Eu... Você... Nós. escrita por Isa Shimizu


Capítulo 50
Moleque.


Notas iniciais do capítulo

Não sei quantas palavras tem aqui, mas eu espero que eu tenha feito mais de 1.150 palavras kkkkkkkk'
Credo sem comentários no capitulo anterior... Sacanagem :/
Notas do capítulo: esse é a versão do capitulo anterior, na visão do Eduardo, eu ia colocar o nome do pai e mãe dela, mas esqueci os nomes kkkkkkkk' foi mal... Acho que é só isso. Não revisei o capítulo, se tiver algum erro me avisem.
#Enjoy
#Fui



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Pov. Edu.

Gabriela desmaia em meus braços, fico nervoso, a única coisa que me vem à cabeça é leva-la para a cama e esperar ela acordar. Enquanto ela dorme fico pensando no que fazer, eu não quero magoar ela, quero ver ela sempre bem, mas a coragem para contar me falta. Eu não queria traí-la e ela disse que iria tentar ser amiga da Anjo, mesmo não gostando dela, se soubesse o que nós fizemos ela iria odiá-la ainda mais e eu iria perde-la, não quero perde-la! Saí de casa, decidido a contar, mas, de repente, a coragem sumiu, não quero falar, mais ao mesmo tempo quero... Eu batia os pés de nervosismo, eu conto ou não? Tenho coragem ou não? Percebo que Gabriela acorda, o que me faz sair de meus pensamentos, a única coisa que consigo dizer é:

– Acordou amor? – sento ao lado dela na cama.

– Sim... Eu tive um sonho estranho... – ela diz ajeitando os cabelos.

– Como foi o sonho? – mexo no cabelo dela.

– Sonhei que você tinha me trocado pela Angélica. – fico nervoso, o que essas mulheres têm? 6º sentido? A vontade de contar era enorme, mas o medo de perder ela era muito maior. Ajeito-me na cama e digo:

– E co-como fo-foi isso? – não consegui controlar o nervosismo.

– Bom... Você queria que eu fosse amiga dela e eu disse que não aí você saiu bravo e quando eu vi você estava beijando ela... – começo a suar, não conseguia contar a verdade a ela, a coragem me faltava nessa hora. - Você está bem? – ela diz preocupada, eu segurava o lençol com força tentando controlar o nervosismo.

– S-sim... É-é... E-eu es-estou pre-preocupado com você... – Pelo visto ela acreditou. Bom, não era mentira, mas não era toda a verdade.

– Eu... – agora ela parecia um pouco nervosa. – Quer dizer... Isso é normal... – normal? Da onde ela tirou essa história de que desmaiar é normal?

– Normal? – tiro minha dúvida.

– É... – ela suspira.

– O que tem de normal em desmaiar do nada?

– É assim mesmo quando se fica grávida... – ela me olha esperando a minha reação.

– Grá-grávida? – fico boquiaberto, como assim grávida?

– É... – ela senta na cama, que ela ainda estava deitada, e se ajeita.

– E você me fala assim? Sem aqueles discursinhos? – falo descontraindo, quando a ficha cai de que isso é sério... – Espera... E-eu s-sou o p-pai? – voltei a ficar nervoso, eu queria ser pai um dia, mas não agora.

– N-não sei... Po-pode ser do Ca-Caio... – ela segura a minha mão tentando me passar segurança.

– Hum... E o que você vai fazer se for dele? – fico sério, eu quero assumir o bebê, pois também pode ser meu...

– Vou cuidar da criança... Por quê? – me olha confusa.

– Sozinha?

– É... Eu jamais iria pedir ao Caio para me ajudar a cuidar, muito menos pedir para ele assumir... Fora o fato dele está na cadeia... – Então o bebezinho iria ficar sem pai? Pergunto para mim mesmo.

– Então a criança vai ficar sem pai? – fico indignado, eu sei como é crescer com a ausência de um parente importante... Como... Uma mãe... É como um buraco que não tem como preencher...

– É... Acho que sim... – me olha confusa... Com certeza ela não está entendendo nada.

– E-eu assumo... – proponho segurando a mão dela e olhando fixamente em seus olhos, eu sabia que ela iria deixar eu assumir.

– Não posso dar essa responsabilidade a você... – ela resiste.

– Mais também pode ser meu... – insisto.

– E se não for? – “não estou ligando se é meu ou não, eu quero assumir.” Penso.

– Mais eu vou assumir, está decidido! – seduzo-a sorrindo, eu sabia que ela não conseguiria dizer não quando eu faço isso.

– Como eu digo não para uma carinha dessa? – aperta as minhas bochechas e começou a rir. Tiro as mãos dela do meu rosto e seguro-as em cima da cama.

– Então eu vou ser pai? – passo a mão em seu rosto. “Eu vou ser pai!” penso comemorando em pensamento.

– Vai... – ela fala tentando se acostumar com a ideia, mas eu sei que logo ela irá se acostumar.

– Amor... – a notícia me tirou de meu foco, eu queria muito contar a ela, mas o medo me consumia... Começo... Ponho o cabelo dela atrás da orelha e continuo. – Eu amo você, muito, você não tem noção do quanto... – eu estou muito arrependido do que eu fiz, mas não consigo contar... – Saiba que eu quero estar ao seu lado e te ajudar em tudo o que você precisar. Nunca duvide de meu amor por você, mesmo que eu faça besteiras, tá? – seguro levemente em seu queixo e olho fixamente em seus olhos. Eu sou um fraco! Não aguento mentir para a MINHA Gabi! Isso está acabando comigo por dentro.

– Tá... Meu amor... Por que está dizendo estas coisas? – ela me olha triste, é como se ela sentisse que algo aconteceu, não duvido que ela sinta, mas eu acho melhor eu contar no momento certo.

– Porque eu sou um idiota que só faz besteiras... – tento mudar o clima da conversa, sorrindo, tentando esconder minha tristeza, mas eu sei que ela suspeita de algo.

– Que besteiras que você faz? – ela me olha séria.

– Não sei... Já fiz tantas besteiras na vida... – quando ela faz essa pergunta relembro de algumas coisas que eu fiz.

Permaneço me sentindo péssimo por não conseguir contar a ela e eu espero que esse sentimento passe com o tempo, pretendo contar quando for à hora certa... Qual é a hora certa? Não sei... Quando a coragem finalmente chegar. Deito na cama e ela deita em meu braço, põe seu braço por cima da minha barriga e sua perna em cima da minha, em pouco tempo, adormecemos juntos.

Acordo com uma gritaria. Abro os olhos devagar e vejo Gabriela também acordando, a gritaria vinha da sala, nós sentamos, ela encosta-se ao meu ombro, ainda sonolenta, e eu pergunto:

– O que está acontecendo lá na sala? – ela acorda totalmente num pulo. – O que fez? – ela parecia estar com medo.

– Hoje meu pai vinha me visitar... Não sei por que ele está gritando, mas pra ele estar assim não deve ser boa coisa... – ela ia se levantar da cama quando o pai dela adentra o quarto com raiva enquanto alguém, que acho que deva ser a mãe, tenta segura-lo.

– QUEM É ESSE MOLEQUE? – o pai dela grita apontando o dedo para mim.

– Calma pai... Só o respondo quando ficar você calmo... – Gabriela diz com uma calma... Enquanto eu estava com medo, o pai dela parecia que ia me arrancar de lá a tapas...

– FICAR CALMO? COMO VOU FICAR CALMO SE VOCÊ ESTAVA DORMINDO AGARRADA COM ESSE MOLEQUE QUE NEM ME FOI APRESENTADO! – eu estava vendo a hora que ele iria pular no meu pescoço até arrancar minha cabeça com as mãos.

– CALMA! – a mãe se coloca na frente dele e põe as mãos no seu peitoral.

– EU VOU MATAR ESSE MOLEQUE! – disse tentando partir pra cima de mim, Gabriela olha para mim, segura em minha mão e diz olhando para seu pai.

– Esse moleque – põe bastante ênfase. – é o meu namorado, Eduardo e... – ela suspira tentando criar coragem para dizer algo... Olha para mim, dava para ver um brilho em seus olhos. – Eu o amo. – me dá um selinho e depois olha para os seus pais, que nos olhavam boquiabertos.


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Notas finais do capítulo

"Seu sorriso me encanta, seu olhar me traz paz." - não sei de quem é, mas é da página: Amor (uma letra em japonês) Otaku
—-x--x--x--x--x--x--x--x--x--x--x--x--x--x--x--x--x--x--x--x--x--x--x--x--x--x--x--x--x--x--
Poxa, nenhum comentário :'( Magoei-me.



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