–Ok... chegamos, está pronta? - Dissera meu pai virando sua cabeça para o banco do passageiro.

–Não! - Murmurei.

–Filha, não é um bicho de 7 cabeças, você sabe como as escolas são.

E é por essa exata razão que não estivera pronta para encarar uma nova escola bem no meio do ano.

Antes mesmo de sair de casa, me arrumara da forma mais normal que pudera. Vesti uma calça jeans preta, vesti uma bata branca com detalhes preto, um borelo de couro e uma boina, e para finalizar quase que não achara meu All star de cano longo preto.

–É só você entrar discretamente e não olhar para os lados...

–Funcionou com você? - Perguntara

–Não, mas irá funcionar com você, agora ande logo antes que minha editora me mate.

Abri a porta do carro completamente insatisfeita, mas já ocupara o tempo de meu pai o suficiente.

–AH querida - Dissera ele abrindo sua janela.

–Não fale com garotos.

Bom, eu esperara ele dizer '' não fale com estranhos'' mas na escola todos são estranhos, até que se prove ao contrário.

–Tudo bem pai, não irei falar com garotos.

Após atravessar a rua , meu pai ficara ali por mais alguns segundos, mas depois vi o mesmo sair.

Logo vi aquelas pessoas passando em minha frente rapidamente, comecei a ficar atordoada, não soubera a minha direção. Quando a coisa pudera piorar acabei trombando em uma garota e derrubara seus livros.

–Ai meu Deus me perdoe - Dissera eu totalmente envergonhada.

–Tudo bem isso acontece - Dissera a garota de cabelos Chanel ruivos, ela obtinha uma franja e usara óculos quadrados e tivera sardinhas nas bochechas.

Comecei a recolher os livros que haviam caído.

–Espera, nunca lhe vi por aqui... você é uma aluna nova ou um daqueles que se escondem o ano todo?- Ela perguntara com um sorriso.

–Os dois!

–Muito prazer meu nome é Carmem e o seu? - Ela segurara seus livros debaixo de seu braço, enquanto o outro ela estendera para me cumprimentar.

–Prazer, me chama Verônica.- Aquilo estivera sendo a coisa mais estranha para mim, ninguém nunca falara comigo com tanta gentileza.

–Então Verônica, que aula você vai ter agora? - Dissera ela arrumando seus óculos.

Peguei rapidamente o papel que estivera em meu bolço.

–Hum... vou ter biologia.

–Que bom, essa é minha primeira aula também. - Voltara a sorrir. - Venha, me acompanhe.

O que estava acontecendo? será que isso fora uma daquelas pegadinhas de calouros? Mas Carmem parecera uma pessoa humilde para tal brincadeira.

–Então, diga-me porque fizeste a besteira de se mudar para Mid-Night?

Nós havia-mos entrado em um grande corredor cheio de armários e pessoas.

–Na verdade eu já havia morado aqui, mas meus pais acharam melhor ir embora, mas acabamos voltando. - Dissera com um toque de ironia.

–Entendi... - Dissera ela olhando para todos os lados como se alguém à seguisse.

–Bom... e porque você esta falando comigo?

Ela parou e me olhara franzindo o cenho.

–Porque não falaria?

–Porque sou estranha.

Acho que dissera algo engraçado, Carmem começara a rir.

–Prazer então sou sua irmã.

Carmem poderia ter sido a reencarnação de Rose, elas se pareciam muito, menos no estilo físico.

Carmem usara um vestido lilás com meias branca e usara uma bota preta.

–Bom, estranha chegamos em nossa sala. - Ela abaixara seus óculos enquanto dissera a palavra estranha.

Nossa sala obtinha uma grande janela na parede do lado, nós sentamos na mesa do meio, enquanto a sala ainda estivera num tanto fazia.

–Então, quantos anos tem? - Ela jogara sua bolça de lado na mesa e tirara um pirulito de um pequeno bolsinho.

–Eu farei dezesseis daqui dois meses..

–Há... então você faz aniversário em Outubro. Bem legal.

–Não acho legal - Dissera baixando minha cabeça.

–Quer? - Ela me oferecera o pirulito.

–Ahnn, não obrigado.

Quando ela começa a folhar uma revista de moda, pessoas comera a entrar, mas havia uma pessoa em que meus olhos fitaram perdidamente.

Ele tivera cabelos negros e olhos verdes, sua pele era branca e seus lábios vermelhos. Ele viera sorrindo juntamente de um garoto de cabelos loiros, não pude ver a cor de seus olhos devido sua atenção ao um pequeno video game que ocupara suas mãos.

Aquele garoto fora o mais lindo que já vira em toda minha vida, em sua bochecha haviam pintinhas, e quando ela sorrira sua sobrancelha esquerda levantara.

–Verônica? oiiii tá me ouvindo?!

Carmem olhara para o garoto e depois me olhara fazendo careta.

–NÃO, NÃO, NÃO E NÃO!

–Do que você está falando? - Dissera eu totalmente perdida.

–Não olhe para ele, ele irá lhe enfeitiçar.

–AM?

–Aquele é Josh Maconer, o garoto mais galinha da escola, ele já ficou com todas as garotas da escola.

–Então você já ficou com ele?

–NÃO!!! graças á Deus.

Carmem parecia odiar totalmente Josh, mas ele não parecera um galinha. Afinal quando ele entrara na sala ele apenas prestara a atenção no amigo, ele não fitara as garotas.

–Mas de qualquer forma, não haveria a menor possibilidade de josh querer algo comigo.

Quando falei isso ouvi uma voz rouca e grossa que me fizera tremer.

–Olá boneca... - Olhei para trás completamente assustada.

–Droga Jacke, você parece um fantasma. - Dissera Carmem pegando em seu peito.

–Desculpe Cá ... mas não pude notar que essa sua amiga é a mais bela de todas - Ele pegara a minha mão e beijara fazendo me corar completamente.

–Verônica esse é Jacke, o garoto mais idiota da escola.

Para mim, Jacke parecia o galinha da escola.

–Verônica, que nome lindo... vou lhe chamar de Nica.

–Nica?– Dissera eu e Carme juntas.

–é gente... Ve-rô-Nica...

Apenas vi o braço de carme voar em direção a cabeça de Jacke me fazendo rir.

–Nossa, que violência é essa. - Dissera o Professor que nos fitara.

–Jacke vá pra sua sala...

–Eu vou... - Ele saíra da sala, mas acabou voltando e me olhara piscando seu olho. - Mas eu volto.

Como aquele dia tivera sendo o mais feliz de minha vida, nunca me associei com pessoas dessa forma rápida.

–Bom, parece que temos uma aluna nova, diga-me meu anjo, como se chama? - O professor usara um terno preto com uma gravata listrada verde.

–Me...me... - Minha voz falhara, mas acabei sendo interrompida por uma voz doce e grossa atrás de mim.

–O nome dela é Verônica.

Todos olharam para trás inclusive eu, quando me deparei Josh estivera sorrindo para mim.

Foi ele? ele que disse meu nome? como ele me conhece? Meu coração pulou e minhas bochechas queimaram.

–Obrigado Senhor Maconer, mas gostaria que a moça respondesse. Mas enfim, seja bem vinda.

Pode ter certeza que estivera me sentindo bem vinda.

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Após uma aula edificas, eu e Carmem fomos para o refeitório.

–Então, como Josh sabe seu nome?

–Gostaria de saber...

Nós estávamos em uma grande fila para apanhar nossa comida, quando Carmem pegara sua sopa alguém à empurrou.

–EI SEU IDIOTA!

–Foi mal Carmem - Dissera o amigo de Josh, ele era lindo, agora pude ver a cor de seus lindos olhos azuis.

–Ma...ma.. Mathew, tudo bem, foi sem querer né...

Carme ficara totalmente corada, não era de se esperar ele era muito lindo.

–Sujou muito seu vestido? - Ele levantara sua sobrancelha fazendo-o ter uma face fofa, enquanto minha pessoa se retirara lentamente.

–Ei mocinha PARADA!– Dissera Carme completamente vermelha.-Não sujou não Mathew.

Ele sorriu, pegou uma maça e saíra deixando Carmem apertar minha blusa.

–Nossa, você é completamente apaixonada por ele.

–Eu sei! - Dissera ela arrumando seus olhos.

Pegamos nossa bandeja e fomos para uma mesa vazia que ficara no canto da janela.

–Mas Mathew é muito diferente de Josh, nunca o vira ficando com nenhuma garota e ele me tratara muito bem.

–Ele realmente é bonito.

Quando havia pegado meu bolinho, acabei sentindo presas se gravarem em meu pescoço, saltei da cadeira dando um pequeno grito.

–Desculpa... não queria lhe assustar. - Dissera Jacke que usara uma capa e dentes falsos de vampiro.

–Jacke seu idiota, não faça essas brincadeiras com pessoas que não sabem de nada.

–Devia saber de alguma coisa? - Dissera eu passando a mão em meu pescoço.

–Não liga verônica, apenas é uma superstição boba de nossa cidade.

–Sobre... vampiros?

–Sim, são os Vampiros da meia noite, eles entram em sua casa e sugam seu sangue...- Dissera Jacke abrindo a capa.

–Isso não é verdade, vampiros não podem entrar na casa da pessoa sem serem convidados. - Dissera Carmem mergulhando o bolinho em sua boca.

–Mas se você ficar de bobeira...

–Eles podem dilacerar a sua garganta com apenas uma mordida- interrompera Josh mordendo o pescoço de Jacke.

–Droga Josh, que Gay. - Dissera Jacke aflito.

Minha face voltara a ser rosa, Josh me fitara com aqueles olhos verdes cintilantes.

–Oi, você acredita Nica... em vampiros? - Nica?

–Nica?– Dissera Jacke e Carmem.

– É... Ve-rô-Nica... - Dissera ele como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

–Não, não acredito em vampiros. - Dissera pondo minhas mãos perto de meu queixo com a incrível modestia que estivera me escondendo.

–Bom, então tome bastante cuidado. - Dissera ele saindo juntamente de Mathew.

–AI MEU DEUS, EU MEREÇO.- Dissera Carmem. - Olha, essa cidade acredita que se você não tiver sua janela ou portas seguras, você irá morrer. Vampiros que andam á meia noite invadem sua casa e sugam todo o seu sangue.

–Não dá muito medo - Dissera eu.

–Pode não dar, mas várias pessoas já foram encontradas mortas.- Dissera Carmem levantando sua sobrancelha.

{Continua...}