Valents escrita por RaiscaCullen


Capítulo 2
Capítulo 2 BONUS




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BONUS:

Minha vida estava um caus. A empresa estava no fechamento de mais um caso enorme e eu como advogada e como chefe tinha que dar auxilio para meu pessoal. Já não bastava essa festa de quinze anos para checar tinha meus problemas na empresa, tudo me deixava mais estressada esse mês, os últimos preparativos.

-Se já estamos quase prontos, acho que podemos terminar isso amanha, boa noite para os senhores. – Falei ao levantar-me.

Sai do escritório e passei em minha sala para pegar minha bolsa, sai e fui direto para meu elevador privado, sai do elevador e fui em direção ao meu carro.

Suspirei, que dia exaustivo, ainda mais que Alícia não parava de me ligar para saber dos detalhes.

Acionei os portões e entrei, estacionei meu carro na garagem, e entrei em casa. Estava sozinha. Assim como estaria sempre, fechei meus olhos e uma lagrima solitária caiu de meus olhos, a sequei, subi para meu quarto. Tirei minhas armaduras de poderosa e voltei a ser somente Valentina, doce, brincalhona, alegre, compreensiva, carinhosa, protetora e... Mãe. Sim eu era mãe de uma menina com o mesmo gênio que o meu infelizmente. Geniosa, persistente, corajosa, destemida. Todas as características que eu tinha, e não queria que minha filha as tivesse.

Entrei de baixo do chuveiro, deixei que a água morna levasse minha tristeza, meus pensamentos, minha alma. Sai do Box resignada, fui procurar uma camisola e meu Rob, desci as escadas e fui à cozinha comer algo. Preparei um sanduiche e peguei um suco de uva e subi para o quarto. Comi tudo e me deitei, o sono demorou a me envolver, mas quando o fez eu estava nas nuvens.

                                                        ...

Acordei com beijos no rosto, sorri ao abrir os olhos e deparar com Alícia sorrindo travessa. Arqueei as sobrancelhas.

-O que você fez? – Perguntei desconfiada.

                                                        ...

Estava nervoso, já fazia alguns dias que estava a sua procura, ela ainda morava em Londres como da ultima vez que a vi.

Depois que sai de sua vida me dediquei a minha própria, com o tempo tive brigas com minha mulher, reconciliação e um filho, o casamento durou ate certo tempo e depois esfriou. Já fazia um ano que me separei e definitivamente não iria deixá-la escapar como aconteceu anos atrás.

Agora estava na frente de sua casa, e estava com medo, mas como dizem: os corajosos são aqueles que enfrentam seus medos.

Apertei o interfone e aguardei.

-Quem fala e com quem gostaria de falar? – Disse uma voz de mulher.

-Meu nome é Enzo e gostaria de falar com Valentina. – Falei sem jeito.

-Só um minuto senhor. – Falou-me. Parecia que tinha passado a eternidade esperando, mas logo os grandes portões foram abertos. Adentrei e olhei ao meu redor, era tudo lindo. Cheguei à porta e apertei a campainha,  aguardei novamente. A porta foi aberta por uma empregada e do alto das escadas descia Valentina, estava à mesma de quando nos conhecemos, simplesmente linda.

-Valentina? – Falei confuso, pois ela sorriu para mim em vez de ficar espantada, ela gargalhou e olhou para mim divertida.

-Definitivamente não sou Valentina. –Falo rindo novamente. Franzi o cenho, ela não era Valentina? Aproximou-se e estendeu sua mão. –Prazer eu sou Alícia, fi...

-Alícia filha, quem está ai? –Perguntou uma voz que me fez rever o passado. Então ela apareceu, estava linda parada no topo da escada, minha doce  Valentina.

Olhava para ela atentamente enquanto descia das escadas.

-O que está acontecendo por aqui? – Perguntou confusa, não sabia que era eu, ainda.

-Também não sei, ele... –Apontou para mim – Confundiu-me com você, mãe, me chamou de Valentina. –Disse rindo olhando para mim. –Você não sabe que me chamo Alícia e que sou a filha e não a própria Valentina? – Perguntou-me divertida. Dei lhe um sorriso sem graça.

-Alícia sua atrevida, suba para seu quarto e fique lá, enquanto converso com esse senhor. – Falou seria.

-Não sou atrevida sou verdadeira, Valentina. – Disse determinada ao se retirar. Sorri com sua valentia, igual á mãe.

-Então o que o senhor gostaria de falar comigo? – Perguntou-me arqueando sua delicada sobrancelha.

-Podemos conversar em um lugar mais reservado? – Perguntei incerto.

-Siga-me. – Falou ao me guiar para seu escritório.

                                                                ...

Esse homem não me era estranho ele lembrava-me alguém, mas não me lembrava quem.

-Sente-se – Disse ao sentar em minha cadeira de frente para ele. Ele respirou fundo e olhou-me nos olhos.

-Acho que não sabe quem sou ou o que vim fazer aqui em sua casa. – Começou a falar, assenti. –Mas acho que devemos reviver o passado ao menos uma vez antes de desistir de tudo novamente. – Disse ele, avaliei suas palavras. Reviver o passado? O olhei atentamente, antes de desistir de tudo novamente. Novamente...

Arregalei  meus olhos surpresa e chocada com sua declaração tão obvia.

          -Enzo? – Perguntei.

          -Sim, sou eu, e dessa vez não deixarei que você me afaste novamente. – Falou convicto, sorri de canto.

-Jamais imaginei tal ato vindo de você. –Disse debochada, mas por dentro me corroendo de felicidade.

-Eu disse para você ser feliz por mim, só que para você ser feliz será somente ao meu lado Valent’s. – Falo usando meu antigo apelido.

-Sei disso melhor que você Enzo querido. – Disse. – Então como vai sua mulher... Vitoria, não? – Perguntei mudando de assunto.

-Deve de estar muito bem. Nós nos separamos, e temos um filho juntos. – Disse-me simplesmente. –Não estou lamentando ter tido um filho com ela, mas queria ter o tido com você. – Olhei para ele surpresa, amedrontada e principalmente intrigada. Sei que fui muito egoísta, mas o passado bate á porta novamente e agora posso falar tudo que não tive oportunidade de falar.

-Você tem. – Disse em um sussurro.

-O que disse? – Perguntou franzindo a testa. Suspirei.

-Eu iria contar para você, mas como falar se você já tinha se casado? Estava tudo bem ela ate aceitou, mas... Porque voltou? Ela entendeu tudo, jamais a enganei, disse que era minha culpa, expliquei tudo, mesmo assim ela disse que quem não merecia algo era você, mas como vou dizer para ela que o pai apareceu do nada? – Falei tudo rapidamente. – Sim. Você é o pai de Alícia. Iria contar para você, mas ela não queria saber do pai. Sinto muito. – Falei recostando-me em minha cadeira. Ele me olhou, parecia que estava lendo minha alma, seu olhar era indecifrável, não demonstrava sentimento algum, fiquei com medo. Alguém bateu na porta. –Pode entrar. – Disse. Alícia entrou sem rodeios e sentou-se em meu colo, queria alguma coisa.

-O que quer desta vez Alícia? – Perguntei impaciente.

-Quero saber a verdade, e você já sabe o que vou perguntar então me poupe saliva. – Disse com raiva, de certa forma eu a entendia, sentia-se traída pelo pai, pois ele não lutou para estar ao meu lado. Para estar ao nosso lado. Suspirei.

-Alícia este é Enzo Shinaider. Enzo esta é Alícia Brown Shinaider sua filha. – Disse ao tirar Alícia do meu colo e levantar-me indo ate a porta. –Esta na hora de vocês conversarem. Qualquer coisa estarei em meu quarto. – Falei ao sair. Não sabia se era o certo á se fazer, mas eu não poderia impedir que isso acontecesse um dia, pena que chegou tarde de mais. Muito tarde.

                                                            ...

Fiquei olhando para ela um bom tempo, como isso foi acontecer? Tinha uma filha e nem sabia, meu DEUS! Ela é linda, igual à mãe quando tinha essa idade, sem tirar nem por.

-Por que voltou depois de tantos anos? – Perguntou-me tirando-me de meus devaneios, sorri por sua direta, devia de ser geniosa feita à mãe.

-É complicado de explicar, eu sempre amei sua mãe, só que não podia ficar do lado dela quando eu queria outras coisa diferentes das dela. – Falei. – Sei que você me acha um crápula, mas eu  também fui traído...

-Eu nunca fui traída pela minha mãe, em nenhum momento ela deixou de falar de você para mim, em nenhum momento ela difamou sua imagem para mim, e acima de tudo em nenhum momento minha mãe deixou de te amar incondicionalmente. Você foi e é um crápula, pois os sonhos devem ser fortes em um relacionamento, mesmo que este sonho não seja desejado por ambas às pessoas. Tenho pena de você. É fraco de mais, em um obstáculo desiste porque é favorável, mas não pensa na pessoa que esta ao seu lado. Você destruiu os sonhos da minha mãe e não é bem vindo nesta casa e nem em minha vida. – Disse com desprezo em sua voz, cada palavra dita era como se uma lamina perfurasse profundamente em minha pele, deixando-as expostas para verem, o pouco do sofrimento que infringi em ambas as pessoas que amo. Sim, eu amava Valentina e Alícia.

-Você sabe o que é amar e não ser amado na mesma proporção que ama? – A vi vacilar e continuei. –Era assim que eu e sua mãe vivíamos, ela estudava demais, não tinha tempo para nada nem ninguém, somente para seus estudos, ela chegou a trocar uma noite de comemoração para estudar, me deixou esperando a noite toda no restaurante com rosas e o anel de casamento.  Ate hoje esta comigo o anel. Você não sabe o que eu passei, tive que deixá-la. Não iria impedir de realizar seus sonhos por querer amá-la, preferi sofrer em silencio. Então parti de sua vida e comecei a minha de um jeito torto, era isso que teria, por hora,  sempre esperaria sua mãe alcançar seus sonhos. Depois eu entraria novamente na vida dela, em momento nenhum disse que iria desistir dela, ou pior, que deixaria de amá-la. – Falei, percebi que estava chorando. Olhei para minha filha... Filha. Minha filha. Estava chorando. Fui até ela e a abracei. – Eu não posso te culpar por me odiar, mas eu já te amo assim como amo seu irmão e sua mãe. –Disse com sinceridade. Ela levantou a cabeça de meu peito e me olhou curiosa nos olhos.

-Eu tenho um irmão? – Perguntou em meio às lagrimas.

-Claro que tem. Ele se chama Arthur e tem dez anos. E é muito parecido com você e claro que também é lindo. – Falei orgulhoso. Ela se afastou de meu abraço e olhou-me ao limpar as lagrimas.

-Gostaria de conhecê-lo um dia. Também queria que você ficasse para o jantar. Essa é a forma que eu me expeço que você tem permissão para tentar entrar em minha vida. –Falou dando um sorriso de canto, sorri também.

-Então posso te chamar de filha, princesinha, te paparicar, dar tudo que quiser e te abraçar, beijar e dar bronca? – Falei divertido.

-Claro que pode, menos a parte da bronca eu aceito todo o resto que tem para me dar. – Disse ao me abraçar fortemente. –Você demorou a voltar. Senti saudades. – Disse.

-Desculpe, mas era necessário. De agora em diante nunca mais sairei do seu lado e de sua mãe. –Prometi.

-Promessas devem ser cumpridas. Você está certo que ira cumpri-las? –Perguntou Valentina nos assustando com sua entrada repentina. Olhei para Alícia, ela balançou a cabeça. Beijei sua testa e me aproximei de Valentina enlaçando sua cintura.

-Terei o maior prazer de passar o resto dos meus dias cumprindo promessas. – Falei ao pegar a aliança que um dia comprei para pedi-la em casamento, jamais deixei de carregá-la comigo, para que um dia como esse tivesse a oportunidade. –E você gostaria de passar o resto de nossas vidas junto a nossa belíssima filha cumprindo a promessa de nos amar incondicionalmente, sem impedimentos, medos ou receios? – Perguntei ao estender um anel cravado a diamantes com o símbolo do infinito.

-Não sabe o quanto eu ficarei feliz em aceitar sua promessa... Meu amor. – Falou ao me puxar para seus braços e me beijar ferozmente.

-Já não era sem tempo! Amém Senhor! – Disse Alícia. Rimos de sua simplicidade verdadeira, ela veio ate nos e nos abraçou fortemente.

-Jamais nos deixe novamente pai! –Falou roucamente voltando a chorar.

E naquela noite eu chorei, chorei de alegria, felicidade. Estava em casa, estava com minha família, tinha meu coração batendo fortemente no peito por minhas paixões eternas que jamais irei deixá-las.

                                                    ...

Hoje estávamos todos cansados, ontem comemoramos os quinze anos de Alícia, foi lindo vê-la entrando de braços dado com o irmão, chorei muito na hora da valsa, Enzo estava lido guiando Alícia pelo salão. Toda a festa estava perfeita, todos se divertiram muito.

Agora eu teria que me desdobrar novamente, pois em três meses iria casar, Alícia parecia que seria a noiva de tão eufórica que estava.

No decorrer dos dias escolhi salão, Buffet, decoração, agencia de fotos e filmagem e o vestido.

Estava quase tudo pronto. Só precisava agora me acalmar que tudo ira dar certo.

                                                        ...

Levantei do sofá e fui tomar um banho e me deitar, amanha seria meu grande dia.

Enzo logo chegaria e eu estava muito cansada para esperá-lo. Entrei no quarto de Alícia e beijei sua testa, dando boa noite. Sai dali e fui para o quarto, tirei minha roupa e entrei no Box, banhei-me rapidamente e logo estava debaixo das cobertas confortante de minha cama. Estava quase dormindo quando senti os beijos de Enzo.

-Vou tomar banho e  já me junto a você. –Disse ao se distanciar. Não demorou muito e senti braços fortes circulando minha fina cintura e me puxar de encontro a seu peito. – Como foi seu dia? – Perguntou-me ao beijar meu pescoço, estremeci.

-Lento. – Resmunguei me aconchegando melhor. – E o seu? –Perguntei.

-Também lento. – Falou sorrindo. – Boa noite amor, não se esquece eu estarei te esperando no altar amanha.

-Não tem como esquecer... E você não se esqueça eu serei a de branco com véu e grinalda entrando no altar indo de encontra á você. – Disse brincando

-Bobinha. Boa noite. – Disse me dando um selinho.

-Boa noite. – Disse ao retribuir e logo em seguida cair no mundo dos sonhos.

                                                                ...

Hoje era meu grande dia, acordei cedo e me despedi de Enzo antes dele sair para algum lugar.

Passei a manha toda me aprontando. Fazendo massagem, depilação, me banhar, maquiagem e o cabelo.

Alícia estava me ajudando a colocar meu vestido de noiva. Finalmente estava pronta, nunca podia imaginar que fosse tão linda. De frente para o espelho uma linda mulher vestida de branco, com seu rosto iluminado pela felicidade que a preenchia, seus olhos brilhando igual a estrelas, demonstrando todos os sentimentos que estava sentindo. Essa era eu, e estava chocada com tamanho dos sentimentos que estava passando pelo meu ser.

-Pronta mãe? – Perguntou-me Alícia sorrindo.

-Sempre! – Respondeu a linda mulher do espelho, virei-me para Alícia e a segui para a limusine.

Foi uma viagem longa, mas valeu cada segundo de espera.

-Vou avisar a orquestra para tocar a marcha nupcial. – Disse Alícia ao sair do carro. –Conte até dez quando eu estiver lá dentro e entre. –Falou ao se distanciar e entrar. Um... Dois...  Três... Respira e inspira, respira e inspira... Quatro... Cinco... Seis... Ai meu Deus me esqueci de respirar! Sete... Respira... Oito... Inspira... Nove... Respira... Dez! Droga! Esqueci-me de inspirar!

Esta na hora. Sai da limusine e me encaminhei para as portas da igreja, elas se abriram e a marcha começou a tocar. Dei meu primeiro paço e olhei para as pessoas sentadas a minha espera, e lá ao final do corredor estava Enzo meu futuro marido. Ele estava lindo, com seu terno clássico a minha espera. Seus olhos azuis cristalinos brilhavam de tanta felicidade, seus cabelos castanhos geralmente bagunçados estavam hoje devidamente em seu lugar, uma palavra para descrevê-lo: LINDO.

Finalmente dei meu ultimo passo em direção ao meu destino...

-Você Valentina Brown aceita Enzo Shinaider como seu legitimo esposo? – Perguntou-me o padre.

-Aceito. – Disse solenemente.

-E você Enzo Shinaider aceita Valentina Brown como sua legitima esposa? –Perguntou o padre a Enzo.

-Aceito. –Declarou apertando minha mão levemente.

-Então vos declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva. – Falou o padre.

Enzo retirou o véu que cobria meu rosto e antes de me beijar falou:

-Eu te amo.

-Eu te amo. –Respondi antes de lhe retribuir o beijo.

Nossas vidas são feitas de escolhas, são essas grandes ou pequenas escolhas que podem mudar uma vida, no meu caso, no inicio da minha vida eu escolhi meu trabalho ao invés de Enzo, no meio dela tive outra escolha importante, abortar ou continuar a gravidez? Escolhi o que meu coração achasse o certo, e hoje tenho Alícia, outra escolha difícil entrou em minha vida, contar para Enzo sobre a  filha, mas por decisão dela não falei. Minha vida inteira fui movida por decisões erradas e outra que nem ao menos tomei para mim. Hoje diante de todos disse o tão esperado sim. E agora me encaminhava diante do tapete vermelho da igreja para minha nova escolha certa ao lado da pessoa que sempre amei e irei amar após a morte.

                                                                                                        Fim.


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Notas finais do capítulo

NOTA ESPECIAL: Agradeço a você por me dar essa inspiração para fazer essa bela historia, também agradeço por sempre estar ao meu lado, pois sem você não saberia me reerguer depois de vários cortes que uma afiada lamina pode fazer em mim durante esse tempo que somos amigas.
Como penso: um corte de cadê vez, para que assim possamos curá-los com o tempo. E se ele não bastar só nossos mais secretos pensamentos sabem como fazê-los, só basta olhar dentro de si para achar a resposta que procuras.
E obrigado por viver, pois sua vida TAMBEM é importante igualmente a minha, pois em suas veias corre a mesma cor de sangue que corre nas minhas.
Beijos... Pâmela.
E nunca se esqueça!
Você é uma VALENTS. Porque ser uma VALENTS não é ser somente valente fisicamente é ser mais que força, mas que pensamento, mais que tudo. É ser simplesmente você.



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