirou fundo e me encarou.

-Bom, é que eu contei pra Damon.

Senti minha respiração acelerar, depressa demais.

- O que. Você. Contou. Caroline.

Eu disse pausadamente.

-Eu contei que o filho que você está esperando é dele!

Caroline falou rápido e me olhou com um olhar suplicante.

-O QUE? VOCÊ NÃO TINHA ESSA DIREITO!

Senti meu rosto aquecer de raiva.

-Por favor, me perdoe Lena, eu não fiz por mal, mas é que cansei de ver você sofrer e eu só quis ajudar...

Ela escondeu o rosto entre as mãos e eu a ouvi soluçar, ela estava chorando. No mesmo momento senti uma ponta de remorço.

-Carr, eu estou nervosa, devem ser os hormônios.

Ri fraco.

-Sei que suas intenções foram as melhores, mas acho que é melhor conversarmos amanhã.

Eu disse interrompida pelo som alto do trovão. Viria uma tempestade.

-Tudo bem.

Ela sorriu pra mim, foi mais como um pedido de desculpas que um sorriso e saiu da minha sala. Respirei fundo, já era tarde e eu queria chegar em casa antes que a chuva caísse. Quando saí da minha sala, estava bem escuro, todos já haviam ido. Desci o elevador e cheguei ao estacionamento, fui até o meu carro.

-ÓTIMO.

Falei com raiva quando vi o pneu furado.

-Droga! Como eu vou pra casa agora?

Eu disse falando comigo mesma, pensei em ligar para Jared, mas não quis incomodar. Olhei para o céu, ainda não havia começado a chover e minha casa era perto demais para pedir um táxi, então resolvi ir a pé. Comecei a andar pelas ruas geladas parcialmente movimentadas, tomei um susto com o som do trovão acima de mim, senti minha filha se agitar dentro de mim.

-Ssshh, meu amor, mamãe já está chegando.

Eu disse acariciando minha barriga. Senti os primeiros pingos de chuva caírem sobre mim, droga! Pensei. Eu estava longe para voltar e perto de chegar, então apressei o passo, mas não adiantou, os pingo logo ganharam forças e caíram mais forte sobre mim. A água estava fria, mas me deixei aproveitar, era como esquecer de tudo, era como me sentir...livre. Senti uma presença atrás de mim e vi que não era humano e sim um carro preto ao meu lado. Acelerei o passo, mas o vidro foi baixando e vi que era Damon.

-Entre no carro.

Ele disse com a voz rígida.

-Não.

Eu disse e continuei a andar, mais depressa dessa vez.

-Elena, não seja orgulhosa! Você está nesse estado.

Ele disse, percebi que ele não queria dizer que eu estava grávida, com certeza sentia nojo dessa criança, por isso odiei o fato dele saber e me amaldiçoei por não ter pedido um táxi.

-Sim Damon!  Eu estou grávida! É isso que você não quer falar?

Eu disse parando e ele também parou o carro. Damon me encarou por um momento e disse.

-Elena, não seja tola, entre no carro. Pare de ser orgulhosa.

Senti minha roupa encharcada e depois minha filha estava muito agiatada, será que ela estava com frio tanto quanto eu? Por ela eu entraria, por ela.

Revirei os olhos e entrei no carro, Damon não me olhava diretamente, mas de vez em quando ele me observava de canto de olho.

-Droga! Merda!

Eu xinguei.

-Eeei, o que foi?

Damon falou  me olhando diretamente dessa vez. Percebi que tinha esquecido a chave de casa no carro.

-Esqueci as chaves.

Disse contrariada. Damon voltou seu olhar para a estrada e após algum tempo percebi que ele não estava seguindo o caminho da minha casa e sim da casa dele.

-O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?

Eu disse indignada.

-Você vai passar a noite na minha casa.

Ele disse parecendo despreocupada.

-Não mesmo. Me leve de volta, eu durmo na rua, mas não durmo sob o mesmo teto que você.

Eu disse amarga. Mas Damon não me respondeu, eu odiava quando ele me ignorava. Quando chegamos, ele saiu e foi entrando. Eu fiquei no carro emburrada, eu sei que parecia uma criança mimada, mas não ia dar esse gostinho pra ele.

-Você vai ficar aí?

Ele gritou da porta. Eu não respondi. Mas o frio e a água gelada que estava percorrendo minha nuca até o final da minha coluna era demais e eu não podia arriscar fazer mal a minha filha. Saí do carro e entrei na casa dele, me recordei da última vez que estive ali. Mas não quis lembrar disse, me faria sofrer ainda mais.

-Bom, acho melhor você ir tomar um banho.

Ele disse trazendo roupas minhas. Mas por que ele ainda as guardava? Deixei a pergunta se enterrar no fundo da minha mente.

-Por que você está fazendo isso hein Damon?

Eu questionei. Ele apenas me olhou.

-Lembra quando você em ajudou, estou apenas retribuindo.

Ele disse distante. Deus, por que ele estava fazendo isso? Engoli as lágrimas que insistiram em vir.

-Ah, e diga ao seu noivinho onde está, ele pode ficar preocupado com o bebê.

Vi que a chuva havia dado uma trégua.

-Eu odeio você, odeio.

Eu disse pegando as roupas e indo para o banheiro. Entrei e liguei para um táxi. Tomei um banho quente e vesti minhas roupas. Era o tempo que o táxi chegava. Saí do banheiro e ouvi uma buzina longe. Era a hora de ir. Encontrei Damon na sala com um copo de whisky. Me senti cheia de raiva e parei em frente a ele.

-E antes que pense ou que ache qualquer coisa, eu vou dizer, até por que Caroline fez isso por mim, mas até que foi bom de uma certa forma. Esse bebê que eu estou esperando é seu, eu ia contar pra você no dia em que você apareceu lá em casa e terminou tudo comigo. Faça as contas se estiver em dúvida, fazem exatamente quatro meses, por que os dois antes eu já estava grávida. Mas não se preocupe, não quero o seu dinheiro e nem nunca vou querer. Eu vou me casar com Jared e esquecer que você passou na minha vida.

Eu respirei fundo dessa vez, não dei chance para Damon dizer nada, mas tive tempo para ver sua expressão antes de sair, ele estava abismado. Corri pela calçada e entrei no táxi deixando as lágrimas que eu tanto segurei caírem. Ia ser uma longa noite.


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Notas finais do capítulo

A Elena virou uma fera não foi???